Lula critica privatizações e fim de reserva na Amazônia

Na avaliação do ex-presidente, essas medidas afetam a soberania brasileira

Lula critica privatizações e fim de reserva na Amazônia

Oex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas duras às medidas recentes anunciadas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB), como o pacote de privatizações e o decreto que extinguiu uma enorme área de conservação florestal na Amazônia. Na avaliação de Lula, essas medidas afetam a soberania brasileira.

“Precisamos discutir soberania nacional. Isso significa a gente querer ser dono do Brasil. Significa que a Amazônia é nossa e ninguém vai meter o dedo nela”, discursou Lula durante ato que reuniu militantes na noite de sábado em João Pessoa. “Não queremos palpites externos, não queremos ficar com complexo de vira lata”, disse.

Nesta semana, o governo federal publicou decreto extinguindo uma área de reserva florestal de 46.450 km² (tamanho equivalente ao do Espírito Santo) na Amazônia, na divisa entre Pará e Amapá, uma área que desperta interesse de empresas exploradoras de minérios.

O governo anunciou também um pacote de privatizações que inclui 57 ativos públicos, como a Casa da Moeda e a Eletrobras. Outro flanco das reformas do governo Temer é a extinção da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que permite a concessão de financiamentos subsidiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“A nação é composta por muitas coisas, como a Casa da Moeda. A moeda é um patrimônio do País”, ressaltou Lula. “Acabaram com a TJLP. Logo, logo vão querer vender o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil”, especulou.

No palanque à frente de uma multidão, o ex-presidente afirmou ainda que a proposta de privatização atende interesses empresariais e que os recursos originados nas vendas dos ativos públicos não serão revertidos em investimentos sociais, como educação, saúde e moradia.

“Não estão vendendo para fazer investimentos. Mas para atender interesses do mercado, de grandes empresários brasileiros e estrangeiros. Estão fazendo a toque de caixa”, disse. “O que está em jogo é o combate à destruição do patrimônio público. Eles estão querendo vender tudo”, concluiu.

Condenação

Lula, que foi condenado em primeira instância a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro no caso envolvendo o apartamento tríplex no Guarujá (SP), também voltou a afirmar que não há elementos que provem a sua culpa.

“Eu desafio qualquer um a provar um centavo de errado nas minhas contas. Desafio delegados, procuradores. Essa gente está há três anos com a Lava Jato. Todo mundo é inocente até que provem o contrário”, disse, durante o ato.

“Eu tinha consciência da coragem do povo brasileiro ao digitar meu nome na urna. Eu tinha noção da minha responsabilidade. No dia que provarem qualquer coisa contra mim, eu virei aqui com a mesma dignidade de hoje pedir desculpas”, completou.

Lula chegou à Paraíba no começo da noite de sábado, após ato realizado mais cedo em Pernambuco. A Paraíba é o quinto Estado no roteiro de visitas de Lula à Região Nordeste. No domingo, a caravana segue para a cidade de Campina Grande, ainda na Paraíba. Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte: Notícias ao minuto

“Eu estou doido para consertar o Brasil”, afirma ex-presidente Lula

"Eu estou doido para consertar o Brasil",afirma ex-presidente Lula: No entanto, o petista não garantiu se irá concorrer à Presidência nas eleições de 2018© Reuters / Ueslei Marcelino No entanto, o petista não garantiu se irá concorrer à Presidência nas eleições de 2018

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em entrevista ao jornalista Water Santos, da Revista Nordeste, que está “doido para consertar o Brasil” e questionou o preconceito existente com os mais pobres e o Nordeste do país.

Ao iniciar a conversa, Lula lembrou que o atual prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), quando dirigia a Embratur, chegou a propor que a seca do nordeste e a miséria fosse transformada num ponto de atração turística.

O ex-presidente falou sobre a discriminação com os mais pobres. “Eles não aceitam que as pessoas do andar de baixo, subam para o andar de cima”.

“O que mais me assusta em todo esse processo de pobres e ricos, de nordeste e sudeste, é o preconceito que está estabelecido culturalmente na cabeça das pessoas. Ou seja, as pessoas não aceitam que as pessoas do andar de baixo subam um degrau. É porque tem um setor da classe media que pensa como se fosse rico. Isso é equívoco da classe média”, afirmou o ex-presidente.

