Estudo afirma que as chances de divórcio são maiores no verão

Férias de verão. Nós começamos a contar os dias no calendário muito antes da sua chegada, e não vemos a hora de poder relaxar e passar um tempo apenas na companhia do sol e do mar. No entanto, alguns casais podem voltar daquelas duas semanas maravilhosas na praia com mais do que um novo bronzeado e um celular cheio de selfies. Eles podem voltar para casa solteiros, pois de acordo com uma nova pesquisa, o verão é um dos períodos sazonais em que as taxas de divórcio aumentam.

Um novo estudo revelou que os casais têm uma probabilidade maior de se divorciarem durante o verão [Foto: burak kostak via Pexels]

O estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, sugere que os casais têm uma probabilidade maior de desistirem do relacionamento após um período de convivência intensa com a família, como nas férias. Por este motivo, o mês de agosto (mês de verão e de férias escolares no hemisfério norte, onde o estudo foi realizado), é perigoso para aqueles que já estão “à beira do divórcio”.

“As pessoas tendem a esperar as férias com expectativas altas, independentemente das decepções que possam ter enfrentado durante o ano,” explicou a professora de sociologia Julie Brines, uma das autoras do estudo. “São períodos do ano em que há uma sensação de oportunidade para um novo começo, algo diferente, uma transição para um novo período da vida. É como um ciclo de otimismo, de certa maneira.”

Nem todas as viagens de férias têm um final feliz [Foto: stokpic.com via Pexels]

No entanto, quando as tão esperadas férias não são capazes de atingir as expectativas, esta pode ser a “gota d’água” que faltava para que o casal iniciasse o processo de divórcio.

Julie Brines também acredita que o início do ano escolar em setembro (no hemisfério norte) acrescenta um incentivo extra para os casais com filhos que querem resolver questões relacionadas à guarda das crianças e ao planejamento de datas e horários com os pais antes da volta às aulas.

O estudo também mostrou que agosto não é o único mês “arriscado” no que diz respeito à possibilidade de divórcio. Março, pouco depois das festas de fim de ano, é igualmente problemático.

A razão? Uma das teorias criadas pelos cientistas é de que as pessoas adiam a separação durante momentos familiares importantes, como o Natal. Além disso, muitos casais veem o período de festas como uma chance de “consertar” o relacionamento.

O estudo revelou que março e agosto são os meses com maior incidência de divórcios nos Estados Unidos [Foto: splitshire.com via Pexels]

O comunicado de imprensa divulgado pelos autores afirma: “Casais enfrentando dificuldades podem enxergar as festas como uma oportunidade de melhorar o relacionamento e começar de novo”. Eles pensam: ‘Nós teremos um Natal feliz juntos, como uma família, ou levaremos as crianças para acampar em um lugar agradável, e as coisas vão melhorar.’

Por outro lado, o pico de divórcios em março pode ser explicado não porque os casais estavam esperando que as festas acabassem para iniciar o processo, mas por causa das festas em si. Afinal, unir duas famílias para compartilhar um peru natalino e trocar presentes de “amigo secreto” é suficiente para testar até o mais forte dos relacionamentos.

Fonte: Yahoo