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Palavra-chave: sustentabilidade

Sustentabilidade: a compostagem

09/07/2012

Compostagem é um processo biológico de transformação de material orgânico em adubo natural, através do qual os microrganismos transformam matéria orgânica como estrume, folhas, papel e restos de comida em um material semelhante ao solo que passa a ser chamado de composto.A técnica .da .compostagem

foi desenvolvida com a finalidade de acelerar com qualidade a estabilização (também conhecida como humificação) da matéria orgânica. Na natureza a humificação ocorre sem prazo definido dependendo das condições ambientais e da qualidade dos resíduos orgânicos.
Como fazer a compostagem em espaços reduzidos
 
 

……Para quem vive nos grandes centros urbanos, pode parecer difícil conseguir fazer a compostagem. Entretanto, mesmo quem mora em apartamentos já está praticando a agricultura caseira através da criação de pequenas hortas em floreiras e vasos que ficam na varanda.
A compostagem também é possível em espaços reduzidos. Basta seguir essas orientações simples:

……1º) O primeiro passo é separar o lixo orgânico do lixo inorgânico, que normalmente é reciclável.

……2º) Em seguida, separe o lixo orgânico utilizável do lixo orgânico que não poderá ser utilizado. Para a compostagem todo o lixo orgânico como restos e cascas de legumes, frutas, verduras, cascas de ovos, saquinhos de chá e café (com o chá e o pó do café dentro), restos de pão e massa serão usados. O estrume e restos de grama, capim, folhas, gravetos e até madeira não tratada recolhidas do jardim são bem vindos. Quantidades míninas de cinzas também podem ser usadas .como .parte .do .composto, .assim
como papel e palha. O que definitivamente não poderá ser usado é carne e gordura animal (de qualquer tipo), laticínios, excrementos de animais domésticos, plantas doentes, óleo de cozinha, medicamentos, produtos químicos, madeira tratada e material inorgânico (pilhas, vidro, plástico, metal, etc.) que podem ser reciclados. Preferencialmente devemos usar os resíduos orgânicos vegetais crus gerados em nossa cozinha, e embora os restos de comida podem e devem ser compostados, devemos lembrar que o sal pode diminuir a qualidade de nosso composto tornando-o mais salino do que o conveniente. Assim, sugiro que restos de comida com sal não sejam dispensados na composteira. Ossos podem ser compostados, especialmente os cozidos, entretanto tenha em mente que o processo de decomposição do osso é muito longo.

……3º) Você pode optar por usar um engradado ou tambor de plástico, uma caixa de madeira ou se tiver espaço, pode fazer sua compostagem diretamente no solo.

……4º) Se optar por usar um tambor de plástico, escolha um bem grande. Faça alguns furos .no .fundo

e forre com duas folhas de jornal. A cada 40cm de altura, faça furos em sua lateral para permitir a oxigenação do sistema. Se optar por engradado de plástico ou uma caixa de madeira, esta deverá ser forrada com uma camada de 8 folhas de jornal úmido.

……5º) Embaixo do recipiente escolhido para ser a composteira, coloque uma pilha de jornal ou uma bandeja ou caixa com 5cm de profundidade com um pouco de brita, cascalho ou areia grossa que possa coletar o chorume (líquido escuro e de odor desagradável) que escorrerá do composto. Apesar disso, um bom composto deve produzir pouco ou nenhum chorume, pois a umidade deve ser mantida em equilíbrio com a quantidade de composto. O chorume não deve ficar em contato com o composto (precisa ser bem drenado).

……6º) No fundo do recipiente, faça uma camada de terra que preferencialmente tenha minhocas. Coloque sobre a terra o material orgânico bem picado, pois quanto mais picado, mais rápido será o processo. Misture o material com a terra, cubra com um pouco mais de terra ou capim e deixe descansar. O ideal é que a terra esteja úmida. Durante todo o processo, a compostagem deve ser mantida úmida. No caso do tambor, o fato de não haver drenagem no sistema já permite que a umidade se mantenha.

……7º) A composteira deve ser montada em camadas, isto é, uma camada de terra, uma camada de resíduos orgânicos, mistura-se e cobre-se com um pouco mais de terra ou capim para deixar descansar.

