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Palavra-chave: espionagem

Brasil vítima da espionagem americana e do Canadá

03/09/2013

A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) usou seu  aparato de espionagem para levantar informações sobre a Petrobras. A denúncia  foi feita no “Fantástico” pelos repórteres Sonia Bridi e Glenn  Greenwald, a partir de documentos vazados pelo ex-agente da CIA Edward Snowden,  atualmente exilado em Moscou. Os documentos — todos sigilosos — jogam por terra  o argumento do governo americano de que a NSA se dedica exclusivamente a  combater o terrorismo. Na semana passada, a agência declarou ao jornal americano  “The Washington Post” que “não se engaja em espionagem econômica em qualquer  área”. O que se vê, a partir dos documentos inéditos — que contêm ao menos  quatro vezes o nome da Petrobras — é que a alegação era falsa.

Um dos dados divulgados por Glenn Greenwald é um tutorial de Power Point do  progama Royal Net, datado de maio do ano passado. Serviu para ensinar agentes da  própria NSA a espionar redes privadas de computador — normalmente usadas por  governos, empresas e instituições financeiras, justamente para tentar se  proteger de invasões externas. O nome da Petrobras — maior empresa do país, que  tem um faturamento anual de R$ 280 bilhões — aparece em um dos primeiros slides,  sob o título “Muitos de nossos alvos usam redes privadas”.

Os documentos não mostram exatamente que tipo de informações a NSA buscava,  mas é possível supor que tivessem a ver com tectonologia e campos de petróleo do  pré-sal. O leilão do campo de Libra, agendado para o próximo mês, na Bacia de  Santos, será o maior já realizado no país. Roberto Villa, ex-diretor da  Petrobras, declarou ao “Fantástico” que “se alguém dispõe dessa informação, ele  vai numa posição muito melhor no leilão. Ele sabe onde carregar mais e onde nem  carregar. É um segredinho bom”.

Invasão a dados bancários

A empresa brasileira, no entanto, não foi a única a ter seus dados  espionados. Curiosamente, o Google — que, assim como a Microsoft, colaborou com  a agência americana — também aparece na lista como um dos alvos. Outros foram o  Ministério das Relações Exteriores da França e o sistema Swift — a cooperativa  que reúne mais de dez mil bancos de 212 países e regula as transações  financeiras por telecomunicações. Qualquer remessa de recursos entre bancos que  ultrapassa fronteiras passa pelo Swift — até então visto como um sistema  inviolável.

Além do Royal Net, a NSA contava com outros dois programas para interceptar  informações de empresas privadas: Flying Pig e Hush Puppy. Na verdade, estes  programas complementares foram desenvolvidos pela GCHQ (Government  Communications Headquarters), a agência britânica de informação. (A Inglaterra  faz parte, junto com Austrália, Canadá e Nova Zelândia da rede “Five Eyes”, de  países aliados aos Estados Unidos na espionagem).

Uma apresentação em Power Point da GCHQ encontrada entre os documentos da NSA  mostra que o Flying Pig e o Hush Puppy monitoram as redes privadas por onde  trafegam informações supostamente seguras. Essas redes, conhecidas pela sigla  TLS/SSL, são espécies de túneis protegidos na internet, usados para trocar dados  entre um ponto remoto (como um caixa eletrônico) e a sede de um banco. A  apresentação explica que as informações são interceptadas através de uma ação  conhecida como “Man in the Middle” (homem no meio). Os dados que trafegam pela  rede são desviados para a central da NSA, em Utah, antes de chegar ao  destinatário, em qualquer canto do mundo. Outro slide do documento cita os  resultados obtidos: “O que nós encontramos? “Redes de governos estrangeiros,  companhias aéreas, companhias de energia, organizações financeiras”.

Na semana passada, o “Fantástico” havia noticiado que a NSA espionou a  presidente Dilma Rousseff. Na última quinta-feira, durante encontro do G20 em  São Petersburgo, na Rússia, Dilma cobrou explicações do mandatário americano,  Barrack Obama, alegando estar cansada de receber informações pela imprensa.  Obama prometeu uma resposta objetiva até a próxima quarta-feira. Procurado pelo  GLOBO para falar sobre os documentos que sugerem a espionagem à Petrobras, o  jornalista Glenn Greenwald declarou:

— Não é surpresa, já que a grande maioria da espionagem que o NSA faz não tem  nada a ver com terrorismo. Terrorismo é só a desculpa que os Estados Unidos usam  usa para fazer tudo que eles querem fazer. Eles usam essa sistema para fazer  espionagem contra inocentes, governos aliados, e muitas empresas grandes.

