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Palavra-chave: japão

Agradecimento pelo grande número de leitores do Japão e Islândia

23/11/2015

JAPÃO

ISLANDIA

Fonte: Youtube

 

 

 

Bonecas no lugar de mulheres

08/08/2015

Bonecas sexuais que falam, um remédio para a solidão na China

Bonecas sexuais que falam, um remédio para a solidão na China

Uma boneca robô em 1º de fevereiro de 2018 em fábrica de Dalian, no nordeste da China – AFP

As bonecas sexuais da “nova geração” falam, tocam música e colocam para funcionar uma lava-louças se for pedido. Na China, com muito mais homens do que mulheres, uma empresa oferece mulheres feitas de silicone para solteiros e idosos que sofrem de solidão.

Os corpos nus das bonecas estão alinhados na oficina da empresa especializada Exdoll, localizada na cidade portuária de Dalian (nordeste).

“Me chamo Xiaodie, mas você pode me chamar de ‘baby’”, responde ela em mandarim com voz de robô.

O engenheiro pede que toque uma música. Dito e feito. A boneca emite uma balada tradicional.

A Exdoll se baseia nos progressos da inteligência artificial para criar bonecas capazes de se expressar. Seu objetivo é combater a solidão dos solteiros, idosos e deficientes.

Na China, o desequilíbrio entre homens e mulheres é enorme: 33,6 milhões a mais de homens do que mulheres em uma população de 1,4 bilhão de habitantes.

Isto se deve à chamada política do filho único que, entre os anos 1970 e 2015, proibia que a maior parte dos casais tivesse mais de um descendente.

– Minissaia e silicone –

A preferência pelos homens – que transmitem o sobrenome e quando adultos fornecem mão de obra à família – levava alguns casais a recorrer a abortos seletivos.

Atualmente, no país nascem 114 meninos a cada 100 meninas, uma defasagem muito maior em relação à média mundial. O envelhecimento rápido da população leva a um grande número de idosos viúvos.

“A China tem uma escassez de mulheres. É um fator que alimenta a demanda de nossos produtos. Mas nossas bonecas não se limitam a propor sexo”, explica à AFP Wu Xingliang, diretor de Marketing da Exdoll.

Sentado entre duas bonecas – uma com minissaia e outra com uniforme de aluna japonesa -, Wu está convencido de que a empresa para a qual trabalha pode resolver alguns problemas sociais.

As bonecas inteligentes “podem manter conversas profundas e ajudar com as tarefas domésticas. No futuro, inclusive, poderão prestar assistência médica”, afirma.

Xiaodie está equipada com uma função Wi-Fi similar ao sistema Siri dos iPhones. Pode navegar pela Internet, ser controlada via smartphone e responder às ordens vocais.

A moça virtual, que custa 25 mil iuanes (3.200 euros, 4.000 dólares), também liga e desliga eletrodomésticos conectados, como as lava-louças.

– ‘Mais excitante’ –

A empresa, que emprega 120 pessoas, começou a desenvolver as bonecas-robôs em 2016 e sairão à venda nos próximos meses.

A cada mês o grupo também fabrica cerca de 400 bonecas “tradicionais” sob medida. Os clientes podem escolher a altura, o tamanho dos seios, a quantidade de pelo púbico, a cor da pele, dos olhos e do cabelo.

A Exdoll confia em melhorar seus modelos no futuro, acrescentando reconhecimento vocal, expressões faciais complexas e a capacidade de seguir o usuário visualmente.

“Queremos um robô com o rosto mais bonito possível e o corpo mais excitante possível”, resume Qiao Wu, diretor de Desenvolvimento da empresa.

Segundo ele, as primeiras bonecas com inteligência artificial ultrarrealistas estarão disponíveis daqui a 10 anos.

A China fabrica mais de 80% dos brinquedos sexuais produzidos no mundo. O setor emprega um milhão de pessoas no país e representa 6,6 bilhões de dólares em volume de negócio. O curioso é que estas bonecas-robôs não desagradam os defensores chineses dos direitos das mulheres.

“Um grande número de homens espera o mesmo das mulheres: sexo, tarefas domésticas, filho. Não as consideram indivíduos”, declara à AFP a militante feminista Xiao Meili. “Se todos estes desgraçados comprarem uma boneca, livrarão um certo número de mulheres destes tipos”.

Fonte: Época

 

Homens japoneses desistindo de mulheres

[Imagem: 0,,36220011,00.jpg]“Herbívoros”, uma nova categoria social no Japão do século XXIAcrise, o pessimismo e a falta de comunicação são os motivos que levam cada vez mais rapazes japoneses a mostrarem indiferença com relação ao sexo e se dedicarem ao cuidado pessoal, algo que deu lugar a uma nova categoria social batizada de “herbívoros”.Segundo uma pesquisa do Ministério de Saúde japonês divulgada este ano, 21,5% dos varões entre 20 e 25 anos expressa indiferença ou aversão ao sexo, embora o número seja maior entre os adolescentes de 16 a 18 anos, grupo em que 36,1% não estão interessados em relações sexuais.Os considerados “herbívoros” geralmente se interessam por moda, são menos competitivos em seus ambientes de trabalho, são mais apegados a suas mães e têm sempre problemas nos respectivos orçamentos.Mas, sobretudo, não estão interessados em sair com mulheres, de acordo com Megumi Ushikubo, autora do livro “Soshokukei Danshi Olho-man Ga Nippon wo Kaeru” (“Os refinados homens herbívoros estão mudando o Japão”).

Em um país com uma das taxas de natalidade mais baixas do planeta (1,3 filho por mulher) e que, além disso, envelhece rapidamente, este fenômeno social é preocupante frente a um futuro no qual os jovens não encontram as condições para desenvolver uma família.

De acordo com dados oficiais, em 2009, em meio à crise financeira, 1,78 milhão de japoneses – principalmente jovens – tinham empregos apenas em período parcial, número que parece seguir aumentando.
Estes jovens, que vivem uma situação de instabilidade trabalhista, ganham em torno de 2 milhões de ienes anualmente (17.656 euros), menos que a renda per capita de 31.414 euros que o país registrou em 2010.

Por outro lado, apenas 68,8% dos estudantes universitários que vão se formar em março tinham emprego assegurado no final do ano passado, um número alarmante em um país onde há pouco o cidadão podia assegurar o futuro de sua carreira com tranquilidade.

Diante deste panorama, os jovens “não têm a mesma confiança” que seus antecessores, que graças à sua estabilidade podiam comprar casas ou automóveis com vistas a formar uma família, disse à Agência Efe Renato Rivera, sociólogo especializado em estudos japoneses.