……8º) O composto deve ser revirado uma vez na semana e a temperatura dele deve ser quente (por volta de 40º C) o que indica que está ocorrendo o processo de compostagem. Se a compostagem estiver fria, significa que o processo não está ocorrendo adequadamente. É por isso que a composteira não deve permanecer em local onde bata muito vento. Outra forma de escolher o local em caso de lugares abertos é que fique na sombra durante o verão e que receba um pouco de sol durante o inverno, embora o sol não seja imprescindível, mas manter o composto à sombra no verão é importante para manter as condições de temperatura e umidade (o composto não pode ficar muito aquecido, ocasião na qual deverá ser revirado).

……9º) A composteira não deverá ficar cheia, pois isso dificultará o processo de reviramento do material. Quanto atingir ¾ da sua capacidade, sugiro que seja criada outra composteira e que a primeira continue sendo revirada até que o material se transforme em húmus, ou seja, fique parecendo uma terra preta e úmida, chamado de composto.

……10º) O ideal é manter duas composteiras, pois quando a segunda estiver sendo preenchida, a primeira já terá seu processo finalizado com o composto formado que poderá ser utilizado, ficando pronta para recomeçar um novo processo de compostagem.

……11º) No composto surgirão pequenos animais e fungos como ácaros, tatuzinhos, besouros, pequenas aranhas e tantos outros animais que juntamente com as minhocas, são essenciais para este processo, pois formam um pequeno ecossistema que vai se equilibrando com o tempo. Até as formigas ajudam quando não estão em excesso.

Como utilizar o composto
 
 

……O composto adiciona matéria orgânica ao solo, ajuda a reter a água nos solos arenosos e dá porosidade aos solos argilosos, introduzindo organismos benéficos como bactérias e fungos que têm a capacidade de passar os nutrientes da parte mineral do solo para as plantas.
O composto pronto é um adubo riquíssimo para plantas novas, floreiras e plantas de interior e pode ser usado para gramados, flores, folhagens, hortaliças, …ervas.. condimentares ..e ..medicinais ..e

 
árvores em geral. Uma receita básica é a mistura de 1/3 de composto, 1/3 de areia e 1/3 de terra. Outra receita básica é a mistura de 60% de composto com 40% de terra para a grama, canteiros, árvores e arbustos novos (essa é minha preferida, pois em geral a areia que adquirimos em casas de material de construção é quimicamente tratada).
……Samambaias e folhagens tropicais gostam de doses bem fartas de composto, algo em torno de um quarto do volume do vaso ou da floreira. Devemos repor um pouco de composto na superfície a cada estação, e depois de um ou dois anos é melhor refazer tudo (esta recomendação não vale para todas as plantas).
……Nos gramados pode-se usar até 5Kg por metro quadrado no final do inverno e nas violetas no início de cada estação devemos aplicar na superfície da terra uma colher (de sopa) bem cheia de composto misturada com uma colher (de café) de farinha de osso (faça a sua com cascas de ovos batidas no liquidificador ou compre uma de boa qualidade). Vale lembrar que plantas aromáticas gostam de solos bem drenados e com pouco composto (use a farinha de osso nestas plantas também).
Por que fazer a compostagem?
 
 

……O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia, sendo que 76% é depositado a céu aberto nos lixões, 13% é depositado em aterros controlados, 10% em usinas de reciclagem e 0,1% são incinerados. Do total do lixo urbano, 60% são formados por resíduos orgânicos que podem se transformar em excelentes fontes de nutrientes para as plantas.

……A compostagem é um processo que pode ser utilizado para transformar diferentes tipos de resíduos orgânicos em adubo que ao ser adicionado ao solo melhora as suas características físicas, físico-químicas e biológicas. Isso significa que o uso do composto na agricultura dá mais vida ao solo, diminuindo o risco de esgotamento da terra e erosão.
……O composto possui fungicidas naturais e organismos benéficos que ajudam .a .eliminar

organismos causadores de doenças no solo e nas plantas, de forma a reduzir o aparecimento de doenças nas plantas. Ademais, melhora a fertilidade da terra, proporcionando a boa retenção de água que garante a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas em geral.
……Como o composto auxilia no combate às doenças da terra e das plantas, automaticamente reduz a necessidade do uso de herbicidas e pesticidas, especialmente na agricultura de produção, diminuindo a contaminação e a poluição atmosférica, de rios e lençóis freáticos.
……O composto depois de pronto pode ser armazenado por longos períodos de tempo, sem odores nem moscas. Aliás esta é outra dica de o processo foi finalizado corretamente, pois se o composto pronto atrair moscas ou tiver mal cheiro é sinal de algo está errado e o processo de compostagem ainda não foi concluído.
……Este adubo natural pode ser usado em qualquer época do ano.