Em junho, Greenwald havia publicado, no GLOBO, que a agência americana  espionara e-mails e telefonemas de brasileiros, além de ter instalado uma base  de coleta de dados dentro de edifícios consulares americanos, em Brasília. Na  semana passada, a CPI que investiga a espionagem americana pediu proteção  especial ao jornalista e seu companheiro, que moram no Rio. A visita de Dilma a  Washington, agendada para o próximo mês, tem gerado dúvidas.

Procurada pelo “Fantástico” para comentar as denúncias, a NSA respondeu, por  meio de sua assessoria, que “não usa nossa capacidade de espionagem  internacional para roubar segredos comerciais de companhias estrangeiras para  dar vantagens competitivas a empresas americanas”. Questionada pelo “Fantástico”  sobre o motivo de ter espionado a Petrobras, a agência americana informou que  isso é tudo o que tem a dizer no momento.

Após a exibição da reportagem no Fantástico, uma segunda nota de imprensa,  desta vez assinada pelo diretor nacional de inteligência dos Estados Unidos,  James Clapper, foi enviada pela Agência de Segurança Nacional.

O órgão do governo americano alega coletar informações econômicas e  financeiras para prevenir crises que possam afetar os mercados  internacionais.

No entanto, reafirmou que não rouba segredos de empresas de fora dos EUA que  possam beneficiar companhias americanas. A embaixada britânica em Brasília e o  Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido alegaram não comentar assuntos  relacionados a inteligência.

A presidente Dilma Rousseff convocou reunião ministerial de emergência no Palácio do Planalto, após denúncias de que telefonemas, emails e mensagens de celular da presidente teriam sid espionados por uma agência norte-americana.

Dilma realizou duas reuniões nesta manhã, segundo uma fonte do Planalto, que não forneceu mais detalhes. Participaram do primeiro encontro os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e o general José Elito, chefe do Gabinete de Segurança Institucional.

Documentos vazados por Edward Snowden denunciam a espionagem dos EUA. (Foto: AFP) Depois, a presidente conversou com os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, da Defesa, Celso Amorim, e com o chanceler Luiz Alberto Figueiredo. Cardozo também participou dessa reunião, segundo a fonte.

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, foi chamado mais cedo ao Itamaraty para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de monitoramento e reuniu-se com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo.

Segundo denúncias feitas no domingo pelo programa “Fantástico”, da TV Globo, a presidente teria sido alvo de espionagem por parte da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês). As revelações foram feitas com base em documentos fornecidos pelo ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden ao jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que mora no Rio de Janeiro.

Dilma tem uma visita de Estado a Washington, agendada para outubro, na qual se reunirá com o presidente dos EUA, Barack Obama. A viagem tem como objetivo reforçar uma melhoria nas relações entre Brasil-EUA desde que Dilma tomou posse, em 2011.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que acaba de retornar de uma viagem aos EUA para discutir denúncias anteriores sobre espionagem, disse em entrevista à rádio CBN nesta segunda que, se for confirmado o conteúdo dos documentos, “é uma ofensa clara à soberania brasileira, uma situação que evidentemente ensejará medidas importantes que o governo brasileiro tenha que tomar”.

Cardozo viajou na semana passada a Washington e reuniu-se com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e outras autoridades, para buscar mais detalhes sobre uma série de revelações anteriores sobre interceptação pelos EUA de dados eletrônicos e de telefonia no Brasil, aparentemente menos sérias, feitas com base nos documentos vazados por Snowden.

Segundo Cardozo, a própria presidente Dilma determinou ao Itamaraty a convocação do embaixador norte-americano para prestar esclarecimentos, e já há uma decisão do governo brasileiro de levar a questão a fóruns internacionais.

O ministro afirmou na entrevista à rádio que os dados apresentados na reportagem do “Fantástico” mostram que o monitoramento, ao contrário da versão oficial do governo dos EUA, “se dá não apenas em situações de investigação de atos ilícitos, mas também em situações de natureza política e talvez até, como se chega a tocar na matéria, em situações de natureza comercial”.

Na reportagem de domingo foram exibidos documentos atribuídos à NSA mostrando uma rede de comunicação da presidente com seus principais assessores, mas não foi mostrado o conteúdo das mensagens.