Atualmente, parte dos jovens não pode convidar as mulheres do país a um bom restaurante ou ao cinema, nem adquirir automóveis caros em um país tradicionalmente caracterizado pelo luxo. Sem deixar de ser consumidores, os “herbívoros” preferem comprar artigos de moda e cuidado pessoal.

Ainda fazem parte deste panorama as redes sociais virtuais e a proliferação dos telefones celulares, utilizados por quase todos os adolescentes para trocar mensagens de texto, em detrimento de uma comunicação direta verbal.

Para os especialistas, uma parte dos jovens japoneses parece ter entrado em um círculo vicioso e não socializa com mulheres por falta de recursos e por incapacidade de comunicar-se, portanto tornam-se mais introvertidos e se desinteressam pelo sexo.

“É como estar em uma dieta: de tanto deixar de comer, o apetite se reduz”, avalia Rivera, professor da Universidade de Meiji, em Tóquio.

Para o sociólogo, os “herbívoros” se parecem um pouco com os “otakus” (fanáticos por mangás e animações), que passam a maior parte do tempo conectados a computadores e videogames.

A diferença, segundo Rivera, é que em geral os “otakus” são mais anti-sociais, têm interesse pelo sexo mas não pelas relações permanentes, e contam com maior poder aquisitivo, já que são eternos consumidores das novidades tecnológicas.

Apatia sexual japonesa ameaça economia global

Homens Herbívoros?Homens Herbívoros?

Os japoneses tem tanta aversão a relacionamentos amorosos que a mídia do Japão tem até um nome pra isso: sekkusu shinai shokogun, ou “síndrome do celibato”, de acordo com uma história amplamente divulgada pelo The Guardian (Why have young people in Japan stopped having sex?) sobre os baixos índices de casamentos, nascimentos e sexo mesmo, puro e simples.

Mas isso é mais que uma história sobre o Japão e seus subterfúgios culturais: é uma história sobre a economia global. Japão é a 3a. maior economia do mundo, crucial para o comércio e um significante fator de bem estar para todos os envolvidos na economia. O Japão detém quase o mesmo valor da dívida americana que a China. É parceiro comercial top dos Estados Unidos, China e muitos outros países.

A economia japonesa tem um problema que pode afetar a negativamente todos nós. E a maior causa desse problema é demográfico: os japoneses não estão tendo bebês para sustentar a economia. A razão é simples, eles não estão mais interessados em namorar ou se casar, em parte porque estão cada vez menos interessados em sexo.

DesencontrosDesencontros

Veja alguns números, alguns do Guardian outros do estudo do Centro Populacional do Japão.
• Gente demais que não acha graça em sexo: 45% das mulheres e 25% dos homens com idade entre 16 e 24 anos “não estão interessados ou desprezam o contato sexual.”
• Mais da metade dos japoneses são solteiros. 49% de mulheres e 61% dos homens entre 18 e 34, não estão em nenhum tipo de relacionamento romântico.
• Em qualquer grupo etário, o percentual de japoneses e japonesas que não estão num relacionamento romântico cresce regularmente desde a década de 1990.
• Aproximadamente ¼ dos japoneses não querem relacionamentos românticos e 23% das mulheres e 27% dos homens não estão interessados em nenhum tipo de relacionamento romântico.
• Mais de 1/3 das mulheres em idade de engravidar nunca fizeram sexo: 39% das mulheres e 36% dos homens entre 18 e 34. E essa porcentagem não mudou quase nada na última década, mas é extraordinariamente alta.
• O Instituto de População Japonesa projeta que as mulheres entre 20 e 25 anos tem 25% de chance de nunca se casarem e 40% de chance de nunca terem filhos.

Essas tendências não são novas. Desde 2006, as japonesas reclamam dos soshoku danshi ou “homens herbívoros,” aqueles que não tem interesse pelo sexo oposto. Há toda uma indústria no Japão que ajuda homens que renegam sua vida romântica, através de vídeos com jogos que simulam relacionamentos e até retiros nos feriados.

Do outro lado, as japonesas, frequentemente evitam relações românticas, porque as leis e as normas japonesas podem dificultar muito a vida das mulheres que querem construir tanto uma carreira e como uma família. Apesar de ser um país riquíssimo e com altos índices educacionais, o Japão tem um dos piores sistemas de igualdade entre sexos. Tem um estilo de economia europeu, mas códigos familiares asiáticos. E as mulheres que querem trabalhar estão presas no meio desta contradição.

A pressão é enorme! Não é só a falta de creches, mas espera-se das mulheres que ficam grávidas ou se casam que se demitam de seus empregos. Assim, avançar na carreira se torna algo impossível.

Há uma palavra para mulheres casadas que trabalham oniyome, ou “esposa do diabo.” Como elas são forçadas a escolher entre se casar e ter um emprego, a maioria escolhe o último. Este pessimismo sobre o casamento parece ser, parcialmente, o responsável pela falta de interesse em relacionamento românticos, e portanto em sexo.

Este artigo foi publicado originalmente no The Washington Post com o título “Japan’s sexual apathy is endangering the global economy” e foi traduzido livremente por mim. Veja em detalhe os quadros que mostram as razões comuns para continuar solteiro, em “notas” logo abaixo.

 

Fonte: Uol

Mais de 20% das grávidas sofrem sexismo ou maus-tratos no trabalho no Japão

A situação é pior, já que dois terços das vítimas têm medo de denunciar os fatos

Mais de uma mulher grávida em cada cinco sofre abuso moral ou físico por seus superiores ou colegas de trabalho – Gustavo Azeredo / Agência O Globo
Cerca de 29% das trabalhadoras japonesas dizem ter sofrido alguma forma de sexismo e 21,4% foram maltratadas na empresa durante a gravidez, de acordo com um estudo encomendado pelo ministério do Trabalho e Saúde.

Embora o significado da palavra japonesa “sekuhara” (assédio sexual) seja muito mais amplo no Japão do que na Europa (um convite para jantar de um superior pode ser considerado como tal), os dados mostram que as ideias sexistas, preconceituosas ou muito relacionadas com vida privada são um verdadeiro problema para as mulheres no mundo dos negócios.

A situação é ainda pior, considerando que dois terços das vítimas têm medo de denunciar os fatos.

O estudo, cujos resultados acabam de ser publicados, foi realizado no ano passado com 4.654 funcionárias de 1.711 empresas, e complementados por um estudo na internet com mais de 5.000 respostas. Todas as mulheres que participaram do estudo tinham idades entre 25 e 44 anos.

