Fonte: Youtube
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Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.
Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).
Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.
A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições para os estudos.
Outro fator que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de algumas montanhas. Também há informações de que este local sofreria o menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.
Esta faixa recebe este nome porque é bastante ionizada, ou seja, perde e ganha elétrons com facilidade, o que a deixa em constante carregamento elétrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o sol, que irradia muita carga na direção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também influenciam bastante na presença dos íons.
A densidade dos íons livres é variável e apresenta alterações de acordo com vários padrões temporais, hora do dia e estação do ano são os principais pontos de variação da ionosfera. Outro fenômeno interessante acontece a cada 11 anos, quando a densidade dos elétrons e a composição da ionosfera mudam drasticamente e acabam bloqueando qualquer comunicação em alta frequência.
Há frequências de ondas que são, quase, completamente refletidas pela ionosfera quando aquecida pelas antenas HAARP. Os pesquisadores do HAARP pretendem provar que essa reflexão pode ser utilizada como um satélite para enviar informações entre localidades, facilitando as comunicações e também a navegação, melhorando os dispositivos GPS utilizados atualmente.
O problema é que ainda não se conhecem as reais propriedades da reflexão ionosférica. Além disso, há o fato de as propriedades da ionosfera se modificarem durante a noite, por exemplo, quando a altitude dela aumenta e as densidades ficam mais baixas. Essas variações tornam difícil uma padronização para o envio de ondas, independente do comprimento delas.
Há várias formas de estudo das faixas da atmosfera terrestre. Para as camadas mais baixas, até mesmo balões podem ser utilizados para capturar dados sobre diferenças nas condições naturais. A camada de ozônio, por exemplo, é verificada com balões meteorológicos que realizam medições das taxas de radiação que ultrapassam pela atmosfera.
Por ficar muito mais acima, balões meteorológicos e satélites não podem ser utilizados para realizar medições e análises sobre a ionosfera. Por isso o HAARP é tão importante, já que utiliza a maneira mais eficiente de contatar o setor: antenas de emissão de ondas de frequência altíssima.
Os resultados são utilizados para entender como o sol influencia no sinal de rádio em diversas faixas de frequência. Utiliza-se também um “Aquecedor Ionosférico”, conhecido como “Instrumento de Investigação Ionosférica”, ele transmite frequências altas para modificar a ionosfera e entender os processos produzidos em sua composição.
As antenas do Instrumento de Investigação emitem sinais para altitudes entre 100 e 350 Km. Outros aparelhos do mesmo projeto são responsáveis pela recepção dos sinais, interpretando-os e permitindo a criação de relatórios sobre a dinâmica do plasma ionosférico e também sobre a interação entre o planeta e o sol.
O HAARP não é o único aquecedor ionosférico do planeta. Há também um localizado na Noruega e outro na Rússia. Todos eles realizam o mesmo processo: utilizam antenas de alta frequência para aquecer a ionosfera e criar uma aurora artificial.
Essa aurora artificial é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas temperaturas em determinadas localidades do planeta. Em uma espécie de efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas antenas do HAARP podem ter suas temperaturas elevadas em alguns graus centígrados.
Assim como boa parte de tudo o que é produzido sob tutela de alguma das forças armadas norte-americanas, o HAARP também gera uma série de desconfianças por parte das mentes mais conspiratórias. Ameaça global ou apenas melhorias nas tecnologias de comunicação? Confira as teorias de conspiração que envolvem este projeto.
E nem todas estas teorias surgem de movimentos independentes. A prova disso aconteceu em 2002, quando o parlamento russo apresentou ao então presidente Vladimir Putin documentos que afirmavam veementemente que os Estados Unidos estariam produzindo um novo aparelho, capaz de interferir em todo o planeta, a partir de pontos isolados.
O relatório dizia que o HAARP seria uma nova transição na indústria bélica, que já passou pelas fases de armas brancas, armas de fogo, armas nucleareas, armas biológicas e chegaria então ao patamar de armas geofísicas. Segundo estas teorias, seria possível controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozônio.
Todas estas possibilidades podem gerar uma série de problemas para as populações atingidas. Atingindo países inteiros, desastres naturais podem minar economias, dizimar concentrações populacionais e gerar instabilidade e insegurança em toda a Terra.
Quais seriam os efeitos dos controles de frequência sobre as placas tectônicas? Segundo a imprensa venezuelana a resposta é: terremoto. O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas.
Caso esteja se perguntando os motivos para a escolha de um país tão pobre, as teorias conspiratórias também possuem a resposta para esta pergunta. Os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial de sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no oriente médio seria suicídio comercial.
