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Palavra-chave: tufão

Tufão nas Filipinas: agora é hora de reconstrução e sobrevivência

10/11/2013

Quem sobreviveu à tragédia precisa principalmente de água potável, alimentos, medicamentos e material sanitário, além de alojamento. Cerca de 4,5 milhões de pessoas de 36 províncias do país foram afetadas pelo tufão, das quais 330 mil estão em abrigos. As Filipinas vão necessitar de 300 milhões de dólares  após a passagem do supertufão, segundo as agências humanitárias da ONU.

Ajuda pela internet
Várias ONGs se mobilizaram para pedir ajuda e enviar voluntários e suprimentos necessários para a população local.

A ONG All Hands, em sua página no Facebook, está recrutando voluntários para ajudar as vítimas do desastre no país asiático. Para fazer parte da equipe, não é preciso ter experiência, segundo a organização, mas vontade de trabalhar.

A organização também destinou uma página em seu site para doações em dinheiro de qualquer local do mundo para ajudar na compra de alimentos e medicamentos. O pagamento pode ser realizado no cartão de crédito pelo sistema PayPal.

A ONG filipina Ivolunteer que reunir voluntários tanto das Filipinas quanto de qualquer país do mundo para ajudar os necessitados Os voluntários podem escolher as atividades que querem participar no site da organização.

A Cruz Vermelha Filipina está ajudando no resgate às vítimas e também está aceitando doações em dinheiro por seu site. É possível fazer o donativo pelo cartão de crédito, usando meio do sistema PayPal.

Os Médicos Sem Fronteiras começaram a enviar cerca de 200 toneladas de material médico para tratar ferimentos, vacinas contra tétano, tendas de campanha e produtos de higiene, além de uma equipe de 30 médicos, psicólogos e pessoal logístico.

A organização também está recebendo doações em dinheiro para ajudar às vítimas. è possível fazer o pagamento por débito automático ou pelo cartão de crédito.

O NROC (National Resources Operations Center – Centro de Operações de Recursos Naturais) também está recrutando voluntários ao redor do mundo para ajudar o país asiático. O contato pode ser feito através da página do órgão no Facebook.

O Programa Alimentar Mundial, das Nações Unidas, está ajudando a fornecer alimentos às vítimas do supertufão. Para doar, basta entrar no site da organização e preencher uma ficha.

O Unicef também está recebendo doações online para ajudar a população das Filipinas. A doação pode ser feita pelo cartão de crédito no sistema PayPal.

Brasileiros no país
Muitos brasileiros que vivem nas Filipinas estão se mobilizando para levantar doações para os sobreviventes do tufão Haiyan.

A freira catarinense Terezinha Kuhnen é a líder do programa da Pastoral da Criança, da igreja católica, no país. Segundo ela, a Pastoral vai se concentrar em ajudar cem famílias na província de Bohol, que fica no centro do país.

“Temos cerca de 5 mil euros (aproximadamente R$ 15,4 mil) para uso emergencial e vamos dar prioridades às famílias mais prejudicadas nas áreas onde já trabalhamos, doando àquelas que estão totalmente sem nada”, explicou Teresa à BBC Brasil.

Jaciara Basso, que reside no país há um ano e meio, conta que um grupo de famílias expatriadas se organizou por meio do Facebook. De início, ela disse que a preocupação delas foi encontrar uma organização com credibilidade para doar, mas que encaminhou mantimentos e roupas ao NROC.

A Embaixada do Brasil em Manila, nas Filipinas, pediu na última sexta-feira (8) em comunicado em seu site que os brasileiros no país ficassem atentos à evolução do supertufão e obedecessem as recomendações das autoridades locais para a evacuação de áreas de risco. A embaixada também pediu que os brasileiros mantivessem contatos com familiares e amigos fora do país para que ninguém seja dado como desaparecido erroneamente. Por enquanto, não houve relatos de brasileiros desaparecidos no país.

Outras campanhas
O governo do Brasil disse que vai doar US$ 150 mil (cerca de R$ 345 mil) para o Unicef, direcionado às crianças afetadas pela tragédia nas Filipinas. O governo também informou que está em contato com a OMS (Organização Mundial de Saúde) para enviar remédios ao país.