Cerca de um terço das mulheres se queixam de ter de suportar carícias e/ou convites inapropriados (mesmo propostas de sexo), comentários com alusões à sexualidade, fotografias indecentes expostas no local de trabalho, perguntas sobre sua privacidade, entre outros.

Por outro lado, mais de uma mulher grávida em cada cinco sofre abuso moral ou físico por seus superiores ou colegas de trabalho.

Este fenômeno é chamado de “matahara” (assédio relacionado à maternidade) e é um dos principais motivos para a interrupção no trabalho antes do nascimento da criança ou pode até degenerar em acidentes (abortos espontâneos, parto prematuro).

Fonte:O globo

Por que os jovens japoneses estão cada vez menos interessados em sexo

Pesquisa do governo mostra que tem aumentado a proporção de pessoas entre 18 e 34 anos que são virgens e de solteiros que não estão em um relacionamento.


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 O comediante Ano, de 26 anos, diz sentir-se intimidado pelas mulheres (Foto: BBC)

O comediante Ano, de 26 anos, diz sentir-se intimidado pelas mulheres (Foto: BBC)

O Japão é conhecido por sua cultura sexual. Seja qual for sua preferência ou fantasia, há alguém para realizá-la no país que inventou o conceito de motel, há quase meio século. Jovens japoneses, no entanto, estão quebrando essa tradição e abrindo mão do sexo.

Uma pesquisa mostra que é cada vez mais comum ser virgem no país entre pessoas de 18 a 34 anos. E a proporção de japoneses solteiros que não têm um relacionamento está em alta. O que há por trás dessa mudança?

Ano Matsui, um comediante de 26 anos, diz não ter se relacionado até hoje com uma mulher por falta de autoconfiança. “Nunca fui popular entre as meninas. Uma vez chamei uma para sair, e ela disse não. Isso me traumatizou”, conta.

Matsui afirma que há muitos homens como ele, com “medo das mulheres”. “Temos medo de sermos rejeitados. Então, passamos nosso tempo com hobbies, como animação”, diz ele. “Eu me odeio por isso, mas não há nada que possa fazer para mudar.”

País é famoso por sua cultura sexual, mas os jovens vêm quebrando essa tradição (Foto: BBC)País é famoso por sua cultura sexual, mas os jovens vêm quebrando essa tradição (Foto: BBC)

País é famoso por sua cultura sexual, mas os jovens vêm quebrando essa tradição (Foto: BBC)

 

‘Prefiro dormir’

 

Tal comportamento vem se tornando mais frequente, indica um estudo do governo japonês realizado em 2015 e divulgado no fim do ano passado.

O levantamento do Instituto Nacional de Pesquisa Populacional e Previdência Social aponta que 42% dos homens e 44,2% das mulheres entre 18 e 34 anos são virgens atualmente. É mais do que na pesquisa anterior, de 2010, quando 36,2% dos homens e 38,7% das mulheres desta faixa etária declararam o mesmo.

“Sexo não é algo que desejo ou preciso”, diz Anna, uma executiva de 24 anos. “Prefiro dormir ou comer.”

A executiva Anna, de 24 anos, diz não desejar sexo e que namorar tiraria sua liberdade (Foto: BBC)A executiva Anna, de 24 anos, diz não desejar sexo e que namorar tiraria sua liberdade (Foto: BBC)

A executiva Anna, de 24 anos, diz não desejar sexo e que namorar tiraria sua liberdade (Foto: BBC)

Ela conta que, quando foi para a faculdade, se viu pela primeira vez na vida longe dos pais e de sua rígida educação. “Finalmente, podia ficar até tarde da noite na rua bebendo com amigos. Um namorado ia limitar minha liberdade. Não quero isso.”

O estudo mostra que, assim como Anna, quase 70% dos homens solteiros e 60% das mulheres solteiras não estão em um relacionamento.

Os índices só vêm aumentando desde que o estudo começou a ser realizado, há 30 anos. Em 1987, 48,6% dos homens solteiros e 39,5% das mulheres solteiras não estavam em um relacionamento.

“Ter um relacionamento não é fácil”, diz a artista plástica Rokudenashiko, de 45 anos. “Um rapaz precisa começar chamando uma moça para sair. Muitos homens não se dão a esse trabalho. Eles veem pornô na internet e se satisfazem sexualmente dessa maneira.”

 Pesquisa aponta que cresceu a proporção de virgens entre quem tem entre 18 e 34 anos (Foto: BBC) Pesquisa aponta que cresceu a proporção de virgens entre quem tem entre 18 e 34 anos (Foto: BBC)

Pesquisa aponta que cresceu a proporção de virgens entre quem tem entre 18 e 34 anos (Foto: BBC)

 Estudo também aponta um aumento dos solteiros que não estão em um relacionamento (Foto: BBC) Estudo também aponta um aumento dos solteiros que não estão em um relacionamento (Foto: BBC)

Estudo também aponta um aumento dos solteiros que não estão em um relacionamento (Foto: BBC)

 

Preocupação

 

Essa tendência é preocupante, porque o Japão é um dos países com a menor taxa de nascimentos do mundo. E sua população está envelhecendo rapidamente: mais de um quarto dos 127 milhões de habitantes têm mais de 65 anos.

Isso levou o governo a criar incentivos para que as pessoas se casem e tenham filhos. Uma das metas estabelecidas pelo governo do premiê Shinzo Abe é elevar o índice de fertilidade de 1,4 nascimento por mulher para 1,8 até 2025.

Mas a pesquisa sobre comportamento sexual e relacionamentos traz uma boa notícia nesse sentido ao mostrar que a proporção de solteiros que pensam em se casar no futuro se mantém alta. São 85,57% entre os homens (em comparação com 86,3% no estudo anterior) e 89,3% entre as mulheres (antes, eram 89,4%).

“Eles querem se casar em algum momento, mas tendem a adiar isso”, disse ao jornal Japan Times Futoshi Ishii, pesquisador-chefe do estudo. “Acabam se casando mais tarde ou ficando solteiros, contribuindo assim para o baixo índice de nascimentos do país.”

 Fonte: G1

Os japoneses que desistem das mulheres pelo ‘amor’ a bonecas

O japonês Masayuki Ozaki, de 45 anos, diz estar apaixonado por sua boneca sexual.

“Mesmo quando as coisas não vão bem no trabalho, ou se eu tiver um dia ruim, me sinto seguro ao saber que ela está sempre acordada, me esperando”, diz ele.

Dados indicam um número crescente de homens japoneses substituindo as parceiras de carne e osso.

