O alcoolismo é uma doença que pode destruir famílias, pois quebra a união entre seus membros e causa-lhes danos físicos, psicológicos, sociais e financeiros, na medida em que o doente não consegue trabalhar, estudar, nem cumprir seus compromissos quotidianos, muda de humor e pode tornar-se intolerante e violento; os parentes, por sua vez, apresentam sinais de vergonha, ansiedade, fobia social, mau rendimento escolar, solidão, insônia, frustração, estresse, problemas mentais e até depressão com a situação. 

Estima-se que haja 17 milhões de brasileiros alcoólatras, o que, porém, afeta a vida de outros 51 milhões, que são os parentes e amigos daqueles.  No mundo, trata-se da terceira doença que mais mata, atingindo 13% da população, com maioria de homens.

Essas pessoas devem ser tratadas como espécie de dependente químico, sabendo-se que, mesmo prometendo, elas não vão parar de beber, pois têm compulsão pela bebida. Portanto, a família tem de convencer o alcoólatra a buscar tratamento, ainda que de forma veemente.

O álcool também é o maior causador de violência doméstica e um dos principais determinantes de separação entre os casais e de abusos sexuais a menores.

Fonte: Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas (INPAD)