Os nádis são canais pelos quais o prana flui por todo o corpo
Quais são os chakras principais
O Yôga trabalha todos os chakras, mas confere mais atenção aos principais, que se encontram ao longo do eixo vertebral. Esses têm a ver não apenas com a saúde – pois distribuem a energia para os demais centros – como ainda são responsáveis pelo fenômeno de eclosão da kundaliní e sua constelação de poderes. Há um chakra para cada segmento, a saber:
| região | chakra |
| sacra | múládhára |
| coccígea | swádhisthána |
| lombar | manipura |
| dorsal | anáhata |
| cervical | vishuddha |
| craniana/frontal | ájña |
| craniana/coronária | sahásrara |
Mesmo ao longo da coluna vertebral, há outros chakras além destes mais importantes. São chakras secundários, embora no mesmo eixo.
O ocidental sempre quer saber o porquê das coisas, o número exato de chakras e de pétalas de cada um, a cor de cada chakra, os poderes paranormais que estão relacionados com cada um deles, quantas nádís temos no corpo, etc. Isso é uma perda de tempo, uma mera curiosidade que não leva a nada. O que você precisa é praticar. Somente a prática vai produzir um efeito concreto de desenvolvimento dos chakras. Não obstante, algum conhecimento é sempre necessário, como cultura geral. O que devemos evitar é fascinar-nos com a teoria e menosprezar a prática.
Extraído do livro Chakras, Kundaliní e poderes paranormais, do escritor DeRose
Isso nos traz incontinenti à lembrança o começo do Evangelho segundo São João: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.” O “Verbo” da Bíblia e o “prána” do oriental representam um mesmo e único conceito. Só diferem no nome.
O início da criação significa que o prána “desperta”, começa a atuar, e que dele provêm todas as castas de forças. Semelhantemente, toda matéria procede de uma substância original. Em estado latente, essa substância original é a idéia ou o espírito da substância. A filosofia oriental chama-lhe akasha, afeiçoando e modelando, e assim se produz um sem número de variedades de força e substância. Em cada forma de vida está presente o prána como força viva que serve de ajudar o Ser, que tudo vitaliza, a expandir-se no plano material.
Toda força se baseia no prána; a força da gravidade, de atração, de repulsão, de eletricidade, da radioatividade – sem prána não há vida, pois o prána é a alma e toda força e de toda energia. Este princípio fundamental encontra-se em todas as partes do mundo. Está no ar, mas não é ar; está no alimento, mas não é alimento; é a força da vitamina; acha-se também contido na água, mas não é idêntico a nenhum dos elementos químicos da água, que são apenas veículos do prána.
O ar está cheio de prána em estado livre, e o organismo humano pode facilmente absorvê-lo pela respiração. Ao respirarmos normalmente fazemos provisão de quantidades normais de prána. Através da respiração profunda a provisão aumenta, e através da respiração controlada yôgi podemos armazenar uma quantidade substancial de prána de reserva no cérebro e nos centros nervosos para ser usada em caso de necessidade. Há pessoas que, subitamente divorciadas da rotina cotidiana em razão de alguma emergência física ou mental muito grande, não sucumbem sob o fardo insólito, mas realizam façanhas surpreendentes de resistência. Tais pessoas, inconscientemente, possuem a habilidade de armazenar reservas de prána. Diz-se que têm “grande vitalidade”. Essa “vitalidade” outra coisa não é senão uma reserva de prána.
No que toca à teoria do prána, talvez nos baste dizer que não está em desacordo com os pontos de vista adotados pela ciência natural ocidental. Acreditam também os cientistas ocidentais que todo o universo está cheio de “éter”. Entretanto, a natureza desse éter – que efetivamente corresponde ao prána – é assunto que a ciência ocidental ainda não resolveu de maneira satisfatória. Baste-nos pensar nos raios cósmicos, emanações que estão constantemente chegando à nossa terra depois de percorrerem distâncias de muitos anos-luz. No vivificante esplendor dessas radiações, de um comprimento de onda infinitamente pequeno, vivemos e florescemos nós como um verde renovo ao sol primaveril.