Um documento separado, de junho de 2012, tinha trechos de uma mensagem escrita enviada pelo presidente do México, Enrique Peña Nieto, que ainda era candidato à Presidência à época. Nas mensagens, Peña Nieto discutia nomes para o ministério caso eleito.

Os dois documentos faziam parte de um estudo de caso, chamado “Intelligency filtering your data: Brazil and Mexico case studies”, da NSA. Segundo as informações, também publicadas pelo jornal O Globo nesta segunda-feira, no caso do Brasil, os dados poderiam ser filtrados para aumentar o entendimento dos métodos de comunicação de Dilma e de seus principais assessores.

“PARCEIROS GLOBAIS”

Outros documentos vazados por Snowden já havia revelado, em julho, que os EUA realizaram uma série de interceptações de dados eletrônicos e de telefonia no Brasil.

No mês passado, durante visita a Brasília, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, pediu ao Brasil que não deixasse as revelações sobre a espionagem prejudicar os avanços feitos entre as duas maiores economias das Américas em áreas como comércio e diplomacia. Kerry, no entanto, não indicou que os EUA iriam por um fim na vigilância secreta.

O secretário afirmou que o monitoramento feito pela NSA tem como objetivo proteger cidadãos norte-americanos e brasileiros de ataques terroristas.

Os EUA, por meio de um porta-voz da embaixada em Brasília, disseram nesta segunda-feira que os países são “parceiros globais” e que “nosso relacionamento mais amplo continuará vital e avançando”.

Os Estados Unidos esperam vender ao Brasil 36 caças F-18, mas uma alta fonte do governo brasileiro disse no mês passado que as chances da companhia norte-americana Boeing ganhar o contrato avaliado em mais de 4 bilhões de dólares foram reduzidas com o escândalo de espionagem.

“Nós valorizamos nosso relacionamento com o Brasil, compreendemos que tem preocupações válidas sobre essas revelações e nós vamos continuar a nos engajar com o governo brasileiro num esforço para tratar dessas preocupações”, disse o porta-voz.

O norte-americano Snowden vive atualmente asilado na Rússia. O “Fantástico” disse ter conversado com Snowden via Internet, e acrescentou que ele não pôde comentar sobre o conteúdo da reportagem, porque se

Após o governo brasileiro ter cobrado explicações sobre as denúncias de que comunicações eletrônicas e telefônicas do Ministério de Minas e Energia e de um funcionário do Ministério das Relações Exteriores foram espionadas pelo órgão de inteligência do Canadá, a representação diplomática do país divulgou um comunicado informando que o assunto está sendo discutido pelas autoridades canadenses e destacando a importância das relações bilaterais.

“Estamos discutindo esse assunto entre governos”, diz a nota, com quatro parágrafos, sem entrar em detalhes. “O Canadá tem uma crescente relação bilateral com o Brasil, baseada no engajamento dos líderes mais altos de governo, (assim como) em assuntos bilaterais, regionais e internacionais, (gerando o) aumento de comércio e investimentos e nas fortes ligações interpessoais.”

No comunicado da Embaixada do Canadá, o governo canadense ressalta que há um “trabalho conjunto” com o Brasil, nas áreas econômica, social, educação, ciência e tecnologia, além de comércio e investimentos. “Nossos ministros das Relações Exteriores se encontraram em agosto, no Rio de Janeiro, para discutir o diálogo de parceria estratégica Brasil-Canadá”, diz o comunicado da embaixada.

Pela manhã, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, conversou com o embaixador canadense e demonstrou a “indignação” do governo brasileiro, classificando as ações de espionagem como algo “inaceitável e grave”.

“O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, convocou hoje, 7 de outubro de 2013, o embaixador do Canadá em Brasília (Jamal Khokhar) para transmitir a indignação do governo brasileiro e requerer explicações sobre a notícia de que as comunicações eletrônicas e telefônicas do Ministério de Minas e Energia e de alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores estariam sendo objeto de espionagem por órgão de inteligência canadense”, diz o texto divulgado pelo Itamaraty.

De acordo com a nota, o chanceler brasileiro classificou a ação como inaceitável e grave. “O chanceler brasileiro manifestou ao embaixador canadense o repúdio do governo a essa grave e inaceitável violação da soberania nacional e dos direitos de pessoas e de empresas”.