Cerca de 2 mil bonecas são vendidas no país todos os anos, com preços a partir de R$ 20 mil.

Alguns clientes desenvolvem uma relação emocional com elas.

É o caso de Senji Nakajima, de 62 anos, que diz ter “desistido” de namorar seres humanos.

Para especialistas, por trás dessa tendência, está a solidão masculina.

Fonte: BBC

 

Japoneses encontram o amor em bonecas de silicone

Muitos homens no país têm as chamadas boneca do amor e não as consideram objetos sexuais, mas sim seres com alma

 

Senji Nakajima dorme abraçado com sua boneca Saori em um hotel

Senji Nakajima dorme abraçado com sua boneca Saori em um hotel Foto: Behrouz Mehri/ AFP

 

Quando a chama do amor se apagou definitivamente entre ele e sua esposa, Masayuki Ozaki tomou uma decisão incomum para preencher o vazio. Ele comprou uma boneca de silicone que se tornou, ele diz, o amor de sua vida. Mayu, tem tamanho natural e aspecto muito realista, apesar de seu olhar vazio, ela compartilha a cama na casa da família em Tóquio, onde também vivem sua mulher e a filha adolescente.

 

 

“Depois que minha mulher deu à luz, nós paramos de fazer amor e eu senti uma solidão profunda”, disse o fisioterapeuta de 45 anos à AFP.

 

“Eu li um artigo em uma revista sobre essas bonecas e fui ver uma exposição. Me apaixonei”, suspira Ozaki, que passeia com Mayu em uma cadeira de rodas, coloca perucas, vestidos e lhe dar joias.

 

 

 

“Quando minha filha entendeu que não era uma Barbie gigante, ela teve medo e pensou que era nojento, mas agora tem idade suficiente para compartilhar roupas com Mayu”, explica.

 

“As mulheres japonesas têm um coração duro”, diz ele, enquanto caminhava com a boneca por uma praia. “Elas são muito egoístas. Quaisquer que sejam os meus problemas, Mayu sempre está aqui. Eu a amo muito e quero estar sempre com ela, ser enterrado com ela. Eu quero levá-la para o paraíso.”

 

Como ele, muitos homens têm no Japão este tipo de bonecas chamadas “Rabu Doru” (boneca do amor), especialmente os viúvos e pessoas com deficiência, e não as veem como meros objetos sexuais, mas como seres com uma alma.

 

“Meu coração bate a mil por hora, quando eu volto para casa com Saori”, disse Senji Nakajima, 62 anos, durante um piquenique com sua parceira de silicone.

 

 

Senji Nakajima tem 62 anos, é empresário, casado e tem dois filhos

Senji Nakajima tem 62 anos, é empresário, casado e tem dois filhos Foto: Behrouz Mehri/ AFP

 

 

“Nunca me passaria pela cabeça traí-la, nem com uma prostituta, porque para mim ela é humana”, diz o empresário, casado e com dois filhos.

 

Yoshitaka Hyodo, blogueiro de 43 anos, tem mais de dez dessas bonecas. Ele também tem uma namorada, de carne e osso, que parece bastante compreensiva.

 

“Fazemos isso para se comunicar em um nível emocional”, diz o homem, que também é fã de objetos militares, rodeado de mulheres de plástico usando trajes do exército.

 

Cerca de duas mil bonecas de silicone são vendidos a cada ano no arquipélago japonês, de acordo com profissionais da indústria. Equipadas com uma cabeça e uma vagina removível, vale cerca de 5,3 mil euros (pouco mais de US$ 6 mil).

 

“O que chamamos pomposamente de ‘indústria’ das bonecas do amor é um artesanato de nicho”, escreve a antropóloga Agnès Giard, que em 2016 dedicou um livro a esse fenômeno e sua história no Japão.

 

A primeiras apareceram em 1981. A versão de silicone, depois o látex e o vinil, são 2001.

 

“A tecnologia tem feito grandes progressos desde as horríveis bonecas infláveis dos anos de 1970”, diz Hideo Tsuchiya, diretor da Orient Indústria, um dos fabricantes japoneses. “Têm agora um aspecto incrivelmente autêntica e você tem a sensação de tocar a pele humana. Mais e mais homens as compra porque eles sentem que podem se comunicar com elas.”

 

Já no século 17, em histórias de ficção citados por Agnès Giard, homens encomendavam para artesãos bonecas que se parecessem com suas amadas, que o destino havia separado.

 

Longe dessas histórias, Riho, a esposa de Ozaki, tenta não pensar sobre o ser artificial que está ocupando o quarto de seu marido. “Eu me limito ao trabalho doméstico”, diz ela, com lágrimas nos olhos “jantar, limpeza, roupas”.

Fonte: Estadão

Japoneses encontram o amor em bonecas de silicone

“Depois que a minha mulher deu à luz, deixamos de fazer amor e senti uma profunda solidão”, diz japonês que comprou uma boneca de silicone

Quando o fogo da paixão se apagou definitivamente entre ele e sua esposa, Masayuki Ozaki tomou uma decisão curiosa para preencher seu vazio. Comprou uma boneca de silicone que se tornou – ele garante – o amor de sua vida.

Com tamanho natural e aparência muito realista, apesar do olhar perdido, Mayu divide sua cama na casa da família em Tóquio, onde também moram sua mulher e a filha adolescente do casal.

“Depois que a minha mulher deu à luz, deixamos de fazer amor e senti uma profunda solidão”, contou à AFP este fisioterapeuta de 45 anos.

“Li um artigo em uma revista sobre o tema destas bonecas e fui ver uma exposição. Foi amor à primeira vista”, suspira Ozaki, que leva Mayu para passear em cadeira de rodas, põe perucas nela, a veste e dá joias de presente.

“Quando minha filha entendeu que não era uma Barbie gigante, ficou com medo e achou nojento, mas agora já é suficientemente crescida para dividir a roupa com Mayu”, explica.

‘É humana’

“As mulheres japonesas têm o coração duro”, reclama, enquanto passeia com a boneca por uma praia. “São muito egoístas. Sejam quais forem meus problemas, Mayu, ela, sempre está aqui. Sou louco por ela e quero estar sempre com ela, que me enterrem com ela. Quero levá-la ao paraíso”.

Assim como ele, muitos homens no Japão possuem este tipo de bonecas, chamadas “rabu doru” (boneca do amor), sobretudo viúvos e portadores de deficiência, e não as veem como meros objetos sexuais, mas como seres com alma.

