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Palavra-chave: crack

CONSUMO DE DROGAS torna-se um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil

24/02/2013

 

Há 13 anos como funcionário do Sindicato dos Comerciários de São  Paulo, o advogado Maurício Bitencourte, de 40 anos, finalmente havia conseguido  em 2006 uma promoção à coordenação do departamento jurídico da entidade  sindical. A permanência no posto, contudo, durou apenas um ano. Em 2007, o  profissional, pós-graduado em Direito do Trabalho, foi internado em uma clínica  de reabilitação. Na época, misturava cocaína e maconha com bebidas alcoólicas.  Em 2010, após mais duas internações, foi demitido e começou a consumir  diariamente o crack, que era trocado por ternos, camisas, sapatos e um  televisor. Com o irmão, Luiz Carlos Bitencourte, consumia o crack nos fundos da  casa da mãe. Mês passado, os dois, agora desempregados, conseguiram acesso ao  auxílio-doença, entrando numa assombrosa estatística do governo: o consumo de  drogas no país cresce a cada ano, e, hoje, cocaína e crack já afastam, em  relação ao álcool, mais que o dobro de trabalhadores do mercado  profissional.

Em 2012, a quantidade de auxílios-doença concedidos a dependentes de drogas  psicoativas, como cocaína e crack, cresceu 10,9% em relação a 2011, superando  uma realidade que já ficou para trás, a de que a bebida alcoólica era o que mais  prejudicava trabalhadores.

Os dados inéditos foram obtidos pelo GLOBO com o Ministério da Previdência  Social e com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Nos últimos sete  anos, o total de benefícios a usuários de drogas psicoativas mais que triplicou  no Brasil. Se em 2006 eles somavam 9.730, em 2012 chegaram a 30.737. No mesmo  período, a quantidade de dependentes de álcool afastados do emprego não sofreu  grandes alterações e manteve-se em um patamar médio de 13.158. A primeira vez  que a soma dos auxílios-doença a usuários de drogas psicoativas superou a de  viciados em álcool foi em 2007, quando chegou a 16.351. Desde então, a diferença  entre os dois só aumentou.

Nos últimos sete anos, a quantidade de auxílios-doença concedidos a usuários  de drogas em geral, como maconha, álcool, crack, cocaína e anfetaminas, passou  dos 900 mil. O Ministério da Previdência Social não informou o total gasto em  2012 com os benefícios relativos ao uso de drogas, mas O GLOBO apurou que o  montante chegou a R$ 100 milhões. O auxílio-doença varia de R$ 678 a R$ 4.159,  de acordo com a contribuição previdenciária. O valor mensal médio pago a um  dependente de drogas psicoativas é de R$ 975,29, e a duração média de  recebimento do valor é de 308 dias. Para ter direito a ele, o segurado precisa  de autorização de uma perícia médica e tem de apresentar laudos e exames que  comprovem a dependência química.

Só em janeiro, o total de pedidos de auxílios-doença aceitos pelo governo  federal para usuários de drogas como cocaína e crack chegou a 2.457, mais que o  dobro dos autorizados aos viciados em álcool: 1.044. O avanço do crack levou, no  ano passado, o Ministério da Justiça a gastar R$ 142,4 milhões apenas em medidas  de combate à droga, que, como já reconheceu o governo federal, tornou-se uma  epidemia no Brasil. A psicanalista Ivone Ponczek, coordenadora do Núcleo de  Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad) da Universidade do  Estado do Rio de Janeiro (Uerj), avalia que o aumento do número de afastamentos  devido ao crack deve-se tanto ao crescimento, nos últimos anos, do número de  dependentes químicos como à descriminalização do usuário de drogas, que passou a  procurar por ajuda.

Ela observa que, a partir de 2006, coincide o crescimento do afastamento de  usuários de drogas psicoativas do mercado de trabalho com o aumento do uso de  crack no país. No Rio de Janeiro, ela ressalta que o fenômeno é mais recente: a  droga passou a ser consumida de “maneira exorbitante” nos últimos quatro  anos.

— De 2006 para cá, houve um aumento impressionante do uso do crack no país.  No Rio de Janeiro, a droga entrou de maneira exorbitante nos últimos quatro  anos, uma situação realmente calamitosa. Além do aumento do uso, a  descriminalização do usuário fez com que houvesse mais possibilidade de ele  pedir o auxílio-doença. Foram abertas mais portas para o tratamento e para o  pedido de ajuda — ressaltou.

