Lynne McTaggart
Comecei a pensar novamente sobre o câncer e o que significa ser uma vítima da mais complexa e intratável (em termos convencionais) doença de nossos tempos. Nós nos concentramos em agentes ambientais e deficiências nutricionais – que certamente desempenham um papel importante na causa do câncer – mas as formas de tratamento que têm melhor resultado sugerem um tipo de agente causal que é, provavelmente, mais profundo.
Câncer é uma crise espiritual. Muitos dos especialistas em câncer, de mente mais aberta – de Ryke-Geerd Hamer a Waltraut Fryda – tomam como postulado que o câncer seja a manifestação física da falta de esperança. Trata-se de alguém que perdeu temporariamente o seu caminho, a sua fé, a confiança de que a cada dia, de todas as maneiras, esteja melhorando aos poucos. Não é de se estranhar que o corpo esteja se consumindo. Equivale biologicamente a um suicídio.
Há pouco tempo, conversei longamente com Lothar Hirneise, que dirige a entidade “Pessoas Contra o Câncer” na Alemanha, e fiz perguntas sobre terapias alternativas contra o câncer.
Seus comentários foram profundos e instrutivos. Ele ressaltou que o enfoque mais negativo é acreditar que o tumor é a doença e concentrar toda a atenção terapêutica em livrar-se dele. Na maioria dos casos, isso não é necessário, comentou. Na verdade, matar as células cancerosas pode até ser perigoso.
“Após anos de pesquisa, cheguei à conclusão que cada tumor é um presente que a maioria dos pacientes não consegue entender”, diz ele. “Um tumor é um sintoma, como dor ou febre, e nos ajuda a sobreviver.”
De acordo com Lothar, o câncer é um sinal de alerta – uma demonstração física de que alguma coisa está errada com a vida da vítima do câncer, que algo precisa ser mudado imediatamente. O tumor aparece no lugar de algo muito pior. No entanto, a abordagem convencional é considerar o tumor como um invasor externo e procurar erradicá-lo para que o paciente possa retomar a sua vida de sempre.
“A recomendação de um oncologista, para que o paciente viva a sua vida como sempre viveu, é o que há de mais perigoso”, informa Hirneise. Ele também afirma que o câncer não é uma entidade isolada. Cada câncer de mama, assim como cada mulher, é individual – a manifestação de uma crise singular.
O corpo está associado a pessoas íntimas – família e parentes.Em japonês, niku-sbin é o corpo carnal, bem como a família e os parentes. Todos os tumores que se formam no corpo (sarcoma, câncer, quisto, etc.) são concretizações de “tumores mentais” formados por conflitos entre pessoas da família.Quando uma pessoa arrasta uma mágoa por muito tempo em seu coração, seu universo começa a se desarmonizar causando distúrbios celulares.Ressentimentos antigos, guardados em segredo e originados pelo medo de perder alguém ou por achar que perdeu o único amor de sua vida, fazem concretizar um câncer no órgão relacionado ao fato.
O câncer, na verdade, é “fabricado” pela mente humana por razões profundas que só o seu inconsciente conhece. É uma forma de imobilizar pessoas para seu lado, de punir alguém que o feriu profundamente, mesmo à custa de sua própria vida, ou de autopunição por nunca ter agido como deveria naquelas situações amargas.
A doença não desaparecerá enquanto o doente estiver “retendo” em seu coração mágoa e desarmonia por uma ou mais pessoas.
Em primeiro lugar, o portador da doença precisa compreender que não deve construir um castelo e viver só desse sonho, porque assim um dia, depois de derrubado o castelo, sua vida perderá a razão de ser.
Devemos amar, dedicar-nos e respeitar, mas também, aceitar as mudanças que o mundo traz. Perdoe, profundamente, aquele que o feriu. Se você já esqueceu quem o agrediu, reflita calmamente que tudo virá à sua mente de forma nítida, pois casos assim são sempre evidentes.
Liberte todo o seu passado e construa coisas novas para o futuro.
Ame-se com todo o carinho e decida ser feliz em outro território, ou procure reconquistar o relacionamento perdido por meios sábios e não através dessa doença que não resolverá nada. Tente entender as razões da outra pessoa e aceite que, num relacionamento, ninguém está certo cem por cento.