 
 

 Fonte: Universos Paralelos

De 13 a 22 de Junho acontece a Rio +20 no Rio de Janeiro

07/06/2012

 

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Fonte: Youtube

 

O Brasil assume em 16/6/12 o comando das negociações na Rio+20, prometendo pulso firme para garantir que todos os impasses diplomáticos serão resolvidos antes do início da cúpula de alto nível, no dia 20, quando ministros e chefes de Estado deverão aprovar o documento final da conferência. Ao mesmo tempo, a presidente Dilma Rousseff aproveitará a reunião do G-20 no México, nos dias 18 e 19, para insistir com os líderes dos países que representam as 20 maiores economias do mundo sobre a importância de um resultado positivo na Rio+20.

“A responsabilidade (agora) é do Brasil”, disse o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, chefe da delegação brasileira. Todas as mesas de negociação a partir de agora, segundo ele, serão convocadas e coordenadas por diplomatas brasileiros.

Sexta foi o último dia de reunião do Comitê Preparatório (PrepCom), que deveria, a princípio, ter produzido o rascunho final do documento. Divergências entre países ricos e pobres, porém, prevaleceram sobre vários temas – em especial, no que diz respeito aos chamados “meios de implementação”, que tratam da transferência de recursos financeiros e tecnológicos para países em desenvolvimento, como forma de auxiliar na transição para um modelo de economia verde.

A proximidade entre a reunião do G-20 e a da Rio+20 será usada pelo governo brasileiro para garantir um resultado ambicioso na conferência do Rio.

Nas conversas que tem mantido com outros chefes de Estado, a presidente Dilma tem destacado que a crise internacional não pode atrapalhar o resultado do texto final da reunião. Portanto, enquanto as delegações negociam no Rio a redação do documento que será aprovado após a reunião de chefes de Estado, entre os dias 20 e 22, a presidente Dilma será informada no México dos desdobramentos e poderá convencer os líderes do G-20 a buscar um consenso no Rio.

A arquitetura de negociação entre sábado e terça-feira deverá ser semelhante à usada nos três dias da PrepCom, diz Figueiredo, com grupos de trabalho dedicados à discussão de temas específicos e consultas informais entre representantes-chave. O novo prazo para fechar o documento é o dia 19.

“Na prática vamos imprimir uma dinâmica um pouco diferente”, disse o diplomata. Segundo ele, só será discutido agora o que é imprescindível, sem preocupação com detalhes que muitas vezes consomem horas de negociação. “Não importa se o verbo não é o ideal ou se a frase não ficou bonita. Não é mais hora para isso”, disse. “Não temos intenção de levar nenhum tema aberto aos chefes de Estado.”

O texto que está em negociação trata de vários temas ambientais, sociais e econômicos considerados essenciais para colocar o planeta no rumo do desenvolvimento sustentável, como gestão da água, redução da pobreza, segurança alimentar, energias limpas e modelos econômicos verdes.

Recursos. O grande dilema é como financiar a implementação desses modelos, para que as eventuais decisões da conferência não fiquem apenas no papel – como ocorreu com vários dos compromissos firmados na Eco-92. Uma cerimônia ontem marcou o aniversário do encontro, na época chamado de Cúpula da Terra.

“Isso pede uma celebração, mas, francamente, não há muito o que comemorar”, lamentou o canadense Maurice Strong, de 83 anos, que foi o secretário-geral da Rio-92.

O senador Fernando Collor, presidente em 1992, também participou do evento. “Com o Brasil no comando das negociações tenho certeza de que podemos alcançar o consenso necessário”, disse. / COLABORARAM FERNANDO DANTAS E FELIPE WERNECK

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Os preparativos para a Conferência

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.

Além das“PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.

Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado“zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.

O secretário executivo da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, confirmou em 14/6 que não há consenso entre os negociadores para fechar a proposta de fortalecimento do programa ambiental das Nações Unidas (ONU) para as questões ambientais, no texto final do evento. Segundo ele, ainda é necessário “avançar” em relação a esse aspecto do documento.

O Brasil e vários países defendem o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), tornando-o autônomo e com mais recursos. Há, ainda, uma proposta sobre a criação de uma organização independente, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, ambas esbarram em obstáculos impostos por países ricos.

“Estamos concentrados no fortalecimento do Pnuma e em encontrar medidas práticas e eficientes para que tenha seu papel reforçado e meios de exercê-lo”, disse Machado. “A questão de transformar ou não em uma agência é posterior. Não há consenso sobre a transformação do Pnuma em uma agência independente.”