O governo dos Estados Unidos, que enviou dezenas de marines às Filipinas, reforçará a ajuda com a chegada, a partir de Hong Kong do porta-aviões George Washington, com 5.000 marines a bordo, assim como 80 aviões e vários barcos de guerra. A Grã-Bretanha anunciou o envio de um avião de transporte e de um navio militar.

As Nações Unidas já liberaram US$ 25 milhões de um fundo de emergência para pagar os gastos mais urgentes nas Filipinas.

O Governo do Japão anunciou na segunda o envio de equipamentos médicos às Filipinas para ajudar os afetados pelo devastador tufão. A equipe será formada por cerca de 25 especialistas, médicos e enfermeiras pertencentes à Equipe Japonesa de Ajuda em caso de Desastres.

A Austrália anunciou que dará cerca de US$ 9,3 milhões em ajuda humanitária às Filipinas.
A ministra das Relações Exteriores, Julie Bishop, disse em entrevista coletiva em Canberra que o pacote de ajuda foi aprovado em resposta ao “desastre de grande escala” registrado este fim de semana.

O Papa Francisco decidiu também na segunda-feira fazer uma primeira contribuição de US$ 150 mil de ajuda à população filipina, por meio do Pontifício Conselho Cor Unum.

Tufão Haiyan chega ao Vietnã

Governo vientnamita informou que cinco pessoas morreram enquanto se preparavam para a chegada da tempestade

Um porta-aviões dos Estados Unidos começou a descarregar água e comida na região central das Filipinas devastada pelo supertufão Haiyan, enquanto a Organização das Nações Unidas, citando números do governo, afirmou que o fenômeno natural matou 4.460 pessoas, quase o dobro do último número oficial.O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, tem enfrentado uma crescente pressão para acelerar a distribuição de suprimentos e reavivou o debate sobre a quantidade de vítimas fatais do tufão.Aquino disse que a cifra de 10.000 mortos estimada no início desta semana por autoridades locais era exagerada e foi causada pelo “trauma emocional”. Ele afirmou que o número estava mais perto de 2.000 ou 2.500, acrescentando que poderia subir. Seus comentários provocaram ceticismo entre alguns agentes de ajuda humanitária.”Até 13 de novembro, o governo informou que 4.460 pessoas morreram”, afirmou o escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários em seu relatório diário sobre a situação, emitido de Manila e datado de 14 de novembro.

Um oficial confirmou nesta quinta-feira o número de mortos em 2.357. Não ficou claro na sexta-feira (horário local), ainda muito cedo em Manila, se o governo atualizou publicamente esse número durante a madrugada.

Os sobreviventes estão cada vez mais desesperados e irritados com o ritmo da distribuição de ajuda que tem sido dificultado pela paralisação dos governos locais,​ saques generalizados, falta de combustível e estradas interditadas por destroços.

 

Os mortos estão sendo enterrados uma semana depois da passagem da tempestade e de algo semelhante a um tsunami que atingiram cidades costeiras. Muitos corpos permanecem descobertos em estradas ou sob casas desmoronadas em Tacloban, a cidade mais afetada.

Agentes humanitários estrangeiros disseram que se trata de um desastre sem precedentes nas Filipinas.

“Há devastação. Pessoas estão desesperadas por comida, água, abrigo, suprimentos e informações sobre seus entes queridos”, disse a jornalistas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante uma visita à Letônia nesta quinta-feira.

“Estamos fazendo todo o possível para apressar a assistência àqueles que dela necessitam. Agora é a hora de a comunidade internacional ficar com o povo das Filipinas.”

O porta-aviões norte-americano USS George Washington e outros navios chegaram na noite desta quinta-feira à costa da duramente afetada província oriental de Samar com 5.000 tripulantes e mais de 80 aeronaves.

China
A China decidiu em 14/11/13 aumentar a ajuda às vítimas do tufão Haiyan nas Filipinasx, depois de receber críticas por doar apenas US$ 200 mil.

A China decidiu “há poucos dias prestar uma assistência adicional equivalente a 10 milhões de yuans (US$ 1,6 milhão) em cobertores, barracas e outros materiais”, anunciou Qin Gang, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

“Haverá milhares de tendas e dezenas de milhares de cobertores. Esperamos poder transportar este material para as áreas afetadas o mais rápido possível”, disse Qin Gang.

Até o momento, a China havia anunciado a entrega de US$ 100 mil para o governo filipino e uma quantidade equivalente à Cruz Vermelha chinesa, quantias muito abaixo da assistência prestada por outros países, o que desencadeou uma onda de críticas no exterior.

