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Palavra-chave: Maria Madalena

Vamos receber energia da linda Maria Madalena

26/07/2013

 

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Fonte: Youtube

 

Em ondas de amor, eu transporto a minha consciência para se reunir com a sua consciência e vibração. Vamos existir em um estado tranqüilo de união, de modo que a vontade e o amor divino do Criador possam pulsar em todos os nossos seres, ampliando cada aspecto sagrado e vibração em nossos seres, com que ressoamos. A vibração e o propósito que eu mantenho estão focados e se originam do amor do Criador. Isto parece uma afirmação muito geral e, no entanto, é a experiência mais maravilhosa e verdadeira para mim. O amor é tudo o que eu experiencio e tudo o que lhes dou. É um amor consciente, cheio de consciência e de significados sábios do amor do Criador, um amor que muitas vezes somente momentaneamente se encontra com vocês em seu corpo físico, trazendo um sopro inspirado de liberdade, de sabedoria e de afeto interior. No entanto, esta vibração pura de amor, é semelhante a um alimento poderoso e antigo e a uma nova sabedoria composta como uma bela sinfonia de música. Vocês podem compreender um amor que seja inspirador, que os envolva completamente, que os cure instantaneamente e os guie para reconhecer simultaneamente todo o conhecimento dentro do universo do Criador e além? Esta forma de amor que é semelhante a um fluxo ou onda da alma do Criador é acessada momentaneamente por vocês na meditação ou na união com guias, entes queridos, ou simplesmente, em momentos inspirados. É como um êxtase que os preenche com o conhecimento do Criador. Vocês têm a capacidade de acessar esta forma de amor mais frequentemente e incorporá-la em seus corpos físicos e corpos energéticos de luz. Eu, Maria Madalena, avanço para ajudá-los e servi-los nesta missão e nesta busca de auto-descoberta de suas magníficas vibrações e oportunidades de amor.

A vibração de Madalena e os ensinamentos de amor apoiaram e incentivaram uma entrada na onda de conhecimento e de sabedoria da vibração de amor do Criador, onde se foi capaz de experienciar o seu verdadeiro eu, como uma vibração fluida de amor. Os ensinamentos de Madalena estiveram presentes na Terra e eu me inscrevi primeiro nos ensinamentos espirituais de Madalena nos planos internos, enquanto na existência na Terra, ancorando mais tarde a sabedoria sagrada através do meu ser. Os ensinamentos de Madalena estão baseados nos ensinamentos da vibração da Deusa e na exploração da Deusa interior e, ainda, eles se concentram em atrair a vibração masculina em unidade com o feminino, a fim de apoiar um grande desenvolvimento das vibrações femininas e da sabedoria sagrada mantidas pelo aspecto feminino do Criador. Os ensinamentos de Madalena incentivam as vibrações masculinas a serem um apoio para o despertar das vibrações femininas, enquanto permite que as vibrações femininas dêem força e uma completa abertura para as vibrações masculinas. Cada aspecto é fortalecido gradualmente, através de diversos processos e práticas, até que ambos alcancem um estágio de unidade juntos, dentro do seu ser, e, portanto, uma unificação com o Criador. Muitas pessoas, especialmente durante, antes e após a época de Jesus, estudaram os ensinamentos de Madalena, que têm diversos níveis de graduação e de sabedoria, até mesmo as almas em corpos físicos masculinos com as energias da vibração de Madalena, o que é semelhante a uma alma ou fonte de luz nos planos internos, focada no despertar do amor.

O equilíbrio entre os aspectos masculinos e femininos de cada pessoa na Terra está ocorrendo, o que está despertando muito despertar, especialmente a um nível do coração, pois as vibrações do Criador e as vibrações masculinas e femininas do Criador são expressas, experienciadas e unidas através do centro e do portal do chacra cardíaco. Devido a este despertar, o que esteve ocorrendo por algum tempo, a vibração de Madalena como uma fonte de apoio e de despertar, está ancorando mais na Terra e nos centros cardíacos de muitos. Viemos de muitas maneiras, não para ensinarmos, ou mesmo guiá-los, mas para inspirarmos e refletirmos o despertar vital e o equilíbrio da vibração masculina e feminina dentro do seu ser, incentivando-os e lhes permitindo acessar este estado de sabedoria e conhecimento e de amor. Aqueles que estudaram e canalizaram as energias de Madalena estão agora avançando para novos reinos de experiência e de exploração do amor divino do Criador, estejam eles na Terra ou nos planos internos. Isto simboliza um poderoso despertar do amor que ocorrerá na comunidade consciente de Madalena que ainda permanece como conexões do coração. Se vocês tiveram ou não estudos no passado com as energias de Madalena, têm a oportunidade de acelerar mais a sua própria consciência do amor através do despertar que nós, como uma luz e consciência unificadas estamos experienciando e facilitando, o que realmente está se realizando nesta nova era.

Vocês podem notar a minha presença em sua realidade e nas energias mais frequentemente, quando muitos conhecidos como as Madalenas estão entrando na Terra, na forma energética para despertar e unir a vibração divina e feminina do Criador em todos os que estiverem preparados e dispostos a avançar para um novo nível de ascensão e de consciência. Em seus momentos de meditação, vocês podem invocar as energias de Madalena, supervisionadas pela minha vibração e consciência, Maria Madalena, convidando-nos a envolvê-los completamente em nossa vibração amorosa. Vocês podem nos pedir para trabalharmos com o seu ser energético, seu corpo físico e a sua alma para lhes trazer a vibração de amor de Madalena, para que vocês a experienciem. Quando se permitirem banhar nas ondas contínuas do amor, concentrem-se em se conectar e experienciar uma nova vibração de amor que lhes traz o grande conhecimento do amor, como uma profunda sabedoria esclarecedora. Permitam-se existir na paz e na aceitação desta vibração, o que os levará a reconhecer um estado mais profundo de sua verdade, pois a nossa energia se torna um reflexo do amor em seu ser. Permitam que as nossas energias trabalhem com vocês para esclarecer os aspectos que estão faltando no amor e para purificar ou aumentar o amor que já é percebido em seu ser.

Desejamos também convidá-los para experienciar o Coração de Ouro da Câmara de Madalena dentro do Ashram da Deusa, nos planos internos, a um nível cósmico. Esta câmara emana as vibrações mais puras de Madalena e é completamente envolvida por uma luz dourada que brilha intensamente. A luz dourada vibra em uma freqüência extremamente elevada, ativando dentro de vocês, a sua pura vibração de amor. Com esta ativação, a luz dourada amplia as suas energias e depois a reflete novamente para o seu ser, para a sua observação e experiência de si mesmos, a sua pura vibração de amor.

Há, então, a oportunidade para que peçam para ativar a mais pura vibração de amor do seu aspecto feminino de sua alma, imaginando-a emanando na câmara dourada, onde ela será ampliada e refletida de volta para vocês, para a sua experiência e observação.
O mesmo pode ser experienciado quando pedirem que a sua vibração masculina seja projetada de sua alma para a câmara dourada para ampliação e para que reflita novamente para vocês.

Outro processo pode ser realizado, que é pedir que as vibrações femininas e masculinas divinas unificadas de sua alma, sejam projetadas do seu ser para a câmara dourada para ampliação e para que reflitam novamente em seu ser. Quando a poderosa e pura integração de suas vibrações masculinas e femininas fluírem novamente em seu ser, vocês poderão ter uma oportunidade de experienciar a incorporação das energias, bem como uma integração e compreensão mais profunda deste aspecto do seu ser. Vocês estarão permitindo que a câmara dourada projete novamente para vocês um aspecto curado e unificado do seu ser, para posterior observação e expressão das suas verdadeiras vibrações de amor. Esta é uma oportunidade mais maravilhosa e sagrada, não somente para que se conectem e experienciem as energias de Madalena, mas também para que compreendam, experienciem e integrem os aspectos mais profundos do seu ser, experienciando assim uma maior unidade com o Criador.

RESUMO

Peçam simplesmente que as minhas energias, Maria Madalena, venha para vocês, quando entrarem em um estado de paz e de meditação. Peçam-me para transportá-los para o Coração de Ouro da Câmara de Madalena, dentro do Ashram da Deusa, nos planos internos, a um nível cósmico.
Experienciem primeiro a ampliação e a freqüência elevada da energia dourada e então a presença divina e poderosa da vibração de Madalena, envolvendo-os.
Peçam que a sua mais pura vibração de amor seja ativada, seja projetada e ampliada, e novamente refletida para as suas energias, para a sua experiência e observação. (Permitam um tempo para experienciar e respirar.)
Peçam que a sua vibração mais pura do seu aspecto feminino seja ativado, projetado e ampliado, e então refletido novamente para as suas energias, para a sua experiência e observação. (Tenham um tempo para experienciar e respirar.)
Peçam que a sua vibração mais pura do seu aspecto masculino seja ativado, projetado, ampliado e refletido novamente para as suas energias, para a sua experiência e observação. (Tenham um tempo para experienciar e respirar.)
Peçam que a sua vibração mais pura de seu aspecto feminino e masculino, integrados e unidos, sejam ativados, projetados, ampliados e refletidos novamente para as suas energias para a sua experiência e observação. (Tenham um tempo para experienciar e respirar.)
Mantenham a intenção de experienciar uma maior unidade e amor com o Criador.
Quando desejarem retornar a sua realidade, inspirem toda a energia para os seus pés e a Terra.

Vocês notarão que a nossa presença e energia em sua realidade se intensificam, enquanto estamos compartilhando ensinamentos sagrados e a consciência que está agora preparada para ancorar na Terra e despertar o seu ser.

Maria Madalena

Fonte: Anjo de luz

No Dia da Mulher vamos saudar o Sagrado Feminino

09/03/2013

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Fonte: youtube

Mensagem da Mestra Ascensa Maria Madalena sobre a necessidade da verdade

21/10/2012

Queridos amigos, Eu Sou Maria Madalena.

Vocês me conhecem; minha imagem e meu rosto tornaram-se parte da sua história, e foram distorcidos e desfigurados. Mas vocês conhecem a minha origem, porque vivemos da mesma fonte – o espaço no interior do coração, o Lar da alma.

Vocês foram movidos pelo mesmo desejo que tomou conta de mim durante minha vida na Terra; um anseio pela verdade, pelo que é real, pela essência. O desejo de viver a partir da alma, da inspiração, da sua essência – isto é o que importa para cada um de vocês.

Viver dessa maneira pode machucar, pode levá-lo às suas partes mais sombrias, porque viver a partir do seu âmago significa que tudo deve ser visto. A Luz precisa brilhar em tudo, para que você possa tornar-se um ser completo em si mesmo.

Muitas pessoas estão envolvidas numa luta consigo mesmas, e isto é triste de se observar. As pessoas geralmente vivem de imagens, figuras e conjuntos de regras a respeito de como tornar-se um ser humano bem sucedido, reconhecido e respeitado pelo mundo.

Então, sem que perceba, você é levado pelas opiniões e exigências predominantes na sociedade; sente que precisa se ajustar ao modo de pensar da maioria das pessoas para parecer atraente e bom aos olhos do mundo. Isto o afasta da sua essência e, deste modo, desconecta-o de si mesmo.

Mas ainda permanece uma voz que lhe diz: “volte-se para dentro, descubra quem você é.”. Nesse espaço aberto, onde não há julgamento, você pode descobrir quem é: suas partes luminosas e sombrias e tudo que você já passou – seus sentimentos, emoções e reações.

Amar a si mesmo é admitir esse espaço dentro de você e estar consigo mesmo, observando o que existe ali.

Entretanto, a voz que vem de fora volta a falar e, geralmente, ela é a voz do medo, que diz: “seja bom, seja obediente, ajuste-se às normas, não pareça diferente nem estranho aos olhos de outras pessoas” e, mais uma vez, você perde o seu diálogo interno e aquele espaço aberto.

Você se prende em grilhões; você julga de acordo com os padrões do mundo exterior, da sociedade e, assim fazendo, fere a si próprio. Então, você é empurrado para frente e para trás, entre os chamados do mundo – que muito frequentemente são a voz do medo – e os clamores da sua alma, que o levariam para o seu interior, para a essência de quem você é.

E como você pode lidar com essa batalha, esse cabo de guerra entre interior e exterior, entre a essência e o que vem de fora?

Ouça a voz do seu coração. Opte por você mesmo, escolha o caminho que você quer seguir nesta vida. Decida fazer isso com toda a sua força, incondicionalmente! Mergulhe nas profundezas, onde o amor real prevalece.

Mas saiba que esse espaço profundo não tem fundo e pode parecer que você está dando um salto para dentro do abismo, no vazio. Você não será mais sustentado pela aprovação, elogios e reconhecimento dos outros; você se manterá sozinho.

