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Palavra-chave: Hinduismo

SHIVA

25/05/2014
Conheça a história e a filosofia de Shiva
por Gilberto Coutinho
Fonte: Anjo de Luz

Conta uma antiga tradição indiana que o Senhor Shiva sempre que decide vir à Terra toma a forma humana de um yogue errante. Shiva é a divindade que, mais do que qualquer outro deus indiano, serviu de modelo aos yogues. Segundo essa mesma tradição, Shiva realmente existiu, há milhares de anos, na forma humana de um sábio yogue. No entanto, as histórias a ele relacionadas apresentam um caráter um tanto quanto mitológico. Sua imagem encontra-se constantemente associada ao monte Kailash, no Himalaia – morada das neves –, sua principal residência e alvo de inspiração dos yogues, sadhus (ascetas virtuosos) e samnyasins (renunciantes da vida mundana).

Shiva, o pai do Yoga, é uma das personalidades mais citadas nos Puranas (1). Acredita-se que Shiva tenha vivido um período de sua vida nu, com apenas uma fina camada de cinza recobrindo seu corpo – como vivem, ainda hoje, muitos yogues reclusos na Índia – ou como se vestiam os antigos ascetas hindus que moravam nas distantes florestas e nas cavernas do Himalaia.

Muitas vezes, Shiva é representado trajando apenas uma pele de tigre ao redor da cintura e/ou uma espécie de manta – também do mesmo material – em torno do tronco, com um de seus ombros descoberto e com algumas serpentes najas ao redor do pescoço, da cintura e dos braços, e uma lua crescente em seu longo e indisciplinado cabelo. A respeito dessa representação, há uma antiga e interessante história que conta como ele adquiriu tal aparência.


Mitologia em torno de Shiva é vasta, mas ele existiu como ser humano há milhares de anos

Certa vez, o rei dos demônios, incomodado com a sabedoria e os poderes de Shiva, enviou um dos seus súditos na forma de uma peçonhenta serpente naja para matá-lo. Antes que a serpente o mordesse, Shiva – o “Senhor de todas as Criaturas” –, agilmente, pegou-a com a mão, domou-a e a colocou como adorno ao redor de seu pescoço. Então, a serpente tornou-se sua fiel amiga e companheira. Furioso, o rei dos demônios enviou outro demônio mais feroz na forma de um terrível tigre. Ao lutar com o feroz animal, Shiva percebeu que ele não poderia ser adestrado e que precisaria matá-lo. Com a sua pele, confeccionou uma roupa para se vestir.

Essa história mostra-nos que os momentos difíceis e de atribulações podem muito ajudar a crescer como pessoa, a compreender muitas situações e, consequentemente, tornar melhor e mais capaz; que não se deve desesperar e desanimar e, sim, procurar extrair das circunstâncias desfavoráveis algo de útil, um aprendizado ou proveito, assim como o fez Shiva. A partir desse posicionamento, é possível tornar-se mais autoconfiante, experiente, forte e sábio.

Shiva como Mahadeva é o grande deus do panteão hindu; como Shankara (o pacificador), um yogue meditante; e como Shambo ou Shambhu, o mestre benevolente. Shiva, muitas vezes, é também representado portando em sua mão um tridente – trishula – arma sagrada com a qual ele destrói o mal e a ignorância. A naja é a mais mortal das serpentes. Uma naja como adorno ao redor do pescoço e da cintura simboliza que Shiva dominou a morte, tornou-se imortal. Ela também representa a kundalini desperta, o constante estado de samadhi – de superconsciência – em que ele se encontra. O tambor (damaru) que ele segura na mão, quando assume a forma de Nataraja – o deus dançante –, simboliza o som do nascimento do universo (o mantra OM). É com ele que Shiva marca o ritmo do universo, as eras (yugas) e o compasso de sua dança. O touro branco (nandi) é a sua montaria e seu mais fiel companheiro. Esse animal quase sempre se encontra próximo de Shiva. Montar um touro branco simboliza dominar a violência, controlar a própria força e a energia sexual.

Shiva e a lua

A Lua (chandra) continuadamente muda de fase, o que representa os ciclos da natureza e a renovação a qual todos os seres estão sujeitos, o ciclo do nascimento e da morte. Também representa as emoções humanas e suas alternâncias. Uma lua crescente na cabeça simboliza que Shiva também dominou as emoções e alcançou a equanimidade. A Lua reflete a luz recebida do Sol. No cabelo de Shiva, ela reflete a luz do Absoluto. O rio Ganga (Ganges) que jorra do alto da cabeca de Shiva simboliza a purificação, meio pelo qual ele confere aos devotos a dádiva da libertação (moskha).