O nosso corpo, que consiste em miríades de moléculas e átomos também está impregnado de éter – de prána. Onde quer que haja vida ou movimento no universo, desde o mais ínfimo dos animais até aos maiores sistemas solares, seria tudo matéria inanimada se não fosse o prána. Esse maravilhoso princípio vital é mãe e origem de todas as forças mentais, químicas e físicas.
Extraído do livro Ioga e Saúde, YESUDIAN, Selvarajan. Pág. 52. Ed. Cultrix. São Paulo. 1997.
Isso nos traz incontinenti à lembrança o começo do Evangelho segundo São João: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.” O “Verbo” da Bíblia e o “prána” do oriental representam um mesmo e único conceito. Só diferem no nome.
O início da criação significa que o prána “desperta”, começa a atuar, e que dele provêm todas as castas de forças. Semelhantemente, toda matéria procede de uma substância original. Em estado latente, essa substância original é a idéia ou o espírito da substância. A filosofia oriental chama-lhe akasha, afeiçoando e modelando, e assim se produz um sem número de variedades de força e substância. Em cada forma de vida está presente o prána como força viva que serve de ajudar o Ser, que tudo vitaliza, a expandir-se no plano material.
Toda força se baseia no prána; a força da gravidade, de atração, de repulsão, de eletricidade, da radioatividade – sem prána não há vida, pois o prána é a alma e toda força e de toda energia. Este princípio fundamental encontra-se em todas as partes do mundo. Está no ar, mas não é ar; está no alimento, mas não é alimento; é a força da vitamina; acha-se também contido na água, mas não é idêntico a nenhum dos elementos químicos da água, que são apenas veículos do prána.
O ar está cheio de prána em estado livre, e o organismo humano pode facilmente absorvê-lo pela respiração. Ao respirarmos normalmente fazemos provisão de quantidades normais de prána. Através da respiração profunda a provisão aumenta, e através da respiração controlada yôgi podemos armazenar uma quantidade substancial de prána de reserva no cérebro e nos centros nervosos para ser usada em caso de necessidade. Há pessoas que, subitamente divorciadas da rotina cotidiana em razão de alguma emergência física ou mental muito grande, não sucumbem sob o fardo insólito, mas realizam façanhas surpreendentes de resistência. Tais pessoas, inconscientemente, possuem a habilidade de armazenar reservas de prána. Diz-se que têm “grande vitalidade”. Essa “vitalidade” outra coisa não é senão uma reserva de prána.
No que toca à teoria do prána, talvez nos baste dizer que não está em desacordo com os pontos de vista adotados pela ciência natural ocidental. Acreditam também os cientistas ocidentais que todo o universo está cheio de “éter”. Entretanto, a natureza desse éter – que efetivamente corresponde ao prána – é assunto que a ciência ocidental ainda não resolveu de maneira satisfatória. Baste-nos pensar nos raios cósmicos, emanações que estão constantemente chegando à nossa terra depois de percorrerem distâncias de muitos anos-luz. No vivificante esplendor dessas radiações, de um comprimento de onda infinitamente pequeno, vivemos e florescemos nós como um verde renovo ao sol primaveril.
O nosso corpo, que consiste em miríades de moléculas e átomos também está impregnado de éter – de prána. Onde quer que haja vida ou movimento no universo, desde o mais ínfimo dos animais até aos maiores sistemas solares, seria tudo matéria inanimada se não fosse o prána. Esse maravilhoso princípio vital é mãe e origem de todas as forças mentais, químicas e físicas.
Extraído do livro Ioga e Saúde, YESUDIAN, Selvarajan. Pág. 52. Ed. Cultrix. São Paulo. 1997.
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