O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, criou uma força-tarefa que tem, entre outras atribuições, a função de avaliar as ameaças sofridas pelos magistrados. A Comissão de Segurança Institucional do Poder Judiciário (Coseg) é encarregada também de elaborar plano de proteção a juízes e servidores em situação de risco.

A criação da Coseg foi uma das propostas feitas ao TJ pelo desembargador Siro Darlan, após o assassinato da juíza Patrícia Acioli dia 11. O presidente da comissão será o desembargador Antonio Jayme Boente. Integram ainda a comissão os juízes Carlos Augusto Borges, Adriana Lopes Moutinho, Alexandre Abrahão Dias Teixeira, Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, Rafael Estrela Nóbrega, além de Francisco Costa Matias de Carvalho, Diretor Geral de Segurança Institucional (DGSEI).

Nesta quinta-feira, integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados estiveram no Rio para acompanhar o caso. Eles se encontraram com a família de Patrícia, com a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, e com o presidente do TJ a quem propuseram medidas mais eficazes de segurança aos magistrados.

Em Setembro, foi preso como mandante do crime o Tenente-coronel da PM Claudio Luiz de Oliveira, e o Comandante-geral desta no RJ, Coronel Mario Sérgio Duarte, pediu demissão do cargo

Fonte: Jornal O Dia