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Palavra-chave: crise

Algumas iniciativas de combate à crise na Europa: suspender o despejo ou retomada das moradias em caso de inadimplência, escambo de produtos e serviços, criação de hortas, pomares e animais no quintal de casa e criação de cooperativas de trabalhadores

13/05/2012

Grécia e Espanha voltam a preocupar Europa em crise

Comissário europeu para assuntos econômicos e monetários
divulgou estimativas para 2012 e 2013

As incertezas políticas na Grécia e a dificuldade da Espanha em
salvar seus bancos voltaram a por a Europa em alerta em 10 de Maio. Além dos
problemas em duas de suas mais debilitadas economias, a previsão de encolhimento
do PIB em 0,3% em 2012 aprofunda a crise na zona do euro.

As estimativas da Comissão Europeia (CE) confirmam a contração econômica da
zona da moeda única integrada por 17 países para este ano. O crescimento deverá
ser de apenas 1,3% para 2013.

Em outro sinal de pessimismo, o presidente da CE, José Manuel Barroso, disse
em entrevista à emissora italiana SkyTG24 que a Grécia terá que abandonar a zona
do euro caso não cumpra seus acordos.

“Eu tenho muito respeito pela democracia grega e pelo Parlamento grego, mas
também tenho respeito pelos outros 16 Parlamentos. Se os acordos não forem
respeitados, isto significa que não teremos condições de continuar com um país
que não honra seus compromissos”, disse.

Já Olli Rehn, comissário europeu para assuntos econômicos e monetários, disse
que a zona do euro tem “uma recuperação à vista”, embora as previsões ainda
sejam sombrias.

“A situação econômica continua frágil, com a manutenção de grandes
disparidades entre os estados-membros”, acrescentou.

“A atividade econômica na União Europeia sofreu contração no último trimestre
de 2011 e estima-se que isso também ocorreu no primeiro trimestre de 2012”,
disse o comunicado da CE.

De acordo com preceitos econômicos, dois trimestres consecutivos de contração
tendem a indicar um processo de recessão no período seguinte.

As estimativas de Bruxelas chegam em meio à polarização do debate sobre a
resolução da crise. Para a Alemanha, maior economia do bloco, a estratégia deve
continuar sendo a aplicação das medidas de austeridade e contenção fiscal.

É o que defende a chanceler (premiê) Angela Merkel, que vem deixando claro
que o pacto fiscal para ajuste das contas dos países do bloco não pode ser
renegociado, como proposto pelo novo presidente francês, François Hollande, que
defende o crescimento como nova estratégia para a saída da crise.

Espanha

Números individuais apontam que o único país que deve registrar contração em
2013 é a Espanha, onde a atividade econômica pode ser reduzida em até 0,3%.

A CE prevê ainda que o desemprego espanhol deverá continuar sendo o maior da
União Europeia, com uma taxa de até 24,4% neste ano e 25,1% em 2013.

Em comparação, a taxa de desemprego na zona do euro deve atingir 11% neste
ano. Os números desalentadores chegam em meio a um esforço do governo espanhol
para recapitalizar os bancos.

Madri deve forçar os bancos a tomarem empréstimos de mais 30 bilhões de euros
como garantias contra o risco de inadimplência.

Caberá ao sistema bancário do país levantar os recursos ou emprestar do
governo, a taxas anuais de cerca de 10%.

O governo já se disponibilizou a tomar as medidas necessárias para restaurar
a credibilidade de seu sistema financeiro e disse que no caso de os bancos
recorrerem a empréstimos públicos, Madri deve organizá-los de forma que em
última instância possam ser convertidos em estatizações parciais.

No início da semana a Espanha comprou 45% do Bankia.

Em seu comunicado, a CE disse ainda que o deficit espanhol seria de 6,4%
neste ano e 6,3% em 2013. No entanto, o ministro da Economia, Luis de Guindos,
disse que seu país conseguirá atingir a meta de deficit de 5,3% neste ano e 3%
no ano seguinte.

Grécia

Em seu comunicado, a CE manteve as previsões pessimistas para a Grécia.

De acordo com as estimativas de Bruxelas, o país deve ter contração da
atividade econômica de 4,7% neste ano, crescimento zero em 2013 e taxa de
desemprego de 19,7% em 2012.

Os números chegam em meio à dificuldade das forças políticas de formarem um
novo governo no país. Cinco dias após as eleições parlamentares do último
domingo, a terceira tentativa de formação de uma coalizão fracassou.

O ex-ministro das Finanças Evangelos Venizelos abandonou os esforços de
articulação política, o que deixa em aberto a possibilidade de o país convocar
eleições antecipadas e aumenta os rumores de que Atenas possa abandonar a zona
do euro.

As declarações do presidente da CE, José Manuel Barroso, sobre a eventual
saída da Grécia da zona do euro caso os acordos sejam descumpridos, deve
acrescentar mais pressão à volátil situação política em Atenas.

“Eu tenho muito respeito pela democracia grega e pelo Parlamento grego, mas
também tenho respeito pelos outros 16 Parlamentos. Se os acordos não forem
respeitados, isto significa que não teremos condições de continuar com um país
que não honra seus compromissos”, disse.

