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Palavra-chave: violência

Devido às mudanças climáticas, além da falta de água, falta de alimentos, violência e migrações podem assolar a Terra que ainda se encontra na 3D

17/02/2015

Os cientistas e especialistas em temas de segurança alertam há anos para o risco de que o aquecimento climático gere instabilidade e conflitos se prosseguir ao ritmo atual, algo que, segundo alguns, já está ocorrendo.

As emissões de dióxido de carbono provocam temporais, ondas de calor, secas ou inundações e se continuar assim os fenômenos extremos serão cada vez mais frequentes, e consequentemente as disputas pelos recursos.

“Menos água e recursos alimentares, aumento das migrações, tudo isso aumentará indiretamente os riscos de conflitos violentos”, afirmam em seu último relatório os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

Alguns consideram que este fenômeno já é uma realidade, enquanto outros, mais prudentes, não estão certos.

“Em alguns países africanos, o aumento dos conflitos violentos é o sinal mais chamativo dos efeitos acumulados da mudança climática”, afirmou em 2012 o Institute for Security Studies (ISS), com sede na África do Sul.

“No Sahel, a desertificação gerou conflitos entre produtores de gado e agricultores pelas terras disponíveis”, ressalta o documento, que afirma que “os efeitos deste tipo, vinculados ao clima, já originaram conflitos violentos no norte de Nigéria, Sudão e Quênia”.

Em 2007, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a violência na região sudanesa de Darfur se devia, em parte, às rivalidades entre nômades e agricultores sedentos por água e terras de pastoreio.

Em 2011, vários observadores também relacionaram as Primaveras Árabes com o calor provocado pelas mudanças climáticas em diversos países produtores de cereais.

O aumento recorde dos preços dos alimentos pela crise dos cereais russos, ucranianos e cazaques foi a faísca que desencadeou a revolta nos países do Mediterrâneo já asfixiados pela pobreza, desemprego e opressão política, estimam.

Para o ex-vice-presidente americano Al Gore, a mudança climática também desempenhou um papel na guerra na Síria.

“De 2006 a 2010 uma seca histórica, vinculada ao clima, destruiu 60% das fazendas da Síria, 80% do gado e levou um milhão de refugiados às cidades, onde se encontraram diante de outro milhão de refugiados que fugiam da guerra no Iraque”, declarou em Davos em janeiro.

Conclusões prudentes

Os cientistas do clima são mais prudentes ao estabelecer vínculos diretos entre o aquecimento climático e os conflitos.

“Costumam citar o exemplo de Darfur”, mas “a realidade é mais sutil e a maior parte dos pesquisadores admite que o contexto político e econômico foi o principal fator do conflito”, escreveu o climatólogo Jean Jouzel.

Para Mark Cane, professor de ciências da terra e do clima da universidade Columbia de Nova York, na Síria, cabe vincular o descontentamento popular com a seca de 2007-2010, a pior registrada no país.

Mas lembra que é complicado atribuir um fenômeno meteorológico concreto à mudança climática, um movimento que atua ao longo das décadas.

Além disso, é impossível afirmar que um conflito “não teria ocorrido sem esta ou aquela anomalia climática”, acrescenta. Entram em jogo a política e outros fatores.

No momento, as forças armadas estão se preparando, afirma Neil Morisetti, ex-almirante e ex-conselheiro do clima do governo britânico.

Em muitos países, os analistas militares já incluem a mudança climática em sua avaliação de riscos, afirma.

E o Pentágono trabalha com a hipótese de um futuro sombrio. Em seu mapa do caminho de 2014 “para uma adaptação à mudança climática no mundo”, afirma que o aumento das temperaturas e os fenômenos climáticos extremos aumentarão “a instabilidade mundial, a fome, a pobreza e os conflitos”.

A aceleração das mudanças climáticas e seu impacto sobre a produção agrícola mundial exige que profundas mudanças sociais sejam implementadas nas próximas décadas para alimentar uma população mundial crescente, alertaram cientistas em uma conferência científica anual.

Segundo os cientistas, a produção alimentar terá que dobrar nos próximos 35 anos para alimentar uma população global de 9 bilhões de habitantes em 2050 contra os 7 bilhões atuais.

Alimentar o mundo “implicará algumas mudanças em termos de minimizar o fator climático”, disse Jerry Hatfield, diretor do Laboratório Nacional para a Agricultura e o Meio Ambiente.

A volatilidade das chuvas, as secas frequentes e o aumento das temperaturas afetam as lavouras de grãos, razão pela qual será preciso adotar medidas, afirmou Hatfield neste domingo, durante a reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência.

“Se avaliarmos a produção de 2000 a 2050, basicamente teríamos que produzir a mesma quantidade de alimentos que produzimos nos últimos 500 anos”, previu.

Mas, globalmente, os níveis de uso da terra e a produtividade continuarão degradando o solo, advertiu.

“No que diz respeito à projeção para o Meio Oeste (dos EUA), estamos convencidos de que as temperaturas aumentarão bastante”, afirmou Kenneth Kunkel, climatologista da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica americana, referindo-se à região de maior produção de grãos, situada no centro do país.

Kunkel estudou o impacto do aquecimento global no Meio Oeste americano, onde a maior ameaça para a segurança alimentar é a seca.