O documento final, em fase de elaboração, está na sua maior parte sem acordo. Apenas um quarto do texto foi negociado. Os principais temas divergentes são as definições sobre metas comuns, transferência de tecnologias, financiamentos, capacitação de pessoas para a execução de programas relacionados ao desenvolvimento sustentável, compreensão sobre o significado de economia verde e criação de novas instituições.

No entanto, o secretário executivo brasileiro da Rio+20 disse que está “otimista” com a possibilidade de fechar o texto até amanhã (14). Nos bastidores, porém, os negociadores trabalham com a hipótese de estender as negociações até o fim de semana, dias antes da reunião de cúpula dos 115 chefes de Estado e Governo – que ocorrerá de 20 a 22 de junho.

Fonte: msn

Visite o site www.facaasuaparte.info

15/01/2012

 

 

Mulheres, desenvolvimento sustentável e a inversão da discriminação de gênero

Recente documento, apresentado pelo governo brasileiro como contribuição ao “processo preparatório da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável”, mais conhecida como RIO+20, merece diversas considerações. A uma, por se constituir nas “visões e propostas iniciais” do Brasil frente aos demais países que comparecerão à conferência; a duas, por conter todo um “embasamento” ideológico norteador.

O documento é, como proposta ideal, muito bom. Assume, pelos temas que enumera no capítulo I, que desenvolvimento sustentável é algo que passa além do mero conservacionismo da natureza. Na realidade, em uma leitura atenta percebe-se a assunção de responsabilidade por parte do governo. Temas como erradicação da pobreza extrema, segurança alimentar enutricional, equidade, acesso à saúde, trabalho decente, emprego e responsabilidade social das empresas, educação, cultura, promoção da igualdade racial, e tantos outros, nada mais são que ações a serem realizadas pelo governo (em todos os seus níveis).

Dessarte, sobreleva um tema, o de número 8, “Gênero e empoderamento das mulheres”. Reproduzo:

Relatório da ONU demonstra que a persistência das desigualdades entre gêneros é o maior entrave ao desenvolvimento humano nos países. Essa desigualdade, segundo a ONU, chega a provocar perdas de até 85% no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e apresenta diferenças entre o meio rural e urbano.

As mulheres desempenham, entretanto, papel central para o êxito das políticas de desenvolvimento sustentável, especialmente na promoção de padrões de produção e consumo sustentáveis. Responsáveis pela maior parte das decisões de compra e investimento das famílias, as mulheres devem ser o foco prioritário de políticas de educação e conscientização para o desenvolvimento sustentável. (grifo meu)

A perspectiva de gênero e as medidas para a promoção da participação da mulher em posições de poder devem ser consideradas de forma transversal no desenvolvimento sustentável, perpassando o conjunto das políticas públicas nacionais e iniciativas internacionais. A importância do recorte do gênero para o desenvolvimento sustentável deve ser reconhecida tanto nos espaços urbanos quanto nos rurais, bem como na administração pública e nas atividades produtivas.

À primeira vista, o tema parece conflitar com o tema da equidade ( 3), onde se lê: “a ideia da equidade é transversal a vários dos desafios novos e emergente, como gênero, raça e etnia, consumo…”. À segunda vista, o tema chega a conclusões baseadas tão somente nas premissas escolhidas e que poderiam, sem dúvida, conduzir ao resultado desejado. Não me parece muito científico isso. Asim como fez questão de citar a fonte, quando referenciou a ONU, o texto não faz referência de onde tirou a informação de que as mulheres são as responsáveis “pela maior parte das decisões de compra e investimento das famílias”.

Parte-se da ideia de discriminação do gênero mulher, para estabelecer uma nova discriminação (a inversão da discriminação do gênero): a do gênero homem. Os homens não devem ser “o foco prioritário de políticas de educação e conscientização para o desenvolvimento sustentável”.

Melhor teria sido, a meu ver, se o foco prioritário fosse “as crianças”. A RIO+20 (e tantas e tantas conferências mundiais sobre essa tema e congêneres) é uma conferência sobre o futuro e não sobre o passado. É uma conferência para garantir um futuro digno muito mais para quem será adulto daqui a 40, 50, 100 anos, do que para nós, boas parte, senão já, próxima do terço final de vida. E como conferência para o futuro, deveria priorizar que será do futuro. Como se diz, é de pequeno que se torce o pepino…

Embora louvável do ponte de vista ideal, o documento está eivado de uma ideologia, como disse no início. Além da questão do gênero e de outras, razão de outros posts, a começar pela escolha do tema primeiro: “Erradicação da pobreza extrema”. Nada mais, nada menos, que o slogan do atual governo.

