O líder terrorista da Al Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto em 1 de Maio, pelos americanos, no Paquistão. 

A ONU (Organização das Nações Unidas), mesmo recebendo com satisfação a notícia, ressaltou que o terrorismo não está associado a povo, etnia ou religião alguma. De fato, líderes da comunidade muçalmana também se pronunciaram com alento sobre a morte do terrorista, que matou tanto árabes quanto não-árabes.

Como se sabe, Bin Laden determinou o ataque às torres gêmeas de Nova York, em 2001, além de outros atos terroristas.

Ainda assim, dirigentes europeus e jornalistas questionaram a conduta americana, alegando que o correto teria sido extraditar Bin Laden para os Estados Unidos e submetê-lo a julgamento perante o Tribunal Penal Internacional, sediado em Haia, a exemplo do que ocorreu com o Ditador iugoslavo Slobodan Milosevic, em 2001.

Nos últimos dias, a Al Qaeda vem divulgando, em fóruns islâmicos na internet, mensagens de que se vingará da morte de seu líder contra os Estados Unidos e Paquistão. Para piorar, as mensagens conclamam que haja banho de sangue em nome de Alá. Na Indonésia, Turquia, Paquistão e Egito, além dos Talebans do Afeganistão, já houve manifestações de pessoas que se diziam prontas para morrerem, se for necessário para vingar a morte de Bin Laden. Convocaram, portanto, uma guerra santa, a “jihad”.

Diante disso, os Estados Unidos estão reforçando sua segurança e devem mesmo fazê-lo, pois já houve episódios atribuídos a vingança pela morte de Bin Laden, como o atentado, provocado por suicidas, de facções do Taleban, chamadas de Tehrik-i-Taleban (TTP) no Paquistão, próximo à Capital, Islamabad, que implicou 88 mortes e 120 feridos.  Alguns especialistas, porém, não  associam o episódio à Al-Qaeda. De qualquer modo, o Governo do Paquistão condenou publicamente os Estados Unidos por invadir-lhe o território para assassinar Bin Laden.

 

Fonte: Jornal da Tarde