A possibilidade é alta que esta região sofra com a pior seca no século XXI entre as registradas no último milênio, representando uma ameaça direta para os moradores da região, alertaram cientistas nesta quinta-feira, na abertura da conferência, celebrada em San José, na Califórnia (oeste).

As mudanças climáticas estão ocorrendo tão rapidamente que os seres humanos enfrentarão em breve uma situação sem precedentes, afirmou Kunkel.

Mas James Gerber, especialista em agricultura da Universidade de Minnesota, disse que reduzir o desperdício de alimentos e o consumo de carne vermelha ajudaria.

A redução do número de cabeças de gado diminui o impacto ambiental, inclusive as emissões de metano, um poderoso gás de efeito estufa.

Gerber disse que os cientistas identificaram “tendências bastante preocupantes”, como a diminuição global das reservas de grãos, que dão à sociedade uma importante rede de segurança.

O cientista também expressou sua preocupação sobre o fato de que a maioria da produção de grãos está concentrada em áreas vulneráveis ao aquecimento global. Gerber não descartou um uso maior de organismos geneticamente modificados como forma de aumentar a disponibilidade de alimentos.

Paul Ehrlich, presidente do Centro para a Conservação Biológica, da Universidade de Stanford, disse que o problema requer “uma real mudança social e cultural em todo o planeta”.

“Se tivéssemos mil anos mais para resolvê-lo, estaria muito tranquilo, mas podemos ter 10 ou 20 anos” apenas, advertiu.

Fonte: Yahoo

Por que tanta violência?

26/05/2013

Fonte: Uol

O casal assassinado em 23/5/13 após um desentendimento com um vizinho em um condomínio de Santana de Parnaíba (na Grande São Paulo) pretendia se mudar para a cidade de Valinhos e já tinha até alugado uma casa.

A informação é do tio de Fábio de Rezende Rubim, 40, o jornalista Celso Ming, que aponta que o sobrinho e a mulher, Miriam Cecília Amstalden Baida, 37, reclamavam do barulho vindo do apartamento de Vicente D’Alessio, 62, vizinho de baixo e responsável pelo crime.

“Eles chegaram a me falar que era barulho de cadeira arrastada, coisa caindo no chão, porta de armário sendo batida. Disseram que já estava insuportável”, afirmou Ming. O barulho também era a principal reclamação de D’Alessio e é apontado como a possível causa da briga e dos tiros.

Uma nova briga teria ocorrido na quinta-feira e D’Alessio então atirou contra o casal. Ele se matou em seguida. O casal será enterrado neste sábado na Colônia Helvétia, em Indaiatuba (a 107 km de São Paulo).

Reprodução/Facebook
O casal Fábio de Rezende Rubim, 40, e Miriam Cecília Amstalden Baida, 37, que foi morto pelo vizinho em Santana de Parnaíba (SP)
O casal Fábio de Rezende Rubim, 40, e Miriam Cecília Amstalden Baida, 37, que foi morto pelo vizinho em Santana de Parnaíba (SP)

CRIME

D’Alessio, 62, entrou no apartamento do casal –não havia sinais de arrombamento no local–, que fica no andar superior, e atirou contra os dois após uma discussão sobre barulho. A filha do casal, de um ano e meio, estava no apartamento e nada sofreu.

Logo após o crime, D’Alessio desceu para seu apartamento, recarregou a arma, foi ao elevador do prédio e cometeu suicídio. De acordo com a Polícia Civil, antes de cometer o crime o atirador havia dito para a mulher que iria “resolver o caso”.

O casal mantinham um relacionamento há 15 anos e estavam casados há nove. “Eu vim ao casamento deles, foi muito lindo. Era um casal que todo mundo adorava. Todos estamos muito chocados e inconformados com o ocorrido”, disse Ming.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Policiais diante de prédio onde morador assassinou casal de vizinhos e depois se matou, em Santana de Parnaíba (SP)
Policiais diante de prédio onde morador assassinou casal de vizinhos e depois se matou, em Santana de Parnaíba (SP)

Violência na Virada Cultural 2013 de São Paulo

20/05/2013

A nova edição da Virada Cultural de São Paulo encerrou às 18h do dia 19/5/13 com um saldo de dois mortos, quatro baleados (um deles morto), e seis pessoas esfaqueadas, de acordo com balanço da Prefeitura de São Paulo e da Polícia Militar divulgado logo após o fim do evento. Além disso, 28 pessoas foram detidas – 17 delas em flagrante, sendo nove adolescentes -, e 12 casos oficiais de roubo foram registrados durante as 24 horas de Virada.

“O que mais preocupou foi a segurança e episódios que ocorreram sobretudo na madrugada, das 2h às 6h. Recebemos mais ocorrências do que imaginávamos, mas algo normal com cerca de 4 milhões de pessoas”, disse o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, completando que ainda é prematuro dizer se esses incidentes afetarão a próxima edição da Virada.

Durante coletiva de imprensa, o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi, comandante do policiamento da região central, contou que houve tráfico de entorpecentes, apreensão de armas de fogo e casos de excesso de bebidas alcoólicas. No total, 1.800 pessoas receberam atendimento médico e 260 foram encaminhadas a hospitais da região.

Quatro milhões de pessoas eram esperadas para a nona edição da Virada Cultural, que teve como lema “Venha viver a virada”. Mais de 900 atrações – entre espetáculos de teatro, cinema, música, circo, dança, exposições e literatura – aconteceram durante as 24 horas de duração ininterrupta do evento.