Perdoe seus pais, todos os parentes e, principalmente, seu cônjuge que também é uma vítima da ausência de diálogo. Seja o que for, tudo pode ser esquecido ou modificado. Acredite na felicidade e seja dono de sua própria vida. Sinta-se livre para recomeçar e saiba que nenhuma doença é incurável.
Muitas pessoas se curam quando reconhecem, humildemente, seus erros ou aceitam os erros dos outros, procurando entender, sem ressentimentos.
Se a doença ainda não desapareceu, é porque seu subconsciente continua guardando lembranças negativas. Mantenha uma conduta alegre e positiva, a todo instante, e decida se curar para recomeçar. Enxergue essa postura de vítima que você carrega e mude seus objetivos construindo sua independência. Faça planos e confie na provisão da Natureza que só poderá ajudá-lo se você desistir de querer que tudo seja à sua maneira. Liberte-se até de suas próprias cobranças orgulhosas.
Caso você não consiga transformar-se com seus próprios esforços, procure a ajuda de profissionais da área psicológica – terapia moderna, neurolingüística e toda forma de amor incondicional. Você precisa se impregnar de esperança e dinamismo.Cure-se! Só depende de sua decisão. Informe-se sobre essas curas e siga o caminho. Amplie sua consciência e não se acomode e nem se apóie nas opiniões alheias. Você pode curar-se
Foi assim que chegamos a conhecer, respeitar e agradecer ao Dr. Tullio Simoncini, um médico oncologista italiano, uma pessoa do bem, corajosa e de mente aberta que está descortinando um caminho talvez definitivo e de simples compreensão, resgatando para a vida um sem número de pessoas atingidas pela doença, que mata oito milhões e meio de pessoas a cada ano no mundo. Seu primeiro “paciente terminal” entrou em remissão e continua vivo e bem até hoje.Mas, mesmo ovacionado de pé na 36ª e última Convenção anual de Terapias Alternativas sobre o câncer, em Los Angeles, em Setembro passado, ele foi destituído da ordem dos médicos e impedido de operar, sofrendo ainda um maciço bombardeio por parte da mídia, promovido pelo jurássico e podre sistema de poder local que deveria cuidar da Saúde dos pacientes, mas está comprometido de forma promíscua com a indústria farmacêutica e seus desmandos… provavelmente, o próximo grande setor a ser questionado, revelado e redimensionado. É inadmissível que milhares de casos de cura definitiva, obtidos com técnicas simples e eficazes nem sejam pesquisados, simplesmente pelo potencial de prejudicar os astronômicos lucros futuros deste cartel.
É algo monstruoso, para se dizer pouco, mas que se aproxima inexoravelmente de seu final. Sim, nada é mais forte do que a verdade que liberta, que triunfa sobre a miséria da alma, a fraqueza do caráter, a pobreza de espírito.
A descoberta é genial e bate com a sabedoria popular que já tinha colocado seus rótulos aos maiores candidatos a padecer desse mal… sabe aquelas pessoas “azedas”, “cáusticas”, “amargas”? Bingo!
Pois bem, o aspecto genético e o ambiental, considerados há décadas pelas sumidades acadêmicas como os principais causadores da enfermidade, na realidade, pouco tem a ver com as pessoas citadas. Em sua maioria elas, infelizmente, são acompanhadas pelo pessimismo, pela frustração, pela tristeza e pelo desconhecimento do sentido profundo da existência. Quem acompanha o STUM faz algum tempo sabe da gravidade das emoções negativas, das crenças equivocadas passadas de geração em geração, dos ressentimentos e mágoas (Como é bom perdoar e perdoar-se!) que se manifestam por fim no corpo físico em forma de doença, de degeneração celular.
Provavelmente, se colocarmos um medidor portátil digital de pH, (que custa 20 Dólares nos EUA -um instrumento que revela se uma solução líquida é ácida, neutra ou alcalina- que bela e fácil prevenção, hein?!) na saliva de uma dessas pessoas, verificaremos que o instrumento marcará algo em volta de 5, sendo que o valor neutro é 7 (praticamente o ideal. Acima de 7 temos as soluções alcalinas).