Afinal de contas, terremotos poderiam destruir poços de petróleo muito valiosos. Assim, o governo norte-americano viu no Haiti, um país já devastado, o perfeito alvo para seus testes. Sem potencial econômico e sem possuir desavenças com outros países, dificilmente haveria uma crise diplomática com a destruição do Haiti.
Outra teoria bastante defendida diz que os Estados Unidos poderiam causar um completo bloqueio militar a todas as outras nações do mundo. Causando interferências nas ondas habituais, impedindo que qualquer frequência seja refletida pela atmosfera e até mesmo que dispositivos de localização possam ser utilizados.
Para isso, a defesa norte-americana só precisaria aquecer a ionosfera com seus aquecedores HAARP. Com a potencia correta, todo o planeta ficaria em uma completa escuridão geográfica. Então, apenas quem possui o controle do aquecedor ionosférico poderia ter acesso aos dados de localização e navegação de seus veículos militares.
Também se fala em mapeamentos de todo o planeta em pouco minutos, pois as ondas de frequências extremas poderiam criar relatórios completos de tudo o que existe na superfície terrestre. Elementos vivos ou não, tudo poderia ser rastreado pelas ondas do HAARP. Pelo menos é o que dizem as teorias conspiratórias.
Existem ondas de rádio em diversas frequências, por mais que não sintonizemos nossos rádios para captá-las, elas estão no ar. O som também é emitido em frequências e há amplitudes delas que os ouvidos humanos não são capazes de captar, mas isso não quer dizer que elas não existam. Somando estes dois pontos, temos mais uma teoria conspiratória.
Utilizando uma mescla de ondas de rádio com frequência sonora, os Estados Unidos poderiam manipular a mente coletiva para que algum ideal fosse defendido ou algum governo rival fosse atacado. Enviando as informações para toda a população em frequências que não poderiam ser captadas por aparelhos, não demoraria para que a “lavagem cerebral” estivesse concluída.
Há quem diga que este tipo de manipulação será utilizado em breve no Irã. O governo atual não é favorável às políticas norte-americanas, portanto seria vantajoso que o povo se rebelasse contra os seus líderes. Mensagens antigoverno seriam incutidas na mente do povo iraniano com o auxílio das antenas HAARP.
Nota sobre as teorias conspiratórias
É necessário lembrar que estas teorias são originadas em fontes que, muitas vezes, não possuem informações concretas sobre os assuntos tratados. Logo, a utilização delas neste artigo possui fins ilustrativos e não devem ser encaradas com verdades absolutas.
No desenho G.I. Joe: Resolute, o programa HAARP é capturado por vilões que desejam transformar o potencial do projeto em uma arma de destruição em massa. Além dos danos que citamos nas teorias conspiratórias, nesta história as antenas transformavam-se também em canhões de energia.
Enviando enormes quantidades de energia para a ionosfera, que refletia toda a energia, os vilões poderiam acabar com qualquer lugar do planeta, apenas mirando e concentrando o poder energético das antenas de frequências altíssimas localizadas no Alasca.
Quando se fala no mundo real, tudo o que se tem de concreto sobre o HAARP é que estudos são feitos constantemente sobre a ionosfera terrestre para que ela possa ser transformada em uma antena de transmissão de informações, beneficiando as comunicações e sistemas de navegação.
Mas será que é somente para isso que os investimentos bilionários do governo norte-americano estão sendo utilizados? Nunca foram revelados dados concretos sobre o dinheiro empregado no projeto, mas há especulações de que mais de 200 milhões de dólares sejam gastos por ano com as antenas do HAARP.
Fonte: Tecmundo
By Vital Frosi (Youtube)
Os Estados Unidos abriram um processo criminal contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Os americanos o acusam de associação com o tráfico de drogas. A acusação também é direcionada diversos outros membros de alto escalão do governo venezuelano.
As acusações foram anunciadas pelo procurador-geral (cargo equivalente nos EUA ao de ministro da Justiça do Brasil) William Barr e devem aumentar as tensões entre os dois países.
Os EUA também ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões (R$ 75 milhões) para informações que possam levar à prisão de Maduro.
A Casa Branca apoia o líder de oposição Juan Guaidó, que no ano passado se autodeclarou presidente interino.
As novas acusações são uma escalada na longa campanha de pressão dos EUA para a saída de Maduro, que também inclui sanções econômicas ao país latino-americano. Os americanos consideram Maduro “ilegítimo” e também o acusam de ser um “ditador”.