“A segunda economia do mundo jogas moedas em um arquipélago devastado”, escreveu a revista “Time”, que chamou a ajuda de “insultante” e criticou a “mesquinharia” da China.

Já o jornal “Global Times” lembrou por sua parte que é de interesse da China ajudar as Filipinas.

“A China, como potência responsável, deve participar das operações de socorro em um país vizinho atingido por uma catástrofe, seja o país amigo ou não”.

A China e as Filipinas disputam a soberania do atol de Scarborough, a 200 km da costa filipina, ocupado desde o ano passado pelos chineses.

O desespero tomou conta nesta quarta-feira (12)  das ilhas das Filipinas devastadas pelo tufão Haiyan. Os saques se disseminaram, e os sobreviventes entraram em pânico por causa da falta de água, comida e remédios. Alguns desenterravam o encanamento em busca de água.Cinco dias depois que uma das piores tempestades já registradas atingiu cidade e vilarejos do centro das Filipinas, a revolta e a frustração estavam em ebulição nesta quarta-feira, pois os itens essenciais estavam acabando. Alguns sobreviventes rabiscavam cartazes com o apelo: “Ajudem-nos.”Surgiu também uma controvérsia sobre a cifra de mortos. O presidente Benigno Aquino disse que autoridades locais exageraram o número de mortes e que o total correto estaria entre 2 mil e 2,5 mil, e não nos 10 mil estimados previamente. Seus comentários, contudo, foram recebidos com ceticismo por equipes humanitárias.Algumas áreas parecem quase mergulhadas na anarquia, em meio ao saque indiscriminado de armazéns com alimentos, água e outros suprimentos.

 

Há informações sobre troca de tiros entre forças de segurança e homens armados perto de uma vala com corpos em Tacloban, a cidade mais afetada, na província de Leyte, mas o prefeito local, Tecson John Lim, negou o confronto, com base em informes que recebeu do Exército.

Oito pessoas morreram esmagadas quando saqueadores investiram contra um depósito de arroz em um armazém governamental na cidade de Alangalang, provocando a queda de um muro, segundo autoridades locais.

Ainda assim, outros saqueadores conseguiram levar 33 mil sacos de arroz de 50 quilos cada, disse Orlan Calayang, administrador do órgão estatal de grãos, a Autoridade Nacional da Alimentação.

Mapa tufão nas Filipinas (Foto: Editoria de Arte/G1)

Depósitos de propriedade da empresa de alimentos e bebidas Universal Robina Corp e a indústria farmacêutica United Laboratories foram pilhados na cidade de Palo, em Leyte, bem como uma processadora de arroz em Jaro, de acordo com o diretor da Câmara de Comércio e Indústria de Leyte, Alfred Li.

O prefeito de Tacloban, Tecson John Lim, declarou que 90% dessa cidade litorânea, de 220 mil habitantes, foi destruída, e somente 20% dos moradores estão recebendo ajuda. As casas estão agora sendo saqueadas porque os depósitos ficaram vazios, disse ele.

“A pilhagem não é criminalidade. É autopreservação”, declarou ele à Reuters.

Alguns sobreviventes em Tacloban cavavam até chegarem ao encanamento, no desespero de encontrar água.

“Não sabemos se é seguro. Nós precisamos fervê-la. Mas pelo menos temos alguma coisa”, disse Christopher Dorano, 38 anos. “Muita gente morreu aqui.”

A moradora Rachel Garduce afirmou que a ajuda ­­­–3 quilos de arroz e 1 litro de água por domicílio por dia- não era suficiente em seu bairro devastado. Sua tia em Manila, a 580 quilômetros de distância, mais ao norte, estava viajando de trem e balsa para lhe trazer mantimentos. “Esperamos que ela não seja sequestrada”, disse.

O secretário Mar Roxas negou que a lei e a ordem tenham entrado em colapso. “É errado dizer que aqui é uma cidade sem lei”, disse ele a jornalistas. O governo foi sobrepujado pela força do tufão, que destruiu amplas áreas da província de Leyte, onde as autoridades locais dizem temer que 10 mil pessoas tenham morrido, muitas afogadas na imensa avalanche de água do mar, semelhante a um tsunami.