Em São Paulo, estado que historicamente concentra o maior número de  auxílios-doença a dependentes químicos, o advogado Maurício Bitencourte tem  recebido por mês R$ 2.880 do INSS. Ele e o irmão estão internados há três meses  em um recanto, em Suzano (SP), que faz parte da Instituição Cláudio Amâncio, que  trabalha com prevenção e recuperação de dependentes químicos. Na quarta-feira,  quando O GLOBO visitou o local, Luiz Carlos Bitencourte estava na capital  paulista, justamente para buscar o benefício, cujo pagamento foi autorizado até  o final de abril.

Em 2011, São Paulo registrou 41.271 benefícios a dependentes químicos, dos  quais 11.515 foram relativos a drogas psicoativas. O Rio de Janeiro foi o sexto  estado com o maior número de afastamentos: 6.527, dos quais 1.184 foram  relativos a drogas como cocaína e crack.

— Já tinha conseguido o auxílio por oito meses: de junho de 2011 a janeiro de  2012. O processo para obtenção não costuma ser rápido, leva meses. Não ia dar  entrada agora, mas acabei mudando de ideia — afirmou o advogado.

A demora para a aprovação do benefício também é criticada por outros  dependentes químicos, como o paulista Ivan Mergulhão, de 33 anos. No início  deste mês, o ex-praticante de fisiculturismo conseguiu o auxílio-doença por  apenas um mês, o que considera pouco. Em internação, ele consumiu o crack pela  primeira vez aos 16 anos. Por anos, conseguiu conciliar o trabalho com as  drogas, até ter uma overdose.

— Eu gastei a rescisão inteira de serviço de motoboy com drogas. Ao todo, já  fui internado mais de 15 vezes.

Não é apenas o total de auxílios-doença a dependentes químicos de  cocaína e crack que tem crescido no Brasil. Nos últimos anos, o número de  atendimentos médicos a usuários de drogas em geral também aumentou na rede  pública de saúde. Em 2012, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) registraram  7,5 milhões de atendimentos, elevação de 20,6% sobre 2011, quando foram  registrados 6,2 milhões. Nos últimos quatro anos, o total de assistências  oferecidas, que cresce a cada ano, passou dos 24 milhões e apresentou um salto  de 51%.

Os dados inéditos foram obtidos a pedido do GLOBO com o Ministério da Saúde.  De 2002 a 2011, o orçamento da pasta para iniciativas de saúde mental, que  engloba o que é destinado a dependentes químicos, aumentou três vezes, passando  de R$ 620 milhões para R$ 1,8 bilhão. Para reforçar o tratamento a usuários de  droga, sobretudo viciados em crack, o Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu em  2011 um reforço de caixa de R$ 2 bilhões, montante que deverá ser investido até  2014 e foi destinado ao programa do governo federal “Crack é Possível  Vencer”.

O secretário nacional de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio  Miranda Magalhães Júnior, reconhece que o número de dependentes químicos tem  crescido no país, fator que, segundo ele, explica o aumento do atendimento na  rede pública. Ele aponta como outro motivo o aumento da busca por tratamento  médico, realizada tanto pelo próprio dependente químico como por parentes e  familiares. Na avaliação dele, o baixo custo do crack e o alto poder de vício da  droga explicam o seu avanço:

— De um lado, a situação da dependência química tem aumentado de maneira  perceptível. De outro, as pessoas têm procurado mais ajuda no país, o que mostra  que o nosso serviço tem respondido, mas precisamos ampliá-lo, evidentemente.

A avaliação do secretário nacional é semelhante à da psicanalista Ivone  Ponczek, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de  Drogas (Nepad) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ela observa que, por  ser uma droga de fácil acesso, o número de dependentes de crack tem aumentado no  Brasil nos últimos seis anos. No subcentro de atendimento da entidade que  coordena, sete de cada dez dependentes químicos são usuários da droga.

— Como o crack é mais barato e de fácil acesso, acaba sendo uma opção para  muitos dependentes. Causa muito rápido a dependência e já chegou a todas as  classes sociais. Nós observamos, no Rio, que os usuários são cada vez mais  jovens — afirmou Ivone.

Hoje, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos em usuários de cocaína e  crack. Segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, o país possui, ao  todo, 2,8 milhões de usuários dessas duas drogas, enquanto os Estados Unidos  apresentam 4,1 milhões. Se considerados os entorpecentes de maneira isolada, o  Brasil possui o maior mercado de crack do mundo, que representa 20% do  total.

O levantamento mostrou ainda que a Região Sudeste concentra 46% do total de  usuários de crack e cocaína, num total de 1,4 milhão. Na sequência, aparecem o  Nordeste (27%), Centro-Oeste (10%) e Norte (10%). Em São Paulo, estado com maior  concentração de usuários de crack, o programa de internações compulsórias  realizou, em um mês, 223 internações, prestou 1.509 atendimentos e recebeu 8.171  ligações por informações.