Ocorrências
Entre os mortos estão Elias Martins Moraes Neto, 19 anos, que foi baleado na cabeça por um atirador não identificado na Avenida Rio Branco, no Centro de São Paulo. O caso foi registrado como latrocínio – roubo seguido de morte -, já que um primo da vítima informou à polícia que dois celulares foram roubados. A PM também confirmou a morte do jovem Jonatan Santos Nascimento, 21 anos, por suspeita de overdose de cocaína.

Os casos de pessoas baleadas ocorreram nas avenidas Ipiranga e do Estado, Praça da República, Viaduto do Chá, Ruma Dom José Gaspar e na Rua 24 de Maio. Na Rua Dom José Gaspar e na Avenida São João, um tumulto foi causado por algumas dezenas de jovens que corriam pela região.

Mesmo com uma viatura a 200 metros da pista de reggae na Rua Conselheiro Nebias, um jovem apanhava de outros quatro enquanto a multidão dançava. O clima era tenso na proximidade da praça Princesa Isabel. Duas garotas também brigaram em frente aos mesmos policiais, que assistiram a tudo sem descruzar os braços. A Praça da República, um ponto às escuras, sofreu com brigas entre gangues rivais que saiam ou chegavam dos palcos do Arouche e da República.

No sábado, o senador Eduardo Suplicy (PT) teve carteira, celular e documentos furtados durante o show de Daniela Mercury e Zimbo Trio. O senador foi vítima do furto enquanto cumprimentava o público na Praça da Estação Júlio Prestes.

Fonte: Yahoo

DIGA NÃO À VIOLÊNCIA! DENUNCIE!

27/04/2013

O delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Blazeck, afirmou, em 27 de Abril de 2013, que os três suspeitos presos na madrugada já confessaram participação na morte da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, em São Bernardo do Campo, na quinta-feira, 25. Ela foi queimada viva em seu consultório.

“Todos confessaram a prática do crime em São Bernardo e outros”, disse Blazeck em coletiva na sede da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), no centro da capital. Ainda de acordo com ele, os criminosos,antes de atearem fogo em Cinthya, a ameaçaram com um isqueiro e com álcool, “para que ela cedesse bens de patrimônio”.

A polícia disse também que vítima estava com as mãos amarradas por trás das costas, enquanto um dos suspeitos, Victor Miguel Souza Silva, de 24 anos, apontado como o líder do grupo, trocava o isqueiro com um adolescente que também participou do crime. “O jovem conta (o episódio) como se fosse o capítulo de uma novela”, disse a delegada Elisabete Sato, diretora do Departamento de Homicídios e de Preteção à Pessoa (DHPP).

Ainda segundo ela, quando o grupo recebeu a informação de que Cinthya tinha apenas R$ 30 em sua conta bancária, o adolescente ficou bravo e ateou fogo na vítima com  o isqueiro.

A delegada disse que o grupo fez “tortura” com a dentista ao lhe ameaçar com o isqueiro.

Todos os suspeitos foram presos na Favela Santa Cruz, em Diadema, no ABC. Eles estava em duas casas. Em uma delas, foi encontrado Victor, com um adolescente que, segundo a polícia, lhe dava cobertura. Esse jovem, que tem 17 anos, não teria participado do assassinato. Mesmo assim, foi apreendido.

Na outra casa, foi preso Jonatas Cassiano Araujo, de 21 anos, com outros dois adolescentes, ambos de 17 anos, um dos quais teria admitido atear fogo na vítima. As duas residências ficavam a cerca de 50 metros de distância uma da outra.

Foragido
Um dos suspeitos de participar do crime, Tiago de Jesus Pereira, permanece foragido. Teria sido ele quem ligou para os criminosos informando da quantia na conta de Cynthia.

Segundo a delegada Elisabete Sato, três dos presos seriam usuários de cocaína.

Maioridade penal. O secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, que abriu a coletiva de imprensa neste sábado, defendeu a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) “para proteger os cidadãos de bem”. “Temos mais um caso cruel, que exige uma reflexão e um debate no Congresso Nacional por uma postura mais rígida.”

Para ele, trata-se de um “crime bárbaro de latrocínio”.

 Um grupo que afirma ser ‘skin head’ foi detido no mesmo dia, no Centro de Niterói, Rio de Janeiro De acordo com o agentes da secretaria de Ordem Pública de Niterói e da Guarda Municipal da cidade, eles agrediam um homem que seria nordestino na Praça Arariboia. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da vítima.

O grupo, composto por seis homens e uma mulher, estava armado com com duas facas, um soco inglês e um bastão. Segundo secretaria, três deles já têm antecedentes criminais em Minas Gerais e São Paulo.

O grupo foi levado para a 77ªDP (Centro), onde presta depoimento. Segundo a guarda, eles foram detidos após denúncias de testemunhas que passavam pelo local.

Fonte: Yahoo

 

Onda de violência em São Paulo leva Governo Federal a prestar ajuda ao Estado, mas o número de crimes não está caindo

04/11/2012

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Pelo menos oito pessoas morreram e cinco ficaram feridas em mais uma noite de
violência na região metropolitana de São Paulo. Entre as vítimas, está uma
criança de um ano.

