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O Brasil é o terceiro país, atrás do Japão e Índia, no ranking que aborda a dificuldade de contratação de mão-de-obra qualificada. Um em cada três empresários brasileiros está sentindo essa falta de profissionais, sobretudo os de nível técnico, operários, engenheiros, assistentes administrativos, secretárias, motoristas, contadores, TI, mecânicos e vendedores. Para driblarem o problema, algumas empresas vêm investindo em universidades corporativas para formarem seus empregados.

Em 2011, cerca de 40% do total de novas vagas de emprego criadas no Brasil estão em São Paulo, com 119 133 deles criados só em Abril. Além da Capital, Campinas e Bauru também se destacam nessa oferta de trabalho. A maioria dos postos é preenchida por trabalhadores de até 29 anos, com ensino médio e cujo salário médio é de R$ 1100,00.  Os setores mais dinâmicos na geração de empregos são a indústria de transformação, agricultura, pecuária, exrativismo, pesca, transporte, armazenamento e correios 

De fato, uma pesquisa da Asap indica que 8 em cada 10 funcionários recebem proposta para mudarem de emprego, mas só cerca de 25% deles saem, o que  indica a preocupação das empresas com a retenção de talentos, por meio de ações como os aumentos reais de salário, ou seja, com índices acima da inflação. Portanto, o desemprego está em baixa (de 12,1 para cerca de 6,3%), e as contratações com carteira assinada, em alta. Outra novidade do mercado de trabalho brasileiro é a expansão das contratações de pessoas acima dos 47 anos de idade. Por outro lado, o Governo teme que os maiores salários impliquem aumento da inflação.

Fonte: Folha