Fonte: O Globo

Governo de São Paulo institui a internação compulsória para dependentes químicos

20/01/2013

 

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Fonte: Youtube

Famílias com parente dependente de crack vão receber uma bolsa do governo do
Estado de São Paulo para custear a internação do usuário em clínicas
particulares especializadas. Chamado “Cartão Recomeço”, o programa foi
lançado em 9 de Maio de 2013, com previsão de repasses de R$ 1.350 por mês para cada
família de usuário da droga.

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, a
proposta é manter em tratamento pessoas que já passaram por internação em
instituições públicas. “São casos de internações em clinicas terapêuticas, pelo
período médio de seis meses”, afirma.

Os dez municípios que receberão o programa piloto devem ser definidos nesta
quarta-feira. Ainda não há data para o benefício valer em todo o Estado. As
clínicas aptas a receber os pacientes ainda vão ser credenciadas, mas ficará a
cargo das prefeituras identificar as famílias que receberão a bolsa. “Saúde
pública é sempre para baixa renda. Os Caps (Centros de Atendimento Psicossocial
das prefeituras) já têm conhecimento das famílias e fará a seleção”, diz Garcia,
sem detalhar quais serão esses critérios.

Como antecipou o site da revista Época, o pagamento da bolsa será feito com
cartão bancário. A ideia do Cartão Recomeço é ampliar a rede de tratamento para
dependentes e, principalmente, a oferta de vagas para internar usuários. O
trabalho desenvolvido pelo governo sofre críticas por causa da falta de vagas,
especialmente após a instalação de um plantão judiciário no Centro de Referência
de Tabaco, Álcool e Outras Drogas (Cratod), no Bom Retiro, centro da capital, ao
lado da cracolândia – entre janeiro e abril, segundo o governo, cerca de 650
pessoas foram internadas após o atendimento no Cratod.

Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em
Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Unifesp, que participou da criação
do Cartão Recomeço, a vantagem do modelo é descentralizar o financiamento do
tratamento. “Muitas famílias, mesmo de classe média, estouram o orçamento
tentando pagar tratamento para o familiar dependente.”

Com o cartão, diz Laranjeira, as famílias terão uma “proteção” para o caso de
o parente ficar viciado. “A família poderá ter dinheiro para oferecer ajuda caso
o dependente aceite uma internação.”

Inspiração

O programa que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai lançar é
semelhante ao desenvolvido em Minas. Apelidado de “bolsa crack”, o cartão de lá
é chamado Aliança Pela Vida e dá ajuda de R$ 900.

A assessoria do Palácio dos Bandeirantes rejeitou o termo “bolsa crack” –
segundo o secretário Garcia, o apelido é “maldoso”. O governo também ressalta
que o recurso é carimbado e só pode ser sacado para pagamento em clínicas
credenciadas. O plano envolve técnicos das Secretarias de Desenvolvimento
Social, da Saúde e da Justiça. O pagamento sairá do orçamento da Secretaria de
Desenvolvimento.

Um dos maiores problemas de saúde pública enfrentados no Brasil atualmente é a dependência química. Segundo o último Relatório Brasileiro sobre Drogas, publicado em 2010 pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), a porcentagem de pessoas que já fizeram uso de entorpecentes em algum momento de suas vidas é alarmante. Chega a 24,5% no Sudeste e 27,6% no Nordeste. Na região Norte, o índice fica em 14,4%, seguido da região Sul, com 14,8%, e do Centro-Oeste, com 17%. No país, cerca de 22% dos brasileiros acima de 18 anos já usaram drogas psicoativas, além do álcool e do tabaco.  Entre estudantes, o uso frequente de substâncias químicas, em 20 ou mais doses por mês, é de 3,6%.

Dentre os diversos tipos de droga disponíveis, o crack se destaca pelo seu poder de devastação. Cinco vezes mais forte que a cocaína, a substância é, na verdade, uma forma impura da primeira, que é misturada ao bicarbonato de sódio para formar pedras, fumadas em cachimbos ou outros objetos improvisados como latas de alumínio. Por ter um custo significativamente inferior e ser encontrado com mais facilidade, o crack tem sido cada vez mais utilizado, não só por dependentes de baixo poder aquisitivo, mas por pessoas de todas as classes sociais.