Na rede social Twitter, a presidente Dilma Rousseff disse que as novas suspeitas confirmam “razões econômicas e estratégicas” dessas práticas. Reportagem veiculada pelo programa Fantástico, da TV Globo, aponta que a Agência Canadense de Segurança em Comunicação (cuja sigla em inglês é CSEC) teria espionado telefonemas e e-mails do Ministério de Minas e Energia.

Espionagem americana no Brasil
Matéria do jornal O Globo de 6 de julho denunciou que brasileiros, pessoas em trânsito pelo Brasil e também empresas podem ter sido espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency – NSA, na sigla em inglês), que virou alvo de polêmicas após denúncias do ex-técnico da inteligência americana Edward Snowden. A NSA teria utilizado um programa chamado Fairview, em parceria com uma empresa de telefonia americana, que fornece dados de redes de comunicação ao governo do país. Com relações comerciais com empresas de diversos países, a empresa oferece também informações sobre usuários de redes de comunicação de outras nações, ampliando o alcance da espionagem da inteligência do governo dos EUA.

Ainda segundo o jornal, uma das estações de espionagem utilizadas por agentes da NSA, em parceria com a Agência Central de Inteligência (CIA) funcionou em Brasília, pelo menos até 2002. Outros documentos apontam que escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York, teriam sido alvos da agência.

Logo após a denúncia, a diplomacia brasileira cobrou explicações do governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o País reagiu com “preocupação” ao caso.

O embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon negou que o governo americano colete dados em território brasileiro e afirmou também que não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto americano.

Por conta do caso, o governo brasileiro determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no País violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A Polícia Federal também instaurou inquérito para apurar as informações sobre o caso.

Após as revelações, a ministra responsável pela articulação política do governo, Ideli Salvatti (Relações Institucionais), afirmou que vai pedir urgência na aprovação do marco civil da internet. O projeto tramita no Congresso Nacional desde 2011 e hoje está em apreciação pela Câmara dos Deputados.

Monitoramento
Reportagem veiculada pelo programa Fantástico, da TV Globo, afirma que documentos que fariam parte de uma apresentação interna da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos mostram a presidente Dilma Rousseff e seus assessores como alvos de espionagem.

De acordo com a reportagem, entre os documentos está uma apresentação chamada “filtragem inteligente de dados: estudo de caso México e Brasil”. Nela, aparecem o nome da presidente do Brasil e do presidente do México, Enrique Peña Nieto, então candidato à presidência daquele país quando o relatório foi produzido.

O nome de Dilma, de acordo com a reportagem, está, por exemplo, em um desenho que mostraria sua comunicação com assessores. Os nomes deles, no entanto, estão apagados. O documento cita programas que podem rastrear e-mails, acesso a páginas na internet, ligações telefônicas e o IP (código de identificação do computador).

u acordo de asilo na Rússia não lhe autoriza a falar sobre os vazamentos.

Fonte: Fantástico

Estados Unidos praticam espionagem generalizada em vários países do mundo

11/07/2013

Senadores querem abertura de CPI sobre espionagem dos EUA

Mais de 40 senadores assinaram pedido, mais que o mínimo necessário.
Jornal revelou que inteligência dos EUA monitora comunicações no país

A senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) anunciou que pretende apresentar ainda hoje um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de espionagem pelos Estados Unidos via e-mail e ligações telefônicas no Brasil.

Ela buscava adesão dos colegas durante a audiência na Casa que ouve os ministros Celso Amorim (Defesa), Antônio Patriota (Relações Exteriores) e José Elito Siqueira (Gabinete de Segurança Institucional). Uma CPI tem poder para solicitar documentos sigilosos a órgãos no Brasil sem autorização da Justiça.

No fim da tarde, o requerimento foi protocolado na Secretaria-Geral da Mesa da Casa com 41 assinaturas. O mínimo necessário de assinaturas necessárias é o equivalente a um terço dos parlamentares – 27 senadores. A instalação, porém, depende de decisão da Mesa Diretora da Casa.

Nesta semana, o jornal “O Globo” revelou que, na última década, pessoas residentes ou em trânsito no Brasil, assim como empresas instaladas no país, se tornaram alvos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (National Security Agency – NSA, na sigla em inglês) por telefonemas e e-mail.

Segundo a reportagem, não há números precisos, mas em janeiro passado o Brasil ficou pouco atrás dos Estados Unidos, que teve 2,3 bilhões de telefonemas e mensagens espionados.