Estes crimes começaram ao final da noite de
quinta-feira e prolongaram-se pela madrugada num período de 10 horas. Desde
quarta-feira, já morreram 16 pessoas e 17 ficaram feridas no estado de São
Paulo.

Em São Bernardo do Campo, um dos seis tiros disparados contra um
veículo na noite de quinta-feira matou uma criança de um ano. Quando voltava do
supermercado com a mãe e o padrasto, o menino foi ferido no pescoço por um homem
que passava pelo casal num carro.

Na zona leste de São Paulo, um
segurança de 47 anos foi morto a tiro por dois homens que seguiam numa mota.
Segundo a polícia, a vítima foi confundida com um polícia militar quando voltava
para casa depois do trabalho.

Ainda na noite de quinta-feira, um homem
de 34 anos foi esfaqueado e morto, na região central de São Paulo. O homem terá
sido ferido por desconhecidos e entrou a correr na estação de autocarros, onde
caiu numa das plataformas. As pessoas presentes chamaram a Unidade de Suporte
Avançado, mas a vítima já estava morta.

Na zona sul de São Paulo, um
homem morreu durante uma alegada troca de tiros com polícias militares dentro de
uma escola pública. O suspeito terá atirado contra uma viatura e, na tentativa
de fugir à polícia, invadiu o estabelecimento de ensino.

Já na zona
metropolitana de São Paulo, dois homens armados mataram uma pessoa e feriram
outra ao início da noite. As vítimas foram atacadas quando chegavam a casa. Os
homens surgiram de mota, atiraram e fugiram, sem roubar nada.

Desde o
início do ano, pelo menos 92 polícias foram assassinados no estado de São Paulo.
Dessas vítimas, 18 estavam reformados e três estavam em serviço. Além disso, o
estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da
Secretaria de Segurança Pública, só na capital houve um crescimento de 102,82%
no número de homicídios no mês de Setembro, em comparação ao mesmo período do
ano passado.

No dia 15 de novembro, os familiares de polícias mortos
manifestaram-se na região central de São Paulo. A manifestação seguiu até ao
cemitério de Araçá, onde fica o mausoléu da Polícia Militar

Para combater a onda de violência em São Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), definiram, em 6/11/12, após encontro no Palácio dos Bandeirantes, seis áreas de cooperação entre as esferas estadual e federal. Uma das principais iniciativas é a criação de uma agência para coordenar, de maneira integrada, as ações de inteligência das polícias estadual e federal no combate ao crime organizado. “As organizações criminosas não tem fronteiras. É fundamental participarmos juntos”, ressaltou o governador. Já o ministro destacou a importância do trabalho conjunto no setor de inteligência: “Não se combate o crime organizado sem inteligência.”

As outras áreas de cooperação entre o governo federal e o de São Paulo envolvem a administração penitenciária – com a possibilidade da transferência de presos para presídios federais -; a contenção do crime organizado por ações empreendidas por vias rodoviária, marítima e aérea; o enfrentamento ao crack; cooperação das polícias científica e pericial, além da criação de um centro de comando dessas ações integradas.

 

Para detalhar as ações que serão desenvolvidas em conjunto pelos dois governos, uma nova reunião está agendada para a próxima segunda-feira (12), na capital paulista, com representantes do governo estadual e do ministro da Justiça.

 

José Eduardo Cardozo afirmou que não serão enviadas tropas federais para São Paulo, ressaltando que mais de 130 mil policiais já atuam no Estado. A ação integrada entre as inteligências dos dois governos tem por objetivo a produção de protocolos para “asfixiar financeiramente o crime organizado”, ressaltou o ministro da Justiça. “Juntos, os governos estadual e federal são muito mais fortes no combate ao crime organizado”, emendou o governador.

 

Além de Cardozo e Alckmin, participaram do encontro desta terça-feira, no Palácio dos Bandeirantes, os secretários Sidney Beraldo (Casa Civil), Antonio Ferreira Pinto (Segurança Pública) e Lourival Gomes (Administração Penitenciária), além de membros da cúpula das polícias Federal, Militar e Civil e representantes do Ministério Público e da Administração Penitenciária.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, levou à reunião de 6/11/12 com o governo de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, um relatório de inteligência da Polícia Federal com raio X do PCC. Cardozo oferecerá ainda 300 vagas em presídios de segurança máxima. Já o Estado pretende usar essas vagas para o envio de criminosos que se envolverem em mortes de agentes públicos – neste ano, já foram assassinados 90 PMs e 3 agentes penitenciários.

Quatro unidades – Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR) – totalizam 832 vagas, das quais 500 estão ocupadas. A unidade com mais vagas disponíveis é Mossoró. É também a mais odiada pelos detentos – nesta época, o calor lá passa dos 35°C e recentemente houve problema de abastecimento de água.

O governo federal espera por uma lista de criminosos que o Estado pretende isolar. A partir daí, será feita a logística da transferência em um prazo mínimo de 48h a 72h. A União também oferecerá apoio logístico e de inteligência, por meio de técnicos da Receita e do Sistema Brasileiro de Inteligência (Abin).

Há expectativa, não confirmada, de que o chefão criminoso Marcos Camacho, o Marcola, seja incluído na lista. Ele comandou em 2006 a última grande onda de violência desencadeada em São Paulo, com a ajuda de outros líderes dentro dos presídios estaduais.