 MOVIMENTO DOS INDIGNADOS

Milhares de ”indignados”, o movimento social nascido há um ano em protesto contra a crise econômica, os políticos e os excessos do capitalismo, voltaram às praças da Espanha neste sábado, no pontapé inicial de quatro dias de mobilizações para demonstrar que seu espírito continua vivo.

Sob o lema “Tomar as ruas”, os ativistas, em sua maioria jovens mobilizados através das redes sociais, convocaram concentrações em 80 cidades do país e, em Madri voltaram a ocupar a Puerta del Sol, a praça do centro da capital onde nasceu o movimento, dia 15 de maio de 2011.

Em Madri, os manifestantes pareciam não ter a intenção de respeitar a proibição oficial de não se manifestar depois das 22H00 horas e de voltar a reeditar sua “assembleia permanente” do ano passado, que durou semanas.

Com a noite avançada, milhares de “indignados” continuavam na grande praça, sentados em círculos, conversando ou tocando tambores, observados pelos veículos da polícia estacionados próximos.

À meia-noite, levantando os braços para o céu, os “indignados” fizeram um minuto de silêncio antes de começarem a gritar em coro, desafiadores, um de seus lemas: “Sim podemos, sim podemos”.

Em Madri, 30 mil pessoas se manifestaram, segundo a polícia, em Barcelona, a segunda cidade do país, foram entre 45 mil, segundo a polícia, e 220 mil, segundo os organizadores. Outras concentrações importantes aconteceram em Valencia, Sevilha e Bilbao.

“Estamos aqui porque é necessária uma mudança global, porque a indignação não parou. Continuamos indignados com as políticas de austeridade que a elite econômica nos impõe”, afirma em Madri Víctor Valdés, um estudante de filosofia de 21 anos. A frase “Juventude sem futuro” estampa sua camisa.

Em um país afundado mais uma vez na recessão, com uma taxa de desemprego de 24,44%, que chega a 52% entre os jovens, o governo conservador de Mariano Rajoy impõe já há seis meses medidas de rigor para poupar 30 bilhões de euros, com cortes que incluem setores como a saúde pública e a educação.

Graças ao movimento surgido em 15 de maio passado, “pouco a pouco a sociedade foi abrindo os olhos”, afirma Noelia Moreno, de 30 anos, uma das participantes do protesto que, inspirado nas manifestações da primavera árabe, surpreendeu o mundo.

“Acredito que algo mudou na mentalidade das pessoas, não é algo muito tangível agora, mas foi plantada uma sementinha que no futuro vai poder ser vista”, assegura.

É consciente, no entanto, da necessidade de manter o movimento vivo. “É uma corrida de longa distância, ninguém pode mudar tudo um sistema político em um dia, nem em um ano, isso leva tempo”, afirma.

Manter este impulso é precisamente o que os “indignados” buscam neste primeiro aniversário, que durante quatro dias dará origem a debates e assembleias populares nas praças de toda a Espanha.

Carregando uma bandeira que proclamava “O povo é a solução. Voltemos às praças, continuemos nas ruas”, cerca de 35 mil pessoas, segundo a Guarda Municipal, marcharam por Barcelona e outras cidades do país, entre elas Madri.

Foi nesta praça onde se instalou há um ano um acampamento improvisado de barracas e sacos de dormir que, com seu refeitório, sua creche e suas bibliotecas, converteu-se no símbolo da revolta popular contra a crise, inspirando movimentos similares em outros países.

Para marcar este aniversário, também foram convocadas manifestações em cidades como Paris, Atenas, Nova York ou Rio de Janeiro.

Mas todos os olhares se voltarão para a Porta do Sol, já que as autoridades espanholas advertiram que não serão permitidos novos acampamentos e só autorizaram as concentrações até as 22h00 locais (17h00 de Brasília).

“Não será um acampamento, e sim uma assembleia permanente”, explica Luis, porta-voz do movimento, esperando que esta fórmula lhes permita ficar na praça até terça-feira, quando os “indignados” comemoram seu primeiro aniversário.

Desde que o acampamento do Sol foi desmantelado, no dia 12 de junho do ano passado, o movimento perdeu visibilidade nos meios de comunicação, mas seguiu vivo nas redes sociais, nas assembleias de bairro e na luta contra a exclusão, embora com menos seguidores.

“Os que permaneceram são os mais conscientes, atuando em ações setoriais, como, por exemplo, opondo-se aos despejos”, afirma Antonio Alaminos, professor de sociologia da Universidade de Alicante.

Efeito mais concreto da mobilização dos “indignados”, o novo salto dado pela Plataforma de Afetados pelas Hipotecas (PAH), que desde 2009 luta contra o despejo de famílias endividadas –muitas delas de imigrantes–, conseguiu nos últimos meses cancelar ou adiar dezenas de expulsões.