Nessas condições de acidez, o organismo torna-se presa mais fácil de fungos oportunistas, que proliferam em ambiente ácido, criando colônias, produzindo eventualmente problemas fisiológicos graves que costumam ainda ser chamados de “irreversíveis” pela ciência médica atual.
Bom observador e seguramente dono de uma intuição privilegiada, o Dr. Simoncini começou a atacar os tumores, onde quer que se encontrassem no corpo humano de seus pacientes, com soluções calibradas de bicarbonato de sódio, o famoso e barato componente principal do “Sal de Frutas” (que os apreciadores da feijoada bem conhecem), elemento alcalino que simplesmente acaba com o habitat ácido, território favorável ao fungo invasor. (Aftas costumam ser companheiras de jornada da doença do século e o bicarbonato provou sua efetividade também com elas).
Câncer de pele também começou a regredir, a ser curado, utilizando-se para uso externo algo também bem popular: a solução de tintura de iodo, pincelada diretamente sobre a pele. Enfim, o caminho está aberto, funciona, é prático, simples, barato. Cabe agora às pessoas de boa vontade e bom coração agir com foco, com coragem e determinação para espalhar aos quatro cantos e introduzir de vez esta arte de curar.
Os fantásticos poderes do Bicarbonato de Sódio
http://arautodofuturo.wordpress.com/2009/07/02/os-fantasticos-poderes-do-bicarbonato-de-sodio/
Um remédio que geralmente está na sua cozinha!Quem nunca ouviu falar dos ‘poderes’ do bicarbonato de sódio? Pergunte para a vovó, com certeza ela terá muitas dicas! Na área da saúde recentemente as pesquisas avançam! Quem ganha? A vida!
Recente reportagem publica a notícia:
Bicarbonato de sódio confina tumores, sugerem pesquisas
EDUARDO GERAQUE
da Folha de S.Paulo
A importância do uso do bicarbonato de sódio para frear o surgimento de metástases tumorais ganha força com resultados recentes de experimentos feitos em camundongos. A substância eleva o pH do ambiente tumoral, o que dificulta a proliferação das células.“Os testes em animais mostram que o bicarbonato deixa o tumor confinado”, afirma Andres Yunes, pesquisador do Centro Infantil Boldrini, em Campinas, interior paulista.
Os animais tomaram bicarbonato via oral. A acidez dentro de um ambiente tumoral (pH mais baixo) torna a doença mais agressiva, como várias pesquisas já demonstraram.
Com os dois estudos publicados no periódico “Câncer Research”, que reuniu grupos americanos (Arizona e Flórida) e um brasileiro (Boldrini), a hipótese que associa acidez a metástases fica mais robusta.
A tendência é que ela seja examinada em testes em humanos, que devem ser feitos nos EUA, no curto prazo.
De acordo com Yunes, que participou dos estudos ao ajudar a desenvolver um simulador computacional de tumor, existem argumentos para que testes clínicos com o bicarbonato em humanos possam ser feitos também no Brasil.
O modelo de computador, desenvolvido pelo engenheiro Ariosto Silva, hoje na Universidade da Flórida, corrobora a importância da acidez.
A ferramenta simulou o crescimento de um tumor de mama em três dimensões a partir de cenários reais. A substância ideal para neutralizar o tumor teria de ter um pH por volta de 7. O bicarbonato tem um pH de 6,1. Não é o ideal, mas serve.
Porém, os caminhos para frear tumores agressivos, diz Yunes, são vários. Uma saída é interferir diretamente na resistência do tumor à acidez.
