As 17 Unidades Policiais Pacificadoras (UPPs) na Capital do Estado do Rio de Janeiro são uma experiência bem sucedida.
Em média, formam-se 500 novos policiais cidadãos por mês para nelas atuarem, no lugar de traficantes e milícias.
Além da paz, a iniciativa privada também entrou na vida dessas comunidades, para expansão da economia local e promoção de serviços de educação e saúde.
Com as UPPs, os ex-jovens do tráfico buscam um local dentro das comunidades. Eles são cerca de 3719 jovens entre 15 e 25 anos, que não estudam nem trabalham, antes, prestavam serviços para traficantes, mas, agora, só fazem bicos eventuais, e sentem saudades dos bailes funk. Perambulam pelas favelas descalços e adoram soltar pipas.
As ofertas de trabalho e estudo estão aumentando nas favelas ocupadas pelas UPPS, com 14 000 vagas de ensino profissionalizante oferecidas só pela Fundação de Apoio à Escola Técnica, mas o índice de evasão chega a 45%. Já as vagas oferecidas por empresas ficam sem interessados. O fato é que esses jovens não aceitam o fim do poder das bocas de fumo, tanto é que jogam pedras nas viaturas.
Apesar de o funcionamento das UPPS haver provocado quedas dos índices de criminalidade em até 35%, há exemplos em que a ocupação das comunidades é tensa, como na Cidade de Deus e no Complexo do Alemão, sendo que, neste, nos últimos dias, houve troca de tiros intensa entre os militares e meliantes
Em Novembro de 2011, a polícia prendeu Nem, o maior traficante do Rio de Janeiro, e instalou UPPs na Rocinha e Vidigal.
Fonte: O Dia
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