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Umbanda

           Esta imagem foi retirada da internet, estando disponível em diversos sítios

 

 

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ORIXÁ REGENTE DE 2013: OBALUAE

31/12/2012

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Fonte: Youtube

Pai/mãe e filhos de santo formam uma fámília dentro do Candomblé

22/10/2012

‘O respeito pelo pai de santo às vezes supera o do pai natural’, diz babalorixá

Líderes religiosos revelam a relação entre pais e filhos de santo.
Para Sivanilton da Mata, da Casa Oxumarê, o candomblé é uma família.

'O respeito pelo pai de santo às vezes supera o do pai natural', diz babalorixá (Foto: Dadá Jaques/Arquivo pessoal)
Imagem do terreiro Ilê Axé Opô Aganju; para candomblé, membros do terreiro são parte de uma mesma família (Foto: Dadá Jaques/Arquivo pessoal)

Os terreiros Casa de Oxumarê e Ilê Axé Opô Aganju estão em festa. Nas duas casas de candomblé, os líderes religiosos são babalorixás, conhecidos popularmente como pais de santo. Assim como já diz a expressão, os líderes religiosos dos dois terreiros revelam a relação de paternidade que possuem com os filhos de santo iniciados por eles na religião de matriz africana. “O amor que eu tenho pelos meus filhos verdadeiros é o mesmo que eu tenho pelos meus filhos de santo”, revela o babalorixá Balbino de Paula, líder religioso do terreiro Ilê Axé Opô Aganju, localizado no município de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador.

'O respeito pelo pai de santo às vezes supera o do pai natural', diz babalorixá  (Foto: Dadá Jaques/Arquivo pessoal)
Pai Balbino observa que além do carinho e amor, há
ainda os momentos de ‘puxão de orelha’
(Foto: Dadá Jaques/Arquivo pessoal)

Para Balbino, o respeito que existe nas relações dentro do candomblé às vezes é maior do que o que é mantido dentro de casa. “O respeito que o filho tem pelo pai de santo às vezes supera o do pai natural”, afirma o babalorixá. Segundo ele, que já é bisavô e possui três filhos biológicos (um deles faleceu há cinco anos, vítima de um infarto), o segundo domingo de agosto é dia de comemorar. “É um dia especial. Primeiro do pai Xangô [orixá patrono do terreiro] e depois pra mim”, diz Balbino. Ele ainda conta que desde sexta-feira (10) recebe ligações dos filhos de santo para desejar feliz dia dos pais, pois no domingo normalmente as linhas telefônicas ficam ocupadas por conta do número de ligações que recebe para homenageá-lo.

Porém, além do carinho e amor entre pai e filhos no terreiro Opô Aganju, tem também o momento do “puxão de orelha”. “Se eles erram, eu chamo em particular e oriento. Eu desejo que todos os filhos respeitem seu pai e isso vale para o pai biológico e o pai de santo”, alerta Balbino. Entre os filhos de santo do Opô Aganju está Odair Jaques, que revela a relação que possui com Balbino de Paula. “É uma relação de respeito, amizade e admiração por ser ele o sacerdote supremo da nossa casa de axé. Ele sempre se aproxima das pessoas, conversa, procura saber como estão as coisas, dá bronca, elogia, dá conselhos e sempre passa uma mensagem positiva. É muito bom estar na presença dele”, conta Odair. “O interessante é que também saudamos o orixá Xangô, que é a entidade de pai Balbino. E Xangô é nosso pai espiritual”, completa.

'O respeito pelo pai de santo às vezes supera o do pai natural', diz babalorixá (Foto: Dadá Jaques/Arquivo pessoal)
Babá Pecê diz que há pais mães que pedem suporte dos líderes religiosos no aconselhamento dos filhos
(Foto: Dadá Jaques/Arquivo pessoal)

Segundo o babalorixá Sivanilton da Mata, do terreiro Ilê Oxumarê Araká Axé Ogodô (Casa de Oxumarê), mais conhecido como Babá Pecê, o pai de santo tem um papel muito importante na vida do filho de santo. “A gente dá carinho, amor, mas também puxamos as rédeas. Às vezes tem pai e mãe que pede que eu aconselhe o próprio filho, pois diz que ele só vai escutar a mim”, afirma Babá Pecê. O líder da Casa de Oxumaré também conta que não possuía uma relação muito próxima com o pai biológico e que o único pai verdadeiro para ele é o orixá. “Oxumarê é o pai acima de mim, pois ele é o patrono da casa. Então, o grande pai é reverenciado hoje”, diz Babá Pecê. “O único pai que eu tenho é o meu orixá”, complementa.

O Dia dos Pais no terreiro Casa de Oxumaré, que fica no bairro da Federação, em Salvador, é comemorado logo cedo com uma missa na Igreja do Rosário dos Pretos, no Pelourinho. Após a celebração, uma cerimônia do candomblé seguida por um almoço é realizada no terreiro. “É disso que o mundo precisa. Reconstruir esses laços familiares porque a família está se perdendo e nós precisamos nos amar. O candomblé é uma família. Tem muitos filhos que dizem que a única família que tem de verdade sou eu”, conclui Babá Pecê, que não possui filhos biológicos, mas tem filhos de criação e também inúmeros filhos de santo espalhados por todo o país.

Fonte: O Globo

Conheça a Umbanda: os Exus Amparadores

14/10/2012

Por Wagner Borges

(Texto Postado
Originalmente na Lista do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do
IPPB)

Nesse mundo de ilusão tem muita coisa que brilha e parece ouro, mas
é latão!
Tem gente que parece gente, mas é pior que cão danado!
Enganam a
todo mundo, mas o Céu sabe quem eles são!

Tem muitas feras dirigindo por
aí…
Seus carros são bons, mas, eles, não!
Tem até gente enterrada
viva!
Sim, isso mesmo.
Estão no caixão de si mesmas, enterradas no ódio e
na estupidez!

Quem faz o mal, se ferra!
Isso é da Lei!
Tem gente do
Astral de olho – e eles sabem quem é quem.
Tem gente no fio da navalha, louca
para cortar-se e cair.

Os exus não são demônios nem são arquétipos.
E
queremos que os intelectuais que dizem isso se danem!
Tem muita gente
diplomada falando besteira e fazendo tranqueira…
Como tem, também, gente
boa e cheia de Luz – e os exus sabem quem elas são.

Tem lugar para todo
mundo na vida.
Não é preciso empurrar os outros.
Nem é preciso magia
alguma para acertar as coisas.
O que é preciso é ter vergonha na
cara!

Quem é da Luz, não faz besteira – nem flerta com o mal.
Quem é
da cura, não se deixa apagar – nem se esquece de limpar as mãos!
Quem sabe da
Luz, jamais se aproxima das trevas.
Pois quem trai o próprio espírito, perde
a credibilidade.
Quem renega a Luz, renega a si mesmo.

Quem vacila,
apanha mesmo!
A peia come solta para quem merece.
E tem muita gente
roubando o próprio coração.
E isso tem um preço altíssimo… E cada um
receberá o que procurar.

Tem gente nadando na grana, mas pobre de
espírito.
Tem gente fominha demais, que, depois, irá comer carma*.
Tem
gente de roupa limpa, mas de espírito sujo.
Por fora, parece bom, contudo,
por dentro, está podre.

Tem gente que se acomoda e acaba sentada na
inércia de si mesma.
Estão sentados na boca do inferno… E o rabo vai
queimar!
Portanto, quem é da Luz, que se cuide.
Que ore mais; que tenha
garra!

Todos erram! Mas, quem reconhece o erro e se ajusta, tem a
simpatia dos exus.
Quem não dá o braço a torcer, vira rango do carma!
E
isso é assim! Não tem choro nem vela.
Quem é da Luz, não janta com as
trevas.
E os exus conhecem a todos!

Quem é protegido, fez por
merecer!
Quem faz tranqueira, merece um tranco.
Quem anda no esgoto,
tropeça nos ratos.
E quem tem honra, é amado.

Exa,
Exu!**

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)

– Nota de
Wagner Borges:
Esses escritos foram feitos no quadro de aula, durante uma
aula do curso Om Sattva (sobre os ensinamentos dos Upanisahds e da cosmogonia
hinduísta), realizado no IPPB. Os toques são de um grupo de exus-amparadores que
tem aparecido para mim.
Trata-se de uma equipe espiritual de amparadores***
de proteção e que tem me ajudado em vários casos de desobsessão e assistência
extrafísica. São espíritos densos, em regeneração, mas são muito honrados e dão
uma segurada legal nas coisas trevosas que rondam os homens.
E eles não
suportam estudantes espirituais que fogem da raia e renegam a espiritualidade. E
nem pessoas que se enfiam em coisas de aborto.
Eles ajudam a todos, desde que
as pessoas se abram com humildade e respeito.
E eles sabem tudo que se passa
na intimidade das pessoas.
E não têm papas na língua; falam diretamente, sem
rodeios.
Eu admiro muito essas entidades, pelo seu valor e honra.
E me
sinto honrado por eles estarem dando aquela força em nossos trabalhos.
Bom, é
isso aí.

– Notas do Texto:
* Carma – do sânscrito – ação; causa.
**
Para melhor compreensão sobre esses escritos, sugiro aos leitores que vejam
esses dois textos postados no site do IPPB, nos seguintes endereços
específicos:
“Um Esclarecimento Espiritual dos Exus-Amparadores”

http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=654&catid=31:periodicos&Itemid=57

“Clarinadas Espirituais dos Exus – Os Guardiões do Astral”

http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10097:clarinadas-espirituais-dos-exus-os-guardioes-do-astral&catid=138:ultimos-textos-postados&Itemid=271

*** Amparadores – mentores espirituais; protetores astrais; guias
espirituais; benfeitores extrafísicos; tarefeiros espirituais.