“Tudo indica que essa maior resistência é por causa de uma proteína específica”, diz Yunes. Portanto, pode-se pensar em uma droga que aja diretamente sobre ela. O resultado esperado é que o ambiente ácido, antes benéfico, acabe agora se voltando contra as células tumorais
Perfil da doençaO câncer pode ser descrito como um processo de cura que não termina após completar a sua tarefa. O corpo sofre danos de várias maneiras (p. ex.: golpes físicos, vírus, proliferação de bactérias, toxinas, desequilíbrio hormonal) e o organismo procura curar esses danos. Se o processo de cura não terminar adequadamente, por causa de desnutrição ou certas outras causas, o resultado final será uma proliferação contínua de material curativo trofoblástico – um tumor.Estratégias de prevenção
· Remova todas as toxinas e agentes prejudiciais do seu meio ambiente e estilo de vida;
· Desintoxique seu organismo;
· Alcalinize seu organismo;
· Coma, principalmente, alimentos orgânicos crus e ricos em fibras;
· Faça refeições pequenas e freqüentes;
· Reduza – ou melhor, elimine – carne e laticínios;
· Elimine o açúcar refinado;
· Equilibre irregularidades hormonais – elimine produtos de soja não fermentada;
· Beba 2 litros de água pura e fresca todos os dias;
· Tome suplementos nutricionais incluindo minerais e vitaminas (a vitamina C, as vitaminas do complexo B incluindo a vitamina B17);
· Evite exames radiológicos e exames invasivos;
· Seja feliz.
Combatendo o câncer
· Procure um profissional de saúde competente, que use o enfoque nutricional para combater o câncer;
· Remova todas as toxinas e agentes prejudiciais do seu meio ambiente e estilo de vida;
· Desintoxique seu organismo, principalmente o trato digestivo e o cólon;
· Use estratégias contra a cândida (Candida albicans, fungo patogênico) e adote uma dieta especial que não alimenta os fungos;
· Faça exercícios com regularidade, para ajudar a desintoxicação do organismo e a absorção do oxigênio;
· Alcalinize seu organismo. O câncer progride quando falta oxigênio. Soluções alcalinas atraem grandes doses de oxigênio;
· Alimente-se principalmente de hortaliças e legumes, grãos, nozes e sementes, sempre frescos e orgânicos, ingeridos crus;
· Faça refeições pequenas e freqüentes;
· Elimine TODOS os alimentos processados, carnes, laticínios, açúcares, cereais etc.;
· Elimine totalmente a sacarose e carboidratos altamente glicêmicos;
· Equilibre as irregularidades hormonais – elimine produtos de soja não fermentada;
· Beba 2 litros de água pura e fresca todos os dias;
· Tome suplementos nutricionais e de regeneração celular, incluindo minerais, vitaminas com altas doses de vitamina C e do complexo B (principalmente vitamina B17), emulsão de vitaminas A e E e suplementação com enzimas;
· Evite exames radiológicos e exames invasivos;
· Evite totalmente a radioterapia, a quimioterapia e outros tratamentos tóxicos;
· Pense em uma cirurgia somente se os tumores representarem risco de vida;
· Pesquise tudo o que puder a respeito do câncer. É preciso enfrentá-lo, não se esconder dele;
· Nunca devemos desistir.
Para saber mais sobre o câncer como indicado acima, leia os livros
Câncer: Why We’re Still Dying to Know the Truth (Câncer: Por que ainda estamos morrendo para saber a verdade)
Great News on Cancer in the 21st Century (Grandes novidades sobre o câncer no Século XXI)
B17 Metabolic Therapy – a Technical Manual (Terapia metabólica com a Vitamina B17 – Manual técnico)
Food for Thought
Ela é muito consumida na Índia, cerca de 100 mg/dia por habitante, como tempero. Estudos recentes mostram que podemos ingerir até 8 g/dia sem efeitos colaterais, entretanto a biodisponibilidade celular da curcumina é muito baixa, devido à rápida glucoronidação hepática e intestinal. O folclore nos ensinou que a adição de pimenta do reino (Piper nigra) aumenta em 2000% a biodisponibilidade do princípio ativo. Na Índia o povo adora açafrão e pimenta.
Nos Estados Unidos são muito comuns o câncer de mama, de colon, de próstata e de pulmão, o que não acontece na Índia, onde é alta a ingestão de cúrcuma.
Observou-se aumento da incidência de câncer de colon em imigrantes da Índia vivendo nos Estados Unidos, o que mostra o valor da dieta como fator quimiopreventivo (in Aggarwal-2003).
A medicina complementar baseada em evidências científicas e na observação cuidadosa pode e deve ser utilizada conjuntamente com a medicina convencional ou quando não se obtém desta os resultados esperados. O médico não pode simplesmente dizer que não há mais nada a fazer, sem antes tentar de um modo firme, sensato e rigoroso todas as armas da medicina complementar (Felippe -2006-2007). Um dos exemplos é o uso da Cúrcuma.