Outro poderoso símbolo relacionado a Shiva é o linga (o falo). Alguns de seus seguidores (shaivas), especialmente os lingayatas, usam o shiva-linga como amuleto. No interior dos templos hindus dedicados a Shiva existem lingas de vários tamanhos, confeccionados de rocha, mármore ou metal, que são reverenciados com guirlandas de flores, incensos, frutas e leite pelos brâmanes (casta sacerdotal) e devotos. Para os yogues e hindus, a representação ereta do pênis não significa algo obsceno e/ou imoral, e sim o aspecto masculino do criador, a representação do princípio da fertilidade, do poder e da força de Shvia.


Shiva Natharaja – “O Senhor dos Dançarinos”
Uma das representações mais importantes de Shiva é: (1) Natharaja – o “Rei (raja) dos Mestres (natha)”, também reverenciado como o “Senhor dos Dançarinos”, com quatro braços, ele dança envolto pelo elemento fogo, símbolo da transformação e renovação, e sobrepuja com um de seus pés o demônio anão da ignorância – imagem ao lado. Através de sua dança – tandava –, Shiva cria, conserva e dissolve o universo.

A natureza e todas suas manifestações são resultantes de sua eterna dança. (2) Pashupati – o “Senhor dos Animais e de todas as Criaturas”. E (3) Ardhanarishvara – Shiva é representado, ao mesmo tempo, com o seu aspecto masculino (lado direito: Shiva, consciência ou Purusha) e feminino (lado esquerdo: Parvati, matéria ou Prákriti). Aí simboliza o princípio masculino e feminino do universo.

Shiva parece não se adequar a um padrão comportamental definido, foi um grande revolucionário. Às vezes, compenetrado, contemplativo, sério, severo, guerreiro, invencível. Outras vezes, sereno, benevolente, brincalhão, bom esposo e frágil. Shiva, algumas vezes, parece não dar importância à etiqueta social e às regras morais de sua época.

No entanto, autêntico, verdadeiro, sábio e benevolente, Shiva é o epítome do verdadeiro yogii, da liberdade, da sabedoria, do poder, da espiritualidade e de uma consciência completamente desperta, desapegada e iluminada. Tornou-se o grande Mestre e Senhor dos Yogues – Yogiishvara – e um dos deuses mais fascinantes, adorado e reverenciado de toda a Índia.

OM NAMÁ SHIVÁYA. SHIVA OM NAMÁ.

1. Espécie de enciclopédia popular de caráter semirreligioso que aborda cosmologia, teologia e, especialmente, histórias dos deuses, reis e sábios da antiga Índia.

Festival Hindu

06/10/2013
  •                                                              LAKSHIMI
                                                       
Deusa da Abundância
* Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
 
Navratri é um festival Hindu de adoração a Shakti. Significa 9 noites em sânscrito nos quais Shakti e Devi são adorados. Representa a celebração da Deusa Durga, manifestação da Divindade em forma de Shakti (energia e poder).
Navratri é comemorado de maneiras diferentes por toda a Índia. No norte da Índia, todos os três Navratris são comemorados com muito fervor pelo jejum em todos os nove dias e adorando a Deusa Mãe em suas formas diferentes. 
Navratri, ou as 9 NOITES DA DEUSA, representa uma janela no tempo, quando a energia da Deusa Shakti está no seu ápice.
O princípio da energia feminina, tambem chamada de YIN, é a energia por trás da existência material e se personifica como um arquétipo que assume a forma de uma Deusa.
Nesta época, a cada 3 dias nestas 9 noites, uma forma diferente deste arquétipo se torna ativo para limpar tipos específicos de energia negativa.
Apesar desta época parecer ser apenas  mais um Festival, na realidade ele representa um momento forte de reverenciar a Energia Feminina através da Deusa-Mãe que representa o Poder da Criação.
Em 2013, Navratri vai começar sábado, dia 5/out e seguirá por 9 dias até domingo, 13/outubro/13.
Navratri sempre começa no primeiro dia do mês lunar de Ashwin e as datas são determinadas de acordo com calendário lunar, sempre no início de outubro.

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05 À 13/OUTUBRO/2013 :

Primeiros três dias : 5, 6 e 7/outubro

A Deusa é reverenciada como uma força espiritual chamada Durga também conhecida como Kali, a fim de destruir todas as nossas impurezas.

Segundo três dias : 8, 9 e 10/outubro

A Mãe é adorada como  doadora de riqueza espiritual, que é Lakshmi considerada como tendo o poder de conferir riqueza inesgotável aos seus devotos , pois ela é a deusa da riqueza.

Final dos três dias : 11, 12 e 13/outubro

Nos últimos três dias do Festival todos adoram a deusa da sabedoria, Saraswati . 

Para ter sucesso na vida, os devotos buscam as bênçãos de todos os três aspectos da feminilidade divina, daí as nove noites de adoração.
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Lindo Link do UOL desta celebração em 2011 – as datas são de 2011 – mas as imagens são maravilhosas :
Fonte: Anjo de luz

KRISHNA e GANESHA

29/08/2013

Aniversário de nascimento de KRISHNA.

Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo, no século IV a.C.  partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, tomam contato com a cultura hindu, (em 327 a.C.) com sua religião, filosofia  e o seu panteão de deuses.

Foi a partir de então que a palavra Χριστός (Cristo-Ungido) surge em grego, traduzindo para o ocidente o conceito e o significado da palavra sânscrita  KRISHNA, o ser humano ungido pela consciência e energia da própria divindade.

Milhões de hindus celebrarão numa terça-feira, do dia 28 de agosto de 2013, a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar KRISHNA , o OITAVO avatar de VISHN, com orações e peregrinações principalmente na cidade de Mathura, no norte da Índia, onde a divindade supostamente nasceu, há cerca de 5.200 anos atrás.

A festa é conhecida como Janmashtam e relembra e comemora o nascimento de KRISHNA, um sedutor, brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor e vaqueiro, há cerca de cinco mil anos nessa cidade, situada cerca de 135 quilômetros ao sul da capital indiana, Delhi. O festival é celebrado no oitavo dia (Ashtami) do Krishna Paksha (quinzena escura) do mês de Bhadrapada no calendário Hindu (agosto-setembro; no entanto, em ambas as tradições, é o mesmo dia. Então, temos obras como Vishnudharmottara Purana que diz que o nascimento de Krishna  é no mês Bhadrapada e o Skanda Purana afirmando que cai no mês de Shravana).

Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti).

 KRISHNA  é a figura central do Hinduísmo. Aparece em um amplo espectro de tradições religiosas, filosóficas e teológicas hindus, sendo retratado em várias perspectivas: como um deus do panteão hindu, como uma encarnação de VISHNU ou ainda como a forma original e suprema (da personalidade humana) de DEUS.  KRISHNA  é o oitavo AVATAR  divino (do sânscrito Avatāra, que significa “descida”)  uma encarnação humana e divina de VISHNU. Cerca de 800 milhões de hindus tem KRISHNA como sua principal deidade.

Embora haja diferenças nas concepções da identidade de KRISHNA e nos detalhes de sua biografia, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas as tradições. Estes incluem um nascimento milagroso, uma infância e juventude pastoris, vivendo como um vaqueiro cuidando de vacas e bezerros na sua juventude, e a vida como um príncipe (ele era descendente de reis), como um amante, um guerreiro e um grande mestre espiritual.

A figura de KRISHNA, é fundamental no texto sagrado Bhagavad Gita, é um dos deuses mais populares do panteão hindu (para a maioria dos hindus é a personalidade divina encarnada), e é habitual encontrar nos templos da ÍNDIA sua figura tocando uma flauta ao lado de sua companheira (o seu complemento feminino de alma), Radharani, ou tendo uma vaca e/ou um touro ao seu lado, pois ele foi também um vaqueiro em sua juventude. O deus é considerado um avatar de Vishnu, que junto com Brahma e Shiva faz parte da trindade sagrada do hinduísmo, a religião de cerca de 80% da população da Índia.

                                                      Krishna (VISHNU) e Radharani (LAKSHMI)

As principais Escrituras da cultura védica, que narram a história da vida de KRISHNA são as escrituras sagradas hindus tais como o Mahabharata (Bhagavad Gita), o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana. A devoção e o culto a KRISHNA pode ser rastreado desde meados do século IV a.C. Esta é a mesma época em que  Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo, partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, (em 327 a.C.) tomam contato com a cultura hindu, sua religião, filosofia  e o seu panteão de deuses: foi a partir de então que a palavra Χριστός (Cristosurge em grego, traduzindo para o ocidente o conceito e o significado da palavra sânscrita  KRISHNA, o ser humano ungido pela consciência e energia da própria divindade.

A adoração a KRISHNA como svayam bhagavan, ou o Ser Supremo, surgiu na Idade Média, no contexto do movimento de bhakti (Bhakti=Devoção a KRISHNA). A partir do século X, KRISHNA se torna o assunto favorito em artes cênicas e se desenvolvem tradições regionais de devoção, como Jagannatha em Orissa, Vithoba  em  Maharashtra e Shrinathji no Rajastão.

Desde a década de 1960, a adoração a KRISHNA se espalha também no mundo ocidental, em grande parte devido ao trabalho missionário do seguidor e KRISHNA, Bhaktivedanta Swami e a organização criada por ele, nos Estados Unidos a pedido do próprio KRISHNA, a Sociedade Internacional para a Consciência de KRISHNA. Esse movimento angariou muitos adeptos e hoje é conhecido mundialmente como o movimento HARE KRISHNA (Viva KRISHNA).

De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da “transmissão (o poder da vontade)  mental” yoguica da mente de seu pai Vasudeva no ventre de sua mãe Devaki. Baseado em dados das Escrituras e cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida como Janmastami, seria em agosto de 3.228 a.C.