Além disso, o petista comenotu sobre os seus anos à frente da presidência do Brasil. “Não conheço ninguém que tratou todo mundo com igualdade de condições como eu tratei. (…) Foram 22 milhões de emprego criados em 12 anos do governo PT. Foi a maior política de inclusão social da história do país”, lembrou Lula.

O ex-presidente não garantiu se irá concorrer nas eleições de 2018, mas ressaltou: “Eu tô doido pra consertar o país”.

“Eu tenho a certeza absoluta que é possível consertar o Brasil e fazer esse país voltar a ser alegre”. “Não é possível que esse país esteja vivendo o que está vivendo. Não é possível a gente ver crianças pedindo esmola na janela de carro. Não é possível ter em dois anos 15 milhões de desempregados”, destacou Lula.

Fonte: msn

Partido organiza ‘caravana’ para ato pró-Lula em Curitiba

 

Discursos também criticam Temer e pedem eleições diretas© Foto: Werther Santana/Estadão Discursos também criticam Temer e pedem eleições diretas

Um banquinha do Partido da Causa Operária (PCO) montada nas proximidades do Metrô Consolação, na Avenida Paulista, durante o ato de 1º de Maio promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), está colhendo inscrições para uma caravana com destino à cidade de Curitiba.

A ideia é arregimentar o maior número de militantes e simpatizantes para uma grande manifestação na cidade, onde o ex-presidente Lula deve ser ouvido pelo juiz Sergio Moro. Além da organização da caravana, a banquinha do PCO vende livros, botons e camisetas.

‘Resistência’. O ato da CUT na Paulista foi batizado de 1º de maio da resistência – em referência às lutas contra as reformas trabalhistas e da Previdência. Além disso, os discursos iniciais reforçaram o Fora Temer e a necessidade de eleições diretas.

O deputado Ivan Valente (PSOL) ressaltou que esse 1º de maio será a consolidação “de um grande movimento contra as reformas e o governo Temer”. “A partir desse dia, vamos iniciar um processo que, provavelmente, vai resultar em outro dia de mobilização e greve geral – antes que votem as reformas no Senado”.

O também deputado Orlando Silva (PCdoB) afirmou que “o governo tentou acelerar a aprovação das reformas porque sabia que se esperasse a greve geral e o 1º de maio o clima no País mudaria”. Silva acredita que as reformas não passaram no Senado porque 2/3 dia senadores estarão em campanha em 2018. “Eles vão precisar do voto do povo, dos trabalhadores”, disse.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), também foi lembrado pelos sindicalistas e políticos que se manifestaram no ato. O vereador Eduardo Suplicy (PT) afirmou que a ação de Doria que dificultou a realização do ato na Avenida Paulista foi “parcial e sem sentido”.

Fonte: MSN

Lula consolida liderança para 2018; Bolsonaro é 2º colocado

Delações da Odebrecht estariam comprometendo candidatos tucanos

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amplia a sua vantagem na corrida eleitoral para a Presidência da República em 2018. A novidade, no entanto, está na segunda posição, que pertence agora ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), tecnicamente empatado com a ex-senadora Marina Silva (Rede), de acordo com pesquisa Da

Lula é o primeiro nome mais lembrado de forma espontânea, com 16% das intenções de voto. Já Bolsonaro tem 7%.

A disparada dos primeiros colocados teria sido influenciada, segundo divulgado neste domingo (30) pela Folha de S. Paulo, pelas delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht, que atingiram os presidenciáveis tucanos, que, até então, eram os grandes adversários do PT na disputa.

Após as denúncias que atingiram o senador Aécio Neves (MG) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o PSDB cogita agora lançar um “outsider”, como são chamados os candidatos não tradicionais da sigla, como é o caso do prefeito de São Paulo João Doria.

O Datafolha ouviu 2.781 eleitores, em 172 municípios, na quarta (26) e na quinta (27). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: Notícias ao Minuto

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Fonte: Youtube

Brasileiro quer respeito à soberania do voto popular, aponta pesquisa

 

Foto: Jornalistas Livres

 

Durante a campanha para golpear o mandato da presidenta Dilma Rousseff, sob o falso argumento de “crime de responsabilidade”, venderam a ideia de que o impeachment deveria acontecer em nome do “conjunto da obra” e que está seria a saída para crise do país.