 

 

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[yframe url=’http://www.youtube.com/watch?v=Ug4f7sYHUZU&feature=relmfu’]

 

Fonte: Youtube

O papel do pai de santo

17/09/2012

Salve irmãos!

Queridos leitores, tristemente temos visto pelos templos em todos os cantos, médiuns e seguidores tementes aos sacerdotes da casa. Confunde-se liderança e respeito por uma condição hierárquica imposta com rigores e ameaças muitas vezes.

Ao que se entende a essência dos ensinamentos superiores se perdem em atitudes egoístas e mesquinhas.

O sacerdote de Umbanda, antes de tudo foi um médium em comum que sofreu as etapas naturais do desenvolvimento mediúnico e aprendizado espiritual, tendo na reta guarda um sacerdote que lhe deu amparo. No entanto, cada ser é individual, de um destino único e particular, os mestres e amigos que encontramos no longo do caminho servem para hora nos amparar, hora nos ensinar, enfim, servem para no ajudar no longo da nossa trajetória individual.

Por isso todos devem ter o bom senso e a consciência de quando devem parar e quando é o momento de partir, sem medo, siga seu coração sempre.

O fato de um sacerdote desenvolver, batizar, ensinar, etc… Não lhe dá o direito de propriedade sobre ninguém e muito menos exigir submissão. O respeito e até a submissão são sentimentos que nascem naturalmente no coração de cada um, assim como o amor.

Basta lembrarmos que João Batista batizou Jesus Cristo, e isto não lhe fez proprietário de Jesus. Mas serviu como um ponta pé inicial para Jesus iniciar sua missão individual e particular. Entende? João Batista foi importante na vida de Jesus, mas não foi indispensável e nem muito menos foi dono de Jesus.

Todos nós enquanto irmãos perante o Criador temos a obrigação de acolher e estender as mãos sempre aos irmãos mais necessitados, tanto de alimento, quanto sabedoria, etc.

Devemos DOAR um pouco do que temos aos que procuram, e não exigir uma série de obrigações aos mais necessitados…

Não podemos esquecer que o aluno uma hora supera o professor.

Bem, espero que você leitor tenha entendido o que pretendo passar que ninguém é dono de ninguém e sim irmãos eternos.

Um forte abraço a todos eu um saravá fraterno deste seu irmão.

POR RODRIGO QUEIROZ  –  Teologia de Umbanda Sagrada

Fonte: Anjo de Luz

Homenagem ao Orixá Iansã

12/09/2012

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Fonte: Youtube

IANSÃ, O RAIO QUE ILUMINA AS TREVAS DO EGO!

Vós surgiu, minha Mãe,

Como uma tempestade.

E nos seus olhos eu vi,

A bela face da verdade.

Rainha de encantadores Jacutás,

Senhora de todos os Congás.

Chuva que acaricia o Ser,

Ventania que traz o poder.

Ouço vossa voz melodiosa,

E de minha alma mil canções florescem.

Entre as brumas, percebo-te esplendorosa,

Dançando entre estrelas que descem.

És a beleza da tormenta,

E o brilho do anoitecer.

És o raio que acalenta,

E o fulgor do amanhecer.

És o som do trovão,

E a Justiça de Xangô.

És o amor em turbilhão,

E o canto de Agô.

És a força da guerra,

Que conduz ao campo da paz.

És a semeadura da terra,

Com os ventos que a semente traz.

És o caminho reto,

Que a todos vigia.

Vitória, contigo é certo,

És a estrela que guia.

Sopro de luz e axé,

Rainha de todo Orixá.

Flecha veloz na mata de Odé,

Menina dos olhos de Oxalá…

És o ritmo do barravento,

Que ensina a dançar na guerra.

És a fúria dos elementos,

Que dissipam toda treva.

És a chama da coragem,

Início, busca e determinação.

És o começo da grande viagem,

Pelos longos caminhos da evolução.

És a faísca que brilha no bambuzal,

E o corisco que açoita o ego.

És o sangue, a força vital,

E a direção que conduz o cego.

És a espada que degola o vício,

Guerreando ao lado de Ogum.

És a linda canção que desabrocha,

Dos lábios de papai Olorum.

És luta, suor e trabalho,

Que enobrece o coração.

És honra, força e amparo,

No jardim da compaixão…

Por ti, Oh! Mãe, o raio estoura,

E do alto até o embaixo,

A voz de Xangô ecoa…

Luz que a Vida ampara,

Em uma de suas faces vejo,

O semblante de Santa Bárbara…

Vento que afasta os males,

O seu uivo reverenciamos,

Nas pedreiras e nos vales…

Ventarola que sopra no mar,

É por ti que as ondas quebram,

No reino de Iemanjá…

Almas santas, venham todas me valer!

Toco o solo e te saúdo,

Rainha do Balê…

Infinito é seu esplendor,

E nem mesmo com mil versos,

Cantaríamos todo seu valor…

Mãe Divina, em ti vejo o amor,

E em seu cálice apanho,

A mais tenra flor…

Eparrei Iansã, Eparrei bela Oyá!

Nos guie, hoje e sempre,

Pelas voltas que o mundo dá…

POR: FERNANDO SEPE  – 24 de novembro de 2006, inspirado pelo sopro de luz dessa Mãe…

NOTAS

            Iansã é uma das Mães Orixás mais cultuadas dentro da Umbanda e do Candomblé. Seu nome vem do yorubá – Iyá Mesan (a mãe de nove filhos). Iansã simboliza o aspecto guerreiro e protetor da Mãe Divina. É o arquétipo da mulher determinada, que vai a luta e não espera as coisas acontecerem.

            Como vibração divina, Iansã é o próprio axé que movimenta toda Criação. É também força direcionadora dentro da vida dos seres humanos. Senhora da Lei, és aplicadora e desencadeadora dos processos cármicos ligados a justiça divina. Mas é também, amparadora e guardiã dos trabalhos dármicos (missão) desempenhados por diversas consciências encarnadas aqui na Terra.

            Seu elemento é o ar na sua forma mais revolta. Muito comum também associá-la as tempestades e a qualquer tipo de evento climático. Na Umbanda está ligada as pedreiras, devido a sua forte ligação com Xangô.

            Tem como símbolos principais o raio e a espada. O raio é o símbolo da Justiça Divina atuando no plano físico. A espada é o instrumento da Lei, que zela, protege e ampara a todos. Em um nível mais profundo e romântico, o raio é a força que ilumina as trevas do ego, iluminando assim, toda nossa sombra psíquica e mostrando-nos o caminho verdadeiro para a auto-realização espiritual. A espada é o símbolo da luta pessoal, do melhoramento, da morte dos próprios vícios e viciações.

            Seu sincretismo acontece com Santa Bárbara, santa católica, que tem como símbolos o cálice e a espada, além de ser evocada durante as tempestades. O sincretismo afro-católico sempre foi e ainda é muito importante dentro dos rituais afro-brasileiros, especialmente dentro da Umbanda. Entendemos e vemos Santa Bárbara como uma manifestadora das qualidades de Iansã.

            Santa Bárbara é Iansã, Iansã não é “apenas” Santa Bárbara, mas através dela, percebemos uma manifestação humana dessa força. Santa Bárbara é, na linguagem própria do culto, uma filha iluminada de Iansã, que reflete em todos os sentidos as qualidades desse Orixá. Uma “alma-partícula de Iansã”, enviada pela Mãe a Terra…

            Além disso, aqui o conceito de egrégora torna-se extremamente importante, pois quando alguém ora e eleva-se através de Santa Bárbara, acessa mentalmente uma egrégora (somatório coletivo de pensamentos e sentimentos elevados) construídos através dos muitos anos que existe o culto a essa santa. Mais do que isso, também acessa e entra em sintonia com os espíritos socorristas que atuam dentro dessa egrégora de Santa Bárbara. A isso, soma-se dentro da Umbanda a egrégora/vibração de Iansã e o trabalho de seus muitos falangeiros, em uma síntese bem universalista e ecumênica, tão própria da religião.

            Lembrando sempre aos mais “tradicionalistas”, que os Orixás não são africanos, mas sim, são universais, estão em todos os povos, etnias e culturas. Como divindades amorosas que são, por todos velam, independente de raça, cor, língua, etc…

            Lembrando também, que talvez a única e verdadeira egrégora que exista seja a do AMOR INCONDICIONAL, e é por ela que Iansã e Santa Bárbara trabalham juntas, pois estão muito além das tolas convenções ou preconceitos dos seres humanos, pois é o amor, o amparo e o zelo pela humanidade, o que verdadeiramente importa a essas queridas Mães.

            Sua saudação é o Eparrei! (entoado de forma vibrante), som que faz referência ao barulho das trovoadas, além de ser uma saudação a força dos raios e tempestades. É um poderoso mantra de defesa espiritual que pode ser vibrado mentalmente dentro do chacra frontal em situações de assédios e demandas espirituais.

            Seu toque dentro da Umbanda é o barravento, ritmo vindo da cultura bantu, percutido de forma veloz, que potencializa o axé movimentador da mãe, além de ser o toque ideal para que suas falangeiras dancem e girem pelo terreiro, “horizontalizando” e trazendo para o campo físico toda vibração e energia de Iansã.

            Iansã também é considerada a senhora dos eguns (espíritos desencarnados). É ela que, depois da partida do cordão de prata, direciona os espíritos para o plano espiritual, depositando todos nas mãos amorosas de papai Obaluayê, Orixá responsável pelas passagens de um plano para o outro. Quando cultuada dessa forma, ganha o nome de Iansã das Almas ou Iansã do Balê. Balê é um nome africano para “casa dos mortos” ou cemitério.