KRISHNA  pertencia ao clã Vrishni dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs de Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva. O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal (o Caminho da Evolução Espiritual). No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, o rei Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.

Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhuma criança que nascia e matava a todos. Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve VISHNU nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por VISHNU.

 Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que VISHNU nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia (uma semelhança com a história do rei Herodes e os primogênitos em Israel). E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu – Bhagavan Sri KRISHNA.

O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em sua honra. Como a vida do pequeno Deus corria risco na prisão, ele foi retirado do local e entregue aos seus pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.  Durante a comemoração do aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros do chão.

Quem forma a pirâmide divide entre si um prêmio em dinheiro; o pote é chamado de dahi-handi. As celebrações de Janmashtami  terão seu ponto culminante à meia-noite e, pelo menos na capital da ÍNDIA, em Delhi, as autoridades ordenaram um desdobramento da presença policial nas ruas por uma questão de precaução.

AS DEZ ENCARNAÇÕES DE VISHNU/KRISHNA

Na passagem das eras e do tempo, através dos séculos, muitos deuses têm sido identificados com VISHNU nas formas humanas e animal, na cultura hindu. Essas figuras não adquiriram o caráter de uma manifestação divina mas sim o de uma encarnação.

                                          Reprodução artística das dez encarnações de Vishnu

 Sempre que o mundo e a humanidade esteve em perigo devido às ameaças das forças do mal em sobrepujarem o Dharma, A LEI divina, os deuses, comandados por VISHNU descem do céus e se encarnam em alguma região da terra. São dez as principais encarnações (Avatares, as “descidas” da divindade em um ser humano) que aconteceram e que ainda estão acontecendo em períodos sucessivos.

Matsya, o 1º Avatar de Vishnu, Krishna, tem quatro braços e, como atributos, a roda, a buzina, o bordão e a flor de lótus.

MATSYA, o homem-peixe, teria sido a primeira (descida) encarnação. Matsya tem quatro braços e, como atributos, a roda, a buzina, o bordão e a flor de lótus, assim como todos os outros Avatares.

Manu, o ancestral do gênero humano (e o criador deste), recebeu de um peixe a missão de construir um barco, pois um dilúvio deveria inundar a terra.

Quando isto se deu, a arca foi puxada por um grande peixe, levando dentro um casal de todas as espécies vivas (o Dilúvio bíblico de Noé). O peixe também salvou os Vedas das mãos do demônio Hayagriva.

Vishnu como KURMA (Direita), o homem tartaruga, é a segunda encarnação. Naqueles tempos, deuses e demônios viviam em constantes lutas e, em dado momento, os demônios tornaram-se tão fortes que os deuses se viram ameaçados de perder os seus poderes.

Foi então que Vishnu aconselhou-os a bater o oceano de leite até que ele virasse manteiga, de forma que o amrita (o néctar da imortalidade) ficasse acumulado na superfície, proporcionando aos deuses a invencibilidade.

A montanha Mandara foi usada como batedeira mas, antes que ela desaparecesse no leito do oceano solidificado, Vishnu transformou-se em tartaruga para que com seu casco pudesse suportar a montanha.

VARAHA, a terceira encarnação de Vishnu, é um homem com cabeça de um javali. Ás vezes, ele é retratado só como um animal. Segundo um dos mitos do Dilúvio, que é ao mesmo tempo, apenas a história de um novo ciclo da criação na superfície do planeta, um demônio raptou a deusa da terra, Prithivi, e escondeu-a no fundo do oceano.

Vishnu assumiu a forma de um javali gigante, mergulhou no oceano e lutou contra o demônio, derrotando-o.

Trouxe a deusa Prithivi (a terra) de volta para a superfície e ajudou-a a recuperar sua capacidade de abrigar todas as criaturas vivas, criando continentes e esculpindo montanhas, vales e planícies.  De certa forma a história é uma alegoria do repovoamento do planeta depois de uma inundação.

NARASIMHA, foi a quarta encarnação de Vishnu, é metade homem e metade leão. Ele foi um ser muito próximo de Vishnu que o deixou enraivecido e, por isso, foi condenado a viver o resto de sua vida como um demônio. Brahma, entretanto, concedeu-lhe um benefício especial, ou seja, ele não seria ferido por qualquer arma, homem ou animal, durante o dia ou durante a noite, a céu aberto ou abrigado.

Narasimha se tornou tão cheio de si mesmo e vaidoso por isso que começou a dificultar as vidas dos próprios deuses. Vishnu então resolveu intervir. Na forma de um homem com cabeça de leão (nem animal, nem homem), escondeu-se atrás de um dos dois pilares à entrada da morada do demônio que se chamava de Hiranyakasipu (nome semelhante ao personagem bíblico Hiram que se associa à Salomão para a construção do primeiro Templo em Jerusalém e um “personagem” muito importante para a Maçonaria).