Na defensiva pelo modo como reagiu ao desastre, Aquino declarou que o governo ainda está recolhendo informações de várias áreas atingidas pela tempestade, e a cifra de mortos pode subir. “Dez mil acho que é um exagero”, disse Aquino à CNN em uma entrevista. “Houve drama emocional por causa dessa estimativa específica.”

Nesta quarta-feira as autoridades confirmaram 2.275 mortes e somente 84 desaparecidos, um número que trabalhadores nos esforços de ajuda consideram incorreto. “Neste momento, definitivamente não são 10 mil”, disse o secretário do gabinete, René Almendras, em entrevista à imprensa. “Há uma contagem com base nos corpos nas ruas, mas não podemos ser precisos porque ainda há, dizem algumas pessoas, gente soterrada em algumas áreas.”

Alguns integrantes das equipes de ajuda demonstraram ceticismo quanto à estimativa de Aquino.

O tufão Haiyan tocou terra no Vietnã em 11/11/13, informaram meteorologistas. O Centro de Alerta Conjunto de Tufões dos Estados Unidos (JTWC, na sigla em inglês) informou, em boletim atualizado às 19h de Brasília, que a tempestade “está tocando terra atualmente”, aproximadamente 160 km a sudeste da capital, Hanói, duas horas antes do previsto.

A tempestade, que perdeu força significativamente desde que devastou as Filipinas no fim de semana, chegou ao Vietnã com ventos sustentados de 120 km/h, acrescentou o JTWC, força-tarefa conjunta da Marinha e da Força Aérea americanas sediada em Pearl Harbor, no Havaí. As previsões são de que o tufão passe pelo Vietnã com a força equivalente à de um furacão de categoria 1 – a mais fraca da escala de velocidade de ventos, que vai até cinco – ou como tempestade tropical.

O governo vientnamita informou em seu site na internet que cinco pessoas haviam morrido enquanto se preparavam para a chegada da tempestade. Na China, mais ao norte, seis membros de um navio cargueiro foram reportados como desaparecidos na província de Hainan, noticiou a imprensa oficial chinesa.

Mais de 600 mil pessoas foram evacuadas durante o fim de semana preventivamente no Vietnã. Fortes chuvas e inundações castigaram os moradores de Hanói, enquanto dezenas de milhares de pessoas de regiões costeiras foram aconselhadas a buscar abrigo. “Evacuamos mais de 174 mil domicílios, o equivalente a mais de 600 mil pessoas”, informou um relatório oficial do departamento vietnamita de controle de enchentes e tempestades.

A tempestade mudou seu curso no domingo, forçando evacuações em massa de cerca de 52 mil pessoas nas províncias do norte à beira-mar. Segundo a Cruz Vermelha, a mudança de curso do tufão significa que “a área de desastre poderia ser ampliada pde nove para até 15 províncias”.

Haiyan “foi localizado na direção norte-nordeste a 28 km/h nas últimas seis horas”, informou a JTWC em seu site na internet. A tempestade deve continuar se movendo na direção norte antes de virar para nordeste e se dissipar rapidamente.

Durante o fim de semana, em sua passagem pelas Filipinas, Haiyan deixou pelo menos 10 mil mortos e 2 mil desaparecidos, cifras que fazem dele o desastre natural mais mortal já registrado no país, segundo estimativas das autoridades divulgadas neste domingo. Duas ilhas do centro do arquipélago filipino, Leyte e Samar, que estavam em plena trajetória do Haiyan quando ele atingiu o país, na madrugada de sexta-feira, foram especialmente afetadas.

Em Tacloban, capital da província de Leyte, o tufão deixou imagens apocalípticas, com filas de homens, mulheres e crianças andando pelas estradas com o nariz coberto para se proteger do cheiro dos corpos sem vida. “Tacloban está totalmente destruída. Algumas pessoas estão perdendo o juízo pela fome ou pela perda de suas famílias”, contou este domingo à AFP o professor do ensino médio Andrew Pomeda, de 36 anos, alertando para o desespero crescente dos sobreviventes.

Socorristas pareciam sobrecarregados em seus esforços para tentar ajudar os incontáveis sobreviventes. Centenas de policiais e soldados foram mobilizados para conter os saques na cidade costeira, enquanto os Estados Unidos anunciaram que irão enviar ajuda militar, atendendo a um apelo do governo filipino.