“Meu coração bate a mil por hora quando volto para casa com Saori”, garante Senji Nakajima, de 62 anos, enquanto vai fazer piquenique com sua companheira de silicone.

“Nunca me passaria pela cabeça enganá-la, nem com uma prostituta, porque para mim ela é humana”, explica este empresário, casado e pai de dois filhos.

Yoshitaka Hyodo, blogueiro de 43 anos, tem mais de dez dessas bonecas. Ele também tem uma namorada, de carne e osso, aparentemente bastante compreensiva.

“Agora é mais para se comunicar em um nível emocional”, afirma este homem, também fã de objetos militares, cercado de mulheres de plástico, às quais veste como soldados.

Uma atividade artesanal

Umas duas mil bonecas de silicone são vendidas no arquipélago todos os anos, segundo profissionais do setor. Equipadas com cabeça e vagina desmontáveis, custam 5.300 euros (algo mais que 6.000 dólares).

“O que chamamos com pompa de ‘a indústria’ das bonecas do amor é uma atividade artesanal de nicho”, escreve a antropóloga Agnès Giard, que em 2016 dedicou um livro a este fenômeno e sua história no Japão.

As primeiras surgiram em 1981. A versão em silicone, depois em vinil e em látex, é do ano 2001.

“A tecnologia fez grandes progressos desde as horríveis bonecas infláveis dos anos 1970”, explica Hideo Tsuchiya, diretor da Orient Industry, um dos fabricantes japoneses.

“Agora têm uma aparência incrivelmente autêntica e você tem a sensação de tocar pele humana. Cada vez mais homens as compram porque têm a impressão de poder se comunicar com elas”.

Já no século XVII, em histórias de ficção citadas por Agnès Giard, homens encomendavam a artesãos bonecas que se pareciam com a sua amada, da qual o destino os tinha separado.

Longe destes relatos românticos, Riho, a mulher de Ozaki, tenta não pensar no ser artificial que ocupa o quarto do marido.

“Em me limito aos trabalhos domésticos”, diz, com lágrimas nos olhos: “o jantar, a limpeza, a roupa”.

Fonte: em
 

TUFÃO NO JAPÃO PODE CHEGAR A FUKUSHIMA

16/10/2013

O tufão “Wipha”, considerado o maior dos últimos dez anos no Japão, causou na madrugada do dia 16/10 a morte de mais de 10 pessoas e dezenas de desaparecidos devido às fortes chuvas e ventanias que derrubaram casas e transbordaram rios.

O balanço ainda não é preciso, segundo as agências internacionais de notícias. Enquanto a Efe notícia a morte de 13 pessoas e o desaparecimento de mais 20, a France Presse (AFP) informa que 14 foram mortos após passagem do fenômeno. O número de vítimas, porém, não é definitivo e pode aumentar ao longo do dia.

Segundo a agência meteorológica do Japão, o tufão provocou fortes ventos de até 180 km/h em seu centro e até 400 milímetros de chuva em diversas partes do país. A tormenta agora segue em direção à usina nuclear de Fukushima.

Na península de Izu, ao sul de Tóquio, foram encontrados três corpos depois que a área registrou uma quantidade de chuva recorde de 122,5 milímetros por hora. Vinte pessoas permanecem desaparecidas depois que várias casas desabaram, informou a agência “Kyodo”.

Por sua parte, no bairro de Machida, na capital japonesa, uma mulher de 40 anos morreu após ser arrastada por um rio, segundo a polícia local.

As autoridades decretaram alerta vermelho na maioria das províncias japonesas e pediram aos cidadãos estarem atentos aos fortes ventos e a possibilidade de inundações.

A atividade dos aeroportos também foi afetada e 189 voos nacionais e 211 internacionais foram cancelados.

Após passar pela capital japonesa no começo da manhã, o tufão se dirige a 65 km/h ao noroeste do país e espera-se que perca sua intensidade e se transforme em tempestade tropical nesta quarta, ao chegar ao Oceano Pacífico, ao leste da região de Tohoku.

O poderoso tufão levou a central atômica de Fukushima a colocar em andamento medidas de prevenção, como cobrir a maquinaria ou ferramentas utilizadas para proteger a usina. A operadora da usina também cobriu parcialmente os edifícios dos reatores atômicos, com o objetivo de evitar o aumento da quantidade de água contaminada que se acumula nos porões.

Fonte: Terra

Enquanto EUA seguem paralisados, Japão adota atitute corajosa de enfrentamento de sua dívida descontrolada

04/10/2013

JAPÃO APROVA ALTA HISTÓRICA DE IMPOSTOS. (Notícias FENACON) IVA SUBIRÁ DE 5% PARA 8% EM ABRIL DE 2014, MAS AUMENTO SERÁ ACOMPANHADO DE PACOTE DE ESTÍMULOS.

 

O governo do Japão aprovou nesta terça-feira (1/10) a primeira alta de impostos sobre o consumo (IVA) no país em mais de 15 anos. A medida entra em vigor em abril e chegará acompanhada de um milionário pacote de estímulos para compensar seu impacto negativo no consumo e no setor empresarial. “Para manter a confiança na política fiscal do Japão e estabelecer um sistema de seguridade social que seja sustentável para as gerações futuras, tomei a decisão de elevar o IVA de 5% para 8% a partir de 1º de abril”, disse hoje o primeiro-ministro do país, Shinzo Abe. A impopular alta dos impostos motivou a aprovação de um pacote no valor de seis trilhões de ienes (US$ 61 bilhões), dos quais um trilhão de ienes (US$ 10,1 bilhões) será destinado para fundos criados para impulsionar o investimento, beneficiar famílias de baixa renda e fomentar o emprego de jovens. “O pacote de estímulo servirá para aliviar ao máximo os possíveis efeitos negativos (da alta do IVA) e para reforçar a revitalização econômica do Japão diante do desafio de retomar o caminho da recuperação”, acrescentou o primeiro-ministro, segundo a agência Kyodo. A última alta de impostos sobre o consumo no Japão aconteceu em abril de 1997, quando passou de 3% para 5%. Em suas medidas para amortecer o aumento do encargo, que Abe definiu como “a melhor solução possível” para a economia japonesa, o governo também anunciou que está “avaliando seriamente” a possibilidade de reduzir o imposto sobre sociedades para favorecer o setor empresarial. Com a histórica alta do IVA, o Japão procura soluções para a “urgente necessidade de gerar receitas que permitam financiar o orçamento”, explicou Abe, além de significar um alívio para a enorme dívida pública do país, que é a maior do mundo industrializado e representa o dobro de seu Produto Interno Bruto (PIB). Esses motivos prevaleceram sobre o temor de que o aumento do imposto diminua o ritmo do consumo, que responde por cerca de 60% do PIB do país, e comprometa seu futuro político. A reforma tributária ratificada hoje foi elaborada em 2012 pelo então primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, um ferrenho defensor da disciplina fiscal, o que resultou em sua renúncia e colocou seu partido no ostracismo após derrota nas eleições de dezembro do ano passado. Apesar do plano prever mais um aumento, de 8% para 10% em outubro de 2015, Abe deixou a segunda alta em suspendo ao afirmar que sua aprovação “requereria um minucioso estudo”. A alta dos impostos é também uma forma de demonstrar o compromisso do Japão para manter a confiança dos mercados, depois que organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriram a necessidade deste tipo de medidas para impulsionar a debilitada saúde fiscal japonesa. O plano de reforma tributária aprovado hoje faz parte também da estratégia de crescimento liderada por Abe desde sua chegada ao poder, há nove meses, aplicada por meio de agressivas medidas de estímulo e flexibilização monetária por parte do Banco do Japão. Além disso, é uma resposta ao desafio de reavivar a economia e acabar com a deflação. A aposta de Abe, que já começou a dar os primeiros frutos, foi hoje respaldada pelo relatório de conjuntura econômica do Banco do Japão, que observou uma clara melhora na confiança empresarial entre julho e setembro, indicador que subiu pelo terceiro trimestre consecutivo.

