Em 12/8/13, após interditarem a Rua das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, manifestantes fecharam a Rua Pinheiro Machado, onde fica o Palácio Guanabara, pouco depois das 20h. O protesto começou na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio.

A Linha Vermelha foi interditada, nos dois sentidos, por volta das 17h10 desta segunda-feira (12), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Uma manifestação ocupava a via neste horário na altura do km 18. O trânsito era lento na via neste horário. As informações são do Centro de Operações.

Uma reunião entre todos os parlamentares foi marcada também para 12/8/13. Os manifestantes decidiram manter a ocupação na Câmara.

No Rio, manifestantes ocupam há mais de 30 horas a Câmara de Vereadores. O protesto é contra a escolha dos integrantes de uma CPI que vai investigar as empresas de ônibus da cidade.

No início da tarde, alguns vereadores se reuniram com os manifestantes para ouvir as reivindicações do grupo – entre elas, a saída dos membros da comissão que não assinaram o requerimento para a abertura da CPI. Uma reunião entre todos os parlamentares foi marcada para segunda-feira. Os manifestantes decidiram manter a ocupação na Câmara.

Manifestantes que exigem a renúncia do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), ocuparam em 8/8/13 a Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal do Rio, no Centro. Os grupos ingressaram nas casas em pequenos grupos, para acompanhar as sessões, e ao final delas anunciaram a intenção de permanecer lá dentro.

Os 22 ativistas que estavam no Legislativo estadual foram retirados por seguranças da Casa, por volta das 17h30. Houve uso de gás pimenta e tumulto, mas ninguém se feriu nem foi preso. Até as 20 horas, cerca de 15 ativistas permaneciam dentro da Câmara, e a saída deles era negociada. Fora do prédio, aproximadamente 150 manifestantes seguiam protestando.

Por volta das 16 horas, enquanto esses grupos ingressavam nas casas legislativas, centenas de manifestantes se reuniam ao redor da igreja da Candelária, de onde seguiram a pé pela avenida Rio Branco. O protesto era liderado por professores da rede estadual, mas teve a participação de vários outros grupos que exigem a saída de Cabral. Os ativistas anunciaram que iriam até a Cinelândia, mas decidiram mudar o trajeto e foram até a frente da Assembleia Legislativa. Impedido de ingressar no prédio, o grupo chegou a se envolver em tumulto, mas por volta das 19 horas seguiu para a Cinelândia e se concentrou em frente à Câmara.

Assembleia e barcas

Dentro da Alerj, vários deputados estaduais acusaram a segurança da casa de usar violência desnecessária para retirar os manifestantes. Alguns foram atingidos pelo gás pimenta usado pelos seguranças.

O presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB), negou. “Quando encerrei a sessão, os 22 ativistas que estavam nas galerias começaram a xingar os deputados e anunciaram que não sairiam da Assembleia. Xingar não é problema, mas ocupar a Casa não pode. Autorizei a segurança a retirar os manifestantes, e claro que isso implica em tumulto, empurra-empurra. Houve uso de gás pimenta, mas foram recursos necessários para retirar essas pessoas”, disse o deputado.

Outra manifestação ocorreu na Praça Araribóia, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Cerca de 100 pessoas se reuniram, no início da noite, para cobrar melhores serviços no transporte marítimo entre o Rio e Niterói. Até as 20 horas o ato seguia pacífico

Um protesto na noite desta sexta-feira (2) contra os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro –Geraldo Alckmin (PSDB) e Sérgio Cabral (PMDB), respectivamente– deixou ao menos três feridos, segundo informações da Polícia Militar.

A manifestação teve início por volta das 19h no vão livre do Masp, na avenida Paulista. Após a concentração, a marcha se deslocou por ruas dos bairros da Bela Vista, na região central de São Paulo, voltou à avenida onde o protesto teve início, desceu a avenida Brigadeiro Luis Antônio e chegou à Assembleia Legislativa de São Paulo, na zona sul da capital paulista, por volta das 21h50.

Após gritarem palavras de ordem contra os policiais por alguns minutos, alguns participantes se agruparam e se lançaram contra a barreira de policiais para tentar invadir o local. Nenhum manifestante conseguiu furar o bloqueio, mas a tentativa fez a PM reforçar o policiamento.

Às 22h10, os manifestantes entraram em confronto com PMs da Força Tática que faziam um cordão de isolamento na entrada do prédio.

Alguns dos participantes chutaram escudos dos policiais, que responderam com o uso de spray de pimenta e golpes de cassetetes para dispersar os que tentam invadir a Assembleia Legislativa. Além disso, os PMs lançaram uma bomba de gás lacrimogêneo contra por volta das 22h15. Em resposta, os manifestantes atiraram pedras, cones e uma placa de ferro contra os policiais.

Durante o tumulto, um dos manifestantes, que não foi identificado, sofreu um corte no rosto, sangrou bastante e foi levado no porta-malas de um carro da PM. O coronel Ben-Hur Araújo Junqueira Neto disse que ele sofreu um corte no supercílio e foi levado ao pronto-socorro do Hospital das Clínicas  para receber tratamento médico. Em seguida, ele seria levado a um distrito policial já que, segundo o coronel, o manifestante tentou agredir um PM da Força Tática.

8.ago.2013 – Cerca de mil pessoas realizaram passeata no final da tarde desta quinta-feira (8), pelo centro do Rio de Janeiro. Paralelamente, manifestantes anunciaram a ocupação da Alerj (Assembleia Legilslativa do Rio de Janeiro) e da Câmara Municipal. O prédio foi esvaziado por volta das 18h

Antes do tumulto, o manifestante tentava dialogar com a parte mais exaltada do grupo, que tentava invadir a Casa.

Também ficaram feridos André Carvalho, 21, estudante de letras, que sofreu um corte na cabeça –Carvalho disse que o ferimento foi provocado pelo cassetete de um PM que estava no cordão de isolamento; e um policial, o tenente William Thomaz, que foi ferido no braço, após receber um soco de um manifestante.

Carvalho disse pediu o atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas, após mais de uma hora de espera, o socorro ainda não havia chegado. Quem prestou o primeiro atendimento a Carvalho foram voluntários do GAPP (Grupo de Apoio ao Protesto Popular).

Já o tenente foi atendido por uma unidade do Samu e levado a um hospital pois havia suspeita de fratura do braço.

Uma equipe da “TV Globo” teve de deixar o protesto por volta das 22h35, após ser ameaçada por manifestantes, que chegaram a empurrar um repórter.

Vitória das ruas: o que mudou após os protestos pelo Brasil32 fotos

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PM usa spray de pimenta

Quando o protesto passava pela rua dos Belgas, na Bela Vista, a PM lançou gás de pimenta contra os manifestantes. Houve corre-corre e um princípio de tumulto, mas a situação se acalmou logo na sequência.

A mudança de direção do grupo, que deixou uma avenida de duas pistas para entrar em ruas menores, de bairro, foi interpretada como uma tentativa dos manifestantes de escapar do acompanhamento da PM.

“O pessoal mudou de curso, se aproximou da Rocam, e houve esse momento [do uso do gás de pimenta contra os manifestantes]”, afirmou o major Genivaldo Antonio, da Polícia Militar.

Manifestantes que não se identificaram disseram que o ato da PM foi “gratuito”.

1º.abr.2013 – Manifestante participa de protesto no Rio de Janeiro que marcou os 49 anos do golpe militar no Brasil de 1964. O ato serviu também para protestar contra a expulsão dos índios da Aldeia Maracanã do antigo Museu do Índio, ocupado pelos indígenas desde 2006 Marcelo Regua/UOL
Fonte: Uol