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Por que engordamos quando ficamos mais velhos (e não tem a ver só com o metabolismo)
Há causas menos conhecidas que nos fazem ganhar peso ao envelhecermos; saiba quais.
Engordar ao ficar mais velho não tem só a ver com o metabolismo (Foto: David Gray/Reuters)
A guerra contra a balança é algo que atormenta muitos depois de certa idade… e certos quilos.
Quem já passou dos 30 anos sabe bem o que é isso: as calças que entravam com folga na década anterior estão apertadas ou já não cabem mais.
Envelhecer e engordar parecem andar de mãos dadas, embora alguns especialistas digam que o ganho de peso pode ser evitado com o avançar da idade.
A solução, dizem eles, é encontrar uma atividade física que faça você gastar muitas calorias.
Isso porque os quilos extras estão associados ao metabolismo, ou seja, a forma como o nosso corpo consome energia.
Um metabolismo lento é aquele que queima menos calorias em repouso do que o normal. Também é conhecido como metabolismo basal.
Quando envelhecemos, nosso metabolismo diminui por uma questão de sobrevivência.
Ou seja, as células queimam os nutrientes mais devagar e tendem a se agarrar à gordura, preparadas para ter uma reserva em caso de necessidade.
Mas há outras causas menos conhecidas que nos fazem ganhar peso ao envelhecermos.
A seguir, os principais motivos do ganho de peso com a idade elencados pelo NHS, o sistema de saúde público do Reino Unido, e que não têm a ver com o metabolismo.
1) Medicamentos
Ao envelhecermos, sentimos mais dores. Às vezes, surgem doenças crônicas que exigem remédios por toda a vida. O ganho de peso pode ser um efeito colateral comum de muitos desses medicamentos.
Segundo o NHS, contribuem para o ganho de peso esteroides, antipsicóticos e insulina, entre outros.
Solução: Nunca ignore as recomendações do seu médico, mas fale com ele para saber se é possível substituir alguns remédios por outros.
2) Insônia
Dormir pouco não é bom para o nosso cérebro, para o nosso peso e para a nossa saúde em geral.
Segundo Neil Stanley, especialista em Medicina do Sono do Hospital Universitário de Norfolk e Norwich (Inglaterra), “há uma ligação muito forte entre a falta de sono e o ganho de peso”.
À medida que envelhecemos, costumamos dormir menos, então as chances de ganharmos peso crescem, diz o NHS.
Solução: Durma mais. Segundo Stanley, “o sono é vital para a nossa saúde física e mental”.
3) Televisão
Seja por prazer ou porque a nossa saúde não nos permite ter uma vida fisicamente ativa, assistir à TV por muitas horas contribui para uma vida sedentária.
Segundo estudos analisados pelo NHS, quando estamos na frente da tela, muitas vezes, consumimos calorias de que não precisamos.
A nutricionista britânica Anna Suckling explica: “As pessoas muitas vezes descobrem que, enquanto estão sentados na frente da televisão, consomem alimentos com alto teor de calorias, como batatas fritas e chocolate”.
Solução: Modere o número de horas em frente à TV e preste atenção ao que você come. Prefira lanches saudáveis aos petiscos industrializados.
4) Estresse
À medida que envelhecemos, nossas responsabilidades aumentam. Nos preocupamos mais e sofremos estresse. Uma maneira comum de lidar com essa situação é comer mais do que precisamos.
Nesse sentido, o açúcar acaba sendo um alimento recorrente.
Consumir lanches açucarados dá uma sensação temporária de bem-estar, mas pode ser fatal para a nossa saúde.
Solução: Além de tentar reduzir (ou eliminar) a causa do estresse, prepare lanches saudáveis e tente fazer algum exercício, aconselha Suckling.
Outras causas mais comuns e relacionadas ao metabolismo são a perda muscular, disfunção hormonal e aumento dos níveis de açúcar no sangue.
Mundo afora há 2 bilhões de pessoas subnutridas e quase o mesmo número de obesos. Consequência da pobreza e de um estilo de vida pouco saudável, ambos os problemas alimentares pesam sobre sistemas de saúde.
Malri, um menino tanzanês de cinco anos, sofre de obesidade. Para a mãe, Fadhila isso não é problema. “Todos nós somos um pouco gordinhos. Isso é de família”, diz ela, que também está acima do peso.