Sinta, por um instante, o imenso espaço no centro do seu coração, onde não existe nenhum julgamento, e nenhuma imagem idealizada de onde você deveria estar. A única presença aí é a do Ser, do Ser puro.

Você consegue suportar tamanha liberdade, ou prefere manter-se sob as rédeas das normas e valores determinados pelos outros?

Você consegue dar esse mergulho nas profundezas?

Consegue viver verdadeiramente?

A vida o desafia a dar um salto no desconhecido, e isto é amedrontador.

Entretanto, restringir-se ao caminho estreito do que lhe é conhecido e não viver plenamente é pior.

Assim você se torna escravo dos impulsos que vêm de fora, perde o seu “eu” e não mais se sente feliz.

Você só pode encontrar a verdadeira satisfação na vida seguindo o curso do seu coração; seu batimento cardíaco sozinho, que é único no universo, conhece o caminho.

Às vezes, quando você se perde, precisa haver um período sombrio, para trazê-lo de volta a si mesmo, para ajudá-lo a lembrar-se de quem você é no seu âmago. Todas as certezas externas caem por terra, enquanto você estiver vivendo de acordo com padrões e ideais externos; você tem a impressão de que tudo está perdido, que você caiu num buraco negro e profundo – e isto é uma sensação horrível!

É chamada “A Noite Escura da Alma”… entretanto, é apenas uma passagem. Você está sendo levado para um Portal, um Portal que se abre para algo além, algo maior, uma vista que sua visão usual, condicionada pelo medo e ideias antigas, não pode nem imaginar.

Imagine que você está num túnel escuro. Você não pode sequer ver as paredes desse túnel e sente-se rodeado pelo nada. Não há nada de errado com o nada. Ele é a essência; o nada não é nem bom nem mal; é abertura absoluta sem quaisquer pressuposições ou expectativas com as quais você possa contar. Entretanto o nada evoca o medo em você, como se ele fosse destruí-lo.

O que o nada realmente destrói são as velhas identidades que você pensava que faziam parte de si. Mas saiba que o que você realmente é não pode ser destruído, não pode desaparecer; é eterno e tão ilimitado quanto o espaço no seu coração do qual falei há pouco. Esse espaço está lá sempre.

Imagine que você aceita o nada e a falta de certezas e, ao mesmo tempo, sente sua força e independência. Então, você não está mais preso a este mundo; você está livre nas profundezas do seu ser!

Continue imaginando que você está passando por um túnel escuro e, de repente, aparece um Portal à sua frente. Observe o que essa imagem provoca em você… fica com medo do Portal? Ou tem vontade de atravessá-lo? Ele tem portas pesadas e fechadas ou está totalmente aberto, deixando passar a Luz que vem do outro lado? Aceite-o apenas; não precisa fazer nada.

Imagine agora que você está diante do Portal e coloque sua mão na frente dele. Permita que a energia do Portal flua através de você. O Portal é o limiar além do qual se encontra o novo, aquilo que a sua alma deseja lhe mostrar… quando você estiver pronto para vê-lo. Ao colocar sua mão no Portal, você se familiariza com o novo, e com aquilo que deseja fluir para dentro da sua vida… num ritmo que lhe seja adequado.

Observe se pode receber isso – a energia do novo, a energia do Lar e da sua alma. Permita que ela flua através da sua mão por todo o seu corpo, de um modo que lhe seja agradável – nem muito pouco nem demais. A energia flui pela sua cabeça, seus ombros, seu coração; e vai mais fundo, para seu estômago, sua pélvis, seu cóccix, suas pernas e pés.

Se você estiver na Noite Escura da Alma, perceba que existe algo novo esperando por você além do Portal, embora ainda não possa ser visto com os olhos que você tem agora. Com novos olhos, você poderá ver essa realidade do outro lado do Portal. E você desenvolverá esses novos olhos desapegando-se do seu antigo modo de vida, quando deixar de se agarrar às certezas e padrões de sobrevivência aos quais se apegava antes.

Como saberá quando está pronto para abandonar o velho?

Geralmente isso se dá através de sentimentos de descontentamento, raiva, insatisfação, ou de desespero e desesperança, que indicam que você não quer mais que as coisas sejam do jeito que têm sido. Você poderá estar pensando “Não quero mais estar aqui; não quero mais viver na Terra”, mas na verdade, o que você está dizendo é: “Não quero mais o velho modo de vida, não quero mais as coisas do jeito que elas têm sido”.

Entretanto, pode ser que sua mente, por ser formada pelo passado, ainda não consiga imaginar que existam outros modos de ser, e assim A Noite Escura da Alma torna-se desesperada e intensa.

Enquanto o velho se dissolve e o novo ainda não chegou, o fato de você estar no seu limite e dentro do túnel o força a fazer uma escolha. Ou você continua seguindo a voz do seu coração e se mantém fiel a si mesmo, ou recua, voltando a dar ouvido ás vozes do exterior – as do medo, do familiar, do passado.

Então eu lhe imploro: se estiver vivenciando a Noite Escura da Alma na sua vida, fique com ela, continue indo para dentro de si mesmo e sinta o que existe lá. Se existe medo, incerteza, tristeza ou desespero, não os julgue; fique com eles, não lhes dê as costas.

Sua Luz é mais forte do que todas essas emoções, que não são o ponto final, mas um lugar de parada no caminho.

Veja o Portal à distância; ele já está lá!

Conecte-se com a energia do novo, por meio do Portal. E um dia as portas do Portal se abrirão totalmente – veja isto à sua frente. Talvez seja demais sentir tudo isto agora, mas observe-o por uns instantes à distância.

Como será quando o Portal se abrir inteiramente e você caminhar através dele?

O que o espera do outro lado?

Que sentimentos isso provoca em você?

Não precisa atravessar o Portal ainda; esse momento chegará – tudo chegará no momento certo. Mas sinta a promessa dele agora; perceba a beleza da Luz que existe lá; o prazer, a alegria e o conforto de estar lá. Sinta a serenidade da vida lá e rejubile-se, porque esta estrada por onde você está caminhando agora – esta que agora parece uma noite escura que aumenta os seus medos – leva-o para lá!

Mantenha essa perspectiva diante dos seus olhos, e seu caminho se tornará mais fácil.

Eu o tomo pelas mãos; sinta a Minha presença.

Toda vez que um Portal se abre, isto nos faz felizes e nos sentimos mais profundamente unidos a todos vocês. Estamos todos conectados uns com os outros, e cada passo que cada indivíduo dá, leva alguma coisa de todos nós para o Todo.

Maria Madalena

© Pamela Kribbe 2012

www.jeshua.net

Tradução de Vera Corrêa

veracorrea46@ig.com.br

Grata Vera!!

LUZ!

STELA

Fonte:http://stelalecocq.blogspot.com.br/2012/10/maria-madalena-o-portal.html

Maria Madalena, alma gêmea de Jesus Cristo e sua esposa na Terra

24/10/2011

Maria Madalena conta sua história com Jesus
Artigo de Moacir Sader

A história a seguir, um presente que eu recebi, obtida via canalização, foi contada pela própria Maria Madalena. Em verdade, um presente para todos, neste tempo em que muitas mensagens começam a brotar de várias fontes, tudo com a finalidade do grande salto quântico – muito próximo – da Terra e das Pessoas. Eis o que ela falou sobre a sua ligação com Jesus, naquele momento histórico para a humanidade:
“Naquele dia eu acordei bem disposta. Todos os dias minha irmã mais velha tinha a incumbência de buscar o leite. Como me sentia bem, ofereci-me à minha mãe para buscar o leite. Com a sua concordância, eu fui. Estando no caminho, passei por um local onde um carpinteiro e seu filho, um rapaz bonito e sorridente, talhavam cadeiras. Quando o vi pela primeira vez, o meu coração disparou e acho que, também, o dele, dada a reação instantânea que teve. Parou tudo que estava fazendo para me olhar. Fiquei perturbada com o seu olhar e, ao mesmo tempo, gostei.

Minha mãe, então, incumbiu-me de, regularmente, ir buscar o leite. Eu sempre ficava constrangida, porque aquele rapaz ficava olhando para mim todas as vezes que eu passava por lá. Mais tarde, descobri que ele era amigo de meu irmão mais velho. Eles davam-se tão bem que eram como dois irmãos: Lázaro e Jesus. O nome de meu irmão era Lázaro e daquele rapaz Jesus.

Em pouco tempo Jesus passou a frequentar a minha casa. Ele me olhava de um jeito como se me conhecesse há muito tempo. Minha irmã mais velha, Marta, interessou-se por ele. Eu, muito nova, pensava apenas em brincar com nossas cabras. Algumas eram de cor preta, mas, eram poucas e davam pouco leite, por isso buscávamos em outro lugar, pois, éramos cinco: meu pai (egípcio), minha mãe (da tribo de Benjamim), minha irmã, meu irmão e eu. Minha irmã e meu irmão viviam brigando. Eu, porém, dava-me bem com os dois. Lázaro era tão querido!

Um dia, Jesus e seu pai vieram à minha casa para pedir a mão de alguém em casamento. Minha irmã queria que fosse a dela, no entanto, era a minha que Jesus queria e deixou isso muito bem claro, pois, tão novo, já sabia o que queria da vida. Entretanto, minha irmã não queria que eu me casasse antes dela, razão pela qual me pediu para rejeitar o casamento. Ela alegou, como chantagem, que se eu a amasse não aceitaria o pedido. Então, eu não aceitei o pedido, o que fez com que Jesus ficasse bravo comigo. A partir de então, não mais me cumprimentava e nem me dirigia a palavra. Com aquela situação, fui ficando cada vez mais triste, até que um dia Lázaro me pegou chorando. Acabei contando tudo. Não tardou, Lázaro revelou o acontecido a Jesus. Acabei pegando Lázaro falando tudo a Ele, embora tivesse pedido segredo, mas, o meu irmão, com o seu especial espírito de justiça e carinho por mim, não ficaria mesmo quieto.

No dia seguinte, Jesus, seu pai e sua mãe foram à minha casa para, novamente, pedir-me em casamento visto que, naquele momento, todos sabiam o que Marta fizera. Naquele instante, minha mãe concedeu a minha mão a Jesus. Quando me chamaram à sala, já estava tudo devidamente acertado e eu aceitei.

Jesus precisava de uma esposa. Ele iria estudar por alguns anos para se tornar um mestre e, como todo mestre precisava de uma esposa, eu estaria com idade para me casar quando ele completasse os seus estudos. Ele me escolhera porque eu sempre fui o seu complemento divino, certeza que teve desde o momento que me viu pela primeira vez, quando me reconheceu, visto que a minha encarnação foi exatamente para ser sua esposa na Terra. Então, o meu noivo foi estudar longe para aprimorar mais seus conhecimentos. Ainda que fosse dotado de extrema inteligência, queria ampliar ainda mais a sua sabedoria e eu o esperei.

Nesse ínterim, minha irmã e meu irmão casaram. Eu, já me tornando uma mulher, estava muito ansiosa pelo retorno de meu noivo.

Quando meu noivo – Jesus – voltou, já era um mestre. ‘MEU RABI’, assim eu o chamava. Arrumei-me para encontrá-lo. Ele aguardava-me na sala, juntamente com as nossas mães (a minha e a dele). Quando cheguei, deparei-me com um homem tão bonito, de cabelos até a altura do ombro e com barba no rosto. Ele usava o cabelo longo e a barba porque agora ele era um Mestre, um Rabi. Tinha o desejo de agradá-lo ao me olhar, como me agradei ao vê-lo. Naquele instante, tive a certeza que eu o amava há muito tempo porque, antes de Ele voltar, havia um rapaz que morava no vilarejo, que sempre insistia para eu deixar de esperar Jesus e me casar com ele. Porém, eu nunca aceitei a proposta. Estava convicta de que tinha que esperar pelo meu amado. Valeu a pena aguardar…

Então, Jesus e eu nos casamos. Foi uma cerimônia simples e linda, ao lado de um poço. Jesus era só sorriso. Fomos morar em nossa casa construída por Ele. Ela era simples, mas, cheia de amor. Nosso casamento foi tranquilo, nunca brigávamos. Ele trabalhava todas as manhãs com seu pai em sua carpintaria. Era um carpinteiro excelente. Às tardes dedicava-se em cumprir a sua missão. Eu cuidava dos afazeres da casa, adorava agradar o meu marido. Adorava acompanhá-lo em sua missão e poder ouvir o que Ele ensinava. Por ser um homem tão sábio, todos o ouviam atentamente e o respeitavam: meu “Rabi”. A felicidade para mim era Jesus e Ele, também, pensava o mesmo de mim.

