2,5 milhões de pessoas no mundo estão na condição de vítimas do tráfico de pessoa. 80% das vítimas são mulheres. Metade tem menos de 18 anos e 30% são crianças. Os dados, fornecidos pelo Escritório das Nações Unidas para o Prevenção e Combate ao Crime no Brasil (UNODC), são estarrecedores, e as condições em que essas pessoas vivem, também. Muitas são traficadas para exploração sexual, trabalho forçado e remoção de órgãos.

Há agências de modelos e casamentos falsas, que  recrutam, através da Internet, modelos brasileiras para aliciamento tanto interno, quanto internaciona, com a finalidade de exploração sexual. Muitas utilizam o código “ficha-rosa” nos anúncios para atrair jovens que ao mesmo tempo que se disponibilizam para trabalhar em feiras, congressos e exposições, por exemplo, aceitam realizar programas sexuais. Muitas dessas jovens, desconhecendo o sentido da expressão, são atraídas pelo anúncio, sempre tentador, e podem se tornar vítimas de algum tipo de exploração. Algumas desaparecerem e outras nunca mais retornam ao país.

A CNN também está reunindo os seus recursos globais para uma importante iniciativa contra o tráfico humano, com o lançamento do “Projeto CNN PELA LIBERDADE: colocando fim à escravidão na era moderna”.

Durante 2011, as reportagens da CNN estão expondo os horrores da escravidão moderna, destacando os crescentes esforços para acabar com o tráfico e a exploração de seres humanos e amplificar as vozes das vítimas. “Nosso argumento jornalístico é que esta é a pauta mais importante dos dias de hoje, e a CNN planeja desvendar os segredos desta história trágica”, disse Maddox. “A crueldade de quem negocia a vida dos seres humanos é verdadeiramente alarmante e deve ser interrompida. Nossos relatórios vão centrar-se não só nos responsáveis, mas também nas muitas pessoas e grupos corajosos que estão na linha da frente fazendo um trabalho realmente admirável”, finalizou.

Com quase um ano de preparação, este projeto irá viver e respirar através da narração apaixonada e inspiradora da CNN, com documentários provocativos, presença de celebridades e contribuições de caridade, eventos ao vivo e linhas de conteúdo através de programas da CNN International, da CNN en Español e da CNN / EUA. Uma plataforma poderosa e distinta será colocada online – contando com a participação do público – para permitir que o CNN PELA LIBERDADE eduque, motive e revele a complexa teia de empresas criminosas que lucram com o comércio com a vida humana.

A CNN International vai levar a cabo uma campanha televisiva de conscientização, trazendo conteúdos especiais relacionados ao longo de sua programação durante o ano. Para a primeira semana do projeto, cada um dos programas da CNNI vai dedicar algum tempo para apresentar e explicar a posição da CNN aos espectadores, incluindo a intenção da emissora em exibir programação orientada para a solução do problema.

A partir desta semana, o âncora da CNN International Richard Quest volta seu olhar para o trabalho forçado e conversa sobre responsabilidade corporativa com Dan Henkle e Robert Fisher da Gap Inc.; a âncora do noticiário “Connect the World”, Becky Anderson ,fala sobre uma mulher de Uganda forçada a se escravizar e mostra a variedade de formas que pode tomar a escravidão; e o âncora Jim Clancy conversa com Luis Cabeza de Vaca, o czar do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra o tráfico de pessoas, e também com a embaixadora da ONU, a atriz Mira Sorvino, para falar sobre o que é um traficante de escravos e como ele trabalha. Além do lançamento inicial, os programas da CNNI “Connect the World”, “Quest Means Business”, “News Stream”, “World Business Today”, “The Brief” e “Prism” vão usar sua experiência para abordar o tema sob aspectos empresariais, sociais, culturais e outros.