Na ocasião, ele e outros criminosos foram transferidos para presídios de outros Estados, mas a ação resultou em mais violência porque os bandidos continuaram fazendo as ordens chegarem aos comparsas. Caso a transferência ocorra, será a primeira vez que detentos paulistas serão isolados em bloco nos presídios federais. O relatório a ser entregue pelo governo federal mostra o modo de atuação do grupo hoje, como ele faz circular seus recursos e um perfil dos seus principais líderes dentro e fora das prisões.

Estrutura

Dotados de modernos equipamentos de vigilância e controle, os presídios federais são considerados fortalezas quase inexpugnáveis. Até agora, não houve nem sequer um caso de fuga ou rebelião nem registro de detento comandando ações de dentro da cela.

Nesses presídios, os detentos só têm contato com advogados, nos parlatórios, e com o cônjuge, nas visitas íntimas.

A revista e o controle são tão rigorosos que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) fez queixa formal ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra juízes que têm autorizado a interceptação do contato de advogados com clientes. Há câmeras espalhadas por todo o espaço penitenciário e até os contatos de agentes carcerários e presos são gravados.

Nesta terça-feira, ocorrerá a primeira reunião entre autoridades federais e estaduais após o bate-boca público entre Cardozo, que diz ter oferecido ajuda federal a São Paulo em reunião em junho, e o secretário de Estado da Segurança paulista, Antônio Ferreira Pinto, que alega que a visita foi só de cortesia.

A troca de farpas só terminou com a intervenção da presidente Dilma Rousseff, que telefonou para Alckmin e combinou com ele a articulação de um plano de segurança, com tropas federais e estaduais juntas, como ocorreu no Rio e em Alagoas.

Diante da gravidade da situação, Cardozo mobilizou toda a cúpula do ministério para a reunião. O diretor-geral da PF, Leandro Coimbra, teve de cancelar participação no encontro anual da Interpol, em Roma, para estar em São Paulo. Também foram convocados os diretores da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice do Nascimento, e do Departamento Penitenciário, Augusto Rossini, além da secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki. As informações são do jornal

 

No início da madrugada de 6/11/12, na Rua Alberto Buriti, na Favela do Jardim Carumbé, região da Vila Brasilândia, dois homens em uma moto abriram fogo contra um grupo de pessoas reunido em frente a um bar. Parte das vítimas foi socorrida por testemunhas; as demais, por policiais militares. Duas foram encaminhadas para o pronto-socorro do Hospital Geral de Taipas, onde morreram. Para o Hospital de Vila Penteado foram levadas as outras duas. Apenas uma sobreviveu. Com esse crime, registrado no 72º Distrito Policial, da Vila Penteado, sobe para 13 o número de chacinas ocorridas na Região Metropolitana de São Paulo neste ano, com um total de 41 mortos.

 

Ainda na mesma região, cerca de três horas antes, três pessoas foram feridas a tiros na Rua Antonio de Almeida Viana. Atendidas no pronto-socorro João Paulo, duas delas morreram. Uma das vítimas seria o filho de um ex-policial militar, porém a informação ainda não foi confirmada. Um adolescente 17 anos é o único sobrevivente e passou por cirurgia no Hospital de Vila Penteado. O duplo homicídio também foi registrado na delegacia de Vila Penteado.

 

Uma hora depois, na altura do nº 1.600 da Rua Joaquim Afonso de Souza, na Vila Cachoeirinha, zona norte da cidade, dois jovens, ambos filhos de um ex-policial militar das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), foram perseguidos e baleados por ocupantes de um veículo, cujas placas e modelo não foram anotados. Tiago de Souza Ferrão, de 27 anos, e Diego de Souza Ferrão, 22, e um amigo deles, que saiu ileso, ocupavam um Corsa preto. Tiago e Diego foram atendidos no pronto-socorro Santana, mas apenas o segundo sobreviveu e foi transferido para o pronto-socorro do Mandaqui. Os dados da ocorrência foram registrados também no 72ºDP.

 

Por volta das 21h, testemunhas ligaram para a Polícia Militar informando que vários tiros haviam sido disparados na Rua Porto Seguro, no Bom Retiro, região central da cidade. Ao chegarem no local, os policiais encontraram dois homens caídos na rua em frente ao imóvel nº 98. Ambos foram levados pelos policiais para o pronto-socorro Santana. Segundo a Polícia Civil, até ao final da madrugada, ambas as vítimas permaneciam internadas, mas o estado de saúde delas não foi informado. O caso foi registrado no 8º Distrito Policial, do Brás/Belém.

 

Um agente penitenciário de 47 anos foi morto a tiros na noite de 4/11/12, em Guarulhos, na Grande São Paulo, segundo a polícia. O irmão dele também foi baleado. Além do agente e de seu irmão, pelo menos 13 pessoas foram baleadas –  três delas morreram – em casos registrados entre a noite deste domingo e a madrugada desta segunda-feira, 5, na capital e na região metropolitana de São Paulo.

O homem estava com o irmão e a cunhada no cruzamento da Rua Sarutaia com a Avenida Brigadeiro Faria Lima e teve o carro fechado por homens em duas motos por volta das 21h, de acordo com a 1º Delegacia Policial de Guarulhos. O irmão também foi atingido por disparos, mas foi socorrido e não corre risco de morte. A cunhada não foi atingida, ainda segundo a polícia.