Jesus era um ótimo profissional. Fazia móveis como ninguém. Por isso, vivíamos bem. Ele nunca deixava faltar nada, administrava bem as suas finanças. Sua mãe vinha sempre visitar-nos, já estando, naquele tempo, viúva. Ela começava a falar de netos, dizia, estar na hora de termos filhos. Eu sabia que se tivéssemos filhos, não poderia mais acompanhá-lo nas suas pregações. Conseguia ervas de uma mulher, ervas abortivas que faziam com que eu não engravidasse. Arrependo-me disso. Jesus nunca me cobrava um filho, as outras pessoas sim. Por alguns anos consegui não engravidar.

Um dia eu e meu marido voltávamos para casa, quando surgiu um homem que sempre me assediava durante as ausências de Jesus, para estudar. Por inúmeras vezes, este homem incomodava a mim e ao meu marido com comentários desrespeitosos e eu sempre me punha a acalmar o meu marido, evitando que Ele se descontrolasse. Um dia, contudo, Jesus não aguentou tanta provocação e acabou dando uma surra nele. Eu gostei da atitude de meu marido. Acho que isso fez com que aquele homem não esquecesse a surra que levou. Por isso, durante algum tempo não nos incomodou.

Certo dia, Jesus disse-me que a sua missão tinha que ir além do vilarejo. Havia necessidade de propagar em outros lugares, sendo esta a vontade de seu Pai. Para tanto, Ele precisava ir embora e me deixaria, uma vez que iria viver de vila em vila, de lugar em lugar. Depois disso, morreria e cumpriria a sua missão aqui na Terra. Eu chorei tanto naquele dia. Eu estava em seu colo e Ele me consolava, dizia que seus pensamentos sempre estariam em mim e que eu sempre teria o que comer. Nunca me faltaria nada, porque tinha guardado o suficiente para mim e sua mãe vivermos com dignidade e conforto. Isso não era nada para mim, não era o que me importava. Eu queria estar sempre ao lado Dele, queria ir junto, mas, não podia: primeiro porque eu era uma mulher e Ele viveria peregrinamente, não sendo uma vida apropriada para uma mulher, ainda mais que as peregrinações lhe privariam de várias coisas e certamente gerariam inúmeras dificuldades; segundo, não queria que eu passasse por essa situação de desconforto, ainda mais agora que eu estava grávida Dele, de nosso primeiro filho. Portanto, não me restou nada a não ser aceitar a condição de viver sem Ele.

Ele foi numa manhã. Fechou o seu estabelecimento, onde fabricava lindos móveis, por ser extraordinário carpinteiro. Eu procurei encher sua bolsa com muitas frutas, alimentos, pão. Sempre me preocupei com sua alimentação, para que fosse forte e nutrido. A despedida foi muito difícil. Eu não conseguia aceitar, mas, sabia que Ele estava cumprindo as ordens de seu Pai e, cada vez, mais eu o admirava. Eu estava grávida. Isso mantinha minhas esperanças de que um dia voltaria para o nosso lar.

Eu sempre ia fazer compras para casa e as pessoas começavam a comentar que eu tinha sido largada pelo marido. Isso me machucava muito, mas, eu mantinha-me firme. Aquele homem que sempre atormentou a mim e Jesus começou a aproximar-se de mim, porém, eu não queria conversa com ele. De tanto insistir, ofereceu-se para levar apenas as minhas sacolas, dizendo que seria somente meu amigo e que eu não precisava ter medo. Eu pensei: ‘que bom que ele entendeu que só poderia haver amizade entre mim e ele, porque quem eu amava era Jesus’ e, além disso, eu era casada e não uma viúva. Jesus nunca me largou. Só foi cumprir o prometido, que lhe custaria a sua vida, e Ele não queria que eu estivesse junto para ver esse sofrimento.

Um dia o tal homem me pediu um copo de água em frente à minha casa, na porta. Eu, como já o considerava uma pessoa amiga, disse que poderia entrar. Eu não iria deixá-lo esperando na porta, seria tão deselegante de minha parte para com quem havia se mostrado uma pessoa respeitosa e bondosa. Foi um grave equívoco. Repentinamente, ele sacou um punhal de sua bolsa e colocou no meu pescoço e disse para eu ser obediente se não ele me mataria. Ele me estuprou. Chorei. Pensei que deveria ter deixado matar-me, sem jamais tocar em mim, mas, eu tinha o bebê de Jesus em meu ventre.

Após aquela violência, eu tive hemorragia e perdi meu bebê. Entrei em desespero. Depois, aquele monstro inventou para o vilarejo que eu o tinha seduzido. Ele temia que eu relatasse o verdadeiro acontecimento porque, se eu o fizesse, ele seria punido devido às leis de Moisés. Ele foi esperto e me caluniou primeiro, contando a sua versão e todos acreditaram nele. Não quiseram saber a verdade dos fatos. Como eu era uma mulher, não me quiseram ouvir. Ameaçaram-me com o apedrejamento. Antes, contudo, iriam levar-me ao meu marido Jesus para que Ele me julgasse.

Eu fugi e fui procurar Jesus. Eu precisava Dele, sentia-me só e desprotegida. Após longa caminhada, encontrei-o. Estava em outro vilarejo. Achei estranho: Ele estava na companhia de alguns homens e eles pareciam muito amigos. Nesse meio tempo, uma pessoa da vila em que eu morava me reconheceu e me levou até Jesus para eu ser julgada pelo meu suposto pecado. Pensei: vou morrer apedrejada. Ninguém naquela época acreditava nas palavras de uma mulher. Para piorar, seriam palavras de uma mulher contra as de um homem. Só de pensar que Jesus pudesse desconfiar do meu amor e de minha fidelidade por Ele, já foi a morte para mim.

Jesus me olhou, ficou triste. Eu vi o sofrimento em seu olhar. Ele manteve-se firme e disse: Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra. Neste momento, todos os que lá estavam – um a um – foram embora. Eu sofri tanto com isso. Jesus disse para eu ir e não pecar mais. Eu decidi: não iria mais embora, sabia que Ele me amava tal como eu o amava. Assim, fui onde eles estavam (Jesus e seus discípulos) e ungi a Ele com óleo perfumado, como eu sempre fazia Nele, em agradecimento de seu amor e em nossa intimidade. Os discípulos não gostaram do que eu fiz, porque isso era um insulto. Não sabiam que Jesus e eu éramos casados. Podiam desconfiar pelo julgamento que Jesus tivera que realizar, decidindo o meu destino. Estavam furiosos comigo, já que entendiam que eu era uma adúltera. Ninguém quis ouvir-me, nem mesmo Jesus. Eu fiquei intensamente magoada. Ele poderia ter ouvido minhas explicações.

Eu sempre ia onde meu marido estava. Via-me e reagia com indiferença. Isso partia o meu coração e, em minha alma, sentia-me triste, sozinha, abandonada. Pela primeira vez esse sentimento começou a tomar conta de mim. Sentia-me humilhada porque ninguém queria ouvir-me. Por esse motivo, decidi ir para a casa de meu irmão Lazaro. Sei que me receberia de braços abertos. Ele ficara viúvo e minha irmã estava cuidando dele, porque estava adoecido. Recebeu-me, mas não de braços abertos. Disse que eu poderia morar com ele, sem, contudo, dirigir-me a ele por me julgar uma adúltera. Não quis ouvir a verdadeira versão dos fatos. Acreditou nos boatos. Acho que isso contribuiu para adoecer mais rapidamente, por sua tristeza. Eu tentava explicar, mas, era tudo em vão. Cada vez mais doente, minha irmã cuidava para que ele tivesse uma morte digna. Minha esperança era Jesus. Eu ficara sabendo de seus milagres e pensava: quem sabe Ele cuidaria de Lázaro, também! Ele amava-o como um irmão. Mandei-lhe um recado para que viesse urgente ver Lázaro. Antes disso, meu irmão faleceu. Previamente, porém, o meu irmão pediu-me perdão por não ter acreditado em mim. Foi o dia mais triste de nossas vidas, minha e de Marta. Ele sofreu para morrer. A casa estava cheia de pessoas. Todos gostavam muito de Lázaro. Em vida ele tinha sido uma pessoa muito bondosa para com todos. Quando sua amada esposa morreu, ele adoeceu de tristeza.

Passados quatro dias do falecimento de Lázaro, eu estava na sala, tinha bastante gente. Marta entrou e falou ao meu ouvido que Jesus tinha chegado e pediu para chamar-me. Fui ao seu encontro. Quando me viu, Jesus veio ao meu encontro. Tão magoada, neguei-lhe meu abraço. Ele queria muito abraçar-me. Sentou-se embaixo de uma árvore e chorou. Doeu-me vê-lo daquele jeito. A minha vontade era ir correndo para os braços Dele, mas, eu estava magoada, porque tantas vezes tentei explicar e Ele não quis me ouvir. Eu lhe disse que se tivesse vindo antes, Lázaro estaria vivo. Eu tinha e tenho fé em meu marido Jesus. Para a minha surpresa, Jesus pediu para que removessem a pedra do sepulcro em que estava o corpo de Lázaro e o ressuscitou. Sim, para minha alegria, Lázaro vivia novamente graças a Jesus.

Lázaro mandou preparar um banquete para Jesus e seus amigos que o acompanhavam, aqueles homens que Jesus ensinava para que um dia continuassem sua missão. Seguiu-se o banquete. Todos estavam muito felizes. Eu peguei meu óleo mais perfumado e fui lavar os pés de Jesus, o meu marido. O que teria de mal em lavar os pés Dele já que éramos marido e mulher? Ele merecia muito mais do que isso: todo o meu amor e devoção.

Marta ficou furiosa comigo, alias todos que ali estavam ficaram furiosos comigo. Xingaram-me, pois, o cheiro exalou todo no ar. Comecei a chorar. As lágrimas caíram nos pés de Jesus na hora. Eu não tinha nenhum pano para enxugar as lágrimas. Então, limpei os pés dele com os meus cabelos que eram muito compridos e continuei lavando seus pés com o óleo. Beijei seus pés. Tudo ali havia sido esquecido. Não me importava se Ele algum dia iria querer minha explicação, se voltaria a conversar comigo ou se iria querer-me de volta.

Para o meu espanto, Jesus adorou o que eu fiz. Conversamos e eu expliquei todo o ocorrido e Ele acreditou em mim. Enfim, éramos novamente Jesus e Maria Madalena. Todos me chamavam de Madalena. Jesus, às vezes, chamava-me de Maria, às vezes de Madalena e às vezes de minha Mariam. Eu chamava-o de meu Rabi.

Jesus reuniu todos os Apóstolos e contou que eu era a sua esposa, mulher e companheira antes de sua missão e continuava sendo sua esposa e para sempre o seria. Alguns não gostaram de eu fazer parte das jornadas de Jesus. De outros me tornei amiga, como João, sempre amável e doce. Chamávamo-nos de irmãos, tornamo-nos amigos para sempre. Eu adorava ver meu marido pregar sua palavra. Era tão carismático que encantava a todos. Multidões o escutavam. Eu ficava admirada com isso tudo. Jesus não queria que eu participasse de algumas jornadas, embora eu adorasse participar. Ficava num canto, bem quietinha e escutando: a última palavra era sempre de meu marido. Eu ficava, por vezes, com Maria, sua mãe, a qual eu, também, a chamava de mãe. Aliás, todos a chamavam de mãe, porque ela era como uma mãe para todos nós, sempre nos apoiando em tudo. Minha sogra era como uma mãe para mim.

Multidões eram atraídas por Jesus. Todos o chamavam de Mestre e eu ficava tão orgulhosa Dele. Houve uma noite em que Jesus reuniu todos os apóstolos (somente os homens). Mais tarde fiquei sabendo, através de João, que Jesus tinha sido preso. Entrei em desespero. Meu marido era um homem bom, por quê? Sempre me perguntava por quê? Foram os dias mais difíceis de minha vida, ainda mais agora que eu e Jesus íamos ter um bebê, por quê?

Eles queriam que Jesus renunciasse ao Pai Dele e que não dissesse que era o filho de Deus e rei no reino de seu Pai, Deus. Pedi para Ele dizer o que eles queriam ouvir, afinal, eu queria meu marido vivo. Jesus estava irredutível, jamais renunciaria ao seu Pai. Eu chorei tanto. Jesus pediu para os Apóstolos e Maria para que cuidassem de mim, porque os romanos não podiam descobrir que eu era sua esposa e que eu esperava um filho seu, porque me matariam ainda grávida. Jesus foi condenado e, automaticamente, também, a esposa e filho.

Chorei tanto quando soube que sua morte seria numa cruz, porque crucificação era punição para assassinos, marginais. Jesus não merecia isso. Foram os dias mais tristes de minha vida. Depois disso, dificilmente, eu voltaria a sorrir.