A família vive numa área rural pobre, no distrito de Kilimanjaro. Malri se alimenta principalmente de gordura e carboidratos – verduras e frutas são muito caras para o orçamento familiar, conta a mãe. O menino de cinco anos tem um Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 30 e, portanto, pertence ao grupo de risco crescente de pessoas acima do peso e obesas em todo o mundo.
A definição de sobrepeso se aplica a indivíduos com um IMC acima de 25. A partir do IMC 30, a pessoa é considerada obesa. Adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o IMC é determinado pela divisão do peso do indivíduo por sua altura ao quadrado.
Anualmente, a OMS estima que 2,5 milhões de pessoas morram vítimas dos efeitos da obesidade. Com uma dieta altamente calórica e pobre em nutrientes, o risco de pessoas com sobrepeso contraírem diabetes e doenças cardiovasculares, como também diversos tipos de câncer, é muito maior do que em pessoas de peso normal. A OMS acredita que, atualmente, sobrepeso e obesidade provoquem mais mortes que a fome.
Fardo duplo: fome e obesidade
A Tanzânia, terra natal de Malri, está entre o grupo de países com um problema nutricional duplo. Devido ao grande número de pessoas subnutridas, o Índice Global da Fome de 2015 classifica a situação na nação africana como um “problema sério”. Ao mesmo tempo, aumenta o número de pessoas no país com a chamada obesidade mórbida.
Nos últimos anos, economias emergentes, como a China e o México, conseguiram reduzir com sucesso a fome, mas registraram, ao mesmo tempo, um aumento do número de pessoas acima do peso. Isso não é incomum em países onde os hábitos alimentares caminham cada vez mais em direção ao consumo de alimentos processados e altamente calóricos, como os oferecidos mundialmente por grandes companhias multinacionais, explica Roman Herre, especialista em agricultura da organização de direitos humanos Fian.
Herre menciona as Filipinas como exemplo: “Macarrão instantâneo é comprado geralmente por pessoas mais pobres, porque ainda é um produto um pouco mais barato que o arroz nacional. A única pergunta é quantos nutrientes contém o macarrão instantâneo e quantos estão contidos no arroz cultivado localmente.”
Boa nutrição é direito humano
Além da luta contra a fome, uma melhor nutrição e a agricultura sustentável também pertencem aos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Por esse motivo, para a ONG Fian, que trabalha em prol do direito humano à nutrição, está mais do que na hora de que não somente o fenômeno da fome, mas também a qualidade dos alimentos faça parte da agenda internacional.
“Especialmente quando se observa o tema da nutrição do ponto de vista dos direitos humanos e se questiona do que realmente consiste o direito humano à alimentação, então, o que está em jogo é também o fato de as pessoas terem o direito de se alimentar de forma qualitativamente adequada”, diz Herre.
Uma comparação entre o infográfico do Índice Global da Fome de 2015 e o da obesidade deixa claro que a nutrição inadequada é um problema global. O Índice Global da Fome mostra a situação atual nos países emergentes e em desenvolvimento por meio de cores, enquanto os países industrializados permanecem em branco, já que lá a fome não é problema. Por outro lado, é justamente nesses países que o número de pessoas com obesidade mórbida é particularmente elevado. Por esse motivo, no mapa da OMS sobre a obesidade, o território desses países é apresentado em vermelho ou laranja-escuro.
De acordo com a OMS, um terço da população dos EUA, por exemplo, está extremamente acima do peso. Na Europa, dependendo do país, essa proporção é de um quinto ou um quarto.
Mesmo em países industrializados, a má alimentação em forma de sobrepeso é, principalmente, um problema da pobreza e do nível educacional. Enquanto na Ásia, por exemplo, o macarrão instantâneo pobre em nutrientes é o que contribui para a má nutrição, em países industrializados, cidadãos mais pobres comem cada vez mais produtos prontos com alto teor de gordura, açúcar e sal, como, por exemplo, hambúrgueres, batatas fritas, cachorros-quentes, sopas instantâneas, torradas e pizzas congeladas. O resultado: muitos obesos também sofrem de subnutrição, já que ingerem poucos nutrientes.
Nutrição na infância
A pouca quantidade de nutrientes também é um problema na chamada “fome oculta” ou “fome silenciosa”, que afeta mundialmente cerca de 2 bilhões de pessoas, diz Andrea Sonntag, responsável por política de nutrição na organização Ação Agrária Alemã (Welthungerhilfe, em alemão).