Toda minha vida trabalhei como uma formiguinha e agora sou ‘ocupa’ na minha própria casa”, explica Angéles Belmonte, uma viúva de 76 anos, sobre o motivo de ter se acorrentado à agência de um banco privado que a despejou há dois meses. Angéles perdeu a casa onde morou boa parte de sua vida, numa pequena cidade no sul da Espanha, por servir de avalista a um dos filhos que ficou desempregado e não pôde mais pagar a hipoteca. O ato desesperado dessa viúva é mais um entre muitos outros em resposta ao número crescente de despejos vividos na Espanha.

Segundo dados do Ministério de Fomento à Habitação, desde 2007, quando estourou a crise financeira mundial, mais de 350 mil famílias foram vítimas de execuções hipotecárias que conduziram a 170 mil despejos. Madri é a região mais afetada, com 9.460 despejos só em 2011.

A década de ouro da economia espanhola (1998-2007) deve boa parte de seu êxito ao setor imobiliário. A mudança na Lei de Uso e Ocupação do solo e os incentivos fiscais para construir criaram diversas empresas no setor. Por sua vez, estas empresas alavancaram a criação de indústrias e outras empresas fornecedoras dos serviços e produtos que as construtoras necessitavam.

A bolha imobiliária espanhola se sustentava principalmente na especulação e na facilidade de crédito. Como os preços dos imóveis estavam muito acima do poder de compra de boa parte da população, o endividamento – não era raro hipotecar-se por 30 ou até 50 anos – parecia ser a única alternativa para consegui a sonhada casa própria.

A partir de 2007, a Espanha inicia uma mudança no seu ciclo imobiliário. Em agosto desse mesmo ano, a crise do mercado hipotecário dos EUA promove a falta de liquidez do sistema financeiro, dificultando e encarecendo ainda mais as fontes de financiamento. Sem crédito, a economia espanhola – que já notava o esgotamento do seu modelo de crescimento baseado na construção – entra numa profunda crise. Em recessão desde 2008, o país chega a 2012 com uma dívida externa de 165% do PIB e 25% da população economicamente ativa desempregada.

O alto índice de desemprego na Espanha impede que muitas famílias arquem com suas hipotecas, o que aumenta a cada dia os casos de despejo em todo o país. Eduardo, de 52 anos, como tantos outros entusiasmados pela teórica bonança econômica, embarcou em um crédito hipotecário no valor de 268 mil euros, em 2006. Na época, ele e sua mulher tinham trabalho e podiam pagar uma cota de 1.200 euros ao mês. Em 2008, começam os problemas associados à bolha imobiliária e, um ano depois, Eduardo que trabalhava para uma pequena empresa de mudanças perde o emprego e deixa de pegar sua hipoteca. Atualmente, sua família subsiste com uma ajuda mensal de 450 euros e está sujeita a um despejo marcado para o fim deste mês.

Ajuda profissional

O caso de Eduardo está sendo acompanhado pela Plataforma de Afetados pela Hipoteca de Barcelona (PAH de Barcelona). A organização, criada em 2009, agrupa pessoas afetadas pela crise e profissionais como advogados, psicólogos e assistentes sociais, que juntos decidiram iniciar negociações com entidades financeiras e impedir os despejos. Ao mesmo tempo, a plataforma iniciou um trabalho documentado para denunciar e modificar o atual marco legal que favorece as instituições bancárias e desprotege os hipotecados.

“A nossa primeira ação foi tentar negociar o perdão da dívida das famílias que entregassem suas casas às entidades financeiras, é o que chamamos juridicamente de dação em pagamento. Isso deve ser feito preferencialmente antes dos bancos iniciarem um processo de execução hipotecária, pois o processo levaria essas famílias a terem suas casas leiloadas e ainda continuarem com a dívida”, esclarece Ada Colau, atual porta-voz da PAH de Barcelona e uma de suas fundadoras.

Em 2011, com o nascimento do movimento “15M”, as atividades de Barcelona ganharam visibilidade no resto do país, incentivando a criação de outros núcleos. Atualmente existem 55 Plataformas de Afetados pela Hipoteca em toda a Espanha.

“De repente as pessoas se dão conta de que o seu problema é o mesmo que o do vizinho e que se unindo conseguem impedir até os despejos”, assegura Afonso, morador de Madri e participante ativo das ações “stop desahucio” (pare o despejo), que são convocações para levar o maior número de pessoas a se concentrarem no endereço onde uma família será despejada. A pressão social já parou 224 despejos em todo o país desde essas ações começaram

Muitos imigrantes, que chegaram à Espanha em um período de muita oferta de trabalho no setor da construção e conseguiram se regularizar no país por meio de um contrato de trabalho, também foram presas fáceis das facilidades de crédito e do discurso de que o melhor investimento era adquirir um imóvel.

“Existem milhares de famílias de imigrantes que assinaram sem muito conhecimento contratos abusivos e enganosos. Nesses contratos se exigia do imigrante ser avalista de um outro imigrante que muitas vezes ele nem conhecia. E isso para resolver o problema de aval que muitos tinham para cumprir com os requisitos e conseguir uma hipoteca”, denuncia Aída Quinatoa, equatoriana, residente há 12 anos na Espanha e presidente da Conaee (Confederação Nacional de Equatorianos na Espanha).