Fonte: BBC
Trezentos funcionários públicos, incluindo militares e membros das forças de segurança, foram detidos na Arábia acusados de receber subornos e abusar de cargos públicos. A Comissão de Controle e Anticorrupção (Nazaha), que encaminhou os indiciados aos tribunais competentes, estima em 379 milhões de riais (536 milhões de reais), o valor fraudado. As prisões foram divulgadas uma semana depois que surgiu a informação da detenção de pelo menos dois membros importantes da família real, o que, como aconteceu com a campanha anticorrupção que resultou no confinamento de dezenas de príncipes e magnatas no Ritz de Riad em 2017, levanta questões sobre seu objetivo principal.
“A Comissão abriu um processo administrativo contra 219 funcionários por descumprimento do dever e também iniciou processos criminais contra 674 pessoas, das quais 298 foram afastadas de seu emprego, de acordo com a lei, e acusadas de vários crimes de corrupção administrativa e financeira, como aceitação de subornos, malversação de fundos, desperdício de dinheiro público e abuso de poder”, informa a Nazaha em seu site.
Entre os detidos, a Comissão menciona oito militares no Ministério da Defesa, incluindo um general e vários oficiais reformados, por suborno e lavagem de dinheiro com contratos governamentais entre 2005 e 2015. (Significativamente, durante essa década esteve no comando do país o rei Abdullah, cujos filhos e colaboradores mais próximos foram expurgados quando seu meio-irmão Salman o sucedeu em 2015). Também aponta 29 funcionários do Ministério do Interior, metade dos quais trabalhava na Província Oriental, entre eles dois generais e três coronéis.
A campanha, divulgada no domingo à noite, chega ao judiciário e aos Ministérios da Educação e Saúde. Há dois juízes acusados de receber suborno; 10 funcionários públicos presos por suposta corrupção em conexão com o colapso de um prédio em uma universidade de Riad que causou várias mortes; e 21 pessoas que cometeram irregularidades administrativas e financeiras em contratos com a Direção Geral de Saúde da Província Oriental, incluindo duas mulheres e três residentes estrangeiros.
Apesar de sua declarada meta de transparência, a Nazaha não fornece o nome nem outros detalhes sobre os diferentes casos. Também não está claro quando começaram as investigações contra os funcionários nem suas prisões. A campanha parece ecoar a realizada no final de 2017 contra dezenas de príncipes, empresários e altos funcionários para combater a corrupção. Na ocasião, os detidos foram trancados no hotel Ritz-Carlton em Riad e só receberam autorização para sair depois de renunciarem a uma parte substancial de suas fortunas.
As autoridades disseram então que tinham arrecadado 400 bilhões de riais. Observadores, no entanto, interpretaram a medida como um expurgo lançado pelo herdeiro e governante de fato do reino, o príncipe Mohamed Bin Salam (conhecido como MBS), para intimidar seus potenciais críticos. A Corte Real disse no início do ano passado que estava encerrando aquela campanha, mas as autoridades mais tarde anunciaram que também iriam investigar a corrupção entre funcionários públicos.
O príncipe Mohamed conquistou a simpatia de boa parte dos sauditas por conter aqueles que estavam enriquecendo às custas do erário em um país onde a enorme riqueza do petróleo fomenta o nepotismo e a troca de favores. No entanto, seus métodos pouco transparentes também suscitaram críticas e a suspeita de que apenas encobrem seu desejo de concentrar todo o poder em suas mãos. Na época em que lançou o expurgo de 2017, veio à tona que ele havia adquirido um castelo na França, um iate de luxo e uma pintura atribuída a Leonardo da Vinci por 400 milhões de dólares (1,95 bilhão de reais).
“Como empresa, vimos mudanças significativas. Agora há licitações para os contratos públicos e quem oferece as melhores condições ganha. Até sua chegada, os serviços públicos de água, eletricidade e outros eram outorgadas de forma direta e ineficiente. Ele pôs ordem”, declarou recentemente um executivo europeu que trabalha para uma multinacional saudita. O interlocutor admitiu, porém, que essa luta contra a corrupção “não chegou a todos” e que os mais próximos de MBS “foram poupados”.
A notícia das novas detenções veio à tona apenas uma semana depois da prisão de pelo menos dois membros importantes da família real, bem como um outro príncipe e vários funcionários de alto escalão vinculados a eles. O confinamento em suas residências do príncipe Ahmed Bin Abdelaziz, irmão mais novo do rei Salman, e do príncipe Mohamed Bin Nayef, sobrinho de ambos, foi interpretado como um novo reforço do poder do herdeiro e filho favorito do monarca.
Fonte: Youtube