Então ele o agarrou ao crepúsculo (nem dia, nem noite) na soleira da casa (nem fora, nem dentro) e o estraçalhou com as suas garras (desarmado). Ninguém, por mais favorecido que seja pela divindade pode abusar desse favorecimento sem que venha a sofrer do acerto de contas: seja um homem, um deva espírito da natureza ou os próprios “deuses” criadores (Elohim).

 VAMANA, a quinta encarnação, é a primeira manifestação que se apresenta completamente com forma humana, embora tenha sido como a de um anão (o anão sempre foi uma figura respeitada e de destaque na corte dos Faraós egípcios). O neto de Hiranyakaipu, Bali, apoderou-se dos três mundos e baniu os deuses do céu.

Estes pediram a ajuda de Vishnu que imaginou um plano. Aproximou-se do rei Bali disfarçado em um anão, solicitando ao mesmo que lhe cedesse um terreno, medindo apenas três de suas passadas, onde ele pudesse meditar. Bali concordou e, imediatamente, o anão transformou-se no gigante Trivikrama.

Em uma passada cercou o céu; na segunda, a terra, e, quando percebeu que a terceira iria cercar o interior da terra, Bali cedeu e pediu auxílio a Vishnu que o empurrou para lá, tornando-o rei dessas paragens recuperando os três mundos. Vamana é retratado com dois braços, carregando um guarda-sol e, por vezes, um jarro de água e/ou um livro. Seu cabelo é longo, geralmente preso no alto da cabeça, e suas vestimentas consistem de uma tanga ou de uma pele de antílope.

PARASHURAMA,  ou seja, Rama com um machado, é a sexta encarnação. Dessa vez, Vishnu assume forma humana total. A história de Parashurama data da época do conflito prolongado existente entre as duas castas mais altas: a dos sacerdotes ou brâmanes e a dos guerreiros ou Kshatriyas {Thoth: Um Kshatriya é um governante e/ou um guerreiro/soldado. Quando KRISHNA desceu à terra foi como um guerreiro e governante desta casta, ele foi um Kshatriya.  

Esta casta tem sido tradicionalmente classificada em segundo lugar entre as antigas e tradicionais quatro castas do sistema hindu, eram os membros da casta Kshatriya que detinham o poder político e de governantes há séculos na Índia. 

Embora o sistema de castas ter sido drasticamente modificado através da atual legislação e da reforma social na Índia, não é incomum ver Kshatriyas em cargos públicos na Índia, uma vez que sempre estiveram associados com poder de governo e decisão política por tanto tempo.}

O sacerdote Jamadagnya tinha uma vaca que podia satisfazer todos os pedidos (representação do princípio divino feminino criador). O rei, que cobiçava o animal a qualquer preço, roubou-o. Como desforra, Parashurama, o filho do sacerdote, assassinou o rei que, por sua vez, foi vingado por seu filho, que matou o sacerdote.

O episódio resultou em uma terrível guerra entre Parashurama, o Brâmane, e os Kshatriyas a qual, após vinte e uma batalhas, culminou com a vitória de Parashurama. O jovem sacerdote é retratado com duas ou quatro mãos. Tem o cabelo preso como um asceta. Em uma das mãos sempre leva o machado de guerra e nas outras, quando possível, espada, arco e flechas (Fusão do sacerdote com o guerreiro/governante, dando origem a governantes e reis mais sábios).

RAMA e SITA, também conhecido por Ramachandra, é a sétima encarnação de Vishnu, Krishna. Retratado como um jovem rei com dois braços, levando sempre consigo arco e flechas, está frequentemente acompanhado da esposa, a bela Sita (uma encarnação da consorte de VISHNU, a deusa da abundância e prosperidade conhecida como LAKSHMI).

RAMA é o herói da obra épica Ramayana. Ele e Sita são vistos como símbolos da incorruptibilidade, da honestidade, da lealdade e da docilidade. Tornaram-se o tema de inúmeras peças, danças e, ultimamente, até de filmes e histórias em quadrinhos.

{Thoth: Ramayana=Caminhos de Rama, que narra fatos históricos antediluvianos, de um conflito entre o então reino de Bharata (antiga civilização onde hoje é a Índia) e o império de ATLÃNTIDA, já contaminado e dominado pelas forças das trevas, e vencido pelo poder espiritual de RAMA e seu povo}.

Krishna, o “condutor” da quadriga de Arjuna (o seu principal discípulo), na Batalha de Kurukshetra.

 

 Lord KRISHNA, é a oitava encarnação de Vishnu, é considerada como a mais importante, sendo adorada por milhões de pessoas como a de um deus por legítimo direito. Essa descida da própria divindade acontece em torno do ano 3.100 a.C., coincidindo com o início do CALENDARIO MAIA que finaliza em 21/12/2012, período que marca os últimos 5.125 anos do KALI YUGA, a idade do ferro, que se iniciou em 430 mil a.C.