A Conadee existe desde 2006 e foi a primeira organização de imigrantes na Espanha a denunciar a situação dos imigrantes que perdiam suas casas para entidades bancáricas e não contavam com qualquer apoio social ou jurídico do Estado. Em junho do ano passado, o Conadee se uniu à PAH de Madri, juntas as entidades movem ações judiciais e assessoram gratuitamente a pessoas com problemas para pagar suas hipotecas ou que estão sofrendo alguma ação judicial de despejo.

Uddin e Hafiz são bengalis e compraram há três anos um apartamento de um quarto, no centro de Madri. Cada um tem sua família, mas dividiam as prestações da hipoteca de 1500 euros mensais e compartilhavam 40m2 entre quatro adultos e quatro crianças. No final do ano passado, Hafiz perdeu seu trabalho. Uddin, com um salário de 1000 euros, já não podia pagar sozinho as cotas da hipoteca. Na quarta-feira (09/05), as duas famílias foram despejadas. Era a segunda tentativa de um banco privado, que teve seu primeiro intento impedido em março por uma ação “stop desahucio”. Desta vez, havia força policial cortando os dois acessos de entrada da rua.

“Tentamos negociar com o representante do banco, oferecendo a casa em troca do perdão da dívida e a permanência das famílias que pagariam um aluguel, mas foi impossível”, contou Rafael Mayoral, advogado que prestava gratuitamente serviço jurídico às duas famílias desalojadas por meio da PAH de Madri.

No inicio do mês passado um Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei de medidas de apoio ao cidadão hipotecado. O decreto permitirá a dação em pagamento como um último recurso após tentar todas as possibilidades de renegociação da dívida. Um dos requisitos exigidos para obter tal benefício e ter todos os membros da família desempregados. O decreto inclui também um código de boas práticas no qual as entidades bancárias aderem de forma voluntária.

Para a Plataforma de Afetados pela Hipoteca esse decreto-lei é uma medida muito tímida e que pouco contribui para solucionar os problemas dos hipotecados. Em junho do ano passado a PAH e outras entidades sociais e sindicais tramitaram no Congresso Nacional um texto da Iniciativa Legislativa Popular (ILP). Esta proposta de lei reivindica, entre outras exigências, a dação em pagamento retroativa, a conversão das hipotecas em aluguel social e a paralisação imediata dos despejos. Porém, só no fim do mês passado, o texto foi aprovado para então iniciar o recolhimento das 500 mil assinaturas exigidas, em um período de sete meses, para que a ILP seja finalmente discutida no Congresso.

 

Curso de prostituição promete “formação” em uma semana na Espanha

Em país com desemprego acima dos 20%, organizadores do curso garantem dinheiro “rápido e fácil”

Uma campanha publicitária em outdoors com os dizeres “Trabalhe já! Curso de prostituição profissional” tem causado dores de cabeça nas autoridades de Valência, no leste espanhol. Pelo preço de cem euros, uma empresa afirma ensinar desde “técnicas especiais” até a história da “profissão mais antiga do mundo”. As informações são do jornal espanhol Las Províncias.Reprodução
Segundo a empresa que organiza o curso, 95 pessoas já se interessaram em participar.

Um dos “professores”, identificado apenas por Brandon, que afirma fazer programas desde os 18 anos, diz que, com esse curso, os profissionais do sexo estarão mais preparados.

“Para que, acima de tudo, saibam o que estão fazendo. A prostituição éum um trabalho como qualquer outro”, defende Marlon.

A empresa responsável pelas classes garante que, ao final do curso, os formados terão “quase certeza” de obter um emprego, podendo até mesmo dar aulas na própria instituição. Segundo a companhia, o sucesso é garantido pois este é um trabalho onde “se consegue muito dinheiro rápido e fácil”.

O curso, que só é permitido para maiores de 18 anos, tanto homens ou mulheres, é relâmpago: dura apenas uma semana, com duas horas diárias, e cada aluno pode montar sua grade de acordo com suas necessidades. A confidencialidade dos alunos, segundo a empresa, é garantida.

Na grade curricular constam desde aulas teóricas (história da prostituição na Espanha; no resto do mundo; a microeconomia do setor; legislação; obtenção de dinheiro e lucro gerado) como práticas, com matérias como Kama Sutra, posições convencionais, não convencionais, acessórios e fetiches.

A prostituição é legalizada na Espanha, mas a Generalidade (órgão equivalente ao governo estadual) valenciana pediu à promotoria local que inicie uma investigação para saber se a empresa cometeu um delito por incentivar a prostituição (o que é proibido). E pediram a retirada dos anúncios por “publicidade sexista”.

Fonte: Uol

 

Para sair da crise, município espanhol vai plantar maconha

25/04/2012

Ao longo de décadas, a paisagem de Rasquera, vilarejo da Catalunha, a 200 quilômetros de Barcelona, foi marcada por plantações de amendoeiras e oliveiras. Culturas que, infelizmente, não evitaram que a cidade fosse à bancarrota, em 30 anos de crise financeira e dívidas de R$ 3 milhões. Agora, a expectativa é a de que a maconha salve o município. Numa iniciativa pioneira no mundo, o conselho municipal da pequena cidade baixou lei, referendada por 57% da população de 900 habitantes na terça-feira 10, que autoriza o Executivo a alugar terrenos para o plantio de marijuana, como dizem os espanhóis. A área total do cultivo da erva é equivalente a dez campos de futebol. O argumento do prefeito Bernat Pellisa foi convincente: era isso ou “medidas de austeridade e arrocho fiscal”.