Jesus carregou aquela cruz sem reclamar, sem gemer de dor e cansaço, um verdadeiro herói. Aguentou firme, passou sede. Aqueles espinhos que colocaram em sua cabeça estavam doendo muito. Ele não se queixava, mas, eu percebia no seu semblante, tanto que escorria sangue em seu rosto. Eu peguei o meu manto (véu) e sequei seu rosto para que pudesse enxergar melhor. Foi quando um romano perguntou meu nome. Lembrei que eu não podia dizer meu nome, senão saberiam quem eu era. Jesus olhava-me apreensivo. Então eu disse:

–Verônica! (Foi o nome que me veio à cabeça na hora).

Jesus me olhou satisfeito por eu não ter revelado meu nome verdadeiro. Assim, salvei minha vida e de nosso filho.

Quando chegamos ao local onde Jesus seria crucificado, Maria e João pediram para eu ficar um pouco mais distante de Jesus, senão os guardas poderiam desconfiar de quem eu era de fato. Obedeci com tanta dor, por serem os últimos minutos de vida de meu marido e os últimos momentos ao lado Dele. Quando começaram a pregá-lo na cruz, foi a única vez em que Ele gritou de dor. Eu chorei, fiquei aos prantos, perdi as forças. Doeu vê-lo daquele jeito. Eu implorei para que eles parassem, mas, eles não me ouviram. Quando Jesus deu seu último suspiro eu sabia que eu nunca mais voltaria a sorrir, porque Ele levou um pedaço de mim consigo. Eu fiquei incompleta. Esperei todos irem embora, Maria e João e todos que ali estavam.

Quando não restava mais ninguém, eu fiquei embaixo da cruz, chorando, lembrando de nós dois juntos, de nosso casamento, de como éramos felizes, nosso amor. Permaneci lá abraçada na cruz e passei o dia todo e a noite toda. Pela manhã, vieram retirar o seu corpo da cruz para levá-lo ao sepulcro. Eu decidi comprar o melhor óleo perfumado para ungir o corpo de meu marido. Isso era um costume: as viúvas ungirem seus maridos após sua morte. Pensei: o dever me chama, vou ficar novamente com meu marido. Vou ungir seu corpo e deixá-lo perfumado.

Mais animada, fui comprar o óleo. Não tinha dormido, mas, não havia cansaço, nem sono. Encontrei Maria que estava à minha procura. Contei a ela que passei o dia e a noite toda abraçada na cruz de Jesus, em baixo de seu corpo. Ela ajudou-me a escolher o óleo. Eu estava ansiosa para ungir meu marido. Eu só tinha que esperar amanhecer.

Finalmente amanheceu. Peguei o óleo e fui correndo para o meu marido. Fui ao sepulcro onde estava sepultado seu corpo. Lá chegando, assustei-me com o que vi: o sepulcro aberto, a pedra enorme que fechava a gruta estava do outro lado. Corri para dentro. No local onde colocaram o corpo de Jesus só havia o pano de linho branco que o envolveram, o qual estava com sangue, e lá havia dois anjos que me olhavam sem dizer nada. Eu, também, permaneci em silêncio. Fiquei com medo. Resolvi sair dali e, chegando à entrada do sepulcro, apareceu outro anjo, este mais iluminado e belo. Olhou-me com doçura e disse:

– Ele ressuscitou, vá e diga a todos.

Eu perguntei:

– Qual é o seu nome?

Ele disse:

– Sou Rafael.

Corri para contar a Maria que acreditou em mim, juntamente com outras mulheres que estavam com ela. Depois, fomos contar aos apóstolos que Jesus havia ressuscitado. Ninguém acreditou em mim e nelas. Acabei não contando sobre os anjos, nem que um deles se chamava Rafael e que falou comigo, pois, pensei, eles achariam que eu havia ficado doida. Acabei pensando que eu não estivesse muito bem da cabeça e, por isso, estaria tendo alucinações. Então, voltei para o sepulcro. Chegando lá, só avistei o linho com sangue Dele. Debrucei-me numa pedra e chorei, pensando sobre o porquê levaram o corpo de meu marido.

Foi quando Jesus me falou:

– Maria, por que você chora?

Eu disse:

– Porque o corpo de meu Rabi sumiu e eu queria ungi-lo.

De início, eu não reconheci sua voz, só depois. Estava iluminado, grandioso e acompanhado do anjo Rafael. Fiquei tão feliz. Meu marido vivia, mostrou para nós que há vida após a morte. Eu quis tocá-lo, mas, Ele disse que não era possível.

Depois disso Ele apareceu para os apóstolos e para outras pessoas.

Passaram alguns dias e algumas pessoas começaram a comentar que Jesus havia aparecido para eles. Eu comecei a ficar triste, sentida, afinal, eu era a esposa e tinha um filho dele no ventre e para mim ele não aparecia mais. João me buscou para ir ao monte aonde Jesus iria ascencionar. Assistimos à sua ascensão. Foi tão mágico. Jesus era, realmente, o rei, o filho amado de Deus. Quando o vi envolto de tanta luz, fiquei tão feliz. João e eu saímos dali cheios de esperança e fé e destinados a espalhar os seus ensinamentos.

João tornou-se meu irmão e eu a sua irmã e Maria a nossa mãe. Um cuidava do outro, junto com os apóstolos, pois, éramos perseguidos e corríamos risco de morte. Minha barriga cresceu, um pedacinho de Jesus vivia em mim.

Quando eu estava no sétimo mês, pensei: por que Jesus nunca mais apareceu para mim, será que me esqueceu? Eu comecei a chorar quando ouvi sua voz dizendo:

– Maria eu estou sempre te observando e te protegendo. Cuide de nosso filho. Eu amo você.

Eu sorri, coloquei a mão na minha barriga, fiquei tão feliz. Jesus amava-me, não tinha esquecido de mim e nem de nosso bebê.

Chegou o dia em que meu bebê nasceria. Tive contrações. Maria e uma parteira iriam ajudar o bebê a nascer. O que parecia fácil, foi tão difícil. O bebê não conseguia nascer. Cada vez mais eu estava perdendo as forças. Maria e a parteira conversavam baixinho. Eu não conseguia ouvi-las. Imaginava que estavam falando de mim. Estavam com o semblante de preocupação. Então, elas afastaram-se de mim para poderem conversar. Enquanto isso eu descansava. Uma luz forte surgiu pela porta e eu vi Jesus. Não sei como, consegui dar à luz ao nosso filho, fiquei tão feliz. Jesus sentou do nosso lado e, triste, ficou olhando para nós. Depois, foi embora. Com isso chegaram Maria e a parteira, espantadas, por me verem com meu filho no colo. Maria perguntou como tinha nascido o bebê. Eu disse que Jesus tinha feito o meu parto e elas ficaram surpresas.

O bebê era tão parecido com o pai. Todas as tardes Maria cuidava de meu filho para eu poder pregar o evangelho e disseminar a palavra de Jesus. Eu fazia isso para mantê-lo ‘vivo’ através de suas palavras.

Muitas vezes João vinha visitar-nos, a mim e meu filho. Ele estava escrevendo e muitas vezes eu ajudava a escrever e lembrar-se de frases ditas por Jesus. Foi quando João escreveria que eu era esposa de Jesus. Eu não o deixei fazê-lo. Queria que todos achassem que Jesus nunca se casara. João disse que eu não deveria ocultar algo tão importante da vida de Jesus. Entretanto, como esposa Dele, decidi que seria assim e pedi que avisasse a todos os apóstolos para que não mencionassem nas escrituras que Jesus foi casado, para que Ele tivesse a imagem até hoje imaculada de grandioso e santo. Não que Ele não seja tudo isso, mesmo sendo um homem normal como todos os outros.

João conseguiu avisar alguns, outros acabaram não sendo avisados. Algumas passagens, modificamos. Eu adorava palestrar os ensinamentos do mestre Jesus. As pessoas ficavam encantadas com as palavras ditas por Ele. Fazíamos isso às escondidas: havia romanos sempre nos perseguindo e caçando. Depois de longas palestras eu voltava para casa feliz porque encontraria meu bebê que passava todas as tardes em companhia da sua avó Maria e que o amava tanto quanto eu.

Numa tarde, ao chegar em casa, encontrei o meu filho, que já começara a dar os primeiros passos, morto nos braços da avó, a qual, ao lado do berço, chorava muito e do outro lado um homem (era um curador, um médico da época). Quando me viram, disseram que ele teve uma febre alta que não cedeu, o que o levou à morte. Ele era tudo que tinha restado do meu marido Jesus. Aconcheguei-o em meu colo. Estava com o corpinho mole, sem vida. Perguntei-me por quê? Por que meu bebê se foi, também?

Depois desse dia, eu nunca mais fui feliz. Maria, sempre do meu lado, dando-me forças. Ela, também, conhecera a dor de perder um filho e ajudou-me muito a superar essa dor. O pano que tinha coberto o corpo de Jesus, de linho branco e o manto com que enxuguei o rosto dele, eu os guardava comigo. Nunca tinha lavado, mesmo com as manchas de seu sangue. Agora, também, guardava as roupinhas de meu bebê. A minha vida estava resumida às lembranças, ao tempo em que continuava pregando os ensinamentos de Jesus. Maria tinha morrido e eu ficara sabendo que alguns apóstolos eram perseguidos e mortos com muita crueldade pelos romanos. De João não tive mais notícias. Isso foi deixando-me cada vez mais triste, levando-me a decidir morar em uma caverna, em uma gruta, somente orando, rezando, até que chegasse a minha ora de morrer.

Quando chegou minha hora de partir, fui para fora da gruta respirar ar puro e dei meus últimos suspiros: uma morte tranquila. Um anjo veio buscar-me e levou-me. Disse-me que naquele lugar iriam fundar uma igreja em meu nome. Fiquei feliz e admirada por isso. Será que eu merecia tal homenagem? Depois disso ele levou-me até o céu: existe um portal entre a Terra e o mundo de Deus. Quando nós chegamos ao céu, Jesus estava à minha espera. Sorrindo, abraçou-me. Enfim, estávamos juntos novamente. Jesus e eu somos casados no céu, na Terra e no universo todo. Sou sua chama gêmea, complemento divino.

Não importa como Jesus foi. O que importa é o que ele ensinou. Ele é um exemplo a ser seguido: isso é que deve ser observado por todos. Foi um pedido Dele para que eu escrevesse isso.”
Em meu site e nos livros: “Evangelhos Apócrifos e o Jesus real” e “Amor & Conhecimento” entre outros, apresento mais informações sobre a especial ligação de Jesus com Maria Madalena, com base em revelações extraídas de evangelhos apócrifos e de dois de meus encontros astrais com Jesus, num dos quais, Ele se apresentou com Maria Madalena, pois, como me foi revelado, ambos vivem juntos em elevada dimensão do plano astral.

Luz, amor e conhecimento.

Moacir Sader
Mestre de Reiki Usui, Karuna e da Chama Violeta

Nos dias antigos, muitos de vocês estiveram na Sagrada Ordem de Magdalena. Não era um sobrenome. Era um título. Era um coroamento. Era uma sabedoria. Foi considerada sagrada na comunidade Essênia onde Cristo andou entre os homens.
No meu tempo de vida eu suportei muito ódio que foi lançado sobre mim, por causa da minha posição e formação. Eu suportei flechas de veneno que vieram dos olhos dos outros. Eu suportei palavras iradas. Eu 
permaneci no alto de minha Luz e dos ensinamentos sagrados da minha ordem. Eu não tropecei no meu caminho, mas mantive um coração forte de amor para todos que me desejaram mal.

Eu não implorei por misericórdia, porque eu sabia que estava em uma luz tão grande e tão bonita que nada poderia fazer o meu mundo tombar, pois eu era uma vidente e já sabia dos acontecimentos vindouros. Eu vi minha luz tão sólida, e não como um fio vermelho que sopra nos ventos da mudança. O manto de luz e segredo que eu usava estava acima de dobrar-se ou quebrar, já que era o próprio tecido da minha alma.

A cada dia em que você desperta para a graça de um deus solidifica a luz que você é. Torne-se o pilar de luz que você é e penetre a Terra e o Céu com uma coluna de luz. Em seguida, ancore e sele-o com todas as orações. É esta majestosa luz que você deve solidificar diariamente com suas palavras e intenções.

A vida muitas vezes arranca e o deixa nu de sua divindade. Ela bica seu corpo como abutres que não podem esperar pela morte. Você permite que a vida o apague. Quando você permite que a vida sugue você, e roube a sua paz, você faz de tudo o que é sagrado uma injustiça. Tudo na vida depende de você manter o reino da vida e da luz como sagrado e santo.
Mulheres da Luz andam para adiante como um Cortejo Sagrado, mostrando que não pode ser dissolvida ou obstruída. Mulheres da Terra – não importa de que cor, credo, tamanho ou idade – se levantam e estabelecem a sua luz. Não se curve, e chore e reze. Porque o que você procura na vida está dentro de você, não nos arredores de alguém.