Fonte: FENACON

Novo terremoto no Japão

08/12/2012

A Agência Meteorológica do Japão suspendeu o alerta de tsunami gerado após o terremoto que atingiu a costa japonesa em 7/12/12. Ondas de cerca de um metro de altura chegaram a atingir cidade de Ishinomaki, no nordeste do Japão.

O alerta, que afetava cinco províncias da parte nordeste do arquipélago (Miyagi, Fukushima, Iwate, Akita e Aomori), foi retirado pelo organismo sem que se tenha informado sobre vítimas fatais ou danos graves.

O alerta foi cancelado pouco mais de duas horas após o terremoto. No porto de Soma, na província de Fukushima, e no de Kuji, na vizinha Iwate, foram detectadas ondas com altura entre 20 e 40 centímetros.

Segundo a rede “NHK”, houve registro de nove pessoas feridas – cinco na província de Miyagi, entre elas uma mulher de 75 anos e um bebê de dois, que se machucaram ao cair durante o terremoto.

Também foram reportados feridos na região de Kanto, onde fica Tóquio, a maioria por contusões causadas por quedas de objetos, segundo os dados recolhidos até agora pelos serviços de bombeiros e de ambulâncias.

mapa terremoto japão (Foto: Arte/G1)

O forte tremor foi sentido na capital japonesa, Tóquio, abalando vários edifícios da cidade, informou o canal de televisão público “NHK”. Os serviços de transporte chegaram a ser suspensos, mas foram retomados cerca de duas horas após o primeiro tremor.

Segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), o terremoto teve magnitude de 7.3, profundidade de 36 km e ocorreu às 18h18 locais (6h18 de Brasília). Seu epicentro foi localizado no mar, na costa leste da ilha de Honshu.

A cidade mais próxima do epicentro é Sendai, a 284 km. Em seguida estão Iwaki, a 296 km, Fukushima, a 319 km. Tóquio está a 459 km.

O terremoto foi seguido de um outro tremor, de magnitude 6.2, ocorrido na mesma região às 18h31 locais.

O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, órgão dos EUA, emitiu apenas um aviso sobre o terremoto e informou que não havia risco de um tsunami devastador de grandes proporções, como o ocorrido em 11 de março de 2011 na mesma região, deixando milhares de mortos e causando uma crise nuclear.

No litoral de Fukushima, província que abriga a usina nuclear de mesmo nome, autoridades pediram que os moradores das zonas próximas buscassem refúgio em lugares elevados.

Segundo a Agência Meteorológica japonesa, o tremor foi sentido em quase vinte das 47 províncias do país.

Bombeiros se preparam para evacuar moradores após terremoto no Japão nesta sexta-feira (7) (Foto: Reuters)

“Os cidadãos estão agora escapando para centros designados de evacuação e indo para lugares mais altos”, disse o funcionário de escritório Naoki Ara em Soma, a 30 quilômetros da usina Fukushima-Daiichi.

O primeiro-ministro Yoshihiko Noda cancelou a campanha eleitoral em Tóquio para a eleição de 16 de dezembro e retornou ao gabinete, mas não havia planos de uma reunião de emergência sobre o terremoto.

Centrais nucleares
A empresa de energia elétrica Tokyo Electric Power (TEPCO) anunciou não ter constatado nenhuma anomalia nas centrais nucleares do nordeste do país.

“Não registramos nada anormal nos dados de seis reatores da central de Fukushima Daiichi”, afirmou um porta-voz da TEPCO, em referência a uma unidade gravemente afetada pelo acidente do ano passado.

Também não foram constatados problemas na segunda central de Fukushima (Daini), nem em Onagawa.

Fonte: G1

Ministério do Trabalho e Emprego cria Núcleos de Apoio ao Trabalhor Brasileiro Emigrante do Exterior

21/02/2012

De braços abertos aos retornados

Núcleo de apoio a trabalhadores brasileiros que voltam do exterior é inaugurado em São Paulo. Entre os objetivos está o de orientar o trabalhador quanto à reinserção no mercado de trabalho

O então ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, inaugurou, em 2011, no bairro da Liberdade, em São Paulo, o Núcleo de Informação e Apoio aos Trabalhadores Brasileiros Retornados do Exterior. Além de conhecer o perfil do trabalhador que regressa do exterior – principalmente do Japão -, o Núcleo terá como objetivo prestar orientação quanto ao acesso a serviços públicos e auxiliar na reinserção ao mercado de trabalho. A expectativa é de que sejam atendidos cerca de 200 trabalhadores por mês.

Os maiores fluxos de retorno de brasileiros do exterior são oriundos do Japão e dos Estados Unidos, países que tiveram forte impacto da crise financeira, iniciada em 2008, segundo estudos do Conselho Nacional de Imigração (CNIg). No caso do Japão, informações de autoridades japonesas apontaram para um retorno de cerca de 80 mil brasileiros entre outubro de 2008 e abril de 2010, representando mais de 20% dos 317 mil brasileiros registrados no Japão em dezembro de 2007.