Pellisa também acertou um convênio com a Associação Barcelonesa Canábica de Autoconsumo (ABCDA), que vende maconha legalmente para cinco mil associados. A organização se comprometeu a pagar R$ 1,3 milhão por ano pelo aluguel da área onde a erva deve ser cultivada. “A previsão é de que em cerca de dois anos a dívida acabe”, destacou o conselheiro municipal de Rasquera, Román Borrás. Apesar da aprovação popular ao projeto, não há garantias de que ele vingará. Na Espanha, o consumo de pequenas quantidades de maconha é permitido, mas o cultivo não. E o Ministério da Saúde avisou que tão logo a primeira semente seja plantada a polícia vai agir.

A cidade, porém, já começou a faturar. Somente na assinatura do convênio, a ABCDA pagou R$ 82 mil à prefeitura. E a repercussão mundial da medida foi tão grande que o conselho municipal a comparou a um investimento de R$ 6 milhões em publicidade. Por isso, tiveram o cuidado de registrar “Rasquera” como marca e evitar que outros se aproveitem do nome do povoado. O sociólogo Renato Athayde, ativista da descriminalização da maconha no Brasil, festejou a iniciativa. Para ele, a proibição da comercialização da erva traz grandes prejuízos aos cofres do governo. “Não se consegue proibir o consumo, cria-se um mercado paralelo que gera violência e ainda se deixa de arrecadar impostos”, diz.  Sem dúvida, essa é uma maneira peculiar de transformar dívida em fumaça.

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Fonte: Isto É

OIT

28/11/2011

Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), para a economia global voltar ao nível pré-crise, 80 milhões de empregos teriam de ser criados em 2 anos.

 

A crise em Portugal

26/11/2011

Em 23 de Novembro, houve greve geral.

[yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=zRKIEf7JPbU’]

Fonte: Youtube

A crise atual: uma visão espiritual

24/11/2011

O título é inspirado nas palavras de ontem do cardeal Bertone, secretário de estado do Vaticano, com relação às novas tecnologias, as mídias eletrônicas.
Concordamos com ele, a Internet é realmente novidade perigosa e desafiadora, principalmente para quem tem medo da Verdade. Sim, é graças à rede mundial que Você está lendo em sua telinha esta mensagem inspirada pelos Guias, neste momento deveras único e extraordinário que estamos atravessando hoje, neste mundo totalmente conectado e globalizado. Basta ter olhos para ver e a mente aberta para avaliar os acontecimentos à nossa volta, simplesmente usando o bom senso e ativando a percepção, ferramenta essencial tanto quanto uma intuição treinada.

Somente conseguimos avançar serenamente, em meio a tantas pessoas perdidas, quando nos inspiramos nas sete imutáveis leis naturais que regem o Universo.
A quinta lei reza: “Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação”. Podemos dizer que qualquer coisa, sem exceção, tem seu ciclo, tal qual nossa vida: nascimento, amadurecimento, completude, envelhecimento e por fim a “passagem dimensional”…
E isso se aplica também aos países, às civilizações, empresas, instituições e, por que não, aos sistemas de governo e ainda às religiões…
Precisamos lembrar além disso da ilustre Lei de Causa e Efeito: “Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nenhum escapa à Lei”.
Aqui no Brasil praticamente todo mundo conhece e utiliza, com maior ou menor propriedade, a palavra “carma”, ilustrada de forma singela pela frase: “O plantio é facultativo, mas a colheita é obrigatória” ou, “semeou vento, colheu tempestade”.
Resumindo, os ciclos e o carma, combinados, proporcionam uma poderosa mistura explosiva…

O tão esperado ponto de mutação já está sendo deflagrado pela economia, pelas finanças.
Os países mais poderosos do globo, situados no hemisfério norte, outrora ricos, prósperos e orgulhosos de seu status, de seu “rating” (ou classificação de risco), estão hoje de pires na mão, mostrando toda sua fragilidade e incompetência em lidar com suas responsabilidades, escolhas e, consequentemente, o destino de seus habitantes.
Falta de competência, de hombridade, de valores, de visão de longo prazo e excesso de vícios antigos -corrupção, nepotismo, ambição desmedida, megalomania, analfabetismo espiritual e outros-, estão condenando centenas de milhões de pessoas a vivenciar situações desesperadoras.
Os bolsos e as barrigas estão ficando vazios, assim como as almas, em sua maioria adormecidas, enredadas em dogmas, inverdades e estelionato moral. Não há saída alguma para o ser humano se formos contar com a atual estrutura dominante.
Queria aqui lembrar que o primeiro ministro da Itália, Silvio Berlusconi, acaba finalmente de renunciar após 17 anos de vida política, mas este episódio é quase insignificante em face da gravíssima situação mundial; talvez sirva somente para lembrar que com ele afundou de vez o sistema democrático representativo, com o parlamento sendo expressão fiel do eleitorado… de fato, como no atual sistema tudo tem um preço, bastava comprar uma dúzia de deputados e senadores para garantir a governabilidade. Pelo menos a Itália pode contar hoje com um executivo formado por pessoas escolhidas por sua competência e probidade, tendo sido excluídos do ministério -por milagre-, todos os políticos!
Se antes havia uma conexão, ainda que distante, do cidadão com seus representantes… agora já era, basta, finito. Quem viver verá.