Visualize a luz como solidificada, a paz como solidificada, o amor como solidificado! Veja a tecelagem que os tecelões de luz criam. Veja-o como o próprio tecido de tudo o que foi uma vez sagrado e foi esquecido. Você esqueceu que você é o núcleo do céu na terra. Você esqueceu de solidificar o amor que você é, a beleza que você é, a paz que você é. Você deixou tudo entrar em seu ventre, porque você pensou que estava aqui para mudá-lo, para curá-lo, alterá-lo. A montanha se curva ao mar para beber? Não, ela cria belas cachoeiras para bebê-lo. Tudo o que você procura vive dentro de seu reino da possibilidades. Eu sou Maria Madalena. Sua conexão nunca terminou e nem poderia. Você nunca foi separado do que é e do que está destinado a fazer e ser.

Acredite nisto, e é assim.

Fonte: Site Cura e Ascensão 

Conta-se que Maria Madalena também operava milagres. Após ela ter visto Jesus ressuscitado, correu para contar aos outros discípulos. No caminho, encontrou-se com Pôncio Pilatos e falou-lhe sobre a maravilhosa novidade, quando de pronto ele disse “Prove-o”

Naquele mesmo instante, passou ao seu lado uma mulher que carregava uma cesta de ovos, ela tomou um em suas mãos. Quando ergueu diante de Pilatos, o ovo adquiriu uma cor vermelha. Como testemunho desse efeito lendário, na Catedral em Jerusalém que porta seu nome, há uma estátua de Maria Madalena segurando um ovo colorido. Até os dias de hoje os ovos coloridos são utilizados como um elemento simbólico no dia consagrado à Páscoa.

Com base em todas as informações colhidas, começa-se então a suspeitar que o próprio cálice, o sangue real que nele continha, se referia na realidade ao sangue real da dinastia Merovíngia, um sangue que era considerado sagrado e possuidor de propriedades mágicas e miraculosas. Talvez isso explique porque os Templários, criados pelo Monastério do Sinai para serem guardiões da linhagem Merovíngia foram declarados também guardiões do cálice e da família do cálice.

Os romances ligados ao cálice e aos Merovíngios se ligam de forma bastante explícita às origens da Cristandade, a Jesus, a José de Arimatéia e a Madalena. Nos romances também, os heróis são sempre herdeiros da casa de Davi, sendo identificados como o próprio Jesus. Por outro lado, sabemos que o povo semita escreveu o velho testamento obedecendo rigorosamente às linhagens, a partir de Adão. Teria esse povo esquecido de dar continuidade à genealogia de Abraão, Isaac, Jacó, Salomão e, quando chega a Jesus, eles simplesmente se omitiram? Mesmo nos dias de hoje, teriam se esquecido disso?

O próprio Jesus anuncia seu advento no final dos tempos e ele obedecia às escrituras e sempre as mencionava. Vejamos o que nos diz Michael Baient, Richard Leigh e Henry Lincoln em seu livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”.

“Talvez Madalena – aquela mulher evasiva dos Evangelhos – fosse na realidade a esposa de Jesus, Talvez sua união tenha produzido prole. Após a crucificação, talvez Madalena, com pelo menos um filho, tenha sido levada para a Gália, onde comunidades Judias já existiam e onde, portanto, ela poderia encontrar refúgio. Talvez houvesse, em suma, uma linhagem sanguínea que descendesse diretamente de Jesus, Talvez essa linhagem, este supremo “sang real”, tenha sido perpetuado, intacto e incógnito, por algumas centenas de anos – o que não é, na realidade, um tempo muito longo para uma linhagem importante. Talvez tenham havido casamentos dinásticos não só com outras famílias judias, mas também com romanos e visigodos. E talvez, no século V, a linhagem de Jesus tenha se aliado à linhagem real dos francos, engendrando assim a dinastia Merovíngia”.

“Se essa hipótese de trabalho fosse em algum sentido verdadeira, ela serviria para explicar grande número de elementos em nossa investigação. Explicaria a extraordinária posição de Madalena e a importância do culto a ela dedicado durante as Cruzadas. Explicaria a condição sagrada atribuída aos Merovíngios. Explicaria o nascimento legendário de Merovée, filho de dois pais, sendo um deles uma criatura marinha simbólica que, como Jesus, podia ser comparado ao peixe místico. Explicaria o pacto entre a Igreja Romana e a linhagem sanguínea de Clóvis (um pacto com os descendentes de Jesus não seria um pacto óbvio para uma Igreja fundada em seu nome?). Explicaria a ênfase aparentemente incomensurável dada ao assassinato de Dagobert II, pois a Igreja, tomando partido nessa morte, teria sido culpada não somente de um assassinato real mas, segundo sua própria doutrina, de uma forma de assassinato de Deus. Explicaria a tentativa de erradicar Dagobert II da história. Explicaria a obsessão dos Carolíngios em legitimarem-se, como chefes do Sacro Império Romano, ao clamarem por uma genealogia Merovíngia”.

Não compreendemos como historiador de renome em um trabalho de peso usa e abusa da palavra “talvez”, para em seguida explicar a realidade dos acontecimentos? Tal fato nos faz acreditar que assim procedendo estaria a cavaleiro de possíveis reprimendas dos representantes da Igreja e dos fiéis que não admitem e não reconhecem o desenvolvimento da história sob essa ótica.

Em “O Legado de Madalena” Laurence Gardner informa: “Segundo o testamento de São Cesário de Arles (470-542 d.C.), o Colegiado da Igreja de Santa Marta foi chamado originalmente de “Sancta Mariae de Ratis” (Santa Maria do Barco) e, até hoje, às vésperas da igreja incluem as palavras “Veni, Sponsa Christi, accipe coronam, quam tibi Dominus proeparavit in aeternum” (Venha noiva de Cristo, receba a coroa que o Senhor preparou para ti para sempre). Com referência a Marta, é adicionada esse capítulo.” 

“Essa é uma das sábias virgens de quem o Senhor cuidou, pois, quando ela tomou sua lamparina, levou óleo com ela… E à meia-noite houve um grito: Vejam, o Noivo chegou, vá encontrar-se com ele. E quando o Senhor chegou, ela foi com ele para o casamento.”

“Com a nobre distinção de “Maria”, a designação de “Marta” também era referente a um título. Marta significava “Senhora” e a diferença entre Martas e Marias era que às Martas era permitido terem propriedades, enquanto às Marias não. Por conseguinte, a casa de Betânia em Lucas 10:38 é citada especificamente como sendo a casa de Marta. Marta não era uma irmã de Maria Madalena, ela era a irmã do sacerdote Simão-Lázaro. Maria Madalena era irmã de devoção, levando o título de almah (donzela).”

O escritor e historiador Laurence Gardner em seu livro intitulado “A Linhagem do Santo Graal – A verdadeira história do casamento de Maria Madalena e Jesus Cristo” escreve:

“Conforme detalhado na literatura medieval, o Graal era identificado com uma família e uma dinastia. Era a Videira Desposyni de Judá, perpetuada no Ocidente pelo Sangue de Jesus. Essa linhagem incluía os reis pescadores e Lancelot del Acqs. Descendia até os reis Merovíngios dos francos e os reis Stewart dos escoceses, incorporando reputadas figuras como Guilherme de Gellone e Gofredo de Bouillon”.

“Descendente do irmão de Jesus, Tiago/José de Arimatéia, a família do Graal fundou a Casa de Camulod (Colchester) e a Casa Nobre de Gales. Notáveis nessas linhagens foram o rei Lúcio, Coel Hen, a imperatriz Helena, Ceredig Gwledig e o rei Artur. O legado divino do Sangréal foi perpetuado nas casas soberanas mais nobres da Grã Bretanha e Europa, ainda existentes hoje”.

O maior destaque recentemente para esta teoria de Sangue Real foi apresentado em um livro chamado: “Sangue de Holy – Grail”. Neste livro é reivindicado que Cristo foi casado com Maria Madalena, teve filhos e que não morreu na cruz. Os autores apresentam muitas evidências históricas para apoiar-lhe estas reivindicações e tentam mostrar como várias Sociedades têm secretamente guardados o segredo desta linha de sangue. Os livros mais recentes associam caráter histórico e lugares com esses achados em textos Medievais do Graal e demonstram como a linha de sangue de Cristo foi envolvida em negócios mundiais.

Fala-se do “Monastério do de Sion (ou Sinai)”, que seria uma seita secreta que continua buscando manter essa linhagem de descendentes de Jesus. E que os Templários tiveram origem dessa seita, inclusive, chegaram a possuir o Santo Graal, segundo hipóteses, além de outros tesouros. Sendo esse o motivo que fez o rei da França, Felipe “o Belo”, acabar com a Ordem, pois almejava gananciosamente todos os tesouros adquiridos pelos Cavaleiros Templários. Após a dissolução da Ordem Templária, teria havido muitas ramificações, as quais existem hoje em dia e têm ligação com as antigas tradições das Ordens Templárias. A Maçonaria seria uma dessas ordens, assim como a Rosa Cruz (AMORC).

Continuemos a ler essa palpitante história que vem desafiando a imaginação de um número bastante grande de escritores e historiadores.

Fonte: Linhagem Sagrada

Papiro do século 4 faz referência a ‘esposa de Jesus’

Pedaço de papiro do século 4, que seria fragmento de um evangelho apócrifo, traz, pela primeira vez, um trecho que faz referência direta a “esposa de Jesus”. Segundo historiadora de Harvard, o texto, no entanto, não prova nada

                          Papiro traz o seguinte trecho, em copta: “Jesus disse a eles: ‘Minha mulher…'”                                      ( Karen L. King)

Um pedaço de papiro de apenas quatro por oito centímetros pode reacender o debate — e as teorias da conspiração — sobre a vida de Jesus Cristo e, em especial, sobre a possibilidade de ele ter sido casado. Uma historiadora especializada nos primeiros anos do cristianismo recebeu um papiro, que seria fragmento de um evangelho apócrifo, com uma frase nunca antes vista em nenhuma documento antigo: “Jesus disse a eles, ‘Minha esposa (…)’.” Embora outros evangelhos apócrifos façam referência a um Jesus que teria se relacionado, em especial,  com Maria Madalena, nunca nenhum deles trouxe a palavra ‘esposa’.

Opinião do especialista

André ChevitareseProfessor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e autor do livro Judaísmo, Cristianismo, Helenismo. Ensaio sobre Interações Culturais no Mediterrâneo Antigo.


“Quando estudamos um texto em copta, estamos discutindo a literatura cristã do final do século 3. Entre o advento de Jesus, que teria acontecido no ano 30, e a redação desse texto nós temos cerca de 350 anos. Como essa citação não está presente em nenhum texto anterior, e nem no Evangelho de João em grego, que deve ter servido de base para o copta, a única conclusão possível é que a comunidade que escreveu o texto acreditava em um Jesus casado.

“Não existe um único cristianismo, mas vários. As experiências religiosas cristãs são muito diversas. O fato de um texto dizer que Jesus foi casado não pode ser encarado como uma revelação teológica, e nem como uma representação de como pensavam todos os cristãos da época. O fragmento diz mais sobre a comunidade que o produziu do que sobre o verdadeiro Jesus histórico. Como acontece com todos os evangelhos, aliás. Eles dizem mais sobre as primeiras experiências cristãs do que sobre o Jesus que existiu.

“A professora Karen King é uma cientista da religião, muito respeitada na área. Mas ela é uma pesquisadora do tempo presente, cujas interpretações também falam do nosso tempo. Suas pesquisas destacam a presença e importância das mulheres no início do cristianismo, gozando de primazias no interior das igrejas antigas. Essas reivindicações antigas são transplantadas para os dias de hoje, quando as mulheres são excluídas da igreja. São as feministas que retomam essa experiência antiga, para usá-las em apoio às suas posições.

“Usar esse fragmento para dizer que Jesus era casado é sensacionalismo. Seria fazer algo parecido com o que Dan Brown fez em O Código Da Vinci, onde usou trechos do Evangelho de Felipe em copta para dizer que Jesus beijou Maria Madalena. De novo, esse evangelho diz mais sobre as vivências dessa comunidade do que sobre o Jesus real.

“O relato mais antigo a colocar as mulheres na centralidade do apostolado é o Evangelho de João em grego, mais antigo que o copta, e base do usado até hoje pelos católicos. Nele, Maria Madalena é colocada em pé de igualdade com os apóstolos. Ela é única pessoa a ver Jesus ressuscitado, que a incumbe de anunciar sua ressurreição. Esse evangelho abre brechas para discutir questões de gênero dentro do cristianismo. Ele foi escrito pela comunidade joanina, situada provavelmente no mediterrâneo oriental. E mostra que, dentro dessa comunidade, as mulheres poderiam gozar de primazia.