“Muitos desses brasileiros residiram durante anos no exterior e, em vários casos, apresentam dificuldades em se reintegrar ao mercado de trabalho brasileiro. Estes trabalhadores têm conhecimentos e qualificações adquiridas no exterior, mas, por falta de orientação, desperdiçam importantes oportunidades”, avalia o Coordenador Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e presidente do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), Paulo Sérgio de Almeida.

Segundo Almeida, muitas vezes o brasileiro retornado que não consegue se readaptar ao mercado de trabalho tenta migrar novamente ao exterior, engrossando o fluxo emigratório brasileiro. “Neste sentido, a criação de pontos de apoio aos brasileiros retornados revela-se medida de enorme alcance social, particularmente em relação àqueles que necessitam de informação, orientação e apoio para sua reinserção no mercado de trabalho brasileiro”, destacou.

Núcleo – O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) decidiu implementar, por recomendação do CNIg, um ponto de recepção e apoio a brasileiros regressados do exterior – especialmente do Japão – na cidade de São Paulo. O bairro da Liberdade foi escolhido justamente por concentrar a maior parcela da comunidade oriunda daquele país.

Para Almeida, o Núcleo de Informação e Apoio a Trabalhadores Brasileiros Retornados do Exterior significa o reconhecimento de uma nova tendência migratória dos fluxos internacionais do Brasil: o aumento no retorno de brasileiros que viviam no exterior e que decidiram voltar para ‘casa’.

O coordenador explica que tal movimento tem ocorrido por vários fatores, entre eles a crise que assola as principais economias desenvolvidas, gerando desemprego e redução de salários para muitos brasileiros emigrantes. “Além disso, outros fatores também têm sido considerados, como o endurecimento das políticas em relação aos imigrantes nos EUA e nos países europeus, gerando uma onda de discriminação e xenofobia; e especialmente o crescimento da economia brasileira, com uma sensível melhora no mercado de trabalho, aliada à melhora da imagem do Brasil no exterior”.

Casa do Trabalhador – A criação do Núcleo junta-se a outras iniciativas do MTE em atenção aos trabalhadores brasileiros emigrantes ao exterior. Uma delas é a Casa do Trabalhador Brasileiro no Japão, parceria do MTE com o Itamaraty apoiada pelo Ministério do Trabalho do Japão. Lá, o trabalhador brasileiro pode obter informações sobre como resolver seus problemas em relação ao trabalho naquele país e ainda informações sobre um possível retorno ao Brasil. Outra importante iniciativa é a criação de mecanismos bilaterais de consulta entre o MTE e os Ministérios de Trabalho dos países onde estão as principais comunidades brasileiras no exterior.

Serviço:
Inauguração do Núcleo de Informação e Apoio a Trabalhadores Brasileiros Retornados do Exterior

Dia: 10 de janeiro
Hora: 9h30
Local: Rua São Joaquim, nº 381, 1º subsolo – Bairro da Liberdade – São Paulo

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 – acs@mte.gov.br

Um difícil recomeço

Brasileiros retornam ao País, mas
cabeça continua no Japão

Dificuldade de readaptação faz
ex-dekasseguis
desejarem voltar a trabalhar no
arquipélago
(Reportagem: Edgard
Matsuki/especial para o NB
e Foto: Cedidas) No início, a vontade
de voltar para casa falou mais alto. Depois, surgiu o desejo de fazer a vida no
Brasil. Com o tempo as dificuldades de adaptação começaram a aparecer e a
situação não parecia tão confortável como no Japão. Pior, o dinheiro também
começava a acabar. Por fim, surge a decepção com a terra natal e aparece a
última solução: regressar para o arquipélago e voltar a trabalhar nas fábricas.
Esta pequena história acontece com muitos dos dekasseguis que regressaram para a terra natal. As dificuldades de readaptação aqui passam pela comparação com o estilo de vida levado no outro lado do mundo. O medo da violência e a diminuição do poder de compra são as principais queixas de quem voltou do Japão. O resultado disso são pessoas vivendo no Brasil mas pensando o tempo todo no retorno ao Oriente.

Meire Tabuti, Cintya
Nishimuta e Cláudia Komiya estão vivendo as dificuldades da adaptação ao Brasil.
Tanto que as três já estão com planos de ir novamente ao Japão. Faltam apenas
alguns detalhes para elas acertarem a sonhada viagem. E quando voltarem para lá,
desejam ficar por tempo indeterminado longe do país natal. Conheça a história
destas brasileiras que por vários motivos regressaram, mas sentem falta do
Japão.

Depois da decepção, a ansiedade
pelo retorno ao Japão

Luciano e Meire com a filha Luana:
sem sorte no Brasil, agora dizem que não têm data de regressar ao
País

Após morar por dez
anos no Japão, Meire Tabuti retornou ao Brasil em 2006. Ela tentou de todas as
formas construir a vida por aqui, mas os negócios não deram certo e as dívidas
só se acumularam. Com isso, a solução está sendo voltar ao Japão. Ela e a filha
Luana (de três anos) já estão de malas prontas para a viagem. Só estão esperando
o visto sair para se juntarem ao marido Luciano, que já está lá desde 2008. A
previsão é de que as duas viajem em novembro.

Meire, que está em
Presidente Prudente (SP), explica por que decidiu retornar ao Japão: “Primeiro
porque meu marido está lá. Segundo porque não tive sorte aqui. Por fim, eu adoro
o estilo de vida de lá”. Ela não esconde a ansiedade de retornar ao local onde
viveu na adolescência. “Sinto como se fosse minha primeira viagem, quando eu
tinha catorze anos. Fico vendo fotos e pesquisando na web dicas para viajar com
crianças”, conta a mãe de Luana.

Mesmo dizendo que
gosta muito do Japão, a ex-dekassegui chegou a pensar que nunca mais retornaria
ao arquipélago. Ela e Luciano voltaram ao Brasil em novembro de 2006, por causa
de uma crise de depressão dele. Poucos meses depois, Meire descobriu que estava
grávida de Luana. Na época, o casal decidiu que o melhor seria abrir um negócio
próprio e tentar construir a vida no Brasil.

O casal investiu todo
o dinheiro ganho em uma lanchonete em Marília (SP), cidade da família de
Luciano. No início o negócio rendeu algum lucro, mas em pouco tempo a clientela
sumiu e as dívidas começaram a se acumular. Eles perderam todo o capital que
tinham. A saída encontrada pelo casal foi Luciano trabalhar de novo no outro
lado do mundo. Enquanto o marido estava lá, Meire cuidaria da filha e tentaria
vender o estabelecimento que havia falido.