O nome Krishna já era encontrado nos Upanishads. Mais tarde surgem no Mahabharata histórias detalhadas sobre o herói Krishna. Os Puranas, especialmente o Bhagavata Purana, contêm um relato exaustivo da vida de Krishna, dividido em inúmeros contos pitorescos que falam de sua força excepcional.

Krishna tornou-se um belo rapaz e, por algum tempo, dedicou-se, alegremente, aos folguedos com as pastoras gopis, meninas que tomavam conta das vacas. Nas noites de outono ele as encantava com sua flauta maravilhosa e dançava com elas ao luar. Radharani (LAKSHMI) é a mais importante das esposas de Krishna.

Krishna e Radharani.

O amor entre eles e a devoção de Radharani, tornaram-se com o tempo uma alegoria para o amor entre o deus Krishna e seus seguidores.

Krishna e Radharani incorporam o princípio tântrico SAGRADO dos dois aspectos do divino (o masculino e o feminino) que, juntos formam o Uno SEM POLARIDADE, em absoluto equilibrio.

Além das ilustrações de Krishna como criança, o Deus é retratado de muitas outras maneiras. Sua pele, na maioria das vezes, é azul (símbolo da VONTADE e PODER).

Geralmente sua perna direita está cruzada diante da esquerda, com os dedos dos pés tocando o chão. Da mesma forma, há representações dele dançando sobre as muitas cabeças da serpente Kaliya (o mundo material ilusório) após tê-la derrotado. Em outra, ele monta sua ave Garuda.   E as duas representações mais conhecidas são as de Krishna com Arjuna, o seu principal discípulo e devoto, COMO CONDUTOR DE sua carruagem na batalha de Kurukshetra e a de Krishna, jovem tocando flauta.

BUDHA, é tido no Hinduísmo como a nona e penúltima encarnação, descida de Vishnu, a qual data do período em que o Budismo ganhou uma maior popularidade, particularmente entre as castas inferiores.  Vishnu  personificado em Budha, pregou uma nova doutrina, ensinando que todos os homens poderiam se livrar da roda do renascimento (Samsara) através de atitudes interiores corretas e, desde então, esses conceitos foram se introduzinhdo no Hinduísmo. Budha está sentado em um pedestal de lótus, absorto em profunda meditação.

Tem, como característica, o despojamento e o desapego às coisas materiais, é retratado com o cabelo curto, escaracolado, com um birote no alto, e os lóbulos das orelhas são longos (assim se mostram em todas as manifestações de Buda). Sua vestimenta amarela é simples e ele não usa qualquer adorno. Pregou o abandono, o desapego às coisas mundanas e às riquezas materiais que satisfazem o ego/eu inferior (ele também foi de família real e era um príncipe, Sidharta Gautama, que abandonou tudo em busca de sua realização espiritual).

KALKI, será a última encarnação/descida de VISHNU/KRISHNA na Terra, durante a transição de nossa atual civilização, nesse final de ciclo e início de outro, em nova oitava evolutiva: foi prometido que haveria um NOVO CÉU e UMA NOVA TERRA.

Essa encarnação de KRISHNA  acontecerá NO OCIDENTE e o homem que vai ancorar essa responsabilidade já esta vivo e finalizando o seu próprio processo evolutivo. Em breve se tornará uma figura pública consciente de sua missão, jamais dizendo ser quem ele realmente é e para quem trabalha, pois cabe a humanidade e a cada um individualmente RECONHECÊ-LO em seu espaço MAIS INTERIOR.

Ao findar-se a presente era final do Kali Yuga (idade do ferro), a humanidade já esta em sua maior parte envolvida pelas trevas, os valores morais desapareceram, a confusão, a luxúria, o medo, a guerra, a corrupção política, a prostituição e o caos estão generalizados.

Esta época final marca o tempo da volta do último AVATAR de VISHNU/KRISHNA brilhando como um cometa no céu para, com a restauração do Dharma, a lei da justiça, salvar parte da raça humana. Um novo ciclo de iniciará, distante da Terra, que terá que passar por um processo de renovação, para novamente abrigar vida 

Principal Fonte para imagens: “The Book of Hindu Imagery” de Eva R. Jansen

compilado e contado por Tales Nunes

Ganesha é a deidade mais reverenciada na índia, ele é sempre o primeiro a ser reverenciado para qualquer coisa que façamos porque ele é o senhor dos obstáculos. Ele sempre está na porta de todos os templos e na porta das casas dos hindus como o protetor (ele é aquele que protegia Parvati vigiando a porta).

Ele é considerado o primeiro filho de Shiva na forma do Todo. Ganesha é aquele que nasceu do Todo.

Nomes de Ganesha:

Ganesha – senhor de todos os seres, senhor das multidões

Ganapati- senhor de todos os seres, senhor das multidões

Ekadanta- Aquele que tem uma presa só

Vighneshara- Senhor dos obstáculos.

