A Polícia Civil de São Roque, no interior de São Paulo, localizou em 19/10/13 dois cães da raça beagle dos 178 que foram retirados do Instituto Royal na madrugada de sexta-feira por ativistas. Segundo os manifestantes, os animais seriam usados para pesquisas científicas.

Os dois beagles foram localizados circulando nas ruas de um bairro da cidade. Os cães foram entregues a uma associação protetora dos animais.

Também quatro pessoas foram detidas em um protesto contra o Instituto Royal, de acordo com a Polícia Militar. A manifestação acabou em confronto entre PMs e manifestantes e interditou totalmente, por um período, o trânsito na rodovia Raposo Tavares, no início da tarde deste sábado. A PM não informou o motivo das detenções nem a identidade dos presos durante o protesto.

Ativistas invadiram, por volta das 2h do dia 18/10/13, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local.

Cerca de 150 pessoas participaram da invasão. De acordo com relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto.

Ao longo do dia houve protestos na frente do portão do instituto, que utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos por serem de médio porte, dóceis e considerados de raça pura, teoricamente com menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos.

No local, foram vistos animais mutilados e cadáveres congelados. Não há confirmação oficial sobre prisão de ativistas.

Os proprietários do Instituto Royal, invadido por ativistas ligados aos direitos dos animais na madrugada desta sexta-feira, em São Roque, no interior de São Paulo, obtiveram uma liminar na Justiça na tentativa de garantir a integridade da sede. Neste sábado, está marcado um protesto no local às 10h e há temor por uma nova invasão.

A Polícia Militar deverá ser acionada para garantir a ordem. Em caso de descumprimento, foi estipulada uma multa de R$ 10 mil aos ativistas Fátima Couto Valle, Liz Cestare, Adriana Khouri e Adriana Greco, além de outros que eventualmente invadam o local. Nesta madrugada, cerca de 150 pessoas participaram da invasão. De acordo com relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto, além de coelhos e ratos de laboratório.

De acordo com a decisão do juiz Fabio Calheiros do Nascimento, da 1ª Vara Cível de São Roque, a liminar veda aos réus, e a todos que com eles estiverem, “a turbação ou o esbulho do imóvel da autora”.

Para o juiz, o conflito é eminentemente político. “Desse modo, por óbvio, o campo adequado para a discussão não é o Judiciário, mas sim o Legislativo, que, por sinal, vale lembrar, é o poder responsável constitucionalmente pela elaboração das leis que regem nossas condutas. Penso que é importante que se diga isso porque parece que o brasileiro está se acostumando a trazer discussões políticas para o Judiciário, como se ele pudesse escolher livremente entre, por exemplo, liberar ou não pesquisas em animais.”

Ele lembra que o Poder Judiciário age com as mãos atadas pelo Legislativo. “O que deixa evidente que é junto a esse poder que as pessoas devem se preocupar em defender suas ideias, seus valores, seus objetivos, enfim, o que as leva a viver, e mais, viver de forma feliz e ordeira. Isso se chama democracia. Dito isso e frisando que não há qualquer resquício de opinião pessoal a me nortear na análise do presente caso, até porque não é dado ao juiz agir assim em hipótese alguma, aplico a lei existente”, afirmou, ao conceder a liminar

Ativistas invadiram, por volta das 2h do dia 19, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local.

Grupos como Anonymous e Black Bloc, por meio de suas páginas nas redes sociais, apoiaram a iniciativa e disseram estar presentes na ação. Segundo a rádio CBN, cerca de 150 pessoas participaram da invasão.

De acordo com relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto e páginas na internet foram criadas para adoção.

Ao longo do dia houve protestos na frente do portão do instituto, que utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos por serem de médio porte, dóceis e considerados de raça pura, teoricamente com menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos.

No local, foram vistos animais mutilados e cadáveres congelados.

O protesto em São Roque, interior de São Paulo, terminou em confronto entre policiais militares e manifestantes e interditou totalmente, por um período, o trânsito na rodovia Raposo Tavares, no início da tarde deste sábado.

O instituto foi invadido na madrugada desta sexta-feira. Do local, foram retirados cerca de 200 cachorros da raça beagle, além de coelhos. Os animais eram usados em pesquisas científicas e, segundo os ativistas, vítimas de maus tratos.

Segundo a rádio CBN, em meio ao protesto, que contou com o apoio do movimento Black Bloc, manifestantes com o rosto coberto e vestidos de preto entraram em confronto com a Tropa de Choque da PM, que usou bombas de gás lacrimogêneo.

Após ativistas invadirem a sede do Instituto Royal e resgatar cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas, páginas em apoio à ação e contra o uso de animais em experimentos foram criadas na internet e nas redes sociais. Entre ela está a “Adote um animal resgatado do Instituto Royal”, que busca donos para os animais retirados do instituto.

A página no Facebook “Adote um animal resgatado do Instituto Royal”, criada nesta madrugada, já havia recebido, até as 10h50 desta sexta-feira, 37.537 “curtidas”.

De acordo com publicações na página, ações para que os animais sejam adotado serão feitas esta semana. Segundo relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto.

Uma petição pública online também foi criada, com o intuito de “derrubar” o Instituto Royal. Até as 10h50, 24.570 pessoas haviam assinado o abaixo-assinado.

Grupos famosos pela militância nas redes sociais, como o Anonymous Brasil, também incentivaram a ação. Durante o resgate dos animais, o grupo hacker compartilhou em sua página mensagens de apoio aos ativistas, além de links de transmissões ao vivo feitas no local.

“Instituto Royal, nós avisamos, o inferno está apenas começando para vocês. Gostam de maltratar aqueles que não tinham até então defesa? Pois bem, agora quem não tem defesa são vocês”, afirma uma publicação do Anonymous na página do grupo no Facebook.

Além do apoio, o Anonymous divulgou em seu site informações sobre Instituto Royal e seus proprietários.

A página do movimento Black Bloc também compartilhou links de transmissão ao vivo da ação durante a madrugada, além de mensagens de apoio. Fotos relacionadas à página mostram pessoas com roupas negras e mascaradas retirando animais do local.

Um protesto contra os maus tratos animais foi marcado em Porto Alegre. Os manifestantes pretendem se reunir no Parque da Redenção, às 16h do dia 19/10/13

Ativistas resgatam animais de instituto 
Ativistas invadiram, por volta das 2h desta sexta-feira, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local.

Cerca de 150 pessoas participaram da invasão. De acordo com relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto.

Ao longo do dia houve protestos na frente do portão do instituto, que utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos por serem de médio porte, dóceis e considerados de raça pura, teoricamente com menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos.

No local, foram vistos animais mutilados e cadáveres congelados. Não há confirmação oficial sobre prisão de ativistas.

Fonte: Terra