Mais violência

Um policial à paisana foi ferido a tiros na noite deste domingo na Avenida Belmira Marin, no Grajaú, Zona Sul de São Paulo. De acordo com policiais da 4ª Companhia do 27º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento da área, o policial estava de folga e teria tentado impedir um assalto quando foi atingido. Ele foi socorrido ao Hospital do Grajaú para ser submetido a cirurgia e transferido para o Hospital Militar, segundo os policiais.

De acordo com a 47ª Delegacia Policial, no Capão Redondo, três homens levaram disparos de dois suspeitos que estavam em uma moto na região do Jardim São Luiz, Zona Sul da capital, no fim da noite do domingo. As vítimas, de 17, 19 e 24 anos, não têm passagem pela polícia e foram transferidos para dois hospitais da região. A polícia ainda não sabe a motivação do crime.

Outras quatro pessoas foram baleadas na Rua General Syzeno Sarmento, no Rio Pequeno, Zona Oeste de São Paulo. Todas as vítimas foram levadas para o hospital universitário. Uma delas não resistiu.

Na Vila Medeiros, na Zona Norte, dois homens de 19 e 22 anos passavam pela Rua Igaraí quando foram baleados. O criminoso estava em um carro e fugiu. Até o início da manhã desta segunda-feira, não havia informações sobre o estado de saúde das vítimas.

Na região do Ipiranga, na Zona Sul, uma menina de 10 anos e um suspeito morreram em uma tentativa de assalto na Avenida das Juntas Provisórias, na noite deste domingo. Um vigilante que passava de moto pelo local ficou ferido. A garota estava no carro com os pais quando foi atingida por uma bala perdida no tiroteio entre os criminosos e um policial militar que presenciou uma tentativa de assalto. O caso foi registrado na 26º Distrito Policial, no Sacomã, e passado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

Pelo menos 10 pessoas foram mortas e nove ficaram feridas entre a noite do dia 2 e a madrugada do dia 3. Entre os feridos está um policial militar, que estava de moto e foi atingido por tiros na Avenida Dr Zuquim, na Zona Norte. Ele estava fardado. Segundo a PM, ele foi socorrido ao Hospital da Polícia Militar. Os criminosos fugiram.

Em São Bernardo do Campo, dois homens e uma mulher foram baleados na Rua Alvarenga Peixoto, por volta de meia noite. Os dois homens morreram. Pouco antes, no bairro Alves Dias, um homem foi morto a tiros na Rua Campina Grande. Às 2h30m, cinco pessoas que estavam num bar foram baleadas e ficaram feridas.

Três homens foram mortos em confronto com a Polícia Militar na Rua Japão, por volta de 21h. Segundo os policiais, eles estavam em um carro roubado e não atenderam a ordem de parada. Foram apreendidos dois revólveres e uma metralhadora.

Na capital, na Vila Carmosina, na Zona Leste, um prédio onde moram policiais militares foi alvo de tiros. Uma pessoa que estava no condomínio foi baleada e morreu. No bairro do Campo Limpo, na Zona Sul, um homem também foi ferido a tiros

No Embu, os corpos de dois homens foram encontrados na Rua Guaíba. Eles também foram executados. Em Santo André, um homem e um menor foram baleados Vila Guiomar. O adulto morreu.

Desde janeiro passado, 89 policiais militares foram mortos em São Paulo.

Nesta sexta-feira, o governador Geraldo Alckmin anunciou a ampliação da Operação Saturação, da Polícia Militar, nas periferias da capital, que consiste em colocar um grande efetivo de policiais dentro de comunidades.

– A Operação Saturação continua. Começamos em Paraisópolis, com prisão em flagrante de quase 20 criminosos, armamento pesado e drogas. Depois fizemos Campo Limpo, Capão Redondo e São Remo. Essas operações vão continuar – afirmou o governador.

A primeira área a ser ocupada foi a favela de Paraisópolis, a segunda maior da capital e considerada o ponto mais rentável do tráfico de drogas em São Paulo, por estar encravada no Morumbi, bairro nobre da cidade.

A última vez em que governos federal e estadual fizeram uma parceria na área de segurança pública foi em 2006, quando a facção criminosa que controla as penitenciárias paulistas realizou uma série de ataques contra policiais e civis em São Paulo.

Com isso, o número de homicídios na cidade de São Paulo cresceu 95,65% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foram 135 ocorrências no mês passado ante as 69 registradas em setembro de 2011. As estatísticas criminais fazem parte do balanço divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.

O registro de crimes desse tipo vem crescendo na capital nos últimos três meses. Houve um amento de 46,7% no número de homicídios na comparação entre julho (92 casos) e setembro deste ano (135). Em agosto, que registrou 106 casos do tipo, na comparação com julho, o índice havia crescido 15,2%.

A cidade de São Paulo também teve considerado aumento no número de latrocínios, o roubo seguido de morte. Foram quatro ocorrências em agosto contra 13 em setembro deste ano, uma elevação de 225%. Em setembro do ano passado também foram registrados quatro casos de latrocínio.

Em todo o estado, os latrocínios cresceram 14,78% nos primeiros nove meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2011. Foram registradas 264 ocorrências desse tipo de crime em 2012, ante as 230 no ano passado. Os homicídios dolosos no estado, no mesmo período, subiram de 3.069 no ano passado para 3.329 este ano, um crescimento de 8,47%.