Gajanana- cara de elefante

Iconografia

O primeiro passo no caminho do autoconhecimento é escutar o ensinamento, por isso ele tem essas duas orelhas grandes, as quais demonstram a sua capacidade de escutar. O segundo passo é refletir sobre esse ensinamento, por isso a cabeça enorme. A tromba representa a discriminação porque ao mesmo tempo que consegue pegar os objetos pequenos, consegue lidar com os objetos grandes.

As presas representam os pares de opostos, porque na vida o ser humano está sempre tendo que escolher. E o sábio é aquela pessoa que não é afetada pelos pares de opostos, para além deles, continua vendo a unidade, e por isso Ganesha tem uma presa quebrada. Pois o sábio é aquele que rompeu a dualidade.

Ganesha representa aquela força que remove os obstáculos. O machado corta e o laço amarra os obstáculos. Ganesha representa também Ishvara, sua barriga grande representa todo Universo.

A barriga de Ganesha simboliza que ele engoliu e digeriu todo o conhecimento e esse conhecimento se tornou parte dele, virou a barriga. Representa também que o sábio digere as situações de forma lenta e moderada.

Os quatro braços representam os instrumentos internos o ego, a memória, manas e budhi.

O machado representa vairagya, porque corta todos os apegos e desejos que nos tiram do nosso estado de paz. O machado corta também os obstáculos.

A corda representa bhakti, a devoção. Que eu possa então ter amarrado na minha vida a relação com Ishvara, que sou eu mesmo. Que eu esteja amarrado na minha verdadeira natureza. Representa também aquele que além de cortar, amarra os obstáculos.

O doce representa as alegrias que adquirimos no caminho do autoconhecimento, e, como um doce, comemos um e já queremos outro. O caminho não é sofrido, como o carregar de uma cruz, o caminho para a liberdade é doce e apreciativo.

Ganesha tem um pé no chão e outro no ar. Simboliza que o sábio vive no mundo como qualquer outra pessoa, normalmente. O pé no chão é a parte que esta lidando com o mundo e o pé que está no ar simboliza a conexão com o Ser. O sábio é aquele que vive no mundo sem perder a visão do Todo. O termo memória de elefante é isso, ele jamais esquece da sua verdadeira natureza.

O rato simboliza os desejos, o rato é um animal voraz que come de tudo, sempre come demais e guarda tudo nos buracos, como a mente que sempre deseja algo e nunca se sacia. O ratinho sempre aparece aos pés de Ganesha e olhando para ele segurando um doce como se pedisse uma autorização para entregá-lo o doce, isso quer dizer que os sábio tem os desejos ao seus pés e sob seu comando.

O sábio come os docinhos, mas existe um comando sobre os desejos. Dizem que os elefantes tem medo do rato, mas Ganesha tem ele sob seu comando. Os desejos não são para ser temidos, é para ter um comando sobre eles.

No dia do aniversário de Ganesha é proibido olhar para a lua. O simbolismo por trás disso é que um dia Ganesha estava cavalgando o seu ratinho por aí. E a lua viu e caiu na risada ao ver um garoto grande com cabeça de elefante carregado por um pequenino ratinho. Então os deuses castigaram a lua por isso dizendo que não se pode olhar para a lua no dia de Ganesha.

A lua preside a mente. Isso simboliza o ignorante sorrindo do sábio. O sábio tem uma sabedoria infinita em um corpo finito. E muitas pessoas não entendem as ações do sábio e as suas palavras. No dia do nascimento de Ganesha deve-se olhar para o Ser e tirar a atenção do ser. O aniversário de Ganesha simboliza o nascimento do sábio, aquele que reconheceu-se como o Ser.

Uma historinha de Ganesha

Ganesha foi para uma festa e comeu tudo, toda comida, a decoração, os presentes, comeu tudo e nada saciava a sua fome. Shiva, seu pai, chega com todo carinho e dá uma porção de arroz torrado pra ele e sacia a sua fome.

Isso simboliza que o sábio precisa queimar suas tendências e o arroz tostado é como as tendências queimadas, não germina mais. É preciso queimar essas tendências no fogo do conhecimento e ter o reconhecimento de que nada material vai saciar nossos desejos, pois eles são infinitos. Ganesha comeu tudo o que desejava e o desejo permanecia. Apenas quando ele, na presença de Shiva, o Todo, reconheceu a sua verdadeira natureza é que a busca exterior como meio de encontrar a felicidade se desfez. E quando isso acontece, os desejos são ferramentas de ação no mundo e não uma força que te leva a ação desenfreada-mente.

Texto baseado enas aulas de Marília, do Centro de Estudos Vidya Mandir

Fonte: Anjo de Luz

Faça a Oração de Krishna, Deus Hindu

09/01/2012

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Fonte: Youtube

O BRASIL É UMA TERRA QUE ABRAÇA VÁRIAS RELIGIÕES

24/04/2011

Pessoal, vocês já repararam como, no Brasil, convivem pacificamente diferentes religiões?