A cúrcuma tem sido utilizada na medicina Ayuverdica, medicina tradicional da Índia, por mais de 6000 anos nas seguintes situações: desordens biliares, anorexia, tosse, feridas em diabéticos, males hepáticos, reumatismo, sinusite, etc. .
Encontramos de 1966 a 2007, 1492 referências no Medline sobre a atividade biológica da curcumina. Recentemente a literatura médica mostrou que a Cúrcuma possui os seguintes efeitos:
1.Anticâncer
2.Aumenta o efeito da quimioterapia nas situações de resistência a múltiplas drogas
3.Antiaterosclerótico
4.Antinflamatório
5.Reduz o colesterol
6.Diminui a oxidação da LDL
7.Inibe a agregação das plaquetas
8.Diminui o tamanho da trombose no infarto do miocárdio
9.Diabetes tipo II: hipoglicemiante, diminui os níveis de hemoglobina glicosilada e diminui a microalbuminúria
10.Esclerose Múltipla: diminui as crises de exacerbação
11.Alzheimer: retarda o processo degenerativo
12.Fibrose cística: corrige alguns defeitos
13.Doenças inflamatórias dos olhos: uveíte anterior crônica, pseudotumor orbital idiopático
14.Diminui as dores na artrite reumatoide
15.Efeito nas doenças de pele: psoríase e dermatites
16.Efeito na esclerodermia
17.Estimula regeneração muscular
18.Melhora a regeneração das feridas
19.Cicatriza escaras
20.Protege o fígado e rins de lesões tóxicas
21.Aumenta a secreção biliar
22.Diminui a formação de cálculo biliar
23.Efeito nas doenças inflamatórias de intestino
24.Protege contra a formação de catarata
25.Protege o pulmão da fibrose
26.Inibe a replicação do HIV
27.Inibe a reprodução das leishmanias
Nas palavras de Bharat Aggarwal e Shishir Shishodia: “Vamos fazer uma viagem para nossas “RAIZES” antigas para explorar as “RAIZES” da Curcuma longa”.
A curcumina possui uma série de efeitos na prevenção e no tratamento do câncer. É o fitoquímico que inibe o maior número de vias de sinalização, transdução e transcrição que conhecemos e por esse motivo possui potente efeito no câncer como antiproliferativo, apoptótico , antiangiogênico e antimetastático.
A curcumina suprime a proliferação de vários tipos de células tumorais in vitro: carcinoma de mama, carcinoma de colon, carcinoma de próstata, carcinoma basocelular, melanoma, leucemia mielógena aguda, leucemia de células T e linfoma de células B.
A curcumina interfere na proliferação celular maligna de várias maneiras: inibe os efeitos dos fatores de crescimento tumoral, inibe proteínas envolvidas no ciclo celular e inibe a ornitina decarboxilase (ODC).
A apoptose é um modo discreto das células morrerem sem fazer alarde, digo inflamação. Provocar apoptose em paciente com câncer grau IV não faz piorar o seu estado geral já tão comprometido.
A curcumina é capaz de induzir apoptose nas células malignas por mecanismos dependentes ou não dependentes da mitocôndria.
No mecanismo mitocondrial, o que acontece em grande número de células, a curcumina ativa seqüencialmente a caspase 8 , a diminuição do potencial transmembrana mitocondrial, a abertura dos poros de transição, a liberação de citocromo-c, a ativação da caspase -9, a ativação da caspase-3, a clivagem do PARP e finalmente a fragmentação do DNA e apoptose.
Bharat Aggarwal, grande estudioso dos efeitos da curcumina no câncer, afirma que a curcumina inibe o crescimento tumoral e induz a apoptose de vários tipos de células malignas com mecanismos semelhantes à maioria dos agentes quimioterápicos (Aggarwal-2003), porém sem efeito prejudiciais sobre as células normais.
A seguir vamos enumerar os efeitos da curcumina nas diversas vias de sinalização que culminam na indução de apoptose, na diminuição da proliferação celular, na inibição da neoangiogênese e no efeito antimetastático.