Na tentativa de conter o problema da dependência química no estado de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou uma medida que determina a internação involuntária ou compulsória de dependentes da droga cujo risco de morte, em decorrência do vício, seja referendado por equipes da área da saúde e da Justiça. A ação entra em vigor nesta segunda-feira (21), após a assinatura de um termo de cooperação técnica entre o governo, o Tribunal de Justiça (TJ-SP), o Ministério Público (MP-SP) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Para o deputado estadual Mauro Bragato (PSDB-SP), integrante da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas da Assembleia Legislativa de São Paulo, a medida é polêmica, mas necessária. “Há um debate na sociedade sobre a forma de combater as drogas ilícitas, uma exigência da sociedade como um todo. O crack aparece como a droga mais barata, de fácil acesso. Consequentemente, há uma massa de gente errante nas grandes e pequenas cidades do país, que são dependentes e precisam de ajuda”, afirma. “É uma atitude de coragem do governo de São Paulo, porque enfrenta um debate falso-moralista colocado por algumas pessoas”, considera.

O parlamentar, que também é sociólogo, defende que a internação dos dependentes, além de ser benéfica para a saúde dessas pessoas, seria mais uma ação de enfrentamento à violência no estado. “O problema que se coloca é que grande parte desses dependentes são pessoas que assaltam, atacam membros da família, assassinam pessoas, muitas vezes por conta da influência da droga. Eu vejo que, em um certo momento, a ação de um psiquiatra, psicólogo ou médico ao internar compulsoriamente uma pessoa pode ser interpretada como uma decisão dura. Mas não acredito que seja uma violência contra a pessoa, e sim um ato que vai garantir a saúde dela no futuro, e possibilitar sua reabilitação e reintegração à sociedade”, pondera. “Vejo a medida como uma necessidade. Não se trata somente de um debate filosófico. Infelizmente, é a política real, da vida real”.

Tratamento – A internação compulsória será determinada apenas como último recurso, caso outros recursos de auxílio sejam recusados. De acordo com a medida, equipes de saúde deverão abordar dependentes que vivem nas ruas, predominantemente na região central da Nova Luz, conhecida como Cracolândia, no centro da capital do estado. O tratamento será oferecido após uma avaliação médica. Se for atestado que o usuário de crack já perdeu o domínio sobre suas condições físicas e psicológicas, um juiz poderá determinar a internação compulsória. O Ministério Público e advogados voluntários da OAB-SP também deverão atestar a imperatividade da internação. Caso isso aconteça, o dependente químico será encaminhado ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), onde receberá tratamento médico e psicológico, além de apoio assistencial na forma de oficinas que podem ajudar em uma futura reinserção social.

Fonte: PSDB

União apoia internação forçada de dependente químico

13/11/2012

Paes pede apoio federal para internação compulsória de usuários
de crack; Padilha diz que medida é bem-vinda

 

Em reunião em 25/11  com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o prefeito do
Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tentou angariar o apoio do governo federal para
ampliar a rede de atendimento a usuários de crack na capital
fluminense. O plano do prefeito prevê a implantação da internação compulsória de
dependentes químicos adultos, medida que vem gerando polêmica, além da abertura de leitos, unidades de
atendimento e consultórios de ruas. O ministro posicionou-se favorável às
medidas.

Após o encontro, Paes lembrou que a internação compulsória já é feita, no
Rio, em casos de crianças e adolescentes usuários de drogas e avaliou que a
estratégia tem sido bem-sucedida. A ideia, segundo ele, é estender a medida para
adultos dependentes químicos. “Tive do ministro [Alexandre Padilha] a resposta
positiva de que, para todas as dificuldades que estamos identificando, o
ministério vai estar junto com o financiamento, ajudando a pagar essa conta”,
ressaltou.

De acordo com o prefeito, o próximo passo é definir os critérios para a
ampliação da internação compulsória. Segundo ele, técnicos do ministério devem
ajudar na elaboração de uma espécie de protocolo de atendimento a ser seguido
pelos profissionais de saúde nesses casos.

“Estamos tratando de um tema que diz respeito aos indivíduos, dramas
pessoais, problemas pessoais e, claro, que exige sempre uma complexidade muito
grande. Não estamos aqui prometendo, dizendo como resolver todos os problemas”,
argumentou. “A boa notícia que recebemos hoje é que não há limite. O ministro se
colocou inteiramente à disposição para todas essas unidades que a prefeitura
quiser abrir”, completou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou o apoio às propostas
apresentadas por Paes. Ele voltou a se referir ao crack como uma
epidemia no Brasil, lembrando que houve aumento do número de usuários e regiões
acometidas. A imagem de que o crack é um problema só de moradores de
rua, segundo o ministro, não retrata mais a realidade.