Sim, é chegado o fim de um ciclo. Os sinais são fortes e claros. Morre o velho para deixar espaço ao novo. Por quantas outras pedras milhares a nossa Humanidade já não passou… quantas coisas nossa alma já testemunhou…
Caíram impérios “onde o sol nunca se punha”, civilizações milenares, a monarquia hoje está reduzida à simples representatividade, o comunismo capitulou em dois tempos, o socialismo, ainda que com sua teoria bem embasada, ficou à mercê de políticos que não estavam à altura do momento histórico. As ditaduras nacionalistas estão todas caindo de maduras em banhos de sangue e o sistema capitalista, este predador selvagem com sua perversa economia de mercado, não passará de 2012. E a Terra continuará azul, girando sem problema ao redor do Sol, carregando a Humanidade desperta (Talvez nem toda).

A grande mudança
Das cinzas deste fim de ciclo, da dor dos excluídos, dos gritos dos indignados, dos anseios profundos e éticos de homens e mulheres de boa vontade, emergirá a Nova Terra, governada pelo bom senso, pelos ciclos cósmicos, pelas leis naturais, pelo amor que, escreveu Dante Alighieri, “movimenta o sol e as outras estrelas”.
A cobiça, o lucro a qualquer custo e a ambição desmedida não mais nortearão a sociedade; haverá finalmente justiça aqui na Terra também, tal como há no Plano Superior (A Lei da Correspondência). “O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima”… Perceba, caro leitor, pelo seu coração, esta realidade viva, próxima, presente em seu peito… ou V. ainda imagina o Plano Espiritual como algo distante, algo que visitaremos e conheceremos somente após a morte?!
Somos seres espirituais encarnados… seres imortais, únicos, poderosos… e ainda somos Um só. A nova sociedade está nascendo de verdade.
Sem medo.
Sem separação.
Sem violência, sem guerras: a vida é sagrada.
Sem mais isolamento, abandono, solidão. Só Unidade.
Sem maus-tratos ou abusos.
Sem ódio ou rancor, só perdão.
Amando nosso próximo como a nós mesmos…

E os valores reais, essenciais serão finalmente aceitos e respeitados.
Não mais, ao sentir tristeza ou frustração, iremos nos embebedar, encher de comida imprópria nosso estômago ou comprar qualquer coisa num centro comercial, vivendo de ilusão; um faz de conta, aquela vida vazia, superficial, preocupados principalmente com a opinião dos outros.
Estamos vivendo a era do Conhecimento, da Informação, da Verdade que liberta. Tudo, tudo mesmo pode chegar até nós pela Internet… Há os sistemas de tradução instantânea que nos permitem entender a essência de um texto em qualquer idioma. Conferimos em segundos, ou enviamos instantaneamente, imagens e mensagens sem passar por filtros ou censura, pelos intermediários manipuladores que nos diziam o que fazer, nos deixavam com culpa, ou nos enganavam com seus marqueteiros ardilosos. Quanto mais ocuparmos de forma responsável, intuitiva e madura o espaço virtual com a nossa experiência, nossa contribuição, com a verdade, estaremos consolidando de forma profunda, ampla e irreversível este novo território público que dispensa definitivamente representantes corruptos e desmoralizados.
Somos nós que temos a força! E esta energia cristalina em nossa alma passa pelo teclado e se espalha pelo éter quando apertamos a tecla enter com coragem e consciência expandida.

A massa crítica está por toda parte…  está crescendo sem parar e aparecendo em todas as praças do mundo, está com cada vez mais embasamento e confiança; agora ela sabe! Confia em suas experiências pessoais, em sua intuição e enxerga nitidamente a luz no fim do túnel.
Lembre-se de mais esta lei:
“O Todo é Mente; o Universo é mental”.
O Universo age tal qual um organismo vivo, divino, que pensa e atua conscientemente.
É o Todo que está em tudo que há, em tudo que existe, em nós! É a Criação que está conspirando junto de quem vibra em sintonia com ela. É A Fonte que emana Luz e Beleza infinitas, que nos ama como nunca ninguém nos amou.

Sim, somos um só!
Agradeço aqui os queridos e pacientes Guias e mais a turma toda que permite que o site exista: Rodolfo, Sandra, Teresa, Marcos, Anderson, Ian, Lidiane… e Você!

Namastê (O Deus que É em mim saúda o Deus que É em Você).
Sergio STUM

Banco Central afrouxa restrição ao crédito para combater no Brasil os efeitos da crise

12/11/2011

 Com o intuito de evitar que a crise internacional freie o mercado de crédito brasileiro, e consequentemente a economia como um todo, o Banco Central (BC) decidiu nesta sexta-feira retirar parte das medidas de contenção de empréstimos tomadas no final do ano passado.

