O que é SWU?
Você já deve ter ouvido falar sobre o Protocolo de Quioto, a Conferência de Copenhague e de reuniões entre países para reduzir a emissão de gases poluentes, certo? Mas, quantas pessoas já leram algum desses acordos – e mais: o que isso tudo tem a ver com a sua vida?
Sim, essas grandes conferências e decisões são muito importantes. O problema é que, vendo as coisas acontecendo lá longe, na TV ou no jornal, parece que tudo está além de nosso alcance, que não podemos fazer nada para ajudar. Ok, o planeta tem que ser mais sustentável, mas, o que nós temos a ver com isso?
O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.
Não poder resolver os grandes problemas do noticiário não significa que você está de mãos atadas. A primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa. Simples assim. Mude hábitos, mostre que é possível e, desta forma, contagie aquele que está aí, do seu lado. Começa com você!
Fonte: SWU
Para uma vida sustentável, anote estas dicas do Terra 2012:
1) No guarda-roupa, mantenha apenas as peças que realmente usa, doando as demais.
2) Não compre por impulso algo de que não esteja realmene precisando.
3) Economize luz e água, apagando luzes dos cômodos sem ninguém e não tomar banho, escovar dentes ou lavar calçadas, carros e louça com água correndo da torneira (use um balde, por exemplo).
4) Nas áreas comuns dos prédios, use sensores de presença, a partir dos quais as luzes apagam-se quando não houver alguém.
5) Implante o sistema de captação de água de chuva.
6) Utilize lâmpadas florescentes.
7) Respeite a coleta seletiva de lixo e cuidado com itens como pilhas, que devem ser entregues em postos específicos.
Assista a este vídeo sobre o conceito de sustentabilidade
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Em sua segunda edição, SWU luta por visibilidade de questões sustentáveis e foge de polêmicas
Segundo a organização, a intenção em 2011 é conseguir realizar a reciclagem de 100% dos resíduos, com cerca de 600 funcionários por dia limpando todas as áreas do festival, desde a arena de shows até o camping. Além disso, os resíduos orgânicos serão separados para compostagem, para que nada sejá desperdiçado no fim do festival.
Entre o público do camping, entretanto, a visão da sustentabilidade pregada pelo organização é outra. De acordo com a estudante de engenharia mecânica Fabiana Galante, a lógica estruturada pelo festival acaba gerando mais lixo do que economizando. “A gente é proibido de levar garrafas de plástico para dentro do camping, mas quando compramos água na praça de alimentação oficial eles simplesmente tiram a água das garrafas e colocam em copos de plástico. Ou seja: é mais desperdício do que outra coisa”, reclamou.
A operadora de telemarketing Juliette Dortas também criticou a questão da venda de comida vegetariana, que não existe dentro da área de camping. “É complicado eles alardearem que o festival é todo sustentável sendo que a venda de comida orgânica e vegetariana não fica acessível para a galera do camping. A praça de alimentação vegetariana fica só dentro da arena, ou seja, a um bom tempo de caminhada daqui”, explicou.
Os amigos Diana Paes, Diogo Nunes e Pedro Limeira também opinam que as intenções sustentáveis do festival são louváveis, mas acabam não funcionando na realidade. “Com exceção do banhos de sete minutos o resto não faz sentido algum. Acabou de passar um caminhão pipa aqui jogando água no chão pra refrescar, mas nada de limparem os banheiros. Não entendo”, reclamaram.
Outro problema constatado pelo público foi a falta de latões de lixo suficientes para atender as demandas da plateia. No fim da noite de sábado (12), logo após a apresentação do headliner Black Eyed Peas, a arena estava um mar de lixo e resíduos, que se amontoavam no terreno já acidentado do festival. Questionada pelo Yahoo, a organização afirmou que os latões de lixo eram suficientes, mas que o público acabava escolhendo não utilizar apenas para poupar alguns minutos de caminhada.
“Fizemos o máximo possível para colocar muitos latões de lixo pelo caminho, além de 600 pessoas trabalhando incessantemente pela limpeza das arenas. Mas as pessoas por vezes preferem jogar lixo no chão em vez de andar alguns poucos metros atrás de uma lixeira”, respondeu o coordenador de produção do SWU, Kaco Lopes.
Fonte: Yahoo
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