            Suas festas e homenagens acontecem no dia 4 de dezembro, devido ao sincretismo católico. Sua cor é o amarelo e o vermelho. Seu número o nove. Nos cultos de nação é também chamada de Oyá, um epíteto para Iansã, nome que também faz referências a seus domínios em relação ao tempo climático.

Fonte: Anjo de Luz

Mensagem de um Exu

11/06/2012

  • VINDA JUSTA

    No momento de provas e expiação onde vindoura é tua fé.

    Momento onde tu és testado ao fulgor do rigor da vossa bondade, onde tudo vós é dado na escola do merecimento.

    Mas não te esqueças daqueles no teu caminho de provas, seu próprio julgamento da sua soberba pode ser crucial a outras perversas. Que faz o teu interior desequilibrar no momento em que te apegas ao material

    Pois a tu és dado, no teste do livre arbítrio, para que saibas circular, esta energia que vós sois presenteadas, sem muitas vezes entenderes, confundindo com a sorte.

    Assistida é nossa sorte também, pois ela é assim permitida pelo universo no nosso momento de expiação, muito não enxergam pela soberba, que se envolve no momento achando que são deuses da sua própria sorte.

    Esquecendo que somos centelhas divinas, em provas assistidas do universo superior a prova da própria evolução.

    Esquecendo que a jornada de encarnado é curta, perante o tempo paralelo.

    Que tudo fica, mas prevalece o espírito e suas benfeitorias terrestres, aproveite a oportunidade para evolução, a paga justa da tua sabedoria.

    Sintonize se aos bons espíritos para te direcionarem a vinda justa, pois o que é vos dado, pode ser tirado, para teu próprio aprendizado.

    Saiba nesta nova era usar tuas sabias ferramentas, apresentadas pelo universo, envolva teu espírito na luz, propague o bem, não mesquinhez ao teu próximo à justa caridade.

    Aproveite o ciclo evolutivo, que é posto a tua mesa, divida o pão com teu irmão, para que este espalhe as centelhas do bem, energia cósmica, luz e compreensão, para teres sabedoria da involuntária soberba que fecha nossos olhos.

    Guardiões presentes, anjos apostos estão para o justo equilíbrio, sinta a luz violeta em teu coração e viva a espiritualidade da sua eterna vida, seu lar espiritual na dimensão do bem.

    Onde Jesus nós assisti, com irmãos elevados a nossa jornada cósmica.

    GUARDIÃO Z (EXU)

  • Fonte: Anjo de Luz

Oração para Iemanjá

08/05/2012

 

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Fonte: Youtube

 

 

Prece
para Iemanjá

Iemanjá, Rainha das
águas!
Que, nas ondas do Amor…
Beija as praias secretas do
coração.

Oh, Mãezinha Querida!
Que, silenciosamente, abraça todos os
filhos.
Mesmo aqueles que se perderam…

Luz da Estrela Azul, a todos
compreende.
E, por onde a Senhora segue, as mágoas se dissolvem.
E as
coisas das trevas são transformadas em Luz.

Ah, Doce Mãezinha, limpe o
coração da gente.
E não nos deixe cair nas garras do orgulho.
E nos
fortaleça na Fé – e no discernimento das coisas.

Mentora Preciosa, não
permita que nos distanciemos do seu Amor.
Principalmente nos momentos
difíceis.
E, quando errarmos, por favor, nos direcione de volta para a
Luz.

Amiga do Céu, que carrega as estrelas em seu ventre…
Ajude-nos
na cura das emoções estranhas e dos pensamentos ruins.
Para que nossas ações
sejam sadias.

Senhora dos corações, abençoe nossas viagens
espirituais…
E, também, a grande viagem da Vida.
Que, dentro ou fora do
corpo, nós sejamos dignos da Luz.

Ah, Linda Mãezinha das Águas, não
permita que o mal entre em nós.
E ajude-nos a acender a fogueira do
discernimento em nossos corações…
Para queimarmos as nossas tolices e
ilusões.

Iemanjá, Rainha das Águas, e nossa Mãezinha
Querida.
Obrigado, obrigado, obrigado…
Por tudo.

Paz e
Luz

– Nota: Iemanjá: No Brasil, Iemanjá está associada ao mar, embora na
África esteja mais vinculada à desembocadura dos rios. Nas lendas africanas ela
é tida como filha de Olokum, deusa do mar, Mãe que criou muitos Orixás.
Na
Bahia, as festas se realizam no dia 02 de fevereiro, no bairro do Rio Vermelho,
com repercussão nacional.
Seus instrumentos são o abebé cor de prata e uma
espada. Sua saudação espiritual é
“Odoiyá!”

*****

UNIÃO

– Por Rama* –

Quando
escuto a voz do meu coração, emana de mim um sentimento intenso, fruto
maravilhoso da compaixão.
Por trás de mim há milhares de vozes, todas falando
de Amor, Espiritualidade e União.
América, Europa, África, Ásia e Oceania…
Ocidente e Oriente de mãos dadas.
Há hindus reencarnando no Brasil, chineses
nascendo na América, europeus vivendo na África, africanos nascendo no Japão,
americanos nascendo no Egito, extraterrestres reencarnando na Terra, e Deus
vivendo em nós todos.
Jesus, Buda, Krishna, Maomé, Fo-Hi, Lao-Tsé, Hermes
Trismegisto, Bábaji, Lahiri Mahasaya, Paramahansa Yogananda, Ramana Maharishi,
Francisco de Assis, Ghandi, eu e você, caro leitor, cantando juntos a mesma
canção de estar em paz.
Buscando na mesma proporção a sabedoria de unir o
peito e a cabeça (coração e consciência) por uma manifestação melhor na
existência.
Na natureza, há estágios variados de aperfeiçoamento e estamos
inseridos em um deles aqui na Terra, em algum continente, buscando a
experiência.
Mas, na verdade, não existe Ocidente ou Oriente, só há uma
grande bola azulada, chamada Terra, viajando pelo espaço rumo à Evolução, e
precisando de algo chamado “UNIÃO”.

Paz e Luz!

(Recebido
espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Viagem Espiritual –
I” – Editora Zennex.)

– Nota:
* Rama – é um dos amparadores
extrafísicos ligados a Ramatís e o grupo dos “Iniciados”.
Obs.: Para mais
informações sobre esse querido mentor espiritual, basta acessar o seguinte
endereço específico do site do IPPB:
http://www.ippb.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=6556:rama&catid=74:Rama&Itemid=257

Fonte: Site Vidanova

As incorporações nos centros espíritas

04/05/2012

AS EVOCAÇÕES ESPIRITUAIS NO CENTRO

Como ocorre este processo mediúnico e como lidar com as principais dificuldades, como a mistificação e identificação do espírito?

            No século XIX, durante as pesquisas das manifestações espíritas, concluiu-se que inteligências extrafísicas as provocavam e dirigiam.

            Diziam serem almas de pessoas já falecidas, dando provas de identificação. Então, um mundo novo se abriu aos olhos da humanidade: o mundo espiritual, habitado por seres que, através da morte, já haviam abandonado o veículo físico.

            Em todo o tipo de fenômeno mediúnico ocorrem certas fases que podemos considerar como fundamentais e, dependendo da categoria do fenômeno, acontecem particularidades que lhe são próprias. Seja o fenômeno mediúnico de efeitos inteligentes – psicografia ou psicofonia – seja consciente ou inconsciente, mecânico ou intuitivo, sempre ocorrem fases que podem ser esquematicamente assim estudadas:

1- FASE DA AFINIDADE FLUÍDICA E ESPIRITUAL

            Antes de ocorrer o fenômeno, é o médium sondado psiquicamente para avaliar a sua capacidade vibratória. Às vezes, dependendo do tipo de atividade mediúnica, o médium, em desdobramento natural durante o sono (projeção astral, emancipação da alma), dias antes do trabalho mediúnico, é levado pelos mentores espirituais a tomar contato com a entidade que deverá receber mediunicamente, para evitar “choques” inesperados durante a reunião.

2- FASE DA APROXIMAÇÃO DA ENTIDADE

            É a sequência natural da fase anterior, só que ocorre no recinto do trabalho mediúnico como preparação do médium para a tarefa.

            Pode ocorrer que antes da sessão o médium sinta a influência espiritual, mas deverá controlar-se para evitar o transe fora de ocasião oportuna, que é a do trabalho propriamente dito.

            Sentirá os fluidos próprios da entidade, cabendo-lhe o trabalho de analisá-los e, conforme conhecimento anterior, absorvê-los ou rechaçá-los.

3- FASE DA ACEITABILIDADE DO ESPÍRITO COMUNICANTE PELO MÉDIUM

            Ativamente o médium começa a se afinizar melhor com a mente do espírito desencarnado. Manter-se-à calmo, confiante e seguro, certo de que nada de mau lhe acontecerá porque o equilíbrio do grupo é uma segurança.

            Sentirá os seus pensamentos serem dirigidos por uma força estranha e aos poucos terá vontade de falar ou de escrever ou apenas ficará na expectativa de novas associações mentais. Poderá se sentir diferente, como se fosse outra pessoa, ver mentalmente outros lugares ou ter sensações diferentes.

4- FASE DA INCORPORAÇÃO MEDIÚNICA

            É falsa a ideia de que o desencarnado para se comunicar, entra no corpo do médium.

O que ocorre são assimilações de correntes fluídicas e mentais numa associação perfeita, denominada de sintonia vibratória. O perispírito e os centros energéticos do médium são estimulados pelas forças fluídicas e mentais da entidade comunicante. É quando há associação, ocorrendo então o fenômeno da “incorporação”.