“Eu me sinto satisfeita, nem chego a notar que estou com fome, que tenho uma deficiência de nutrientes essenciais”, descreve Sonntag os efeitos de uma alimentação direcionada somente à ingestão de calorias. As consequências são devastadoras – especialmente para as crianças, pois a falta de nutrientes na infância tem implicações por toda a vida.
“O corpo fica muito mais propenso a doenças e não se desenvolve da mesma forma que num indivíduo saudável. Isso não pode ser recuperado posteriormente, quando as crianças se tornam adultas”, explica.
Problema alimentar mundial
Os números falam por si: 2 bilhões de pessoas estão subnutridas mundo afora, e há quase o mesmo número de obesos. Isso significa que, hoje, quase dois terços da população mundial se alimentam mal – com consequências negativas não somente para a saúde dos indivíduos, mas também para os sistemas de saúde nacionais e para a economia.
A Sociedade Alemã de Combate à Obesidade (Deutsche Adipositas-Gesellschaft) estima, por exemplo, que os problemas de sobrepeso irão custar ao sistema de saúde do país mais de 25 bilhões de euros (por volta de 100 bilhões de reais) por ano até 2020. Especialistas falam de uma “epidemia de obesidade”, já que mais da metade dos alemães está acima do peso ou obesa.
A razão principal: um estilo de vida pouco saudável, com pouco exercício e muitas calorias. Tanto em países pobres quanto nos ricos, esse é um problema crescente. Enquanto aumenta a proporção de pessoas desnutridas e obesas, aumenta o desafio para os sistemas de saúde globais.
Fonte: Terra
Alimentação, não exercício, é ‘chave para combater obesidade’
Especialistas põe a culpa da obesidade no alto consumo de açúcar e carboidratos nas dietas modernas
A atividade física tem um papel relativamente pequeno no controle do peso e a atenção de políticas públicas contra a obesidade deveria estar na qualidade da alimentação – é o que defende um artigo assinado por médicos em uma publicação científica britânica.
“A atividade física regular reduz o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e algumas formas de câncer em até 30%”, escrevem pesquisadores no British Journal of Sports Medicine.
Eles dizem querer desfazer o que chamam de “mitos” sobre exercício e obesidade. “A atividade física não promove a perda de peso”, argumentam.
O texto, assinado por três especialistas da Grã-Bretanha, Estados Unidos e África do Sul, põe a culpa do problema da obesidade no alto consumo de açúcar e carboidratos nas dietas modernas.
E ataca a indústria alimentícia por incentivar a percepção equivocada de que o exercício possa compensar os efeitos negativos da má alimentação.
“A Coca-Cola, que gastou US$ 3,3 bilhões em publicidade em 2013, empurra a mensagem de que ‘toda caloria vale’; eles associam seus produtos com o esporte, sugerindo que é tudo bem consumir suas bebidas desde que você se exercite”, escrevem.
“A ciência nos diz que isto é enganoso e equivocado. O que é crucial é a origem das calorias. As calorias do açúcar promovem depósitos de gordura e fome. As calorias da gordura promovem saciedade.”
Mau hábito
Os cientistas dizem que até 40% dos indivíduos com peso considerado normal enfrentarão anormalidades metabólicas associadas com a obesidade por causa de hábitos alimentares inadequados.
Também observam que a obesidade representa “apenas a ponta do iceberg” dos efeitos adversos da má alimentação na sociedade.
“Segundo o relatório sobre o peso global das doenças da (publicação científica) Lancet, uma dieta pobre já gera mais doenças que a inatividade física, o álcool e o fumo juntos.”
Para o cardiologista Aseem Malhotra, da Academy of Medical Royal Colleges, na Grã-Bretanha – um dos médicos que assinam o artigo – “uma pessoa obesa não precisa fazer nenhum exercício para perder peso, só precisa comer menos”.
“Minha maior preocupação é que a mensagem que está sendo transmitida ao público sugere que você pode comer o quanto quiser, desde que se exercite.”
“Isto não tem base científica. Você não pode compensar os efeitos de maus hábitos alimentares fazendo exercício.”
‘Pouco científico’
Mas para outros médicos, minimizar a importância do exercícios físico é arriscado.