A divulgação do aumento da violência em todo o estado ocorre numa semana em que a Grande São Paulo registrou pelo menos 14 assassinatos, sete deles somente nesta madrugada – um contra um PM. Além de mortes nas zonas Leste, Norte e Sul da capital, foi registrado de quarta para quinta-feira também um assassinato em Itaquaquecetuba, na região metropolitana. Um PM reagiu e matou um suspeito que o perseguia. Outras onze pessoas ficaram feridas a tiros nesta madrugada.

Do início do ano até agora, 85 PMs foram mortos em todo o estado; 64 estavam de folga. A última morte de um PM aconteceu em Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, nesta madrugada. A vítima, que estava de folga, foi assassinada por dois homens que chegaram disparando em uma moto, no momento em que parou em um bar para tomar um refrigerante.

– Você tem momentos de maior tensão, de enfrentamento. O que o governo não vai fazer é omissão. Tem reação, vamos enfrentar a reação – disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que acrescentou que a polícia prendeu 117 suspeitos de ataque contra alvos policiais.

Alckmin tentou, ainda, explicar a escalada da violência e disse que a política é de “tolerância zero”.

– Você tem casos de briga de quadrilhas, você tem acertos de contas, briga por ponto de droga. O governo investiga. Tolerância zero, não há nenhuma hipótese de tolerância com desvio de conduta – disse.

 

Fonte: Yahoo

Greve da PM provoca onde de violência na Bahia, que pode estender-se ao Rio de Janeiro, onde a greve começou em 10/2

07/02/2012

A greve da Polícia Militar na Bahia provoca prejuízos ao estado, com perda de turistas e suspensão do funcionamento de vários órgãos da Justiça. De acordo com estimativa da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) da Bahia, 10% dos turistas que pretendiam visitar Salvador no verão já desistiram da viagem. Além disso, a embaixada dos Estados Unidos aconselhou, em nota, que os cidadãos americanos em visita ao Brasil adiem qualquer “viagem não essencial” a Salvador.

Os três níveis de Justiça na Bahia (Estadual, Federal e Trabalhista) não funcionaram ou encerraram o expediente mais cedo. Os prazos processuais também foram suspensos e os tribunais passaram para regime de plantão apenas para os casos urgentes. O mesmo ocorreu com as três vertentes do Ministério Público.

Na Defensoria Pública do estado, o expediente terminou às 17h, e na Defensoria Pública da União, foram atendidos apenas os cidadãos que já estavam na sede do órgão até as 14h, assim como os casos urgentes envolvendo questões criminais, de saúde e questões decorrentes do movimento grevista.

Confrontos
Em 6 de Fevereiro, ocorreram dois tumultos em frente à Assembleia Legislativa da Bahia, quando os parentes dos grevistas amotinados reagiram contra a colocação de tapumes em torno do prédio. Isso fez com que os militares não prosseguissem com o isolamento do local. Houve também o disparo acidental de uma bomba de gás lacrimogênio, segundo o Exército.

Em várias regiões de Salvador, a greve dos PMs e a presença de tropas das Forças Armadas e da Guarda Nacional mudaram a rotina dos moradores e comerciantes. Na comunidade de Pau Lima, na periferia da cidade, uma moradora, que não quis se identificar por questões de segurança, disse à Agência Brasil que muita gente do local prefere ficar em casa até que a situação se normalize.

No bairro da Pituba, na região praiana, grande parte do comércio manteve as portas fechadas e as lojas que abriram só funcionaram até as 16 horas, permitindo que os empregados saíssem mais cedo. Os comerciantes também temem que seus estabelecimentos sejam saqueados.

Também nesta segunda, a Avenida Paralela, uma das principais vias da cidade, foi bloqueada por ônibus atravessados na pista por desconhecidos que renderam os motoristas, obrigando-os a abandonarem os veículos no local. A ação tumultuou o trânsito na capital baiana. Esses bloqueios têm ocorridos em outras vias de Salvador e duram em média uma hora.

 Para combater o problema, o governo federal tem planos de contingência, com mais de 20 mil homens de prontidão, para mandar ajuda a qualquer estado que recorra à União para garantir a lei e a ordem pública devido à onda de greves de policiais militares que ameaça se expandir pelo País. A cargo dos Ministérios da Defesa e da Justiça, os planos incluem efetivos das Forças Armadas, Polícia Federal e Força Nacional de Segurança Pública, que tem uma reserva 10 mil policiais de elite recrutados nos estados para pronto emprego.

“Se necessário, temos condições de mandar tropas não só ao Rio – onde as polícias militar e civil entraram em greve hoje – mas para qualquer Estado que necessite de reforço”, informou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Cerca de 4 mil homens estão na Bahia, primeiro Estado atingido pela onda de greves planejada por policiais de vários estados para forçar o Congresso a aprovar a PEC 300, proposta de emenda constitucional que cria o piso nacional da categoria.

 

Cardozo disse que, por enquanto, não há necessidade de mandar reforços ao Rio, onde a situação seu ver “é muito tranquila” e o governador Sérgio Cabral não viu necessidade de pedir ajuda por enquanto. Ele garantiu que todas as medidas foram adotadas para assegurar a tranquilidade de foliões e turistas durante o período carnavalesco. “Não tenho a menor dúvida de que o carnaval transcorrerá em absoluta normalidade na Bahia, no Rio e em todos os Estados”.