O jornal revelou também que a NSA e a Agência Central de Inteligência (CIA) mantinham em Brasília, pelo menos até 2002, uma estação de espionagem para coleta de dados enviados via satélite.

‘Invasão de soberania’
“Trata-se de uma invasão de soberania sem precedentes na história do Brasil. Grave sob todos os aspectos, ainda mais que o controle de informações podem ter chegado ao nosso sistema de defesa, à Presidência da República, informações sigilosas e até mesmo operações militares podem ter sido monitoradas por um governo estrangeiro”, disse Vanessa, por meio de sua assessoria de imprensa.

No requerimento que solicita a abertura da comissão, a senadora diz que o Senado precisa ir além do convite a ministros para prestar esclarecimentos. “Não se trata de investigar ações de um país ou outro, e sim de analisar se houve, ou não, controle de emails, telefonemas, mensagens, documentos institucionais, sistemas financeiro, vigia de nossos sistemas de defesa […]”, diz o texto.

Ao longo da semana, o governo anunciou medidas para apurar as denúncias de espionagem no Brasil pelos Estados Unidos. Além de convocar o embaixador norte-americano em Brasília, Thomas Shannon, para prestar esclarecimentos sobre o caso, o governo anunciou a criação de um grupo técnico interministerial para realizar investigações e a abertura de inquérito pela Polícia Federal. O caso também é investigado pela Anatel.

Em nota publicada nesta quarta-feira a presidência da República, “o governo brasileiro não autorizou nem tinha conhecimento das atividades denunciadas. Segundo a nota, eventual participação de pessoa,

Colômbia, México e Chile pedem explicações aos EUA por espionagem

Três governos são considerados aliados da Casa Branca na América Latina.
Presidente da Argentina se disse surpresa com as revelações.

Colômbia, México e Chile se juntaram nesta quarta-feira (10) ao coro de países latino-americanos que pediram explicações aos Estados Unidos devido a uma suposta espionagem de aliados e críticos na região por meio de seus programas de vigilância secreta.

Os três governos são considerados aliados da Casa Branca na América Latina, onde, na última década, líderes esquerdistas, muitos deles adversários de Washington, chegaram ao poder.

Em Bogotá, o Ministério das Relações Exteriores disse que vê com “preocupação”a informação sobre a existência de um programa não-autorizado de interceptação de dados e de comunicações pessoais na Colômbia pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).

“Ao rejeitar os atos de espionagem que violam o direito à privacidade dos indivíduos e as convenções internacionais em matéria de telecomunicações, a Colômbia pedirá ao governo dos Estados Unidos da América, através de seu embaixador na Colômbia, as explicações correspondentes”, afirmou.

O jornal brasileiro “O Globo” afirmou na terça-feira que a NSA realizou atividades de espionagem, priorizando Colômbia, Brasil e México. Mas as atividades de vigilância também atingiram Argentina, Equador, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Paraguai, Chile, Peru e El Salvador, de acordo com o jornal.

Citando documentos vazados por Edward Snowden, o ex-funcionário da NSA, o jornal disse que os programas da agência foram além das questões militares na região, envolvendo o que ele chamou de “segredos comerciais”, incluindo questões sobre petróleo e energia.

O México, que compartilha uma longa fronteira e tem uma relação profunda com os Estados Unidos, pediu esclarecimentos sobre as acusações a Washington, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores.

“O governo mexicano reiterou ao governo dos Estados Unidos, através dos canais diplomáticos, a exigência de informações amplas sobre o assunto”, disse o funcionário, sob condição de anonimato.

O governo chileno rejeitou a violação da privacidade das redes de comunicações e condenou as práticas de espionagem. “Sem prejuízo de que se procurará verificar a autenticidade de tais informações, em cujo caso se solicitarão as explicações apropriadas, o Chile não pode senão condenar com firmeza e categoricamente as práticas de espionagem, seja qual for sua origem, natureza e objetivos”, disse um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, se disse surpreendida na terça-feira com as revelações de espionagem e instou seus colegas do Mercosul a pedir explicações e a emitir uma forte declaração em reunião prevista para sexta-feira.

O presidente do Peru, Ollanta Humala, também se declarou preocupado. O governo brasileiro, que criou uma equipe de trabalho de vários ministérios para investigar o caso, pediu explicações ao embaixador norte-americano em Brasília.

 Fonte: G1

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