A lista de correspondentes internacionais da CNN cobrindo a história ao vivo dos cinco continentes é extensa: a partir de Dumani, Dan Rivers mostra meninas romenas que foram vítimas do tráfico de uma rede de prostituição com base no Reino Unido; na África, David McKenzie fala com os escravos libertos do Sudão; Sara Sidner viaja para uma série exclusiva de reportagens em uma aldeia no norte da Índia, que é escravizada pelos proprietários; no Reino Unido, Atika Shubert explora as diferentes leis sobre a prostituição na Suécia e Dinamarca e mostra como elas se comparam e contrastam. Outros correspondentes são Stan Grant e Eunice Yoon na China, Jim Bittermann em Paris, Reza Sayah no Paquistão, Kyung Lah no Japão; Christian Purefoy na Nigéria, Paula Hancocks na Coréia do Sul, M atthew Chance na Rússia, Al Goodman na Espanha, Nkepile Mabuse na África do Sul; Shasta Darlington em Cuba; Kaevin Flower em Israel e Leone Lakhani nos Emirados Árabes Unidos.

Além do compromisso diário de programação da CNN International, a emissora irá exibir uma série de documentários, alguns dentro da premiada franquia “World’s Untold Stories” – que revelarão a prática de tráfico de seres humanos.

O blog “Freedom Project” na CNN.com servirá como plataforma na qual o público poderá aprofundar-se no tema e participar das discussões globais e debates sobre a escravidão moderna. O blog contará com uma variada gama de vozes, de celebridades ativistas até os defensores contra a escravidão. Acessado pelo endereço http://www.cnn.com/freedomproject, o blog atualizado regularmente irá incluir ainda elementos interativos para explicar a epidemia:

• “The Number”: um gráfico semanal para desenvolver os números relacionados com o tráfico de seres humanos ..
• “Solutions”: histórias de sucesso sobre os povos e nações que lutam contra a escravidão.
• “iReport Challenge”: CNN iReport, a comunidade de notícias geradas pelo usuário, pedirá aos internautas que tomem uma posição contra a escravidão. Conforme o ano progride, iReport dará aos visitantes a oportunidade de participar na discussão global sobre a escravidão moderna através de uma série de tarefas.
• Mais adiante, visualizações de dados também estão presentes no blog para mostrar o alcance do problema nos âmbitos global e local, além de analisar as discrepâncias nos números consistentes.
O conteúdo do blog Freedom Project também estará disponível no site da CNN Mobile.

O projeto CNN PELA LIBERDADE também vai se juntar à uma conversa global em mídias digitais no Twitter (@CNNFreedom) e Facebook (http://www.facebook.com/CNNFreedom). Usando estes canais, os usuários podem se conectar diretamente à CNN por esta causa, aprender mais sobre as organizações na linha da frente da batalha e ver como eles estão fazendo a diferença.

A CNN também vai contar com a colaboração de diversas celebridades e fundações em todo o mu ndo, incluindo Demi Moore e Ashton Kutcher e sua fundação, o DNA, além de Ricky Martin, Emmanuel Jal, Anil Kapoor e muitos mais. Através destas relações estrategicamente geográficas, a CNN vai desenvolver conteúdo exclusivo para destacar o incrível trabalho que está sendo feito em todo o mundo.

A CNN en Español também acolhe o lançamento do projeto com reportagens especiais e vinhetas exibidas durante a programação. A emissora vai preparar uma reportagem especial semanal para ir ao ar no programa “Panorama do Mundo” (9h, horário de Brasília). Além disso, a CNN en Español vai apresentar um programa especial a cada trimestre, sendo que o primeiro deles será lançado no dia 14 de maio, com o título de ” Vecina a la Venta”.

CNN Student News, o serviço de programação dedicado às salas de aula nos Estados Unidos, também desenvolverá recursos para professores e pais, bem planos de estudo para os alunos. Student News também irá trabalhar com a CNN Challenge para desenvolver um jogo p ara manter os alunos informados sobre o assunto da escravidão.

CNN Worldwide, uma divisão da Turner Broadcasting System, Inc., da Time Warner Company, é a mais confiável fonte de notícias e informações. Seu alcance se estende por nove canais de TV a cabo e via satélite; um canal privado; duas redes de rádio; dispositivos sem fio ao redor do mundo; a CNN Digital Network, fonte número 1 para sites de notícias nos EUA; a CNN Newsource , o maior serviço de notícias sindicalizado no mundo, e as alianças estratégicas internacionais com diversos meios de comunicação.

Fonte: CNN