“As religiões baseiam suas práticas pensando em que modelos Jesus deixou para seus sucessores. Sugerir que essa figura central era casada poderia mudar todo o modelo de vida dos religiosos. Obviamente, passaríamos a ter sacerdotes casados. Com a ideia de um núcleo familiar cercando Jesus, o modelo do padre ermitão estaria implodida. Isso também traria mais poder para as mulheres dentro da comunidade cristã. Elas poderiam ser apóstolas, e ministrar cultos.

“Com o encontro das diferentes culturas cristãs, elas foram se unificando. Por fim, o encontro do cristianismo ortodoxo com o império romano fez com que os homens se tornassem o centro da religião e essa visão se tornasse dominante.”

O papiro é escrito em copta, um antigo idioma egípcio que usa caracteres gregos. A peça, trazida a público por Karen King, historiadora eclesiástica da Universidade Harvard, em um encontro de especialistas em copta em Roma, nesta terça-feira, teria sido escrita no século IV, mas provavelmente é uma cópia de um texto anterior feito por volta de 150 d.C.

Não é prova — Karen já se antecipou à principal discussão que seu estudo provocará: em um texto publicado no site de Harvard, ela afirma que a referência não constitui prova de que Jesus Cristo tinha uma esposa. No entanto, se de fato datar do século 2 d.C., o fragmento indica que o debate sobre se aquele que é considerado filho direto de Deus pela cristandade era ou não celibatário era uma realidade 150 anos após a sua morte.

No artigo publicado no site de Harvard, Karen King batizou o achado de The Gospel of Jesus’s Wife (O Evangelho da Mulher de Jesus, em tradução livre). O texto apócrifo, composto por oito linhas, está totalmente fragmentado, o que dificulta qualquer tentativa de interpretação, segundo a própria historiadora. Mas ela é enfática ao comentar a quarta – e mais importante – linha, na qual se lê claramente: “Jesus disse a eles: ‘Minha mulher’.”

“Essas palavras não podem significar nada diferente”, disse Karen King ao jornal The New York Times. A quinta linha prossegue: “Ela estará preparada para ser minha discípula”, mas é incerto se Jesus estaria se referindo àquela que seria sua esposa ou a outra mulher. A historiadora tampouco acredita na tese de que a esposa em questão fosse Maria Madalena. Em entrevista publicada na Harvard Magazine , ela disse que nos textos antigos as mulheres eram sempre definidas pelo seu vínculo com homens (como na fórmula “Maria, esposa de José”). Jesus e Maria Madalena não são mencionados dessa forma em nenhum documento conhecido. “Toda a informação mais antiga e confiável sobre o Jesus histórico se cala a esse respeito”, diz a pesquisadora.

Celibatário — A Igreja Católica sustenta que Jesus Cristo era celibatário. Os quatro evangelhos que narram a vida de Jesus (Mateus, Marcos, Lucas e João) não fazem referência a qualquer companheira. Nos últimos anos, essa tese foi contestada em filmes e livros, a exemplo de A Última Tentação de Cristo, dirigido por Martin Scorsese, o que atraiu duras críticas da Igreja, e do livro O Código Da Vinci, de Dan Brow, inspirado no evangelho apócrifo de Felipe. Mas Karen King diz que seu trabalho não tem nada a ver com a trama. “Não me venha dizer que isso prova que Dan Brown estava certo”, disse ao The New York Times.

De táxi — Karen King conta no site da Harvard Magazine que tomou conhecimento do fragmento em 2010. Estava em poder de um colecionador de artefatos históricos, que não quer se identificar. A princípio, ela desconfiou da autenticidade do documento. O proprietário insistiu num segundo contato um ano depois. Ela concordou em encontrá-lo.

Já com o original em mãos, ela diz ter passado os últimos meses levando o papiro, cuidadosamente preservado entre duas lâminas de vidro, a diversos especialistas. O ceticismo morreu num encontro com Roger Begnall, diretor do Institute for the Study of the Ancient World (ISAW), da Universidade de Nova York, ao qual estavam presentes outros papirologistas. Afirma ter saído do encontro confiando que o fragmento era autêntico. “Não voltamos de metrô. O papiro merecia andar de táxi”, afirmou a historiadora ao site de Harvard. Ela também recebeu uma análise positiva de Ariel Shisha-Halevy, especialista em língua copta da Universidade Hebraica de Jerusalém.

O atual dono do papiro ofereceu doá-lo a Harvard caso a universidade compre uma parte de sua coleção. Segundo Karen King, a entidade está considerando a possibilidade.

Apesar da apresentação nesta terça-feira, ainda não foi realizado um teste com carbono-14 na tinta do fragmento, o que permitiria estimar com precisão o quão antigo é o documento. Segundo Karen King, isso poderia danificar o material. Ela planeja testar a idade do papiro por uma técnica conhecida por espectroscopia.

Saiba mais

O QUE SÃO OS EVANGELHOS APÓCRIFOS?
São livros que descrevem a vida de Jesus, mas que a maioria das igrejas cristãs não considera legítimos. Por isso eles não entram no cânone — conjunto de textos sagrados — da Bíblia. Além dos evangelhos, porém, há outros tipos de apócrifos que descrevem, por exemplo, a origem e o fim do mundo, como fazem o Gênesis e o Apocalipse bíblicos, respectivamente. A maior parte desses relatos foi destruída ou se perdeu com o tempo. Em 1945, porém, foram descobertos vários textos escondidos em cavernas no Egito. De lá pra cá, especialistas passaram décadas na busca de novos textos e tentando traduzi-los. Entre os relatos já estudados, estão evangelhos atribuídos a Maria Madalena e aos apóstolos Tomé e Judas.

DE ONDE VIERAM OS EVANGELHOS APÓCRIFOS?
São vestígios de cristianismos perdidos. O cristianismo, no começo, não era um só, eram vários. “Nos séculos 2 e 3, havia cristãos que acreditavam em um Deus. Outros insistiam que Ele era dois. Alguns diziam que havia 30. Outros, 365”, escreve Bart Ehrman, professor de Estudos Religiosos na Universidade da Carolina do Norte, no livro Lost Christianities (“Cristianismos Perdidos”, sem versão em português). Os primeiros cristãos viviam em comunidades clandestinas, que se reuniam às escondidas nas periferias das cidades e que tinham pouco contato umas com as outras. Essas comunidades eram lideradas muitas vezes por pessoas que conheceram Cristo ou pelos próprios apóstolos. Como Cristo não deixou nada escrito, coube a essas primeiras lideranças do cristianismo construir a religião.

QUEM FOI MARIA MADALENA?
Há um consenso entre os estudiosos do cristianismo antigo: Maria Madalena realmente existiu. O seu segundo nome indica que ela nasceu em Magdala, na Baixa Galiléia, região considerada o berço do movimento de seguidores de Jesus Cristo. Madalena fez parte do núcleo de discípulos que acompanharam o líder religioso desde o início de suas pregações. A primeira referência bíblica a ela surge no Evangelho de Marcos, mas o grande acontecimento atribuído a sua vida está na narrativa de João. Lá podemos ler que ela foi a primeira pessoa a ver e anunciar a ressurreição de Jesus. Essa primazia fez com que Madalena se tornasse referência para os fiéis da então jovem religião. Desde o século 2, seu nome é motivo de debate entre os cristãos. Enquanto alguns a tacharam de pecadora, outros a vêem como uma mulher independente e com espírito de liderança.

RELAÇÃO JESUS E MARIA MADALENA
Os evangelhos de Filipe e de Maria Madalena afirmam que Madalena recebia revelações privilegiadas do Salvador. “O Senhor amava Maria mais do que todos os discípulos e a beijou na boca repetidas vezes”, afirma o de Filipe. Há também um diálogo entre Pedro e os demais apóstolos no Evangelho de Maria Madalena (Papiro 8502, II, 13 e 14): “Pedro, sempre fostes exaltado. Agora te vejo competindo com uma mulher como adversário. Mas, se o Salvador a fez merecedora, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece bem. Daí a ter amado mais do que a nós.” Para Karen King, historiadora eclesiástica da Universidade Harvard, Madalena estava tão autorizada a pregar a palavra de Jesus quanto os 12 apóstolos. “Os textos mostram que Maria Madalena entendeu os ensinamentos de Jesus melhor do que ninguém”, afirmou, em entrevista à revista National Geographic, editada no Brasil pela Editora Abril.

EVANGELHO DE FELIPE
Apresenta Maria Madalena como possível companheira de Jesus. É neste texto que se baseiam os que acreditam existir uma linhagem de descendentes de Cristo. O texto apócrifo influenciou o livro O Código Da Vinci.

SEXO HÁ 2.000 ANOS
Apesar de não haver nenhuma restrição para que um líder religioso judeu tivesse relações com mulheres em seu tempo, ninguém sabe ainda se entre as práticas espirituais de Jesus estaria o celibato. Da mesma forma, afirmar que ele teve relações com Maria Madalena, como no enredo de livros como O Código Da Vinci, também não passaria de uma grande especulação.

Fontes: Revistas Superinteressante, Mundo Estranho, Aventuras na História e Veja

Maria Madalena, de todas as personagens Bíblicas, talvez seja aquela personagem mais deturpada, encoberta por inverdades divulgadas ao longo dos séculos pela Igreja, pelos textos Bíblicos e por errôneas interpretações. Paralelamente às inverdades, uma outra história tem sido contada de modo sublinear pela arte ao longo de dois mil anos de história Cristã e, também, pelos textos apócrifos.

O livro O Código Da Vinci, de Dan Brown, percorreu o mundo, sendo lido por milhões de pessoas. Em meio a uma história de suspense, o autor insere algumas das verdades, que ao longo do tempo, estavam sendo ocultas. Dan Brown nos chama a observar o quadro da Santa Ceia, de Leonardo da Vinci, onde transparece que uma das imagens dos apóstolos apresenta traços femininos, estando com a mesma cor da roupa de Jesus e interligada a Ele por um grande M formado pela postura física dos dois na pintura, em face da cor vermelha. Segundo a interpretação do autor de O Código Da Vinci, os dois símbolos, a letra M e a cor vermelha, indicariam ser Maria Madalena a personagem ao lado de Jesus.

Vejamos, a seguir, a imagem da Santa Ceia pintada por Leonardo Da Vinci, no ano aproximado de 1495, na Igreja Santa Maria Delle Grazie, em Milão, onde aparece nitidamente o formatado de um M, seguindo-se os contornos da cor vermelha nas roupas de Jesus e de Maria Madalena.

Imagem extraída da Revista Super Interessante
edição – outubro/2004

Em sendo esta a interpretação correta, o que Da Vinci pretendia com a mensagem sublinear? Da Vinci, ao que se sabe, pertencia ao Priorado de Sião, sociedade secreta fundada em Jerusalém no ano em 1099 pelo rei Godofredo de Bouillon, com o objetivo de guardar um segredo mantido por sua família desde há época de Jesus. E para ajudar na manutenção e proteção desse segredo foi criada a Ordem dos Cavaleiros Templários. O segredo que se queria, a todo custo resguardar, dizia respeito ao Santo Graal. Da Vinci, de forma oculta na arte, guardou o segredo, mas legando ao futuro a sua descoberta.

O Priorado de Sião, conhecido também como Monastério do Sinai, segundo alguns pesquisadores históricos, constituiu-se em uma sociedade secreta, relacionada à Maçonaria e aos Rosacruzes, criada para proteger a linhagem divina. Além de Da Vinci, participaram dessa sociedade secreta personagens históricos e escritores importantes, tais como, Isaac Newton e Victor Hugo.

Existe uma corrente imensa de pesquisadores que admitem que Jesus e Maria Madalena foram casados e deste casamento pode ter nascido uma filha, que seria a descendência real, o sangue real, o Santo Graal, e que Maria Madalena com sua filha, chamada Sara, foram viver na França. Esse seria o grande segredo, a versão da história guardada há milênios, ou melhor, história que se julgava devidamente sucumbida a partir do Concílio de Nicéia, ocorrido no ano de 327 depois de Cristo.

O Pintor George de la Tour, que viveu nos anos 1593-1652, pintou Maria Madalena grávida, conforme se pode ver na reprodução do quadro a seguir:

Imagem extraída do livro
Maria Madalena e o Santo Graal

Com a descoberta, por volta de 1896 em um mosteiro egípcio, do Evangelho segundo Maria Madalena, descobriu-se uma verdade incontestável: Maria Madalena, muito mais do que está dito na Bíblia, foi, verdadeiramente, uma discípula de Jesus, e, segundo diversos historiadores, o discípulo mais próximo do Mestre, de seus ensinamentos espirituais. Estes ensinamentos estavam inteiramente ligados à espiritualidade interior, sendo o verdadeiro caminho para a evolução espiritual, como vemos no trecho a seguir do Evangelho, segundo Maria Madalena, em que Jesus disse:

Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.