Para isso, reduziu a exigência de capital para instituições financeiras com operações e carteira com prazo inferior a 60 meses voltadas a pessoas físicas. Ao mesmo tempo, a autoridade monetária obrigou os bancos a terem mais capital para compensar carteira de empréstimos de longo prazo, com a preocupação de evitar crescimento na inadimplência.

O BC também desistiu de elevar para 20 por cento o pagamento mínimo das faturas de cartão de crédito, que entraria em vigor agora em dezembro, mantendo-o nos atuais 15 por cento. A ação também tem o objetivo de trazer mais liquidez, evitando inadimplência.

“Houve uma deterioração muito grande do cenário internacional…É muito provável que tenha recessão (na Europa) e, diante disso, era preciso adequar o mercado nacional”, resumiu à Reuters uma importante fonte da equipe econômica.

Segundo nota do BC, as operações de crédito consignado com prazos até 60 meses receberão fator de ponderação de risco (FPR) de 75 por cento ou 100 por cento –o que na prática significa que as instituições terão de ter menos capital do que é exigido hoje para fazer frente a esses empréstimos. Para prazos superiores a 60 meses, o fator passará a 300 por cento.

No caso da FPR de 75 por cento, segundo o próprio BC, o requerimento de capital é de 8,25 por cento. Ou seja, para cada 100 reais emprestados, as instituições financeiras necessariamente terão de ter 8,25 reais de capital.

Já para o FPR de 100 por cento, o requerimento de capital será de 11 por cento, enquanto que para o fator de 150 por cento, de 16,50 por cento. O FPR de 300 por cento equivale a um requerimento de 33 por cento.

O BC explicou que as operações de crédito pessoal são em sua maioria com prazo inferior a 60 meses, enquanto o maior volume de consignado é inferior a cinco anos.

A medida de dezembro ampliava o FPR de 100 para 150 por cento na maioria das operações de crédito a pessoa física com prazos superiores a 24 meses. No caso do consignado, a regra se aplicava a prazos acima de 36 meses.

MAIS MEDIDAS

O governo já estava avaliando há algum tempo retirar pelo menos parte das medidas macroprudenciais para evitar falta de liquidez nos mercados por conta da crise internacional.

E, segundo a fonte, outras ações ainda estão sendo estudas, como retirar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no mercado de ações.

As medidas de agora, reconheceu a fonte, têm impactos de política monetária, ou seja, na prática equivalem a um corte na taxa básica de juros. Mas não com a mesma intensidade à verificada em dezembro passado, quando foram adotadas as medidas macroprudenciais, porque apenas parte delas foi retirada agora.

Naquele momento, quando a inflação estava bastante pressionada e a economia aquecida, o mercado calculou que elas equivaleriam a uma alta entre 0,50 e 1 ponto percentual na Selic –hoje em 11,50 por cento ao ano.

A fonte lembrou que o cenário internacional bastante deteriorado já estava começando a atrapalhar a liquidez no mercado de crédito, com os bancos bem mais restritivos na concessão dos empréstimos.

Isso estava começando a levar, ainda que de forma marginal, as pessoas a procurar as linhas de crédito mais caras, porém bastante acessíveis, como cheque especial e cartão de crédito.

CDC E LEASING

O BC também decidiu nesta sexta-feira que as operações de crédito pessoal (CDC) com prazo até 36 meses receberão fator de ponderação de risco de 75 ou 100 por cento. Já as com prazo entre 37 e 60 meses receberão fator de ponderação de 150 por cento, enquanto os acima de 60 meses terão fator de 300 por cento.

O BC também decidiu que as operações de leasing ou financiamento de veículos garantidas por alienação fiduciária com prazo até 60 meses receberão fator de ponderação de risco de 75 ou 100 por cento. As operações com prazo superior a 60 meses terão fator de 150 por cento por entender que, diferentemente das outras duas operações, essa tem pelo menos o automóvel como garantia.

Nestes casos, as medidas de dezembro também colocavam travas dependendo da entrada que o consumidor dava na compra do veículo, condição que agora foi retirada.

Para o economista da consultoria RiskBank, João Augusto Frota Salles, a medida do BC foi um alívio para bancos, especialmente os de pequeno porte, muitos especializados em consignado e financiamento a veículos, que estavam muito pressionados por causa das medidas macroprudenciais do ano passado.

Fonte: Yahoo

Dilma pede acordo no G-20 para impedir que ‘crise fique incontrolável’

20/10/2011

A presidente Dilma Rousseff pediu, em 18/10/11, após reunião de cúpula entre Índia, Brasíl e África do Sul, que haja acordo entre países europeus na reunião do G-20 para evitar que a crise financeira internacional “fique incontrolável”.

No começo de novembro, as 20 economias mais desenvolvidas do mundo se reúnem em Cannes, na França, e a crise deve ser o centro das atenções.