Há pessoas que escolheram o Judaísmo, crença monoteísta, ou seja, em apenas um Deus, baseada na sua adoração, nas boas ações e na Torá, que corresponde aos 5 primeiros livros do Antigo Testamento da Bíblia cristã. Portanto, o fiel deve ser misericordioso com o próximo e ter bastante firmeza de caráter. Além disso, deve consumir alimentos kosher, isto é, puros (exemplo de proibição: carne de porco), descansar durante o Shabat (entre o pôr do sol de sexta-feira e o do sábado) e frequentar a Sinagoga, onde os rabinos ensinam, em aramaico, a obedecer ao Talmud, que reúne as leis orais da Mishná e os comentários destas, chamados de Gemará.

Outras praticam o Hinduísmo, religião muito antiga, que se iniciou pelo culto à natureza. Na sua primeira fase, chamada de Védica, havia cultos a deuses tribais,  enquanto na seguinte, a Bramânica, começou-se a louvar a trindade de deuses formada por Brahma, Vishnu e Shiva, sendo este é o promotor das transformações profundas, como as por que passa a Terra atualmente,  a partir da qual os brâmanes passaram a ser vistos como casta de seres especiais, além de acreditar-se em reencarnação (“Roda de Samsara”), lei do carma e transmigração de almas (“atman”) e defender-se a ideia de que a vida na Terra é ilusão (“Maya”). O principal guru espiritual hindu foi Mahatma Gandhi, que pregou a não-violência (“Ahimsa”). No hinduísmo, recomandam-se a meditação (“Darshan”) e a oferenda (“Puja”), a alimentação vegetariana, pois a carne é impura, e a entoação de cânticos em sânscrito, chamados de mantras, como “OM” (Deus), que se repetem várias vezes, contadas por meio de colares de contas, os japa malas, feitos de sândalo ou rudraksha, que é considerada uma árvore muito auspiciosa na Índia. Também se pratica ioga, em alusão à dança de Shiva, que tinha várias esposas, segundo a mitologia, entre as quais Lakshmi (deusa da criatividade), Kali (deusa da destruição), Durga (deusa da beleza) e Parvati (mãe).  Outro mito é o de que esta esposa fez um filho, Ganesha, a partir de uma costela sua, mas Shiva, confundindo-o com um amante, cortou-lhe a cabeça, pondo, no lugar, a de um elefante. Ele é o que traz prosperidade. Também se cultua a Krishna, mas, na Índia, o Movimento Hare Krishna não possui grande alcance.

Outra fascinante religião que alguns cultuam no Brasil é o Budismo, baseado nos ensinamentos de Buda, que foi um princípe chamado Sidarta e nascido na Índia. “Buda” significa iluminado, seus ensinamentos são chamados de “Dharma” e seus discursos, de “Sutras”. Curiosamente, o culto extinguiu-se na Índia, mas se espalhou pela China, Sri Lanka, Japão e pelo resto da Ásia, em parte, atribuído a sua natureza pacifista. Assim como o Hinduísmo, o Budismo considera ilusória a vida calcada só no corpo, mente, olhos, ouvidos, nariz e língua, e, como os espíritas, defende a ideia de que o homem nasce, adoece e morre por várias vidas, até que chegue à iluminação (Nirvana), quando cessa seu sofrimento, tornando-se, pois, livre. Estes também empregam o termo budista “karma”, que, em sânscrito, significa “ação”, podendo ser positivo ou negativo. Assim sendo, o karma negativo de uma vida decorre de karma negativo de vida passada. É o que o espiritismo chama de “lei de causa e efeito”. Para os budistas, há seis reinos – Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (seres famintos) e Seres do Inferno, e a criatura encarna em reino superior ou inferior consoante suas obras, o que é um preceito também do Catolicismo.  Outro aspecto também relevante do Budismo, que os espiritualistas modernos procuram difundir, é que o sofrimento humano decorre de sua mente, de sua vibração no egoísmo, na ganância e nos demais pecados capitais citados pelo Catolicismo, pois, quando conseguir livrar-se desse estado de consciência, fará sua ascensão espiritual, de que já falamos algumas vezes aqui no nosso site.

Não importa qual seja sua religião: o importante é que todos somos um, uma unidade em Deus. Mais ainda, querido leitor, veja que todos os caminhos espirituais convergem para a necessidade de vibrar positivamente. Aqui, no Terra2012, inclusive, temos a Seção “O poder da palavra falada”, com decretos e orações nesse sentido, que ganham bastante força se mentalizar-se junto a chama violeta vibrando sobre o problema ou assunto que se almeja resolver.

A chama violeta, pertencente ao Sétimo Raio Divino, da transmutação, é um presente divino, divulgado pelo Mestre Ascenso Saint Germain, capaz de extirpar toda a negatividade existente sobre determinada situação. Experimente! 

 

Autor: Lyly

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