Unidos estamos todos nós, formando a essência da vida e com Deus dentro de cada um, por isso o caminho é mergulhar em nosso interior, achar a direção de nossa evolução, encontrar o Deus que habita em nós. Na passagem seguinte do Evangelho de Maria Madalena, essa mensagem de Jesus está cristalina, destacando ainda que Ele não deixou normas, pedindo tão somente que levassem em conta o que ele “mostrou” na sua prática de amor incondicional.

Quando o Filho de Deus assim falou, saudou a todos dizendo: “A Paz esteja convosco. Recebei minha paz. Tomai cuidado para que ninguém vos afaste do caminho, dizendo: ‘Por aqui’ ou ‘Por lá’, Pois o Filho do Homem está dentro de vós. Segui-o. Quem o procurar, o encontrará. Prossegui agora, então, pregai o Evangelho do Reino. Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e não instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas.” Após dizer tudo isto partiu.

O Evangelho, segundo Tomé, descoberto em 1945, tratou exatamente do mesmo enfoque encontrado no Evangelho de Maria Madalena. Vemos este aspecto no trecho a seguir, escolhido do artigo publicado na revista Super Interessante, na edição de dezembro de 2004:

O Evangelho de Tomé e outros apócrifos falam ao coração de um continente que não pára de crescer nos tempos atuais: os ávidos por espiritualidade, mas desconfiados da religião.

Segundo Tomé, neste Evangelho, considerado apócrifo:

O reino está dentro de vós e também em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, sereis conhecidos e compreendereis que sóis os filhos do Pai vivo. Mas se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis a pobreza.

O Evangelho de Maria Madalena apresenta ensinamentos de Jesus, que não foram passados para os outros discípulos ou não compreendidos por eles na fala do Mestre. Que o reino de Deus está dentro de cada pessoa e que é necessário se manter em equilíbrio para não atrair doenças e a morte física. Visão esta plenamente aceita atualmente pela medicina alternativa em todas as correntes. A cura de doenças pela medicina alternativa tem sido realizada através da recomposição do equilíbrio energético. Nas passagens, a seguir, do Evangelho de Maria Madalena, podemos ver essa visão espiritualista de forma inequívoca:

Pedro lhe disse: “Já que nos explicaste tudo, dize-nos isso também: o que é o pecado do mundo?” Jesus disse: “Não há pecado; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado ‘pecado’. Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para conduzi-la a sua origem”. Em seguida disse: “Por isso adoeceis e morreis […]. Aquele que compreende minhas palavras, que as coloque em prática. A matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo contrário à Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é a razão por que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais força das diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça”.

Nos Evangelhos de Maria Madalena e de Felipe, encontra-se a nítida valorização da mulher, pois em ambos se vê que Jesus fazia revelações privilegiadas a Maria Madalena por ser ela quem mais estava em sintonia com os ensinamentos do Mestre. Mas, a ligação de Jesus e Maria Madalena ia mais além, como se lê no Evangelho de Felipe, no seguinte trecho:

E a companheira do Salvador é Maria Madalena. Cristo amava-a mais do que a todos os discípulos e costumava beijá-la com freqüência na boca. O resto dos discípulos ofendia-se com isso e expressava sua desaprovação. Diziam a ele: Porque tu amas mais do que a nós todos?

Em 1891, um fato veio acender ainda mais as questões envolvendo Maria Madalena. Quando da reforma de uma igreja no sul da França, em Rennes-le-Château, o padre Bérenger Saunière teria encontrado um tesouro, segundo se soube, trazido da Terra Santa e guardado pelos Cavaleiros Templários. Este segredo comprovaria a existência de descendentes diretos de Jesus, ou seja, da linhagem sagrada.

Sabe-se pelos textos apócrifos, que depois da morte de Jesus, os outros discípulos não desejavam ver uma mulher no comando do grupo, o que naturalmente estava acontecendo pelo enorme conhecimento espiritual de Madalena. Pedro por diversas vezes contestava e se atritava com Madalena, pois temia que ela definitivamente se tornasse líder do grupo. A partir dessa luta de poder relativo à liderança do cristianismo e pelo fato de uma mulher contemplar mais conhecimentos que todos os discípulos, foi forjada a história da prostituta, que todos nós, lamentavelmente, conhecemos.

Um dos livros que inspiraram o autor de O Código Da Vinci foi Maria Madalena e o Santo Graal, da autora Margaret Starbird. Este livro é um de tantos outros que apresentam a ligação do Santo Graal com Maria Madalena e a descendência de Jesus. Margaret Starbird, querendo contestar outros autores sobre a heresia do Graal, que dizia ter sido Jesus casado com Maria Madalena, mergulhou na história européia, nos rituais maçônicos, na arte medieval, no simbolismo, na psicologia, na mitologia e na religião (judaica e cristã). Contudo, acabou, de modo surpreendente, encontrando rastros de enorme evidência de tudo ter sido verdade, oculto e guardado sob várias formas, sobretudo na arte. Todas as evidências levaram a autora concluir que Jesus e Maria Madalena foram realmente casados e que tal casamento ocorreu de modo escondido, pois estavam sendo unidas as famílias de David, filhos de Jessé (Jesus) e de Jônatas, filho de Saul (Maria Madalena). Stargird, no livro citado, p. 24, escreve:

O casamento foi realizado na casa de Simão, o leproso. Somente alguns amigos íntimos e suas famílias foram convidados. Era necessário manter o fato em segredo para que Herodes Antipas não descobrisse que uma herdeira de Benjamim unira-se em matrimônio a um filho da casa de Davi.

Daí a confusão que sempre fizeram os discípulos ao ver Madalena tratar Jesus, em público, com carinhos físicos, o que seria inaceitável para uma mulher naquela época, a não ser que ela fosse casada e tivesse tratando assim o seu marido.

Outro importante argumento em prol de ter sido Jesus casado está no livro O Código Da Vinci, página 262:

Porque Jesus era Judeu (…) e o decoro social daquela época praticamente proibia que um judeu fosse solteiro. De acordo com os costumes judaicos, o celibato era proibido e a obrigação de um pai judeu era encontrar uma esposa adequada para o seu filho. Se Jesus não fosse casado, pelo menos um dos evangelhos da Bíblia teria mencionado isso e dado alguma explicação para o fato de ele ter ficado solteiro.

Esse casamento representou grande importância dinástica, pondo em risco o governo da época, pois o poder político de Jesus passaria inevitavelmente a incomodar. Este fato pode muito bem ser deduzido pelo tipo de morte sofrida por Jesus, pois a crucificação ocorria para quem fosse insurreto, no caso contra o governo, mas principalmente pela sua dinastia. Tanto assim, que Madalena, precisou fugir para não ser morta, indo se exilar na França.

No livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, dos autores Michael Baigent, Richard Leigh Henry Lincoln, o assunto Maria Madalena e seu casamento com Jesus aparece de forma enfática. Sobre o casamento, citamos a passagem encontrada na página 286:

Se Jesus foi realmente casado com Madalena, poderia tal casamento ter servido a algum propósito? Em outras palavras, poderia ele ter significado algo mais que um casamento convencional? Poderia ter sido uma aliança dinástica de algum tipo, com repercussões e implicações políticas? Em suma, poderia uma estirpe resultante desse casamento ter garantido o nome de “sangue real”?

Somente o casamento dos dois poderia explicar a presença de Madalena nas viagens de Jesus. No mesmo livro, página 276, lemos:

O papel desta mulher é singularmente ambíguo nos quatro Evangelhos e parece ter sido deliberadamente obscurecido(…) Na palestina do tempo de Jesus seria impossível que uma mulher não casada viajasse desacompanhada. Mais impensadamente ainda seria viajar desacompanhada e junto com um mestre religioso e seu círculo. Várias tradições parecem ter tomado conhecimento deste fato potencialmente embaraçoso. Pretende-se em alguns casos que Madalena tenha sido casada com um dos discípulos de Jesus. Se este era o caso, entretanto, seu relacionamento especial com Jesus e sua proximidade a ele os teriam tornado ambos sujeitos a suspeitas, se não acusações de adultério.

É certo que Madalena se apresenta em especial importância na história de Jesus, na história do Cristianismo, como podemos ver no mesmo livro, página 277:

…é evidente que Madalena, no final da carreira de Jesus, tinha se tornando um personagem de imensa importância. Nos três Evangelhos sinópticos, seu nome encabeça consideravelmente a lista mulheres que seguiam Jesus (…) Ela é a primeira testemunha da tumba vazia após a crucificação. Para revelar a ressurreição, Jesus escolheu Madalena entre todos os seus devotos.

Se por um lado os discípulos masculinos ficaram escondidos, com medo, quando da crucificação de Jesus, Maria Madalena se manteve presente, assistindo, sofrendo, o tempo todo, conforme mencionado nos Evangelhos de Mateus, Marcos e João.

Os autores do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada tecem um importante comentário sobre a validade dos Evangelhos apócrifos, que no trecho a seguir escolhidos (página 323), eles os denominam de Gnósticos:

À luz dos manuscritos Nag Hammadi, a possibilidade de uma linhagem sanguínea descendente de Jesus nos pareceu mais plausível. Alguns dos chamados Evangelhos Gnósticos eram potencialmente tão verdadeiros e autênticos quanto os livros do Novo Testamento. Como conseqüência, os fatos que eles, explícita ou implicitamente, testemunham – um substituto na cruz, uma disputa entre Pedro e Madalena, um casamento entre Madalena e Jesus, o nascimento de um “filho do Filho do homem” – não poderiam ser desprezados, por mais controvertidos que fossem. Estávamos lidando com história, não com teologia. E a história, no tempo de Jesus, não era menos complexa, multifacetada e orientada para o pragmatismo do que é hoje.

Inegável se apresenta a ligação especial de Jesus com Maria Madalena. No tempo em que vivemos não cabe mais falar em Madalena como prostituta. No século VI, o Papa retirou o título de penitente dado indevidamente à Maria Madalena, mas isso é pouco para resgatar a grande importância de Madalena no advento de Cristianismo. Além do indevido título de prostituta, tentaram destruir o Evangelho de Madalena, pois nele continha o importante ensinamento transmitido por Jesus de que o caminho não está em seguir esta ou aquela estrada, quiçá esta ou aquela religião, mas na busca interior, na evolução interior a caminho do Deus que habita em todos nós. Mais que rotular indevidamente Madalena, sucumbiram o verdadeiro Cristianismo, aquele praticado por Jesus, que não criou nenhuma religião, nem pregava ou vivia em igrejas, mas praticava, verdadeiramente, o mais puro amor, a mais bela espiritualidade e como Ele mesmo disse:”Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e não instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas.”

Se não há prova contundente de que Maria Madalena fora casada com Jesus, certo é que ambos estiveram ligados por um amor especial, espiritual raro. Por informações canalizadas, sabemos que Jesus e Maria Madalena são almas gêmeas, e que, na Palestina, encarnaram para viver e ajudar mutuamente na implantação do cristianismo. No livro A Gruta do Sol, da autora Marisa Varela, auxiliada por mestres de luz, a ligação espiritual de Jesus e Maria Madalena aparece translúcida. Numa das festividades do Sexto Raio, puderam ser vistos os dois juntos, na seguinte passagem (páginas 144/145):

Finalmente…a presença especial, sobre a qual correram tantos rumores e especulações: Joshua (Jesus), que estava acompanhado de seu mulher lindíssima, de longos cabelos crespos e olhos claros. Seu Raio Gêmeo, certamente. Murmurando, alguém às minhas costas logo a identificou: – Maria Madalena (…) Ele fez um gesto com a mão, saudando a platéia, depois sentou-se a lado de Maria Madalena, ocupando a cadeira central que lhe estava destinada (…) O apresentador (…) agradeceu a presença de todos os que ali estavam prestigiando a solenidade e especialmente ao do Mestre Joshua e sua mulher Maria Madalena, os convidados de honra.

Seja lá o que o homem do passado, a Igreja e as religiões tenham escondido sobre a personagem Maria Madalena, a sua importância na implantação do Cristianismo foi extremamente vital, ela veio para ajudar Jesus e sua ligação com o Mestre dos Mestres está condignamente reconhecida naturalmente nas esferas espirituais. Aqui na Terra, os artistas do passado conservaram, esconderam (mostrando) a verdade e no tempo em que vivemos, no alvorecer da Nova Era, a verdade se abre, desfralda o seu leque, deixando em letras garrafais a inegável verdade. Já não é apenas questão de ter olhos para ver, trata-se de evidências tão incontestáveis que a verdade está se impondo a todos, queiramos ou não.

Abraços fraternos, Moacir Sader

COM AGRADECIMENTO AO MESTRE REIKI E ESCRITOR MOACIR SADER

VISITE O SITE DE MOACIR SADER

Papiro que afirma que Jesus tinha uma esposa é autêntico, dizem cientistas

 

Um estudo conduzido por três equipes de cientistas de Harvard, Columbia e MIT (Massachussetts Institute of Technology) chegou à conclusão de que Jesus Cristo era casado. A pesquisa levou em conta um antigo papiro, estudado nos últimos anos por especialistas.