            O médium incorpora as ideias, vivências e sentimentos da entidade comunicante e os transmite.

            É natural que nessa fase o médium se sinta diferente, com sensações anormais, sudorese, amortecimentos, respiração ofegante, tremores, etc. O controle das reações orgânicas deverá surgir graças à confiança e à serenidade alcançadas com um bom treinamento.

            Quando há manifestação mediúnica, geralmente o médium apresenta gestos e trejeitos que tem por finalidade demonstrar que não é ele quem está se manifestando.

            É compreensível que isso tenha acontecido antigamente, por falta de estudo precedendo a prática mediúnica, pois, os candidatos ao desenvolvimento, observando o que os médiuns considerados “desenvolvidos” faziam, automática ou conscientemente acabavam por copiar a “apresentação” do Espírito comunicante.

Sendo a reunião realizada com pouca iluminação, os médiuns preocupavam-se em dar um sinal de que estavam sob influência espiritual, daí surgindo os chiados, gemidos, as contrações bruscas, os ruídos, enfim, algo que chamasse a atenção do doutrinador ou dirigente, atitudes essas desnecessárias, desde que a reunião se realize conforme a orientação sadia e correta.

            Ao se aproximar do médium, o espírito como vimos anteriormente, combina os seus fluidos perispirituais com os do intermediário, podendo este ter percepção diferentes das que estava tendo na ocasião (poderá sentir frio, calor, bem-estar, dores, ansiedades, paz, medo, ódio, etc).

            Muitas vezes, por falta de educação mediúnica o médium reage através de espalhafato diante dessas percepções e sensações.

Não há necessidade, portanto, de tremores, pancadas, chiados, assobios, gagueira, voz entrecortada e soturna.

            Deverá o médium se controlar para que a comunicação se faça naturalmente, sem “prefixos” de abertura ou de encerramento da mensagem.

            Cada espírito que se comunica é diferente do outro, portanto, a repetição das mesmas encenações caracteriza-se como sendo própria do médium, exceto em casos de uma entidade que se faça reconhecer por certas particularidades, no modo de falar, orientar ou dizer as coisas, mas nunca usando uma “chapa” ou “clichê” para dar a sua comunicação.

            De preferência, o médium iniciante deve evitar receber, por escrito ou oralmente, mensagem na 2* pessoa do plural (“vós”), para evitar erros de concordância, bem como, barbarismos de linguagem que acabam por descolorir a comunicação.

            Na fase de aprendizagem, o dirigente deve evitar o sistema de chamar por ordem os médiuns, porque a comunicação é espontânea e não obedece a colocação dos mesmos na mesa. Deve procurar estar atento, de olhos abertos; a sala com discreta iluminação e a reunião composta por um número razoável de pessoas (de 12 a 15 participantes).

            Para evitar os condicionamentos e as viciações, deve-se guardar respeito íntimo, confiança, espírito de análise, serenidade e sinceridade em tudo aquilo que se fizer.

            Na fase de aprendizado, acolher com simpatia as observações dos dirigentes e monitores que de alguma forma estão procurando evitar que o fenômeno mediúnico se barateie e se torne ridículo em nossas casas espíritas.

ENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

            No fenômeno mediúnico da chamada incorporação o que ocorre é um verdadeiro envolvimento mediúnico, que significa entrosamento das correntes vibratórias próprias do médium, emanadas de suas criações mentais com as do espírito comunicante.

            Se não houver afinidade fluídica não se produzirão os fenômenos e esta afinidade somente ocorre com a permissão (consciente ou inconsciente) do médium.

Assim, pode acontecer que o espírito esteja presente à reunião, queira comunicar-se, mas não encontre um médium com o qual tenha afinidade fluídica (aceitação/permissão).

            Havendo uma perfeita correspondência entre o clima vibratório da entidade desencarnada e o do médium, estamos diante do chamado envolvimento mediúnico. Então o médium passa a perceber as sensações, emoções, intenções e pensamentos e transmiti-los de acordo com a sua faculdade mediúnica.

            É aqui que reside o ponto nevrálgico da questão: ou de nos deixarmos arrastar pura e simplesmente, ou de reagirmos, tentando impor nossa vontade.

            Se agirmos como a primeira hipótese, corremos o risco de sermos obsidiados facilmente; se agimos como na segunda, podemos passar uma vida inteira sem desenvolvermos a faculdade, dominados pelo receio de servirmos de instrumento às entidades desencarnadas.

            A educação mediúnica ensina ao médium a se manter em posição de equilíbrio e vigilância sem que esta se transforme em refratariedade.

            Tendo então, condições de controlar o fenômeno, isto é, saber quando e como uma mensagem é conveniente ou causadora de confusão e mal-estar; ter o bom senso de analisar o que vai filtrar ou que está filtrando.

            O controle vai muito do modo que a pessoa vive, pensa e age (conduta moral/ética). Os espíritos superiores baixam o seu “padrão espiritual”, aproximando-o do nosso, envolvendo-se  com os fluidos grosseiros de nosso ambiente mais acessíveis.

            O médium em transe, por sua vez, se eleva através do preparo antecipado e da disciplinação dos recursos mediúnicos, criando-se a condição para a comunicação.

Pode ocorrer que médiuns com boa capacidade vibratória poderão baixar suas vibrações para servirem de instrumento de entidades inferiores, a fim de que estas sejam esclarecidas e orientadas.

            Terminada a tarefa, o médium retornará ao seu padrão normal, não lhe ficando sensações desagradáveis próprias do espírito comunicante.

IDENTIFICANDO OS ESPÍRITOS

            Uma das maiores dificuldades do Espiritismo prático é a questão da identidade dos Espíritos.

            Isto porque os Espíritos não nos trazem um ato de notoriedade, e alguns dentre eles tomam nomes que nunca lhes pertenceram. Julgam-se os Espíritos pela sua linguagem, conhecimentos e vibrações fluídicas. Desde que um espírito só diz a verdade, pouco importa o nome. Porém, se apresenta com o nome de um personagem ilustre e diz coisas triviais e infantilidades, está claro que não pode ser considerado como tal pessoa.

            De uma forma genérica, podemos distinguir, através da sensibilidade mediúnica o grau de evolução das entidades espirituais (sensações agradáveis ou desagradáveis).

            Os espíritos jamais conseguem disfarçar a condição espiritual que se encontram, bastando a análise fluídica das impressões. Eles sempre revelam sua condição espiritual, justamente pelo que dizem e como dizem, é lógico, descontando-se as influências do intermediário de que faz uso.

            Entidades elevadas são objetivas e simples, enquanto que os atrasados, usam comunicações cheias de palavras difíceis, amontoadas em frases brilhantes, mas de sentido completamente vazio, e às vezes, até contraditório.

            Outro recurso para identificar os espíritos é o da clarividência, porém, de uso bastante restrito e delicado. Pode ocorrer que dois bons e autênticos clarividentes, em um mesmo local e ambiente, na mesma hora, estejam percebendo situações diferentes; um não poderá confirmar o que outro consegue registrar.

            A clarividência é um bom recurso para identificar o espírito desencarnado, mas depende muito do médium, da sua segurança, do seu equilíbrio, não se devendo basear tão somente neste recurso para afirmar-se identidade do espírito. A informação do clarividente sempre deve ser verificada, analisada e comparada com outros fatores auxiliares e também importantes na identificação dos espíritos, tais como: qualidade do ambiente, necessidade e oportunidade da presença do espírito, sensações causadas nos circunstantes, conteúdo da comunicação, se houver, etc.

            É natural que uma entidade espiritual que constantemente se comunique conosco acabe por se tornar conhecida e querida a ponto de ser considerada elemento do próprio grupo.

            Determinados detalhes podem levar a presumir-se que se trata desta ou daquela entidade.

            Assim é que fica sendo reconhecida pelo modo de falar, pelo estilo, pelo conteúdo da mensagem, podendo, no entanto, comunicar- se por outros médiuns e sofrer a influência do clima mental de quem lhe serve de intermediário.

            Em se tratando de espíritos que vêm à sessão para serem orientados e consolados, para receberem o alívio da prece, não vemos necessidade alguma que levantemos seus dados biográficos.

            Durante a atividade mediúnica estamos para atender a quem precisa, portanto, não devemos perder tempo fazendo inquirições sem fim somente para satisfazer uma vã curiosidade. Vivendo problemas angustiantes e estando confusos quanto à noção de tempo e espaço a que estavam condicionados na Terra, muitos deles são incapazes de informar, com segurança, quem realmente são.

            Por isso é reprovável o costume de alguns doutrinadores que chegam ao absurdo de pedir o nome da entidade ou até detalhes minuciosos para a sua identificação, quando o que se deve fazer é atendê-la com o máximo de carinho e amor cristãos, proporcionando-lhe esclarecimento e conforto espiritual, através das vibrações de amor e paz. Todavia, quando espontaneamente eles se dignam fornecer alguns dados quanto à sua personalidade, para efeito de estudo, sempre é interessante confirmá-los, se houver essa possibilidade.

            Quando se tratar de uma entidade que procura dar orientações, o nome que usa é secundário e pouco deve influir quanto a aceitação ou não da mensagem. O conteúdo é o elemento primordial.

            O médium iniciante não deve preocupar-se por não ter a mínima intuição a respeito da identidade do espírito que através de si se comunica.

            Só com o tempo e o treinamento é que terá a capacidade de identificar perfeitamente as entidades comunicantes.