“As pessoas estão ficando violentas. Estão saqueando estabelecimentos comerciais, shoppings, apenas para encontrar comida, arroz e leite. Estou com medo de que em uma semana as pessoas possam matar por causa da fome”, acrescentou o professor Pomeda.

Um homem, Edward Guialbert, perambulava entre os cadáveres para recuperar alimentos em conserva sob os escombros de uma casa. Mais adiante, um açougue que por milagre permaneceu intacto foi saqueado por uma multidão. Um comboio de ajuda da Cruz Vermelha também foi saqueado.

Momentos após a passagem do tufão, as forças de segurança estavam praticamente ausentes. “Nós nos reunimos com o governador (da província de Leyte) na noite passada e, baseando-nos nas estimativas do governo, há 10 mil vítimas (fatais)”, declarou à imprensa Elmer Soria, funcionário de alto escalão da polícia de Tacloban, a capital da província de Leyte, na ilha de mesmo nome.

Em Samar, porta de entrada do tufão no país na sexta-feira, foi confirmada a morte de ao menos 300 pessoas na pequena cidade de Basey, e outras 2 mil estão desaparecidas em toda a ilha, indicou Leo Dacaynos, membro do conselho de gestão de catástrofes, à rádio DZBB. Também foi confirmada a morte de dezenas de pessoas em outras cidades e províncias devastadas pelo super tufão.

Muitas localidades permaneciam incomunicáveis e as autoridades enfrentavam muitas dificuldades para agir devido à magnitude da catástrofe e ao número de vítimas a serem resgatadas. Casas destruídas, postes elétricos derrubados, carros virados e sobreviventes atordoados percorrendo as ruas: a paisagem deixada pela passagem do Haiyan, acompanhado por ventos de até 315 km/h, lembrava a destruição provocada pelo tsunami de 2004 na Ásia.

“Ocorreram grandes destruições (…) A última vez que vi algo parecido foi durante o tsunami no oceano Índico” que deixou 220.000 mortos em 2004, afirmou Sebastian Rhodes Stampa, chefe da equipe da ONU encarregada da gestão de desastres que se encontrava em Tacloban.

No Ângelus deste domingo, o papa Francisco, que já havia enviado uma mensagem de apoio às vítimas pelo Twitter, fez uma oração em silêncio com os mais de 60.000 fiéis reunidos na Praça de São Pedro. “Vamos tentar fazer nossa ajuda concreta chegar a eles”, acrescentou.

Vários países ofereceram ajuda às Filipinas. Os Estados Unidos fornecerão helicópteros, aviões, barcos e equipamentos destinados à busca e ao resgate, após um pedido feito por Manila, indicou o secretário americano da Defesa, Chuck Hagel. Austrália e Nova Zelândia entregaram neste domingo quase meio milhão de dólares (370.000 euros) à Cruz Vermelha das Filipinas e indicaram que podem fornecer ajuda adicional.

A Unicef preparou 60 toneladas de ajuda sanitária, que deve chegar ao país na terça-feira, e o Programa Mundial de Alimentos da ONU (PAM) está organizando o envio de 40 toneladas de alimentos. Todos os anos, as Filipinas são atingidas por cerca de vinte tempestades e tufões entre os meses de junho e outubro.

Além dos tufões, o país sofre regularmente com a ira da natureza, em forma de terremotos ou erupções vulcânicas, com um balanço de vítimas fatais cada vez maior. Se o balanço de 10 mil mortos se confirmar, o Haiyan será a pior catástrofe natural já registrada na história recente do país.

A Cruz Vermelha das Filipinas estima que ao menos 1.200 pessoas morreram devido a passagem do tufão Haiyan pelo centro do arquipélago ontem, informou neste sábado a emissora local “ABS-CBN” em seu site.

O tufão, que castigou as Filipinas com rajadas de vento de até 315 km/h, arrasou a cidade de Tacloban, no litoral leste do país, onde a destruição, segundo as autoridades do país, é “inimaginável”.

Após a cidade ter passado várias horas incomunicável, as imagem de destruição em Tacloban começaram a ser divulgadas: casas destruídas por completo e estradas intransitáveis pelo grande número de postes de luz e todo tipo de objetos que foram arrastados.

“A devastação é total. Se estiveste em Tacloban antes, não conseguiria reconhecer a cidade agora”, afirmou à agência de notícias filipinas “PNA” um alto cargo do exercito, o tenente Jim Alagao.

