Inspetores da Organização das Nações Unidas chegaram em 20 de Fevereiro ao Irã na expectativa de que a República Islâmica torne mais transparente o seu controverso programa nuclear, um dia depois que Teerã respondeu em tom desafiador às sanções da União Europeia.
O Irã, que limitou no domingo a venda de petróleo às companhias britânicas e francesas, nega as acusações do Ocidente de que está buscando secretamente meios para construir armas nucleares e expressou sua disposição para retomar as negociações com as potências mundiais sem condições prévias.
A equipe de cinco membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), um órgão da ONU, manterá dois dias de diálogo em uma nova tentativa de obter explicações sobre os relatórios de inteligência que apontam para uma dimensão militar no que o Irã qualificou de programa nuclear civil.
Antes de deixar Viena, o chefe dos inspetores mundiais, Herman Nackaerts, disse que queria “resultados concretos” das conversações. Sua delegação espera, entre outras coisas, interrogar cientistas nucleares iranianos e visitar a base militar de Parchin, que pode ter sido usada para provas de ogivas nucleares de alto poder explosivo.
Contudo, o chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, levantou dúvidas sobre essas visitas quando disse à agência de notícias estudantil ISNA que os funcionários da AIEA não irão às instalações nucleares.
Fonte: Yahoo
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