A tragédia no Japão trouxe à tona uma questão muito importante: o perigo da energia nuclear, principalmente se for lembrado que o maior acidente da estória da energia nuclear – Chernobil – está completando 25 anos.
Mesmo assim, em 2010, o Governo Lula defendeu o direito de o Irã desenvolver seu programa nuclear, sendo apoiado também pela Turquia, o que vem dificultando mais sua aceitação como membro da União Europeia.
De qualquer modo, predominou a reação internacional a esse programa, já que o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções ao Irã, pois este não obedece às resoluções daquele, nem às da Agência Internacional de Energia Atômica. Aparentemente, o apoio brasileiro citado não prejudicou a situação da candidatura de nosso País a um assento permantente no Conselho de Segurança.
O fato é que poucos acreditam que o programa iraniano de enriquecimento do urânio tenha fins pacíficos, estando fora de qualquer regulamentação internacional. Há o temor de que o País utilize a bomba nuclear como ameaça à segurança mundial.
No Brasil, a tragédia no Japão e os deslizamentos de terra advindos das fortes chuvas na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, em que houve cerca de 1000 mortes, levaram a Eletronuclear, empresa que administra as Usinas Angra 1 e 2, a rever os procedimentos de segurança destas, até porque a geografia da região merece atenção, devido à proximidade do mar, ao fato de as usinas estarem cercadas por montanhas, porque, abaixo do solo, há rochas de granito e gnaisse, ou seja, terreno arenoso, e por causa da proximidade daquelas em relação às duas maiores Cidades do País: Rio de Janeiro e São Paulo
Ativistas do Greenpeace fizeram manifestação em frente do Palácio do Planalto, pedindo que a Presidente Dilma deixe de investir nesse tipo de energia. Para a Entidade, ela favorece a destruição em geral e não há sentido em que países como o Brasil, rico em outras fontes de energia, como a dos rios, mais limpas, baratas e pacíficas, façam investimentos dessa natureza.
Ademais, no plano internacional, os Estados Unidos, Rússia, Bélgica e Suíça declararam que repensarão sua política nessa área, enquanto a China e Alemanha já suspenderam investimentos em novas usinas.
Fonte: Greenpeace
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