Tanto a ministra de Bem-estar Social e Desenvolvimento, Dinky Soliman, como o diretor-executivo de Conselho de Gestão e Redução de Desastres, Eduardo do Rosario, se encontram a caminho da cidade, que, além disso, sofreu inundações com uma forte alta das marés.

Apesar dos cálculos da Cruz Vermelha, o número de mortos oficial é de 138, enquanto outras 14 pessoas ficaram feridas e pelo menos quatro estão desaparecidas, segundo indicou o Conselho para a Gestão e Redução de Desastres do país em seu último relatório.

A agência “PNA” também assinalou que uns 4 milhões de pessoas, de 36 províncias das Filipinas, foram afetadas pela passagem do Haiyan, qualificado pelos serviços meteorológicos como um “supertufão”, já que seus ventos superaram amplamente os 240 km/h.

Por sua parte, o Ministério de Bem-estar Social e Desenvolvimento apontou que mais de 487 mil pessoas já estão abrigadas em 2.467 centros de evacuação, enquanto voluntários já trabalham na ajuda humanitária que será distribuída entre os desabrigados.

Reynaldo Balido, porta-voz do organismo governamental, indicou que o número de vítimas deve aumentar nas próximas horas, principalmente após a chegada dos relatórios das zonas devastadas.

Antes da chegada deste último tufão às Filipinas, o 24º do ano, os meteorologistas tinham advertido que este poderia ter um efeito mais devastador que o tufão Bopha, que, em 2012, deixou cerca de mil de mortos no país.

Após arrasar o centro e o sul das Filipinas, o Haiyan se encontra no Mar do Sul da China em direção ao Vietnã, onde as autoridades já iniciaram a evacuação de cerca de 100 mil pessoas.

O serviço meteorológico das Filipinas, PAGASA, informou hoje que outras quatro fortes tempestades passarão pelo país antes do final

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou com categoria três, o nível mais elevado, o desastre provocado pelo tufão Haiyan na região central das Filipinas, onde centenas de milhares de pessoas têm dificuldades de acesso a alimentos e água.

Hospitais de campanha, médicos, remédios e equipamentos de saúde foram enviados às Filipinas, informou a instituição em comunicado emitido ontem à noite. A OMS equiparou a devastação causada pelo Haiyan ao tsunami no Oceano Índico em 2004 e ao terremoto que assolou o Haiti em 2010.

“(A OMS) está coordenando todos os aspectos relacionados com a saúde nesta emergência para garantir que as provisões sejam enviadas com rapidez para os lugares mais atingidos pelo tufão, como Tacloban, Cebu e a costa leste de Leyte”, disse a OMS, na nota.

A organização disse que hospitais de campanha e equipamentos médicos de Bélgica, Israel, Noruega e Japão já se encontram na região de Visayas, no centro do arquipélago, e que mais equipes de Austrália e Alemanha se dirigem ao local.

“Além de oferecer atendimento aos feridos e traumatizados, a assistência vai ocorrer em circunstâncias muito difíceis”, acrescentou a OMS.

A ONU pediu ontem que a comunidade internacional enviasse ajuda no valor de US$ 301 milhões às Filipinas para desenvolver os trabalhos de emergência no país durante seis meses.

O número de mortos confirmados pelo tufão foi elevado hoje para 1.833, indicou em seu último relatório o Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas que também informou que há 2.623 feridos e 84 desaparecidos.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, descartou ontem à noite que o número de mortes alcance os 10 mil, como estimaram as Nações Unidas, e indicou que o número deve ficar entre 2 mil e 2,5 mil, durante uma entrevista à emissora americana CNN.

Fonte: Yahoo

TUFÃO NO JAPÃO PODE CHEGAR A FUKUSHIMA

16/10/2013

O tufão “Wipha”, considerado o maior dos últimos dez anos no Japão, causou na madrugada do dia 16/10 a morte de mais de 10 pessoas e dezenas de desaparecidos devido às fortes chuvas e ventanias que derrubaram casas e transbordaram rios.

O balanço ainda não é preciso, segundo as agências internacionais de notícias. Enquanto a Efe notícia a morte de 13 pessoas e o desaparecimento de mais 20, a France Presse (AFP) informa que 14 foram mortos após passagem do fenômeno. O número de vítimas, porém, não é definitivo e pode aumentar ao longo do dia.