“Iremos, no início de novembro, participar da próxima reunião do G-20 em Cannes e estamos alertas para a necessidade de medidas imediatas que possam sustar o agravamento da crise, em especial na zona do euro. É necessário um acordo credível entre os países europeus para impedir que a crise fique incontrolável afetando o mundo inteiro”, afirmou a presidente em declaração à imprensa ao lado do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

Dilma está na África do Sul para a 5ª Cúpula do Fórum de Diálogo do Ibas e ainda visita nesta semana outros dois países africanos, Angola e Moçambique.

Durante declaração à imprensa na África do Sul, a presidente Dilma também disse que a crise exige a substituição de “teorias defasadas” e voltou a criticas medidas recessivas.

“Estou certa de que o desafio apresentado pela crise impõe a substituição de teorias defasadas de um mundo velho por novas formulações para este mundo novo que agora nós vivemos. Nossa experiência nos mostra que a mera adoção de políticas recessivas em nada contribui para a solução de dificuldades econômicas.”

Dilma Rousseff citou, na declaração à imprensa, que os três países do Ibas tem lutado pela liberdade e pela democracia. “Atuamos -os nossos três países -inspirados por nossas próprias histórias de luta, pela liberdade e pela democracia, nas quais, sem sombra de dúvida, Mahatma Gandhi e Mandela são exemplos extraordinários dos grandes acontecimentos que modificaram para sempre a humanidade.”

Fonte: Gazeta do Acre

Notícia da Espanha

12/10/2011

As agências de rating rebaixaram os títulos de 15 bancos espanhóis, devido à situação financeira do País. É mais um capítulo da crise que assola a União Europeia e os Estados Unidos

Destaques da economia global em Setembro

23/09/2011

O G20 reuniu-se para tranquilizar os mercados de que agirá com austeridade diante da crise atual, e, no Brasil, o dólar ensaia alta para cerca de R$ 1,90, após bastante tempo na faixa dos R$1,60. Com isso, saíram beneficiados os exportadores, mas prejudicados consumidores com viagem comprada para o exterior  e as empresas com dívidas em dólar. O fato é que esta foi uma reação dos mercados descrentes de que a economia global possa melhorar. Com efeito, o Japão apresenta crescimento nulo há anos, e as medidas citadas pelo G20, para a Europa, parecem não ser suficientes para resolverem o fiasco em que se encontram as economias da União Europeia e dos Estados Unidos, onde o desemprego é alto, paralelemente ao aumento da carga tributária

Fonte: Equipe Terra

Crise

07/09/2011

G-7 discutirá resposta coordenada para crise econômica

 

O Grupo dos Sete países mais industrializados (G-7), que se reúne a partir de sexta-feira em Marselha, na França, vai buscar uma resposta coordenada às dificuldades econômicas, disse o ministro das Finanças da França, François Baroin. “Estamos conversando com todos os nossos parceiros sobre a política correta para manter o crescimento, criar empregos e reduzir as dívidas”, disse Baroin durante uma apresentação das medidas de austeridade aos parlamentares da França.

 

“Vou me reunir com meus pares, assim como com os representantes dos bancos centrais do G-7, em Marselha, para discutir uma resposta coordenada, que seja também adaptada à situação econômica e orçamentária de todos”, disse o ministro das Finanças da França, que detém a presidência rotativa do G-7 e do G-20.

 

Baroin também disse que estará atento ao discurso sobre a criação de empregos, do presidente dos EUA, Barack Obama, marcado para a próxima quinta-feira, uma vez que a França não está “vivendo numa ilha”. Ele reiterou que a zona do euro está em melhor forma do que os EUA, com níveis conjuntos mais baixos de dívida privada e pública.

 

“Nos EUA, a situação é conhecida: há uma soma significativa de dívida pública e dívida privada elevadas. Isso – juntamente com as incertezas políticas por causa da dificuldades das discussões entre o governo Obama e os republicanos – criou pontos de interrogação”, disse Baroin.

 

O ministro também defendeu os bancos europeus e sua solidez depois que sua antecessora, Christine Lagarde, disse no fim de agosto, em sua nova função de diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), que os bancos europeus devem ser urgentemente recapitalizados.

 

Baroin disse que os testes de estresse nos bancos da União Europeia este ano foram os mais rígidos até agora e apenas alguns pequenos bancos não passaram. “O sucesso dos testes de estresse nos permite confiar na solidez do modelo bancário europeu e dos bancos franceses em particular”, disse Baroin.

 

Ele disse que não importa que os testes não tenham levado em conta a possibilidade de uma moratória porque a zona do euro está adotando mecanismos para evitá-la. Mesmo assim, Baroin reconheceu que os investidores estão duvidando da capacidade de alguns estados da zona do euro de pagar suas dívida e que comentários da Eslováquia e da Finlândia estão dando a impressão de problemas na governança na área.

 

Hoje, o Ministério das Finanças da Eslováquia reiterou o interesse do país em receber garantias para o pacote de ajuda à Grécia, ecoando exigência da Finlândia, que coloca em risco os termos do acordo de 109 bilhões de euros em socorro à Grécia acertado em 21 de julho pelos líderes da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

 

 Fonte: Estadão

 

 

 

 

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