O total de pedidos de refúgio aceitos pelo Brasil triplicou em 2013, quando foram amparados 649 estrangeiros, frente aos 199 do ano anterior, informou nesta quarta-feira o Ministério da Justiça.
O crescimento se deve, fundamentalmente, à concessão de solicitações para cidadãos da Síria, dos quais 283 chegaram ao Brasil fugindo da guerra civil que castiga o país, o que representa 44% do total de concessões feitas.
Desde o começo do conflito, calcula-se que dois milhões de sírios abandonaram seu país em busca de refúgio, geralmente, em nações vizinhas.
Além disso, durante o ano passado foram recebidos no Brasil como refugiados 106 cidadãos da República Democrática do Congo, 87 colombianos e 32 paquistaneses. A lista de refugiados amparados pelo Brasil tem ainda cidadãos 32 países europeus, africanos, americanos e asiáticos.
Atualmente, o Brasil tem cerca de quatro mil refugiados. Segundo o Comitê Nacional para Refugiados do Brasil (Conare), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, o país recebeu um total de 5.200 solicitações de refúgio.
Fonte:Yahoo
Mais de dois milhões de pessoas deixaram a Síria desde o início do conflito e o fluxo para os países vizinhos está a aumentar a cada dia que passa. Numa declaração publicada esta terça-feira, a Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que o número de sírios que deixam o país para fugir da guerra possa atingir os três milhões no final deste ano. Uma catástrofe humanitária “sem paralelo” na história recente, segundo o comissário António Guterres.
A ONU considera que o conflito da Síria causou a pior crise de refugiados dos últimos 20 anos, envolvendo números que não se viam desde o genocídio de 1994 no Ruanda.
Há um ano, o número de refugiados sírios pouco ultrapassava os 250 mil, mas em apenas 12 meses mais 1,8 milhões de pessoas fugiram do país e as Nações Unidas afirmam que a tendência não mostra sinais de abrandar.
“Hemorragia de mulheres, crianças e homens”
“Uma hemorragia de mulheres, crianças e homens que frequentemente atravessam as fronteiras, com pouco mais que aquilo que trazem vestido”, diz o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) , referindo-se à Síria.
Esta estimativa não inclui cerca de 4,25 milhões de sírios que se encontram deslocados no interior do seu próprio país, o que eleva para mais de seis milhões o número de pessoas sem teto devido à guerra civil.
A quase totalidade dos que fogem para o exterior fica-se pelos países vizinhos. No Líbano, Jordânia, Turquia e Iraque há campos de tendas a perder de vista com centenas de milhares de pessoas e onde o simples fornecimento de água e alimentos representa um pesadelo logístico.
“Fardo insuportável sobre infraestruturas”
O ACNUR salienta que o influxo de refugiados está a colocar “um fardo insuportável sobre as infraestruturas, economias e sociedades” dos vizinhos da Síria e apela a “um apoio massivo” por parte da comunidade internacional a estes países.
A ONU sublinha que as agências humanitárias internacionais apenas dispõem de 47 por cento dos fundos necessários para lidar com as necessidades básicas dos refugiados.
“A Síria tornou-se na grande tragédia deste século. Uma calamidade humanitária com sofrimento e deslocação de pessoas que não tem paralelo na história recente”, diz o alto comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres.
“Demorou dois anos para se atingir o primeiro milhão de refugiados. Demorou seis meses para se atingir o segundo milhão“, disse Guterres à BBC, salientando que o ACNUR calcula que se atinja os três milhões de refugiados no final de 2013.
Fonte: ONU
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Fonte: Youtube