AS EVOCAÇÕES

            Todos os espíritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem na escala espiritual, podem ser evocados no centro espírita, mas as evocações devem ser criteriosas e devem ser evitadas evocações por motivos fúteis ou pessoais. Mas isso não quer dizer que os espíritos sempre queiram ou possam responder ao nosso chamado. Independentemente da própria vontade ou da permissão, que lhes pode ser recusada por uma potência superior, é possível se achem impedidos de o fazer, por motivos que nem sempre é dado a nós conhecer.

            Entre as causas que podem impedir a manifestação de um espírito, umas lhe são pessoais e outras estranhas.

            Entre as causas pessoais, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se. Há também a sua própria situação.

            E das causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim no objetivo que se tem em vista.

OS MISTIFICADORES

            Um dos maiores obstáculos para a divulgação e aceitação do Espiritismo é a mistificação, que é o ato de uma entidade tentar enganar os presentes quanto à sua identidade e à sua posição espiritual.

            A mistificação pressupõe engodo, engano, dolo, mentira, e pode ser produzida por espíritos desencarnados, bem como, também, pelo próprio médium, consciente ou inconscientemente.

            Na mistificação sempre existe o desejo de enganar, trapacear, dar características de verdade ao que é falso.

            Há algum meio de reconhecer e evitar a mistificação? Sem dúvida, e todos eles estão farta e minuciosamente expostos no item n* 268, de O Livro dos Médiuns.

            Os espíritos inferiores se traem de tantos modos, que fora preciso ser cego para deixar-se iludir. Os espíritos só enganam os que se deixam enganar…

            Há pessoas que se deixam seduzir por uma linguagem enfática, que apreciam mais as palavras do que as ideias, que mesmo tomam ideias falsas e vulgares, por sublimes.

            No que diz respeito identificação dos espíritos que se comunicam nas chamadas sessões de doutrinação, o que deve interessar é o problema da entidade em si, o que ela necessita, a sua consolação.

            O Livro dos Médiuns também orienta-nos, no item 256: “À medida que os Espíritos se purificam e elevam na hierarquia, os caracteres distintivos de suas personalidades se apagam, de certo modo, na uniformidade da perfeição; nem por isso, entretanto, os conservam menos suas individualidades. É o que se dá com os Espíritos superiores e os Espíritos puros. Nessa culminância, o nome que tiveram na Terra, em uma das mil existências corporais efêmeras por que passaram, é coisa absolutamente insignificante.”

INTRODUÇÃO DE O LIVRO DOS MÉDIUNS

            “Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os desenganos, com que muitos topam na prática do Espiritismo, se originam da ignorância dos princípios desta ciência e feliz nos sentimos de haver podido comprovar que o nosso trabalho, feito com o objetivo de precaver os adeptos contra os escolhos de um noviciado, produziu frutos e que à leitura desta obra devem muitos o terem logrado evitá-los.

            Natural é, que entre os que se ocupam com o Espiritismo, o desejo de poderem pôr-se em comunicação com os Espíritos.

            Esta obra se destina a lhes achanar o caminho, levando-os a tirar proveito dos nossos longos e laboriosos estudos, porquanto muito falsa ideia formaria aquele que pensasse bastar, para se considerar perito nesta matéria, saber colocar os dedos sobre uma mesa, a fim de fazê-la mover-se, ou segurar um lápis, a fim de escrever.

Enganar-se-ia igualmente quem supusesse encontrar nesta obra uma receita universal e infalível para formar médiuns.

            Se bem cada um traga em si o gérmen das qualidades necessárias para se tornar médium, tais qualidades existem em graus muito diferentes e o seu desenvolvimento depende de suas causas que ninguém é dado conseguir se verifiquem à vontade. As regras da poesia, da pintura e da música não fazem que se tornem poetas, pintores, ou músicos os que não têm o gênio de alguma dessas artes. Apenas guiam os que as cultivam, no emprego de suas faculdades naturais. O mesmo sucede com o nosso trabalho. Seu objetivo consiste em indicar os meios de desenvolvimento da faculdade mediúnica, tanto quanto o permitam as disposições de cada um, e, sobretudo, dirigir-lhe o emprego de modo útil, quando ela exista. Esse, porém, não constitui o fim único a que nos propusemos. (…)”

O Livro dos Médiuns, Allan Kardec.

PROIBIÇÃO DE MOISÉS

            Na antiguidade as pessoas evocavam os mortos, e muitos comercializavam os dons de comunicabilidade com os mundos invisíveis para proveito próprio ou dos seus clientes.

            Por este motivo, Moisés proibiu a evocação dos espíritos, dizendo: “Que entre nós ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade” (Deuterônomio).

            Frequentemente, as evocações oferecem mais dificuldades aos médiuns do que as manifestações espontâneas, que não apresentam inconvenientes quando se está ciente dos espíritos, das necessidades. Para a evocação são necessários médiuns especiais, ao mesmo tempo flexíveis e positivos. A faculdade de evocar todo e qualquer espírito não implica para este a obrigação de estar à nossa disposição.

            As comunicações que se obtêm dos espíritos muito elevados são preciosas, pelos altos ensinamentos que encerram.

            Esses espíritos conquistaram um grau de evolução que lhes permite abranger muito mais extenso campo de ideias, penetrar mistérios que escapam ao alcance vulgar da humanidade.

            Allan Kardec se interessou pela evocação direta achando necessárias e justificáveis na fase de pesquisa. Hoje, a comunicabilidade com os espíritos tem características diferentes. Estamos na fase da aplicação dos conceitos espíritas ao comportamento humano, à sua reforma moral. No livro O Consolador, do espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, na questão 369 diz o seguinte: “Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, mas recomendamos a espontaneidade no complexo dos fenômenos espiríticos.”

            Os trabalhos mediúnicos nos centros espíritas são muito importantes, principalmente com relação ao esclarecimento que se pode dar a certos espíritos perturbados ou obsessores. Lemos no item 254 de O Livro dos Médiuns: “Como pode um homem ter, a esse respeito, mais influência do que a têm os próprios Espíritos?

Na antiguidade as pessoas evocavam os mortos, e muitos comercializavam os dons de comunicabilidade com os mundos invisíveis para proveito próprio ou dos seus clientes.

            Por este motivo, Moisés proibiu a evocação dos espíritos, dizendo: “Que entre nós ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade” (Deuterônomio).

            Frequentemente, as evocações oferecem mais dificuldades aos médiuns do que as manifestações espontâneas, que não apresentam inconvenientes quando se está ciente dos espíritos, das necessidades. Para a evocação são necessários médiuns especiais, ao mesmo tempo flexíveis e positivos. A faculdade de evocar todo e qualquer espírito não implica para este a obrigação de estar à nossa disposição.

            As comunicações que se obtêm dos espíritos muito elevados são preciosas, pelos altos ensinamentos que encerram.

            Esses espíritos conquistaram um grau de evolução que lhes permite abranger muito mais extenso campo de ideias, penetrar mistérios que escapam ao alcance vulgar da humanidade.

            Allan Kardec se interessou pela evocação direta achando necessárias e justificáveis na fase de pesquisa. Hoje, a comunicabilidade com os espíritos tem características diferentes. Estamos na fase da aplicação dos conceitos espíritas ao comportamento humano, à sua reforma moral. No livro O Consolador, do espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, na questão 369 diz o seguinte: “Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, mas recomendamos a espontaneidade no complexo dos fenômenos espiríticos.”

            Os trabalhos mediúnicos nos centros espíritas são muito importantes, principalmente com relação ao esclarecimento que se pode dar a certos espíritos perturbados ou obsessores. Lemos no item 254 de O Livro dos Médiuns: “Como pode um homem ter, a esse respeito, mais influência do que a têm os próprios Espíritos?

Fonte: Anjo de Luz

Veja o que pode ocorrer em um terreiro de umbanda

04/05/2012

Conheça um tratamento espiritual, para encarnados e desencarnados, realizado nos Centros de Umbanda.

            No livro Os Dragões, pela psicografia de Wanderley Oliveira, a autora espiritual Maria Modesto Cravo, carinhosamente chamada de dona Modesta, recebe orientações da instrutora Clarisse sobre um atendimento especial oferecido a alguns espíritos resgatados pela equipe de socorro de Eurípedes Barsanulfo, fundador do Hospital Esperança, no plano espiritual.

            Na ocasião, Clarisse esclarece que o chamado vampirismo assistido é um processo nos quais são envolvidos o corpo material, o duplo etérico, o perispírito e o corpo mental do médium. Há, nesse caso, uma intensa transferência de forças vitais e uma interação entre o corpo mental do médium e da entidade com objetivos de recuperação de formas perispiríticas e sensações perdidas em milênios de padecimento.

            Segundo a instrutora, o vampirismo assistido é uma técnica de automatismo que não comporta muito controle ou participação consciente do médium. Por isso mesmo, só deve ser praticada em situações ocasionais e sob intensa supervisão espiritual. A espontaneidade é fundamental em tal operação. É necessária uma entrega incondicional do sentimento e do corpo físico do médium. Mais uma razão para ser praticada por médiuns mais experimentados, que já tenham disciplinado suas forças medianímicas, por possuírem noções mais claras dos limites permitidos nesse gênero de trabalho. Por se tratar de transes profundos, nem sempre o médium tem como aferir essa necessidade. Para suprir essa situação, é preciso uma equipe que tenha consciência do que está realizado. Que haja muito respeito e confiança, considerando que, em várias dessas situações, o médium terá de ser contido fisicamente, exigindo muita integridade moral de todos para essa finalidade.