Escrito na língua copta, idioma que deixou de existir no século 17, o papiro se chama “Evangelho da Esposa de Jesus” e, quando descoberto em 2012, foi negado pelo jornal do Vatican, que à época afirmou que o papiro “era falso, tinha gramática pobre e origem incerta”.

O papiro traz à tona a frase “Jesus disse-lhes: ‘Minha esposa…’” e faz referência também a uma discípula mulher. Por conta dessa referência ao fato de Jesus ser casado, as escritas achadas em um documento de 4cm por 8cm causaram tanta polêmica.

Com 8x4 cm, papiro encontrado em 2012 é alvo de muita polêmica (Reprodução)Com 8×4 cm, papiro encontrado em 2012 é alvo de muita polêmica (Reprodução)

“A composição química do papiro e os padrões de oxidação são consistentes com outros papiros antigos, ao comparar o fragmento do Evangelho da Esposa de Jesus com o Evangelho de João”, escreveram os pesquisadores no artigo publicado na revista Harvard Theological Review.

A pesquisa, porém, não acabou de vez com a polêmica. O egiptologista Leo Depudydt, um dos mais renomados do mundo e da Brown University, afirma que existem erros gramaticais do copta e o uso de negrito nas palavras “minha esposa” mostram que se trata de um documento falso.

Fonte: Yahoo


Mensagem de Maria Madalena

24/10/2011
Meus queridos amigos, eu gostaria de considerar esta como uma mensagem de inspiração. Meus amigos, eu lhes falei muitas vezes sobre algumas das provações e tribulações que estavam prestes a vir à Terra, e vocês já viram algumas delas. Tem havido tempestades e inundações, e quando eu digo isto, eu penso particularmente nas inundações devastadoras que aconteceram em Vermont, embora houvesse outras. E eu desejo dizer isto – não considerem estes eventos como punição de qualquer forma, porque estas provações e tribulações não são para ser assim. Mas sim, a Terra está entrando em equilíbrio, e quando vocês vêem um furacão, ou tufões em outras partes do mundo, quando vêem pessoas perdendo os seus lares, é difícil pensar na Terra como estando em luta pelo equilíbrio, mas é exatamente isto.
Nós lhes falamos das mudanças e do caos em particular, pois ele se relaciona com as mudanças. Vocês aprenderam na Ciência que a energia não é destruída, mas que ela muda como a água: cubos de gelo e vapor. Estes elementos não foram destruídos, mas sim mudaram. E é a forma com que o equilíbrio chega à Terra, e há mudanças de uma camada da realidade para outra. Há um elemento de caos e estamos definindo o caos em relação a esta mudança. Neste exemplo, existem partículas na Terra que estão se movendo para um nível mais elevado. A vibração está mudando, sim, mas vocês não viram ainda, como as placas da Terra que estão sendo corrigidas, e assim haverá também um período de erupções vulcânicas, algumas pessoas chamam de vulcanismo, terremotos. Isto virá um pouco mais tarde, mas os elementos da água e do vento foram os primeiros a passar por este período de caos, e eu tenho a lhes dizer que isto não terminou ainda.
Nós observamos isto como algo muito normal, natural, porque ao estado atual não está sendo permitido que permaneça inalterado. A Terra e os seus habitantes estarão ascendendo para o próximo nível mais elevado, e muito tem de ocorrer antes que isto aconteça. Na preparação para estas mudanças, haverá muito que irá parecer como se estivesse sendo destruído. Mas não há realmente destruição aqui, mas sim, mudança. Por muito tempo tem havido muitos abusos nos sistemas financeiros, no modo como eles são, e não é permitido que isto seja mais tolerado. Assim muitos sofreram nas mãos de poucos, e há indivíduos na Terra que estão tentando dominar o mercado financeiro e submetê-lo aos seus desejos, sem pensarem em termos do bem da humanidade.
Há também pessoas que vivem em países que têm abusado do que elas deveriam esperar como o seu próprio nível de viver, e eu estou pensando em particular nos países onde as pessoas têm exigido muito dos seus governos, e os governos tentaram satisfazer, mas neste esforço de ceder, eles também foram muito imprevidentes com os seus próprios recursos. E eu não preciso entrar nestes detalhes, para discutir os diferentes países, mas vocês estão bem conscientes dos desafios nos mercados financeiros com os diversos países, e assim haverá uma grande mudança aqui. Isto não pretende ser uma lição sobre finanças e economia, mas sim declarações para que vocês entendam como enfrentar estes desafios, pois estas mudanças que estão chegando são realmente uma lição de equilíbrio.
Há tanta coisa que está fora do equilíbrio neste planeta, e as escalas têm pesado muito em ações que não foram favoráveis ao planeta ou à humanidade. Há somente algumas ferramentas que a Mãe Terra tem – vento, água, fogo; e quando a Terra se movimenta, há mudanças nas estruturas abaixo da superfície da Terra que estão se movendo em direção à perfeição. E isto poderia não lhes parecer assim quando vêem a destruição, quando ouvem os gritos das pessoas lamentando as suas perdas, e isto é quase como o nascimento da criança. Há muita dor e sofrimento, mas no final, nova vida é trazida, e é isto o que está acontecendo na Terra agora. É difícil de ver isto às vezes, que há nova vida chegando, mas eu gostaria de lembrar a todos vocês que há nova vida, uma vida mais equilibrada, e no equilíbrio desta vida, os seres humanos irão ter uma perspectiva diferente sobre o que eles sentem que precisam.
O acúmulo não é uma coisa boa. As pessoas deveriam somente ter o que elas precisam, com a idéia de que elas deixarão para outros os recursos que eles precisam, também, e o que está na base disto é um novo senso de unidade que virá, onde vocês observam os seus irmãos e irmãs, e verdadeiramente sentem que vocês estão relacionados com eles de algum modo, que há um fio de relacionamento entre todas as pessoas e entre a própria Terra e todas aquelas formas de vida; entre os animais, e a matéria-prima que a Terra tem. E assim este sentido de renovação deve ser mantido. É bom que as árvores sejam cortadas, mas elas devem ser substituídas em algum lugar. Vocês vêem apenas este item, a poda das árvores e a limpeza da terra; se isto não estiver em equilíbrio, o próprio planeta se torna ainda mais desequilibrado.
Grandes extensões de terra foram desmatadas na floresta Amazônica, em outros continentes, queimando e cortando a vegetação, o que parece às pessoas como indesejáveis, entretanto, elas são os pulmões do planeta, e nesta limpeza os animais perderam o seu habitat; e o momento está chegando em que os seres humanos mudarão o seu sentido de pertencer a uma comunidade, uma comunidade que é voltada para o bem estar de cada faceta desta comunidade, e isto significa os seres humanos que vivem na Terra e os animais que precisam de um lugar lá também. Trata-se de todas as diferentes expressões de plantas que foram lá colocadas por razões medicinais. Isto está sendo perdido na Floresta Amazônica que está sendo destruída.
Há grandes extensões de terra que estão sendo destruídas, e há animais que precisam destas para crescer. E assim o objetivo de tudo isto é que o equilíbrio e a harmonia devem ser trazidos para o bem maior de todos, e para isto acontecer deve haver muitas atitudes que precisam mudar, atitudes dos seres humanos que envolvam o amor e a harmonia para todos. Tudo foi trazido a este planeta para o uso de todos, e isto significa os minerais, as ervas e as árvores, os animais e os seres humanos. Nenhuma destas facetas é menos valiosa do que a outra. Há valor entre todos, e todos eles são colocados lá com um propósito, e eles precisam ser estimados e compreendidos pelo que eles são.
E assim a minha mensagem é esta, meus amigos. Quando lerem sobre coisas que estão ocorrendo agora, seja na área financeira ou que a Terra pareça estar em pé de guerra, por assim dizer, saibam que, como eu disse anteriormente, isto não é uma punição. A Terra não está sendo punida e os seres humanos também não. Isto acontece para um bem maior, este bem maior da unidade, onde todos irão apreciar tudo o que está aqui, e valorizá-lo porque o que deve acontecer é que deve haver um período de preparação antes que o Céu possa ser trazido à Terra, antes que todos reconheçam que todos vocês são irmãos e irmãs, e zeladores do próprio planeta, e um lembrete de que vocês devem ser bons administradores, todos vocês. Não um determinado segmento da população, mas todos. E tem havido muitos que sentiram que os bens, os dólares, o ouro, era o seu deus, e eles fariam qualquer coisa pelo seu deus.
Tudo isto deve mudar. Deve mudar porque este é o momento da mudança. Este é o momento designado para a mudança, e para todos vocês que se sentem solitários, que se sentem como se estivessem com excesso de bagagem no planeta porque, talvez outros não tenham a sua casa, perderam o seu lar ou o seu emprego, e estão se esforçando para ver a sabedoria em tudo isto. E eu lhes digo, por trás de toda esta dificuldade, há a sabedoria, e muito será aprendido a partir disto. E como vocês sabem, quando algo é tirado, há muito apreço pelo que foi perdido, e haverá aqueles que despertarão para o fato de que não precisa haver nada perdido, que ao trabalharem juntos e se amarem, todos encontrarão o seu espaço neste belo planeta. E é a isto que tudo isto está levando.
Entendam, o que tem acontecido durante muitos anos tem sido a mudança, e não necessariamente uma mudança adequada. Havia aqueles povos no início, que viveram ao ar livre, sem permanecerem em um lugar, no que vocês poderiam chamar de um lar. Eles não estavam vivendo e trabalhando sob luzes artificiais. Eles viviam em liberdade nas matas, nos vales, nos rios, e tudo em relação a eles se referia à beleza da natureza, e eles compreendiam que eles eram uma parte disto, e somente tinham o que eles precisavam. E então as coisas mudaram; não para melhor, eu poderia dizer. Eles eram aqueles que sentiam que grande parte dos recursos naturais precisava ser colocados em seu canto, e o desequilíbrio começou porque as pessoas começaram a viver gastando todo o seu tempo em lugares onde eles se tornaram desconectados da natureza.
A natureza é esta estrutura sublime que traz a paz e a harmonia aos seres humanos, porque ela aponta o caminho para o seu Criador. É impossível observar a beleza do nascer do Sol, assisti-lo se pondo à noite, sem se maravilhar diante disto. É impossível olhar para as noites estreladas, com todo este brilho e o cintilar das estrelas, e não compreender este espaço que vocês mantêm no planeta. É impossível olhar para as flores e a vegetação e os animais no mundo, sem sentir os laços de algum modo com tudo isto. É o silêncio das montanhas onde talvez os sons que se ouve é o balbuciar de um riacho, o gorgolejo de um córrego, sons que verdadeiramente elevam o Espírito. Assim muito disto mudou, pois as pessoas desistiram disto, viveram e trabalharam em locais de edifícios altos de cimento que possuem iluminação estéril, que não era revigorante e, assim, muitos se esqueceram de sua conexão com a Terra.
E, portanto, este é um momento de grande mudança, mas esta mudança, ainda que dolorosa, está se encaminhando para algo magnífico e eu venho apenas para lembrá-los de que todos e cada um de vocês são amados, por causa de quem e do que vocês são. Vocês são amados e valorizados porque há partículas deste magnífico Criador que vocês carregam, que chamamos de alma. Todos e cada um de vocês são importantes. O Criador criou assim, Ele trouxe elementos em abundância, e algumas vezes, nesta abundância, as pessoas se esquecem de como elas são importantes, porque elas olham ao redor e vêem muitas. Mas eu lhes digo, todos e cada um de vocês são mais importantes do que jamais consideraram de alguma maneira. Como vocês são verdadeiramente magníficos!
Não permitiremos que fiquem desorientados. Sim, haverá alguns que farão a transição no meio de tudo isto, mas vocês irão voltar como uma árvore que floresce na Primavera. Vocês retornarão novamente como flores que cobrem a Terra. A alma nunca é destruída. Ela novamente floresce, rejuvenesce. É assim que é, e eu apenas vim para lembrá-los disto. Não importa que com o que vocês se envolveram não fosse adequado para a sua alma; seja as drogas, seja este desejo insaciável de acumular, seja o fato de se esquecerem e não se importaram com os seus irmãos e irmãs e com o próprio planeta: tudo está avançando. É este ciclo, este término deste ciclo que significa que há um destino aqui, um destino para algo maior, mais importante e magnífico, onde todos conhecerão a conexão com o seu Criador, e o seu espaço na Terra, qual é a sua responsabilidade e o que é necessário para o equilíbrio, o amor e a beleza entre tudo. E assim é.

Fonte: Anjo de Luz

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