 

O palácio do Planalto avalia que o tratamento de choque dado aos grevistas na Bahia, numa articulação federal com o governo Jaques Wagner (PT), serviu de alerta aos demais Estados onde associações de cabos e praças militares armara uma onda de paralisações e motins. “Estamos acompanhando com evidente preocupação a movimentação em todo o país, mas acreditamos que a reação firme do governo contra atos criminosos e de vandalismo ocorridos na Bahia, fez reduzir o ímpeto nos demais Estados”, disse Cardozo.

 

Além de endurecer na negociação salarial, o governo pediu a prisão dos cabeças do movimento e fechou questão em não conceder anistia aos que cometeram excessos. “A posição do governo é clara: somos contrários à qualquer forma de anistia, não é possível que pessoas que tenham praticado crimes, situações de vandalismo, sejam simplesmente ignoradas”, observou Cardozo. A seu ver, no Rio, “é visível o enfraquecimento do movimento e também o amadurecimento dos policiais, que optaram por ações não violentas”.

 

Os serviços de inteligência do governo, que incluem a Abin e a PF, monitoram há meses a movimentação dos policiais em todos os Estados e detectaram que, além da Bahia e Rio, havia mobilização forte em outros dez. Em seis, o quadro é mais preocupante (Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas e Goiás). Nos outros quatro, o risco de motim é menor, mas não totalmente descartado (Mato Grosso, Roraima, Tocantins e Distrito Federal).

 

Em todos esses Estados, haverá assembleias de associações de cabos e praças, ou reuniões de articulação ao longo da próxima semana, nos dias que antecedem o carnaval. A maior parte das deliberações será tomada no dia 15. Mas os governos estaduais, que têm a responsabilidade federativa pela segurança pública de seu território, precisam pedir formalmente a ajuda federal, como prevê a Constituição. O Planalto os está orientando a se anteciparem aos fatos e abrirem negociação com entidades representativas das polícias.

 

 

Fonte: Agência Brasil

Violência contra homossexuais: denuncie

08/01/2012

 

 

 
A professora J.O.S.C., de 41 anos, foi presa em flagrante, sexta-feira (7), em Tietê, a 145 km de São Paulo, acusada de ter ofendido um casal de homossexuais que andava de mãos dadas pelas ruas da cidade. De acordo com a Polícia Militar, os dois homens, de 23 e 47 anos respectivamente, foram chamados de “bichas e boiolas” pela professora ao cruzar com ela pela rua. Os ofendidos chamaram a polícia. De acordo com a PM, os policiais que atenderam a ocorrência foram desacatados pela mulher, que os chamou de “coxinhas”.

Ao ser posta na viatura, ela chutou a porta do veículo, causando estrago. O delegado da Polícia Civil Fernando César dos Reis autuou a professora por desacato, dano ao patrimônio e injúria motivada por homofobia (intolerância contra homossexuais). O delegado fixou fiança no valor R$ 1 mil, mas ela se negou a pagar a quantia e foi levada para a Cadeia Feminina de Votorantim. Familiares da acusada pagaram a fiança e ela foi libertada ontem.

Um projeto de lei na Câmara Federal criminaliza a homofobia no Brasil. O projeto prevê que os preconceitos motivados por orientação sexual e identidade de gênero sejam equiparados aos crimes previstos na Lei 7.716/89, que pune os preconceitos por etnia, cor, religião e nacionalidade. A proposta enfrenta resistência dos representantes de igrejas no parlamento

Fonte: Estadão

Violência no Barein

02/10/2011

 

 

 

 

 

O porta-voz do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACNUDH), Rupert Colville, disse, em 30/09, estar preocupado com as sentenças dadas pela corte do Barein a médicos, professores e civis. As sentenças variam de três meses de prisão à pena de morte.

Colville condenou as sentenças emitidas pelo Tribunal de Segurança Nacional – um tribunal militar – a 21 pessoas, dizendo que o fato de sentenças tão severas serem dadas a civis por uma corte militar, em um processo de irregularidades, gera graves preocupações.

“Nós pedimos ao Governo que assegure a cada pessoa detida (…) tempo suficiente para preparar sua defesa”, afirmou. O ACNUDH agradeceu o anúncio feito pelo Governo do Barein de que todos os casos serão levados a tribunais civis em outubro, mas ressaltou que não está claro como os casos julgados pelos tribunais militares serão tratados nas cortes civis.

Nos últimos meses o ACNUDH se manifestou diversas vezes contra as duras sentenças emitidas pelo Tribunal de Segurança Nacional contra manifestantes no país. As acusações variam da reunião ilegal ou expressão de ódio ao Governo, até crimes de verdade, como assassinato ou destruição de propriedade

Fonte: ONU

Marcha das Vadias

19/06/2011

Em 18 de Junho, cerca de 500 mulheres participaram da Marcha das Vadias em Brasília, contra o machismo e a violência contra a mulher, incluindo assédio e estupro. Também protestaram contra a ideia de que usar minisaia é um convite à violência. Algumas frases de efeito que elas usaram foram: “Se o corpo é da mulher, ela dá pra quem quiser” e “Ei, quero respeito. Mulher não é só bunda e peito. A manifestação foi pacífica.

Fonte: R7

Abaixo a violência contra a mulher muçulmana

17/06/2011

Na Arábia Saudita

 

No Irã

No Afeganistão

 

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Fonte: Youtube

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