 

Dica do Terra 2012: Fique de olho no Festival SWU, cujo lema é a sustentabilidade

04/11/2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é SWU?

Você já deve ter ouvido falar sobre o Protocolo de Quioto, a Conferência de Copenhague e de reuniões entre países para reduzir a emissão de gases poluentes, certo? Mas, quantas pessoas já leram algum desses acordos – e mais: o que isso tudo tem a ver com a sua vida?

Sim, essas grandes conferências e decisões são muito importantes. O problema é que, vendo as coisas acontecendo lá longe, na TV ou no jornal, parece que tudo está além de nosso alcance, que não podemos fazer nada para ajudar. Ok, o planeta tem que ser mais sustentável, mas, o que nós temos a ver com isso?

O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.

Não poder resolver os grandes problemas do noticiário não significa que você está de mãos atadas. A primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa. Simples assim. Mude hábitos, mostre que é possível e, desta forma, contagie aquele que está aí, do seu lado. Começa com você!

Fonte: SWU

Para uma vida sustentável, anote estas dicas do Terra 2012:

1) No guarda-roupa, mantenha apenas as peças que realmente usa, doando as demais.

2) Não compre por impulso algo de que não esteja realmene precisando.

3) Economize luz e água, apagando luzes dos cômodos sem ninguém e não tomar banho, escovar dentes ou lavar calçadas, carros e louça com água correndo da torneira (use um balde, por exemplo).

4) Nas áreas comuns dos prédios, use sensores de presença, a partir dos quais as luzes apagam-se quando não houver alguém.

5) Implante o sistema de captação de água de chuva.

6) Utilize lâmpadas florescentes.

7) Respeite a coleta seletiva de lixo e cuidado com itens como pilhas, que devem ser entregues em postos específicos.

 

 Assista a este vídeo sobre o conceito de sustentabilidade

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Em sua segunda edição, SWU luta por visibilidade de questões sustentáveis e foge de polêmicas

Segundo a organização, a intenção em 2011 é conseguir realizar a reciclagem de 100% dos resíduos, com cerca de 600 funcionários por dia limpando todas as áreas do festival, desde a arena de shows até o camping. Além disso, os resíduos orgânicos serão separados para compostagem, para que nada sejá desperdiçado no fim do festival.

Entre o público do camping, entretanto, a visão da sustentabilidade pregada pelo organização é outra. De acordo com a estudante de engenharia mecânica Fabiana Galante, a lógica estruturada pelo festival acaba gerando mais lixo do que economizando. “A gente é proibido de levar garrafas de plástico para dentro do camping, mas quando compramos água na praça de alimentação oficial eles simplesmente tiram a água das garrafas e colocam em copos de plástico. Ou seja: é mais desperdício do que outra coisa”, reclamou.

A operadora de telemarketing Juliette Dortas também criticou a questão da venda de comida vegetariana, que não existe dentro da área de camping. “É complicado eles alardearem que o festival é todo sustentável sendo que a venda de comida orgânica e vegetariana não fica acessível para a galera do camping. A praça de alimentação vegetariana fica só dentro da arena, ou seja, a um bom tempo de caminhada daqui”, explicou.

Os amigos Diana Paes, Diogo Nunes e Pedro Limeira também opinam que as intenções sustentáveis do festival são louváveis, mas acabam não funcionando na realidade. “Com exceção do banhos de sete minutos o resto não faz sentido algum. Acabou de passar um caminhão pipa aqui jogando água no chão pra refrescar, mas nada de limparem os banheiros. Não entendo”, reclamaram.

Outro problema constatado pelo público foi a falta de latões de lixo suficientes para atender as demandas da plateia. No fim da noite de sábado (12), logo após a apresentação do headliner Black Eyed Peas, a arena estava um mar de lixo e resíduos, que se amontoavam no terreno já acidentado do festival. Questionada pelo Yahoo, a organização afirmou que os latões de lixo eram suficientes, mas que o público acabava escolhendo não utilizar apenas para poupar alguns minutos de caminhada.

“Fizemos o máximo possível para colocar muitos latões de lixo pelo caminho, além de 600 pessoas trabalhando incessantemente pela limpeza das arenas. Mas as pessoas por vezes preferem jogar lixo no chão em vez de andar alguns poucos metros atrás de uma lixeira”, respondeu o coordenador de produção do SWU, Kaco Lopes.

Fonte: Yahoo

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