Depois de vender o
negócio por um preço “baixíssimo”, Meire foi morar em Presidente Prudente com a
mãe e começou a trabalhar. “Tive vários empregos: meu salário médio era de R$
530”, diz a ex-dekassegui. A comparação do Brasil com o Japão era inevitável:
“Sempre tive uma vida boa lá. Guardava meu dinheiro, tinha um lazer,
apartamento, carro, viajava. Aqui trabalhava muito, ganhava pouco e ainda sentia
muito medo em relação a segurança”, explica ela.

Meire diz que agora
não tem data para voltar ao Brasil: “Não tive sorte aqui. Vou ficar lá por tempo
indeterminado. Nunca imaginei que sentiria tanta falta daquele país. Amo a
cultura, comida, educação dos japoneses, segurança e, claro, o salário. Estou
muito feliz de ir para lá mais uma vez”.

Com o fim da crise, aumenta o
desejo de voltar ao oriente

Cláudia com uma colega de trabalho:
retorno ao Japão em 2011

Quando voltou do
Japão em dezembro de 2008, Cláudia Komiya esperava ficar apenas dois meses no
Brasil. Afinal, ela possuía um emprego garantido no Japão. Porém, a crise
mundial e a demissão em massa na fábrica na província de Shiga em que trabalhava
acabaram prorrogando as “férias” no Brasil. Na época, ficou com medo de retornar
ao Japão e não conseguir trabalho. Agora já pensa mais seriamente em voltar para
lá.

A vontade de ir de
novo ao Japão está mais forte do que nunca, tanto que Cláudia já está
providenciando a documentação para a viagem. “Como a crise está passando, ano
que vem vou para lá. A única coisa que me prende no Brasil agora é um curso de
web designer que estou fazendo”, afirma Cláudia. Ela mora em Ilhéus (BA) e diz
que, apesar de estar no Brasil, continua com a cabeça no outro lado do mundo.
“Sinto muita saudade do Japão”, conta.

Atualmente Cláudia
trabalha em uma fábrica, mas o salário é bem menor do que o ganho no outro lado
do mundo: “Financeiramente está difícil. Estou trabalhando para ganhar salário
mínimo”, diz Cláudia.

Além do fator
financeiro, ela vê outras vantagens do Japão em relação ao Brasil. “Aqui não tem
como andar na rua sem medo. Sem falar que sinto falta da educação dos japoneses
e da limpeza dos lugares públicos”, fala Cláudia.

Cláudia também se diz
chateada com o entretenimento. Desde que voltou, ela conta que não tem
aproveitado muito: “Lá no Japão eu sempre ia a baladas japonesas. Aqui é
difícil. Até porque na Bahia só toca músicas de que eu não gosto. Por isso fico
mais em casa mesmo”, diz a garota que em 2011 espera deixar a terra do
rebolation para festejar ao melhor estilo japonês.

O fim do sonho de um comércio
próprio

Cintya: “Tudo nos leva ao Japão. O
ruim é ficar longe da família”

Cintya Nishimuta
ainda não sabe se voltará para o Japão, mas vontade é o que não lhe falta. Em
2007, quando retornou do arquipélago, ela tinha o sonho de abrir um negócio
próprio em Maringá (PR). Só que com tantas decepções este sonho está acabando.
Primeiro tentou abrir uma lanchonete, mas a sociedade com um primo não deu
certo. Agora é uma loja de moda íntima que está prestes a fechar as portas.

Cintya reclama que a
crise econômica mundial afetou os empreendimentos dela no Brasil. “Minha região
é movida pelo agronegócio. Com a crise, os outros setores foram para baixo
junto. Sem capital de giro, não estou sequer conseguindo manter a loja”, explica
Cintya, que viveu 12 anos no Japão. O resultado é que a loja está à venda. Ela
nem quer saber de ouvir falar em abrir outro estabelecimento comercial.

Cintya ainda vai
tentar uma última cartada no Brasil. “Espero tentar arrumar um emprego por aqui,
mas sei que quem foi para o Japão tem algumas desvantagens na hora de lutar por
uma vaga devido à falta de um curso superior”, reconhece Cintya. Se ela não
conseguir um bom emprego, diz que a saída será voltar para o Japão.

Ela acredita que todo
brasileiro que vai trabalhar no arquipélago acaba se tornando um pouco “viciado”
pelo país: “Ficar lá nos deixa dependentes, como se fosse um vício. Longe do
Japão as coisas se tornam mais difíceis”, fala Cintya. Não é a primeira vez que
tenta ficar longe do “vício”. Anteriormente, ela permaneceu no Brasil por cinco
anos, entre 1999 e 2004.

Para Cintya a
dependência do Japão se deve ao padrão de vida levado lá. “A tranquilidade,
viver sem violência, a facilidade de ser consumista. Tudo nos leva ao Japão. O
ruim é ficar longe da família”, fala Cintya, que tem três filhos no Brasil:
Arissa (17 anos), Ayia (15 anos) e Alan (11 anos). Ayia quer seguir os passos da
mãe. No final do ano vai para o Japão morar com o pai e
estudar.

 Fonte: Jornal Nippobrasil

Tufão no Japão

21/09/2011

Um tufão no Japão paralisou as atividades de cerca de 11 fábricas de veículos na região de Nagoya. Os ventos e chuvas levaram mais de de um milhão de pessoas a deixarem suas casas.

Fonte: Terra

Tufão no Japão

05/09/2011

O  tufão Talas atingiu o Sul do Japão, deixando cerca de 26 mortos e 54 feridos, além de 3600 pessoas isoladas devido aos deslizamentos de terra e quedas de pontes 

Fonte: Terra

Japão prevê gastos com reconstrução de US$ 152 bi em 5 anos.

16/07/2011

O esboço do plano de reconstrução do Japão pós-terremoto prevê que custos de até US$ 152 bilhões em cinco anos, segundo publicou o diário Asahi neste sábado.O esboço também pede o desenvolvimento de energia solar e eólica, já que as tentativas de controlar a usina nuclear de Fukushima, abalada pelo terremoto, geraram desgosto público e levaram as autoridades a considerarem alternativas.O governo planeja compilar o esquema de reconstrução até o fim do mês. “(O esboço) estima os custos de recuperação para os próximos cinco anos em 10 trilhões a 12 trilhões de ienes (US$ 126 bilhões a US$ 152 bilhões)”, disse o Asahi. “Aumentos de impostos específicos para o financiamento da reconstrução não estão no esquema, adiando o debate para agosto ou depois”.

Fonte: Terra

HOMENAGEM AO BRAVO POVO JAPONÊS, COM MUITOS LEITORES DO SITE

22/06/2011

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