Segundo a agência meteorológica do Japão, o tufão provocou fortes ventos de até 180 km/h em seu centro e até 400 milímetros de chuva em diversas partes do país. A tormenta agora segue em direção à usina nuclear de Fukushima.

Na península de Izu, ao sul de Tóquio, foram encontrados três corpos depois que a área registrou uma quantidade de chuva recorde de 122,5 milímetros por hora. Vinte pessoas permanecem desaparecidas depois que várias casas desabaram, informou a agência “Kyodo”.

Por sua parte, no bairro de Machida, na capital japonesa, uma mulher de 40 anos morreu após ser arrastada por um rio, segundo a polícia local.

As autoridades decretaram alerta vermelho na maioria das províncias japonesas e pediram aos cidadãos estarem atentos aos fortes ventos e a possibilidade de inundações.

A atividade dos aeroportos também foi afetada e 189 voos nacionais e 211 internacionais foram cancelados.

Após passar pela capital japonesa no começo da manhã, o tufão se dirige a 65 km/h ao noroeste do país e espera-se que perca sua intensidade e se transforme em tempestade tropical nesta quarta, ao chegar ao Oceano Pacífico, ao leste da região de Tohoku.

O poderoso tufão levou a central atômica de Fukushima a colocar em andamento medidas de prevenção, como cobrir a maquinaria ou ferramentas utilizadas para proteger a usina. A operadora da usina também cobriu parcialmente os edifícios dos reatores atômicos, com o objetivo de evitar o aumento da quantidade de água contaminada que se acumula nos porões.

Fonte: Terra

Será que o eixo da Terra já virou?

30/12/2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Queridos Leitores,

Nós, do Terra 2012, estamos encerrando nosso primeiro ano juntos, e não poderíamos deixar de registrar nosso agradecimento a todos vocês, leitores de tantas cidades do Brasil e do mundo.

Além disso, vamos conversar um pouco sobre o tema principal de que trata nosso site: a Terra

2011 foi um ano muito intenso, e é por isso que usamos a expressão acima de que seu eixo já poderia ter virado, em analogia a tantas mudanças que houve no planeta.

Vamos relembrar alguns fatos que mostram que a Terra está mesmo saindo da terceira e entrando na quinta dimensão:

* o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tenta controlar os abusos dos juízes, contando com o apoio da população, mesmo o próprio STF, por meio de uma liminar, restringindo-lhe os poderes; em outros Poderes também se tenta varrerr a corrupção, como o que fez Dilma, ao demitir 5 ministros acusados de irrregularidades

* o aumento do salário mínimo para R$ 622,00 deve injetar R$65 bilhões de Reais na economia em 2012

* as chuvas na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, o tsunami atômico do Japão e o tufão das Filipinas provocaram o desencarne de muitas pessoas, mas isso faz parte do processo de retirada do planeta dos espíritos que não estão preparados para viverem na nova dimensão, associado ao renascimento dos sobreviventes na própria Terra, baseado em uma vida mais simples e verdadeira, focada no que realmente vale a pena, que é a vida e o convívio com as pesss quoae amamos

* um vulcão espalhou cinzas por todo o planeta, e isso também mostra o movimento de deslocamento daquele no universo

* na Arábia Saudita, o Rei Abdullah permitiu a entrada do Twitter e que as mulheres votem e sejam votadas nas eleições locais, diante dos movimentos populares da “Primavera Árabe”, que visam à derrubada das ditaduras do Islã, como ocorreu no Egito e na Tunísia

* os Estados Unidos podem vir a dispensar os vistos de turistas a brasileiros, devido à expansão de nossa economia

* no Brasil, já há crise de mão-de-obra, principalmente, em setores como a construção civil, também em decorrência da boa fase da economia

* os Estados Unidos e a Europa enfrentam grave crise econômica, marcada, sobretudo, pelo desemprego, mostrando a derrocada do atual modelo econômico, com a emergência de outro mais igualitário entre os povos, sentimento abertamente defendido pelo povo de países essencialmente capitalistas, como os nova-iorquinos

* o Estado pacificou e reocupou vários morros cariocas, levando à derrocada do poder dos traficantes de drogas

* o MST (Movimento dos Sem Terra) praticamente acabou, graças aos avanços no campo, programas sociais e redistribuição de renda no Brasil

*Steve Jobs, com sua Apple, conseguiu trazer o microcomputador para o quotidiano das pessoas, ajudando-as a viverem na era da informação