            Não será demais chamar esse contato mediúnico de uma autêntica “reencarnação relâmpago”, na qual a entidade em desalinho, pela intensa ligação com o corpo físico do médium, desperta, nas matrizes profundas do seu corpo mental, algumas motivações evolutivas que o tempo me a dor lhe subtraíram. Casos existem nesse capítulo da mediunidade em que o acoplamento celular recompõe instantaneamente formas perispirituais que poderiam levar séculos no trabalho de recuperação em nosso plano de ação. O corpo físico é uma usina divina de forças capazes de influir decisivamente nos corpos espirituais.

            Especificamente nos atendimento que serão agora relatados, Clarisse esclarece que os espíritos que seriam auxiliados mais tarde no trabalho de vampirismo assistido eram escravos da perversidade. Servidores inconscientes das sombras. Que foram necessárias mais de quatro horas de intensas iniciativas para alcançar resultados no trabalho de resgate e que apenas seis entidades poderiam ter acesso à manifestação mediúnica.

            Dona Modesta pergunta se as entidades iriam se comunicar àquela hora e que centro abriria suas portas, sabendo que já passava da meia-noite no relógio terreno.

            Clarisse responde que os verdadeiros servidores cristãos só se utilizam do relógio com intuito disciplinar. Não condicionam o ato de servir aos ponteiros limitantes do tempo. Que o atendimento seria realizado no Centro Umbandista Pau Guiné, nos arredores de Uberaba, através dos trabalhos do Pai de santo Ovídio.

            Dona Modesta, em um primeiro momento, é tomada de certo preconceito. Guardava respeito pelas demais religiões, entretanto, nunca havia refletido sobre quem seriam e onde estariam as cartas vivas do Cristo. Ainda bem que foi algo muito passageiro em seu coração, porque as experiências fora e dentro da vida corporal, cada dia mais, apresentavam-lhe uma realidade distante das ilusões que conhecera, sob o fascínio impiedoso do orgulho, na sociedade terrena.

INCORPORAÇÃO E TRATAMENTO

            Clarisse e dona Modesta partem para o Centro Pai Guiné. É um ambiente agradável em ambos os planos. Ao som dos atabaques, são cantados os pontos em ritmo vibratório de alta intensidade. Cada canto é como uma verdadeira queima de fogos de artifício. Uma bomba energética explode no ar em multicores.

            Em uma das várias dependências astrais da casa há uma enfermaria com oitenta leitos bem alinhados. Tudo nesse salão é limpeza e calmaria. Lá não se ouve mais os cantos, e a conexão com o plano físico limita-se ao trânsito de enfermeiros pelos vários portais interdimensionais.

            Seis macas estavam dispostas no canzuá (terreiro). Em cada qual há uma entidade de aspecto horripilante. Olhos que quase saem das órbitas oculares, pele murcha, enrugada e suja, garras enormes no lugar das unhas, com dez centímetros, nas mãos e nos pés, todas retorcidas como as de águia. Magérrimos e nus. Causam náuseas pelo odor. Olham para os trabalhadores desencarnados deixando claro que os veem e, literalmente, grunhem como porcos com a boca aberta semiaberta. Alguns deles estão muitos inquietos nas macas. Retorcem-se como se estivessem com dor, sem manifestar nenhum som. Vários hematomas estão expostos em todos eles, devido aos castigos impostos nos paredões de penitência.

            Clarisse informa que as garras são colocadas para impedir a fuga. Não andam nem têm grande habilidade manual. Serão socorridos pela incorporação profunda ou vampirismo assistido, através dos médiuns umbandistas.

            Mal termina a explicação e uma cena nada convencional ocorre. Um dos enfermeiros da casa pega uma das entidades no colo e coloca-a no corpo do médium.

            Demonstrando câimbras na panturrilha, o médium, incontinenti, absorve mental e fisicamente o comunicante que se ajeita no corpo do medianeiro como se deitasse em um colchão, buscando a melhor posição. Os atabaques aceleraram o ritmo, criando um frenesi de energia no ambiente. Formam-se pequenos redemoinhos de cor violeta e prata, que se desfazem e refazem em vários cantos do terreiro. Modelavam conforme a nota musical dos hinos cantados.

O médium cai no chão. Convulsões e grunhidos seguidos de gritos de dor. Ovídio, o pai de santo aproxima-se e diz:

– Oxalá proteja seus caminhos, filho de Zambi (Deus).

– Eu Sou filho do capeta. Quem és tu para falar comigo? – pergunta a entidade, que agora fala com facilidade por intermédio do médium.

– Sou um tarefeiro da luz.

– Eu sou uma escória da sombra.

– Engano, criatura!

– Não vê minhas garras? Sabe o que isso?

– Conheço essa técnica. São ferrolhos do mal.

– Vejo que estais acostumados ao mal.

– Vim desses vales da sombra e da morte – diz Ovídio, com firmeza na voz.

– Mas andas e és livre. Estais no corpo, enquanto eu… Eu sou um verme roedor… Ou quem sabe, uma águia que não voa… Nem sequer consigo andar graças a essa maldição que colocaram em meus pés… Nem comer mais… Veja minhas mãos… Eu tenho fome e sede.

– Em que te posso ser útil irmão? – indaga Ovídio debaixo de uma forte vibração.

– Quero bebida e comida. Quero que cortem minhas garras.

– Laroyê! Laroyê – grita Ovídio já incorporado por um de seus guias que entoa o canto: “Eu sou Marabô, rei da mandinga. Eu sou Marabô, exu de nosso Senhô. Laroyê!”

            Uma energia colossal movimenta-se com a chegada do Exu Marabô. Os filhos – de – santo o saúdam com palmas rítmicas e pontos próprios da entidade. Muitos deles vão até Marabô, baixam a cabeça em sinal de reverência à sua frente e batem três palmas rítmicas na altura do abdômem do médium.

– Que tu quer, homem esfarrapados. Bebida “pra mode” se arrebentá mais?

– Não, senhor Marabô. Não é isso não.

– Não mente pra Marabô. Marabô sabe ler os ói (olhos). Nos ói tá a visão, mas tá também a verdade e a mentira.

– Eu não minto, senhor. Quero liberdade.

– Pra fazer o que dá na cabeça? Home tu preso é um perigo, livre é um desastre.

– O que o senhor vai fazer por mim? Não pedi a ninguém pra sair daquela joça de lugar fedorento. Por que me trouxe aqui?

– Não fui eu quem trouxe home. O “velho” Bezerra da luz é teu protetor. Sirvo a ele na graça de Oxalá, Pai de poder e misericórdia.

– Que queres comigo?

– Está feliz na matéria do cavalo (médium)?

– Sei que não é minha. Quero uma só pra mim.

– Está gostando do contato?

– Só fartó bebida e comida.

– Olha suas garras.

– Não pode ser! O que aconteceu?

– O cavalo tá dissolvendo suas algemas.

– Pra sempre?

– Pra sempre!

– Quanto vai me custar?

– Nada. É serviço de Pai Oxalá. É de graça. Pedido do velho Bezerra de Menezes. Se voltar pro inferno, elas crescem de novo. Se subir com Bezerra da luz, vai ser cuidado no hospital da sabedoria, onde reina os filhos de Gandhi.

– Filho de Gandhi? Por que se interessaria por escórias como nós. Veja lá nas macas os amigos estropiados – e aponta para a sala ao lado.

– Nada retira do ser humano a condição de Filho do Altíssimo.

            Dita essa frase, o espírito comunicante silencia, enquanto o Exu Marabô faz alguns rituais em cima do corpo do médium. Instantaneamente, o médium convulsiona-se. Quatro auxiliares no plano físico contêm o medianeiro a duras penas. Não sendo o suficiente, mais três se aproximam. Olhando do plano espiritual, não se sabia mais quem era o médium e quem era o desencarnado. Uma gosma sai pelas narinas e pela boca. Espasmo e taquicardia intensa são aferidos por médicos atentos que monitoram o médium e a entidade. O fenômeno é totalmente supervisionado. As unhas da mão e dos pés do comunicante sangram. As garras foram arrancadas até a raiz. Dores intensas e muita confusão mental assinalam seu estado geral. Sedativos potentes são aplicados no corpo espiritual do médium, diluindo no corpo do assistido. Repentinamente uma calmaria. Cessam as convulsões. Na medida em que o médium recobra os sentidos, a entidade os perde. Ajudado por integrantes do centro umbandista, o médium levanta-se vagarosamente e é colocado em um pequeno colchão para refazimento. No plano espiritual, padioleiros disciplinados repetem o procedimento com os outros cinco doentes de uma só vez em cinco médiuns distintos que, ao mesmo tempo, recebem os demais prisioneiros dos vales sombrios.

            Após os serviços de higiene e primeiros socorros, ainda na enfermaria do centro umbandista, Clarisse convida dona Modesta para acompanhar o primeiro contato com aquela criatura. Cornelius, que se encontra entre os trabalhadores do plano espiritual, é o responsável pelo diálogo esclarecedor. Após amoroso diálogo, as entidades assistidas adormecem e são conduzidas para o Hospital Esperança.

            Ouvem-se ainda os cantos no centro umbandistas. Desta vez, dirigidos, a Oxumaré e Oxalá para acalmar o ambiente. Passam de duas horas da madrugada. Dona Modesta impressiona-se com o vigor dos médiuns umbandistas. Ao voltarem para seus lares, brincavam como crianças sem nenhuma menção ao labor ora realizado. Desprendidos da doação e com extremo bom humor.

            Ovídio e sua esposa levam em seu automóvel as senhoras mais idosas. Os mais jovens seguiam a pé pelos matagais em direção às zonas rurais de Uberaba. Todos assistidos por nobres entidades do amor e do bem em nome de Bezerra de Menezes. Heróis anônimos de um tempo de coragem e pura espontaneidade.