Dilma, por sua vez, denunciava que se tratava de um golpe para impor uma agenda de retirada dos direitos e conquistas sociais. O golpe se efetivou e Temer tomou posse, dando inicio a agenda apontada por Dilma, com reformas que desmontam o Estado social brasileiro.

Desde então, a popularidade de Michel Temer derrete, chegando a 5% da população que considera o desempenho do presidente ótimo ou bom, ante 14% em outubro do ano passado.

Na pesquisa, nove em cada dez brasileiros desejam que o novo presidente seja escolhido por eleições diretas, e não pelo Parlamento, como previsto pela Constituição, caso o Tribunal Superior Eleitoral decida cassar o mandato de Temer pelas supostas irregularidades cometidas pela chapa Dilma-Temer em 2014.

A pesquisa aponta ainda que para 51% dos entrevistados, o combate à corrupção está pior com Temer na presidência da República. Em dezembro, essa era a opinião de 49% dos entrevistados.

Foram entrevistados 2 mil eleitores com mais de 16 anos, residentes em 118 municípios, de todos os estados e do Distrito Federal, em áreas urbanas e rurais, entre 6 e 10 de abril. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Carta Capital

Pesquisa CUT/Vox Populi mostra Lula como favorito para eleições presidenciais

 

 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como favorito para vencer as eleições presidenciais em todos os cenários de primeiro e segundo turnos na pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 6 e 10 de abril e divulgada nesta terça-feira, 18, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

No cenário em que o candidato do PSDB à Presidência é o senador Aécio Neves (MG), Lula aparece com 44% das intenções de voto, contra 9% do tucano. Na pesquisa de dezembro do ano passado, Lula tinha 37% e Aécio, 13%. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) subiu de 7% para 11% na mesma comparação. A líder do partido Rede Sustentabilidade, Marina Silva, se manteve com 10% e Ciro Gomes (PDT-CE) com os mesmos 4%.

Com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa, Lula venceria com 45% dos votos, contra 12% de Bolsonaro, 11% de Marina Silva, 6% de Alckmin e 4% de Ciro Gomes. Na pesquisa de dezembro, Lula tinha 38%; Alckmin, 10%; Bolsonaro, 7%; Marina Silva, 12%; e Ciro Gomes, 5%.

A pesquisa colocou ainda o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), como candidato do PSDB. Ele teria 5% das intenções de voto, a mesma quantidade de Ciro Gomes. O ex-presidente Lula aparece com 45% das intenções de voto. Marina e Bolsonaro empatam com 11%. Em dezembro, não houve um cenário com Doria no levantamento.

Segundo turno. Nas simulações de um eventual segundo turno nas próximas eleições presidenciais, a pesquisa do Instituto Vox Populi mostra Lula vencendo de todos os adversários. A vitória com a maior vantagem para Lula seria se o concorrente fosse Doria: o petista venceria por 53% contra 16% do prefeito.

Enfrentando Alckmin, Lula teria 51% dos votos válidos contra 17% do tucano. Se o candidato fosse Aécio, o ex-presidente levaria 50% dos votos válidos e o senador teria 17%. Contra Marina, Lula venceria as eleições por 49% a 19%. A pesquisa não divulgou nenhuma simulação em que Lula não estaria no segundo turno.

Pesquisa espontânea. No voto espontâneo, quando os entrevistados falam em quem votariam sem uma lista de nomes, Lula tem 36% das intenções de voto. Doria aparece com 6%; Aécio, 3%; Marina, 2%; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Alckmin têm 1%.

Apesar da vitória de Lula em todos os cenários, 66% dos entrevistas acham que Lula cometeu erros, apesar de ter feito “muito mais coisas boas pelo povo e pelo Brasil”. Esse índice era de 58% em dezembro.

Sobre os governos petistas, a pesquisa mostra que 58% dos brasileiros acham que a vida melhorou com Lula e Dilma Rousseff no governo. Por outro lado, 13% disseram que piorou e 28% responderam que nem melhorou, nem piorou.

A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas em 118 municípios de todos os Estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2%, com um índice de confiança de 95%.

Fonte: MSN