“O ministério vê com muita felicidade, mais uma vez, a postura do prefeito
Eduardo Paes em querer montar na cidade do Rio de Janeiro uma rede de tipos de
atendimentos para situações muito diferentes que levam a pessoa à dependência
química.”

Padilha destacou que o apoio à implantação e ampliação de redes de
atendimento a usuários de crack está disponível para todos os estados e
municípios. Dados da pasta indicam que, atualmente, 14 unidades federativas
apresentaram propostas dentro do Programa Crack, É Possível Vencer.

“Essa sinalização do prefeito Eduardo Paes, o ministério recebe como uma
preocupação e apoiamos essa preocupação de que as pessoas que estão sob risco de
vida devem ser cuidadas em um lugar adequado, internadas, para saírem desse
risco de vida. Do ponto de vista da saúde, chamamos isso de internação
involuntária. Há uma lei federal que apoia essa proposta”, concluiu o
ministro.

Edição: Carolina Pimentel

Governo cria casas para dependentes de drogas

27/01/2012
 
O governo criou oficialmente em 26/1/12 as Unidades de Acolhimento e os Consultórios de Rua, dois braços de atendimento previstos no Programa de Combate ao Crack lançado ano passado. Estados e municípios, além do Distrito Federal, que se habilitarem receberão um incentivo de R$ 70 mil para montar as unidades, uma espécie de residência temporária para abrigar usuários de crack e outras drogas, com quartos coletivos, cozinha, copa, banheiro, área de serviço de lazer e salas de atendimento e de enfermagem.

Publicada no Diário Oficial, a portaria prevê a criação de dois tipos de unidades: uma para adultos, com até 15 vagas, e outra para crianças e adolescentes, com no máximo 10 vagas. As unidades para maiores de 18 anos receberão R$ 25 mil mensais para auxílio de custeio e as de adolescentes, R$ 30 mil.

A previsão do governo é de que até 2014 mais de 500 estabelecimentos sejam criados, com recursos de R$ 442,8 milhões. Pelo menos quatro funcionários terão de permanecer nas unidades 24 horas, 7 dias da semana. Um profissional de nível universitário (não necessariamente médico mas especializado em tratamento de crack, álcool e outras drogas) terá de permanecer todos os dias da semana na unidade, das 7 às 19h. As unidades terão de estar vinculadas a um Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas. A estada dos usuários nas unidades será de no máximo 6 meses.

As secretarias responsáveis pela unidade de acompanhamento terão de fazer o controle, a fiscalização e auditoria dos trabalhos. O trabalho desempenhado em cada centro será feito de acordo com um projeto feito pelo CAPS de referência. Além de abrigo, unidades ficarão responsáveis em garantir educação. O usuário poderá entrar e sair livremente da unidade e receber visita de familiares.

Municípios e Distrito Federal também podem pedir habilitação para receber recursos destinados à montagem do Consultório na Rua. Equipes (que poderão ter três formatos – quatro, seis e oito profissionais) ficarão encarregadas de entrar em contato com usuários, dar informações sobre redução de danos, distribuir preservativos e encaminhar para unidades de tratamento, quando necessário. Para equipes de 4 profissionais, será repassado valor de R$ 9,5 mil mensais. Para os de 6, de R$ 13 mil e de 8, R$ 18 mil.

Fonte: Yahoo

O CRACK É UMA DROGA!

16/04/2011

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, havia cerca de 1,2 milhão de usuários de crack no Brasil, sendo a idade média de entrada no vício 13 anos.

De fato, o crack tornou-se uma epidemia no Brasil, espalhada por 98% de seus municípios, atingindo tanto mendigos e moradores de rua quanto empresários, advogados e estudantes universitários. 

A droga arrasa com o cérebro do viciado, que fica agressivo e é capaz de furtar ou roubar itens da própria casa para alimentar o vício.

Para combater essa triste realidade, o Grupo Força Jovem da Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, organizou, em 27 de Março, passeata em Teresina, no Piauí (PI), e procura promover atividades de esporte, cultura e lazer para os jovens em situação de risco social de envolver-se no vício.

Outro apoio importante é o de grupos específicos para familiares de dependentes químicos, como o Nar-Anon e o Amor Exigente.

Todavia, a ajuda mais eficiente ainda é a do médico, com internação do viciado, para desintoxicação, e apoio psiquiátrico.

Vale lembrar que a dependência química não tem cura, mas pode ser controlada pelo resto da vida. 

Fonte: Veja

Rádio Anjos de Luz

Com agradecimento à Fada San. Visite www.anjodeluz.net

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