REVISTA CAMINHO ESPIRITUAL – ED. 21  –  POR  MARIA JOSÉ DA COSTA

Homenagem aos Orixás

20/02/2012

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Fonte: Youtube

 

Orixás

Deuses Africanos, Guias Espirituais, Entidades do Candomblé e da Umbanda.

Conheça os 18 Orixás mais cultuados em Brasil. Cada um deles tem sua história, seu simbolo, dia da semana, alimento e saudação. Escolha um Orixá e clique na foto:


Oxóssi
Ogun
Xangô
Exu
Ossaim
Oxalaguiãn
Oxalá
Oxumaré
Omulu
Iroko
Iansã
Iemanjá
Oxum
Logum Edê
Nana
Obá
Ewá
Ibejis


Para muitos, os Orixás podem parecer enigmas. Você pensa que eles estão envoltos em mistérios e só os grandes Babalorixás podem desvendar seus segredo?
– Nada disso!
– Eles são forças da natureza, aliados das pessoas com fantásticos poderes para trazer proteção. Na verdade, os Orixás são do bem. E os verdadeiros Babalorixás são aqueles que se dedicam ao próximo e usam dessas Divindades para cumprir uma missão cármica: Auxíliar as pessoas.

 Oxóssi é o Deus das matas. As pessoas que nascem sob a proteção deste Orixá são calmas, audaciosas e normalmente têm muitos amigos. Além disso, são também simpáticas e atenciosas. Este santo é um grande aliado para quem deseja ter harmonia na vida. Além de deus das matas, este orixá também é considerado o protetor da caça e da agricultura. A sua personalidade é marcada pelo espírito de liberdade e independência que possui. Como Orixá, o seu trabalho principal é a garantia da vida dos animais para que eles possam ser caçados e servir de alimentos aos seres humanos. A figura de Oxóssi geralmente está ligada a pessoas jovens, espertas, de raciocínio rápido. A vaidade é uma de suas características mais marcantes, embora não chegue ao extremo de apenas gostar do luxo e da sofisticação. Seus filhos têm grande capacidade de concentração e atenção, aliadas a uma firme determinação e paciência para alcançar seus objetivos. Eles sofrem com falsas amizades, pois são muito verdadeiros e leais.

Dia da Semana: Quinta-feira

Saudação:
Okê, ou Okê Arô!

Cores: Verde e Azul Claro

Símbolo: Ofá (Arco e flexa), lanças e demais objetos de caça

Alimento Principal:
Axoxo ( milho cozido )

Ogun é o Orixá do ferro e da guerra. O grande guerreiro que dá a seus filhos muita vontade de lutar pelo que deseja e um grande poder de conquista. Nos assuntos do coração, adora tomar a iniciativa. Rege as pessoas impulsivas e temperamentais. É o protetor dos militares e dos combatentes em geral. Uma série de profissões são relacionadas a este Orixá, como barbeiros, marceneiros, carpinteiros, escultores, mecânicos, metalúrgicos, motoristas, engenheiros, entre outros. Este Orixá é considerado o dono dos caminhos e das ligações entres diferentes locais. Falar em Ogun envolve o conceito de honra e de se dizer a verdade acima de qualquer suspeita. Seus filhos são conquistadores e impulsivos. Apreciam novidades e não gostam de se fixar num mesmo lugar, pois adoram correr o mundo. Sua energia precisa ser descarregada na prática de esportes ou de qualquer outra atividade que necessite do desgaste físico, pois do contrário poderá aumentar a instabilidade do seu humor.

Dia da Semana:Terça-feira

Saudação:Ogunhê!

Cores: Azul escuro e vermelho

Símbolo: A espada, o ferro

Alimento Principal: Inhame , feijão preto, feijão fradinho e milho torrado.

Sincretismo: São Jorge

Para algumas pessoas, este Orixá está relacionado à figura brincalhona de um menino irresponsável, que se diverte com suas próprias armações e confusões. Outras, associam Exu a uma figura temível, perigosa e que está sempre fazendo o mal. Diante dessas contradições, o orixá é considerado o mais humano de todos: tem seu lado mau, mais também o bom. Qualquer ligação entre os seres humanos e o mundo astral é feita através de Exu. Nos jogos de búzios, os orixás respondem às perguntas, mais é Exu quem traduz as responstas. Ele é o intermediário entre os demais Orixás e a leitura. Seus filhos têm como características uma personalidade que oscila entre o bem e o mal. Possui uma certa ironia e às vezes trata os assuntos no tom do deboche. Por serem muito comunicativos, conseguem uma posição de destaque na vida social.

Dia da Semana: Segunda-feira

Saudação:
Laroiê!

Cores: Preto e vermelho

Símbolo:
Agô ( um bastão adornado com cabaças e búzios )

Alimento Principal:
Pade (Farinha de mandioca com azeite de dendê)

Como Oxóssi, Ossaim é um orixá diretamente ligado às florestas. A diferença é que ele é uma divindade que tem o domínio das ervas e o poder da cura, enquanto que Oxóssi está relacionado à alimentação. Por ter a responsabilidade de proteger o conhecimento científico e a Medicina, Ossaim é o patrono dos profissionais que trabalham na área da saúde. As pessoas consideras filhas deste Orixá, num momento de necessidade nao gostam de pedir ajuda. São muito orgulhosas, embora cordiais e dedicadas aos amigos. Seus desejos são sempre realizados, pois lutam com todas as forças para alcançar seu ideal. Como são muito equilibradas, sabem controlar os nervos para não se envolver em problemas.

Dia da Semana: Terça e Quinta-feira

Saudação:
Eu, Eu Assa!

Cores: Verde e branco

Símbolo:Lança com passaros na ponta em forma de leque, Cabaça ( com suas ervas )

Alimento Principal:
Milho, Arroz, Abóbora moranga

Este Orixá é apontado como o aspecto jovem de Oxalá. Oxaguian, “o moço”, na sua forma “guerreira” de Oxalá. Orixá do dinamismo e movimento construtivo. Seu domínio são as lutas diárias por sustento e trabalho e a paz. Oxaguian incentiva o trabalho e a superação. É o provedor, é o guerreiro da paz. Nunca entra numa batalha para perder, sempre ganhando suas lutas e superando quaisquer obstáculos. Os filhos de Oxaguian são valentes, guerreiros, combativos, geniosos, intuitivos , são instáveis, têm caráter romântico e são sensuais, não desprezam o sexo e cultivam o amor livre. Gostam profundamente da vida, são faladores e brincalhões. Ao mesmo tempo são idealistas, defensores dos injustiçados, dos fracos e dos oprimidos.

Dia da Semana: Sexta-feira

Saudação: Epiê bàbá!!!

Cores: Branco e azul claro

Símbolo:Espada e mao de pilão

Oxalá é o pai de todos os Orixás, ele oferece ajuda a todos nos momentos de dificuldade. Este Orixá possui uma capacidade incrível de argumentação, além de muita simpatia. Destaca-se, ainda, por sua inteligência e por seu forte poder de auxiliar as pessoas quando necessitam. Segundo a cultura afro-brasileira, é o primeiro orixá e também o responsável pela criação da vida na terra. Generoso e possuidor de muita sabedoria, ele teria ficado encarregado de fazer as esculturas da criação dos seres humanos. Porém, estava proibido de beber vinho ou azeite-de-dendê. Por desobedecer esta regra, algumas pessoas saíram com deficiência física. Os filhos de Oxalá são considerados calmos e pacientes. Muito extrovertidos e amigos, raramente fazem inimizades e se entregam de corpo e alma nas relações. Mas quando perdem a calma ou mesmo quando sua confiança é traida, qualquer tipo de argumento será inútil para reconquistar sua amizade.

Dia da Semana: Sexta-feira

Saudação: Epa Baba Oxalá, Axé!

Cores: Branco

Símbolo: Oparoxô (cajado)

Alimento Principal:
Ebo ( canjica branca )

Oxumarê o Deus da duplicidade, da beleza e das artes. Este Orixá dono de uma personalidade forte, muitas vezes é genioso. Ele normalmente é invocado para a proteção dos amantes e na resolução de todos os problemas sentimentais. É dificil definir as características de Oxumarê, pois ele representa duas personalidades ao mesmo tempo, o positivo e o negativo. Como metade do ano é homem e na outra é mulher, este Orixá representa a oposição de tudo, o certo e o errado e o arco-iris. Quando está vivendo seu lado “cobra”, mostra a sua agressividade e quando é “arco-iris” representa o fim da tempestade, dos momentos de tensão. Cheias de mistérios, as pessoas consideradas filhas deste Orixá não gostam de falar de suas intimidades e preferem ficar recolhidas no seu canto. Dinâmicas em tudo, são sempre requisitadas para desempenhar tarefas que exijam atenção. Não suportam intrigas, falsidades e agem com prudência em todas as situações.

Dia da Semana:Terça-feira

Saudação: Arrumbobô Oxumaré!

Cores: Amarelo, verde, preto e vermelho

Símbolo: Serpente, Arco-Iris

Alimento Principal: Batata doce e ovos

Omolu também conhecido como Obaluaiê velho é um orixa que oferece aos seus filhos poderes de decisão para enfrentar os momentos mais difíceis, além de possuir interesse forte pelo misticismo e tudo o que é oculto. Em algumas tribos africanas, Omolu é conhecido como o Obaluaiê velho, mas também como o deus da doença, muito temido nos cultos. Ele é considerado o médico dos pobres e atende as pestes em geral. Segundo sua historia, ele teria sido criado por Iemanja numa gruta, pois sua mãe Nanã o havia abandonado por ter muitas feridas pelo corpo. Omolu é conhecido ainda como rei das terras santas e dos cemitérios. Insatisfação é a principal característica dos filhos deste Orixá. Mesmo que sua vida corra na mais perfeita tranquilidade, eles nunca estão satisfeitos. Podem atingir o ponto mais alto da sua profissão, porém podem deixar ir por água abaixo tudo o que foi planejado durante anos. Nos relacionamentos pessoais, são difícies de se lidar e procuram ter uma vida independente dos outros.