Mark Baker, do Instituto Nacional de Saúde e Excelência do Tratamento, recomenda “uma dieta equilibrada em combinação com a atividade física”. Para ele, seria uma “idiotice” abrir mão de uma coisa ou de outra.
A federação britânica de comidas e bebidas disse que “os benefícios da atividade física não são uma moda ou conspiração da indústria”.
“Um estilo de vida saudável deve incluir tanto uma dieta equilibrada quanto exercício físico”, disse uma porta-voz.
A indústria diz que se compromete com esse objetivo ao incluir informação nutricional nas embalagens e oferecer alimentos com menor teor de sal, açúcar e gordura.
“Esse artigo parece questionar a raiz de recomendações oficiais para o consumidor que se baseiam em fatos”, atacou a porta-voz. “Isso cria confusão.”
Quase metade dos brasileiros está acima do peso, diz pesquisa
Quase metade dos brasileiros está acima do peso, diz pesquisa
Ainda
segundo a pesquisa do Ministério da Saúde, o percentual de fumantes caiu de 16%
para menos de 15%.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde com mais de 54 mil pessoas concluiu que
quase metade dos brasileiros está acima do peso ideal. Esse dado é ainda mais
preocupante quanto se conhecem alguns hábitos de alimentação do nosso
país.
No canto do prato, está a gordura da carne. “Eu sempre separo a pele. Não
como com gordura, não. Porque é prejudicial para a saúde”, ensina uma
mulher.
A maioria das mulheres se preocupa em separar e não comer. Mas os homens não
são tão cuidadosos: 45,9% comem tudo, até a gordura.
“Um médico uma vez já me alertou, mas é que eu ainda sou muito jovem, então
não estou me preocupando. Mais pra frente me preocupo”, diz o estudante João
Pedro do Carmo.
A maioria dos jovens faz o mesmo. É comum que o cuidado com a alimentação só
venha com o passar dos anos. Depois dos 65, principalmente.
A qualidade da alimentação também é melhor entre os que estudaram mais. De
forma geral, a pesquisa do Ministério da Saúde acende um sinal amarelo em
relação ao que o brasileiro come.
Uma boa alimentação pressupõe, além de pouca gordura e pouco açúcar,
muitas frutas e verduras. Muita gente vai ouvir isso e dizer que já sabe. Mas a
realidade é que de cada dez adultos brasileiros, só três consomem esses produtos regularmente. A recomendação da Organização Mundial de
Saúde é que se coma todos os dias cinco porções de frutas e verduras. São 400
gramas divididos ao longo do dia.
O resultado da falta de cuidado com o que se coloca no prato é que nos
últimos seis anos, o percentual de brasileiros acima do peso subiu de 42,7% para
48,5%. O de obesos também aumentou: de 11,4% para 15,8%.
“Essa é a hora de o Brasil reverter essa tendência. Impedir que a gente
chegue nos mesmos patamares da Argentina, do Chile ou dos Estados Unidos”,
afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A boa notícia é que os homens estão se exercitando mais. O percentual de
sedentários caiu de 16% para 14,1%. Igor foi um que saiu dessa estatística. Em
um ano e meio, perdeu 28 quilos.
“Para subir um lance de escada já cansava. Agora, dá para subir dez direto.
Nas festas, a mulherada chega em você, agora não precisa bancar o gordinho gente
boa, agora é diferente”, ri.
A pesquisa também mostra que aumentou o número de mamografias no Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dois anos, 73% das brasileiras com
mais de 50 anos passaram pelo exame. O percentual de fumantes caiu de 16% para
menos de 15%. A meta do Ministério da Saúde é reduzir a 9% em dez
anos.
No Brasil, metade da população adulta e 30% das crianças entre 5 e 9 anos possuem excesso de peso, sinônimo de problemas de saúde, pois, além da parte estética, o excesso de gordura pode gerar hipertensão, diabetes, colesterol alto, danos às articulações e aos vasos sanguíneos, cistos nos ovários e câncer de mama, endométrio, próstata, pâncreas.
Além dos danos físicos, pode haver efeitos emocionais, como a ansiedade e depressão, sociais, como discriminações em processos seletivos e reserva de bancos em transportes coletivos.
Os tratamentos incluem regime alimentar, atividade física, uso de medicamentos com prescrição médica e cirurgia para os casos mais graves, em que o IMC (Índice de Massa Corporal), ou seja, o resultado da operação peso/altura x altura seja maior que 35.
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