* Entretanto, como Gaia ainda é um planeta em regeneração, não faltaram fatos que mostram que boa parte dela ainda permanece na terceira dimensão. Vejamos alguns deles:

* a Coreia do Norte, um dos países mais fechados do mundo, perdeu seu ditador, mas ameaça o resto do mundo com seu arsenal nuclear

* mais de 11 milhões de brasileiros ainda vivem em favelas, a maioria deles, no Rio e São Paulo

* terroristas como Kadafi e Bin Laden, em vez de serem presos, foram mortos e torturados por dirigentes ou pelo próprio povo, mostrando que o primitivismo ainda faz parte da natureza de muitos espíritos encarnados na Terra

* assassinos eliminaram vidas inocentes em escola do subúrbio carioca e da Noruega

* já somo 7 bilhões de pessoas para serem alimentadas no planeta, e produzir alimentos para todos é um desafio, principalmente, ante as mudanças climáticas e a necessidade de preservação ambiental

* a epidemia de contaminação por bactérias e pelo câncer indica que há espíritos que terão de desencarnar da Terra por não vibrarem na mesma nova dimensão desta, apesar de que o poder da fé em Deus, por meio da oração e das terapias naturais, como Reiki e chama violeta, por exemplo,  pode levar os doentes à cura, aliado a tratamentos médicos adequados, já que a medicina vem se sofisticando dia a dia, sobretudo em países como o Brasil

Abraços fraternos,

Equipe Terra 2012, diretamente de Goiânia, linda Capital do Estado de Goiás

 

 

Tufão nas Filipinas

27/09/2011

Pelo menos uma pessoa morreu, quatro desapareceram e centenas de milhares tiveram de recorrer a abrigos nesta terça-feira por causa das inundações e dos fortes ventos provocados pelo tufão Nesat no norte das Filipinas, informaram fontes oficiais. O tufão, batizado pelos filipinos de Pedring, adentrou a ilha de Luzon antes do amanhecer com ventos sustentados de até 140 km/h e rajadas de até 170 km/h, segundo o serviço filipino de meteorologia (Pagasa). “Este tufão é muito largo, com cerca 650 quilômetros, e cobre a maior parte da ilha de Luzon”, afirmou o secretário de Ciências, Graciano Yumul.

O Centro Nacional de Prevenção de Desastres indicou que um bebê morreu após ser arrastado por um rio que transbordou na província de Cataduanes, enquanto outras quatro pessoas seguem desaparecidas. As inundações e as chuvas provocaram o fechamento de colégios e alagaram estradas em várias cidades, incluindo a capital, Manila, além de terem levado ao cancelamento de voos e de serviços de transporte marítimo.

As autoridades ordenaram o fechamento da Bolsa de Valores de Manila, enquanto 112 mil pessoas foram retiradas de suas casas em cinco cidades devido a enchentes e deslizamentos de terra na província de Albay.

Segundo o serviço de meteorologia, o tufão causará estragos na ilha de Luzon antes de se deslocar, no final da quarta-feira, ao Mar da China Meridional, possivelmente afetando o sul da China no dia seguinte. Há um mês, Nanmadol, o último tufão que atingiu as Filipinas, deixou o saldo de 35 mortos e mais de 400 mil pessoas afetadas.

Fonte: Terra

Tufão no Japão

21/09/2011

Um tufão no Japão paralisou as atividades de cerca de 11 fábricas de veículos na região de Nagoya. Os ventos e chuvas levaram mais de de um milhão de pessoas a deixarem suas casas.

Fonte: Terra

Tufão no Japão

05/09/2011

O  tufão Talas atingiu o Sul do Japão, deixando cerca de 26 mortos e 54 feridos, além de 3600 pessoas isoladas devido aos deslizamentos de terra e quedas de pontes 

Fonte: Terra

Tufão nas Filipinas

31/08/2011

O tufão Nanmadol já deixou cerca de 26 mortos, 6 feridos, 3400 desabrigados e 320 mil pessoas afetadas com as enchentes, deslizamentos de terra e queda de árvores e postes. Além disso, há perdas financeiras da ordem de 26 milhões de dólares na agricultura e nos serviços públicos. De novembro a maio, é comum haver até 20 tufões no País, tendo o anterior ao Nanmadol ocorrido em Julho, com cerca der 72 mortes e 1 milhão de pessoas atingidas.

Fonte: Terra

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