Dia da Semana: Segunda-feira

Saudação:Atotô, meu pai, Atotô!

Cores: Branco, preto e vermelho

Símbolo: Xaxará ou Íleo, lança de madeira

Alimento Principal:
Pipoca

Foi o primeiro filho de Oxalá e é considerado um dos mais velhos dos Orixás. Iroko está associado a uma árvore que possui suas próprias características: determinação e inflexibilidade. Existe uma lenda que conta que Iroko foi a única árvore que teria sobrevivido no planeta, devastado por uma seca que ocorreu por causa de uma briga entre o Ceú e a Terra. Por ser muito grande, suas raízes são bem enterradas no solo, dando estabilidade. Sua copa se encontra nas alturas do ceú. No Brasil, a árvore de Iroko é a gameleira branca. Os filhos deste Orixá procuram ser estáveis em todas as situações. No trabalho, são dedicados e por isso conseguem impor muito respeito. Mas no relacionamento pessoal, algumas vezes acabam se metendo em situações constrangedoras, pois acreditam apenas em si próprio e não dão oportunidade dos outros opinarem.

Dia da Semana: Terça-feira

Saudação: Iroko i só!

Cores:
Branco e cinza

Símbolo: Gameleira branca ( Figueira )

Alimento Principal: Farofa de mel com pepino

Ela é considerada a mãe da maioria dos Orixás e, por causa disso, está sempre procurando dar ajuda que eles necessitam. Sensível e sensual, é capaz de comprender o mal que aflige o coração das pessoas, dando-lhes o conforto de que necessitam. Este é um Orixá feminino mais conhecido no Brasil, principalmente por causa das festas que são realizadas na passagem do ano em várias cidades do litoral do País. A rainha do mar é também considerada a protetora da maternidade. Algumas lendas contam que Iemanjá teria gerado pelo menos 15 Orixás. Seus filhos são considerados bastantes gentis e leais, porém sua personalidade pode mudar de uma hora para outra. São ainda vaidosos, ambiciosos e adoram o luxo. Com os amigos geralmente são capazes de qualquer sacrifício em nome da amizade, mais podem mudar de idéia caso sejam traídos. Como o espírito maternal está sempre presente nos filhos de Iemanjá, na vida a dois eles procuram dominar o relacionamento amoroso.

Dia da Semana:
Sábado

Saudação: Odoiá.

Cores: Azul claro

Símbolo:
Abebê ( espelho )

Alimento Principal: Manjar


Oxum é a Deusa dos lagos, rios e cachoeiras. Assim como ela suas filhas são amorosas, românticas e muito apegadas à família e ao lar. E como detestam brigas, fazem de tudo para viver na mais perfeita harmonia. Oxum também pode ser invocada para todos os assuntos que estejam relacionados à maternidade. A protetora das águas doces está fortemente relacionada à sensualidade, pois é considerada a deusa da beleza. Bastante vaidosa, adora ficar se cuidando, se adimirando no espelho. Mesmo que às vezes tenha que usar da falsidade ou da esperteza, este Orixá não mede esforços para conseguir o que deseja. No Brasil, sua imagem esta relacionada ao ouro, o metal mais precioso que temos. Por ser também considerada a deusa das artes, do dinheiro e da riqueza, Oxum está associada ao luxo e requinte. Muito sentimentais, seus filhos emocionam por qualquer motivo. Na vida profissional, procuram sempre estabilidade financeira para ter tudo o que a vida pode oferecer de bom. Nas relações pessoais prezam demais a verdade e a lealdade que colocam acima de qualquer coisa na vida.

Dia da Semana: Sábado

Saudação:Ora Iêiêo!

Cores:
Dourado

Símbolo:Abebê ( espelho )

Alimento Principal: Omolocum ( feito com feijao fradinho e ovos )

 

 

É um dos Orixás mais elegantes, sofisticados e tem uma vida bastante social. Logum Edê combina a vaidade e a beleza com muito luxo. Ele é considerado o príncipe de Ijexá, terras dos Orixás, e também é conhecido por seu estado andrógino, às vezes homem outras mulher. Logum Edê vive seis meses na terra, alimentando-se de caças e outros seis meses na água, alimentando-se de peixes. Os filhos deste Orixá procuram sempre a estabilidade financeira, pois assim conseguem realiazar todos seus desejos de consumo. Extrovertidos e elegantes, adoram fazer e receber elogios e sempre estão cercados de muitos amigos. Como possuem um gênio um tanto imprevisível, não gostam de ser incomodados, muito menos criticados. Mas têm como características marcantes a sinceridade, a simpatia e a vaidade.

Dia da Semana: Quinta-feira

Saudação: Lóci Lóci Logum! Lóci Logum!

Cores: Azul turqueza e Dourado

Símbolo:Abebe (espelho ) e Arco e flexa

Alimento Principal: Axoxo (milho cozido) e Omolocum (feijao fradinho temperado com ovos)

A Deusa mais velha entre todos os Orixás. Sua atitude costuma ser severa, mas é determinada naquilo que se propõe a fazer. Também costuma agir sempre com rigor na hora de tomar decisões. Este Orixá oferece segurança e jamais aceita uma traição. Conforme a tradição afro-brasileira, Nanã além de ser a mais antiga das divindades, foi também a primeira esposa de Oxalá. A mais velha deusa da água está associada às pessoas idosas, à maternidade e seu elemento principal é a lama, o lodo dos rios e dos mares. Como possui um temperamento rígido e não tolera desobediência, é capaz de castigar com a intenção de educar. Nas cerimônias da umbanda é conhecida como vovó. As pessoas consideras filhas de Nanã são geralmente calmas, sérias e introvertidas. Seguras e equilibradas em tudo o que fazem, gostam de ajudar as pessoas, agindo com gentileza e muita dignidade. Quando precisam desenvolver algum trabalho, mesmo que exija rapidez, sabem usar da paciência como se tivessem todo o tempo do mundo para sua execução.

Dia da Semana: Terça-feira

Saudação: Salubá Nanã!

Cores: Azul escuro, branco ou lilás.

Símbolo: Ibiri

Alimento Principal:
Repolho roxo cozido e pipoca

Conta a lenda que Obá era intensamente apaixonada por Xangô e que ela era capaz de qualquer sacrifício para conquistar seu amado. Tanto que cortou uma das orelhas, incentivada por Oxun, e preparou um prato especial para agradar Xangô. Este, indignado com sua atitude, revolta-se com as duas e muito assustadas, elas se transformam em dois rios que levam os seus nomes. Embora um tanto ingênuos, os filhos de Obá procuram não se envolver muito com as pessoas com medo de se decepcionar. São extremamente preoculpados com a familia e com seus filhos e às vezes se mostram um pouco antipáticos. Mesmo sendo capazes de qualquer sacrifício pela pessoa amada, são ciumentos e possessivos e adoram se sentir protegidos pelo seu par.

Dia da Semana: Quarta-feira

Saudação:Obá Xirê!

Cores: Vermelho

Símbolo: Espada (idà) e um arco e flecha (ofá)

Alimento Principal:
Moranga

Pouco conhecida no Brasil, este Deus feminino é considerado misterioso e o protetor dos menos favorecidos. Conta a lenda que ela vivia presa num castelo, aonde nenhum homem podia seduzi-la. Porém, Xangô teria invadido o local e conquistado Ewá, mas tudo isso aconteceu como prova de uma aposta. Arrependida por ter amado Xangô, ela teria pedido que a mandassem para um lugar distante, aonde nenhum homem pudesse seduzi-la novamente. Assim, foi abandonada num cemitério, envelheceu e morreu virgem. Descontrolados e movidos pelo primeiro impulso, os filhos de Ewá são rebeldes, desobedientes, mas adoram a vida. Fantasiar a realidade é uma de seus características, porém não gostam de mentiras. Como possuem um encanto diferente e próprio, são capazes de seduzir qualquer pessoa.

Dia da Semana: Terça-feira

Saudação:
Rinrô Ewá!!

Cores: Vermelho e amarelo

Símbolo:
Ofá dourado, lança ou arpão

Alimento Principal:
batata doce

Ibejis são Orixás gêmeos que oferecem aos seus protegidos a garantia de boa fortuna, felicidade com a família e também com os filhos. Ibejis são os protetores das crianças e por isso adoram brincar. Mas, além de proteger as crianças, os gêmeos Ibejis enviam fortes energias para tudo o que é novo. Muito cultuados no Brasil, eles não são entidades infantis ligadas aos Orixás, mais sim Orixás crianças. Suas caracteristícas são as mesmas dos adultos antes de atingir a maturidade. Por serem gêmeos, os ibejis mostram os dois lados da moeda, ou seja, o negativo , o certo e o errado, o falso e o verdadeiro, etc. Muito brincalhões, estes orixás protegem tudo o que esta iniciando, como as nascentes dos rios, o nascimento dos seres humanos e as plantas que brotam. Seus filhos são bem-humorados, ao mesmo tempo que mostram pessoas inconsequentes e irresponsáveis, típicas de crianças e jovens. Nos relacionamentos demonstram muita dependência e insegurança, como as crianças que precisam de suas mães.

Dia da Semana: Domingo

Saudação: Bejé Eró!

Cores: Todas

Símbolo: Dois bonecos iguais, 2 cabacinhas e brinquedos

Alimento Principal: Doces

Com agradecimento a Edinho de Ogun

 

 

 

 

 

 

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