Mecanismos de Ação da Curcumina nas Vias de Sinalização das Células Malignas:Inibe a Via Fator de Crescimento.
É outra controvertida. O laetrile ( ou amidalina ) é composto por 4 moléculas:
2 açúcares
1 benzaldeído
1 grupo cianeto
A célula cancerosa é muito vulnerável ao laetrile.
Principais fontes :
amêndoa , broto de feijão , trigo mourisco e feijão .
VITAMINA “B17” ou LAETRILE ou MIGFALIN ou AMIGDALINA
Ajuda a aumentar a resistência ao câncer, revigora as células, desintoxica o organismo e melhora a oxigenação dos órgãos. Carência: problemas celulares. Principais fontes: hortaliças cruas verde escuras (germinados – clorofila), amêndoa de damasco, frutas em geral, maça, nectarina, ameixa, trigo, broto de feijão, feijão.Existe uma vitamina nas sementes chamada B17. Um de seus componentes é cianeto, porém numa forma amena e segura. Nos EUA a tal vitamina teve sua venda proibida há alguns anos e isso causou grande bafafá na ocasião. Um grupo de cientistas declarou que a substância previne o aparecimento de câncer e pode até matar células cancerosas.
Se tiver paciência e visitar com calma a árvore Web dos “Apricots from God”, vai encontrar leitura para cerca de uma hora. Eles recomendam que se coma sementes de frutas: maçã, pêssego, cereja, laranja, nectarina e abricó, entre outras. Mencionam tribos e populações inteiras que têm esse hábito e que apresentam baixíssimas taxas de incidência de câncer. Segundo eles, sete sementes de abricó por dia bastam para prevenir a doença. Tapioca também teria muita B17. Tem tomado seu tacacá ultimamente?
É muito, muito importante saber a importância da dieta quando se trata de sensibilização e de prevenção do cancro. Câncer pode se manifestar (ou não) como resultado de ter sido o que você colocar no seu prato diário no: Para ser livre de câncer é vital para ficar comprometida com uma dieta que serve como uma forma de prevenção. Naturalmente, aqueles que sofrem de câncer precisam de ser mais crítica para a sua dieta.
Tipos de nutrição Lembre-se, todas as seguintes vitaminas sinergicamente trabalhar uns com os outros. Foi dito que o mais potente anti-câncer é vitamina B-17, conhecido como laetrile, na sua forma mais pura. Esta é a principal fonte utilizada na alimentação dos metabólicos terapia nutricional “, que já foi demonstrado com sucesso para reverter a condição câncer. Vitamina B-17 reage com uma enzima nas células cancerígenas, o que, na realidade, destrói o câncer. É encontrado em miolo de damasco e de outras sementes de suporte de frutas como morango e framboesa. Há outros exemplos, tais como, frutos de casca rija, chique ervilhas, brócolos, favas, lentilhas e brotos bambu.Outras importantes fontes de vitamina incluem: Vitamina C, com o seu poderoso anti-oxidante propriedades, encontrado em gogi bagas , Citrinos, maçã e batata … Anti-oxidantes podem “vassouras up radicais livres que de outra forma seriam potencialmente nocivas ao organismo. É fundamental que se esses alimentos porque eles contribuem para a construção de um bom sistema imunológico saudável.
Nesta abordagem sinérgica para matar as células cancerosas, vitamina A (retinol) é um aspecto essencial. Isso está presente nas cenouras, frutas vermelhas e laranja, gemas de ovos e lacticínios. Ele melhora a eficiência metabólica.
Se você tiver sido diagnosticado com câncer ou não, um órgão desintoxicação é sempre uma jogada inteligente na prevenção do cancro do processo. Vitamina B17 (ácido pangamic), presente em silymarin (que pode ser obtida como um complemento) pode ser usado para desintoxicação. Lembre-se de células cancerosas, não gosto de oxigênio e um bem-detoxed corpo tem abundância de oxigênio ricos células …
Além silymarin, outros minerais como o zinco, que transporta vitamina B-17 ou o cancro em laetrile célula é um complemento indispensável. Portanto, é selênio, que impede a formação de radicais livres, e cálcio para manter o corpo para um estado alkalised, encontrada em cogumelos, cebolas, amêndoas, brócolis sementes e grãos.
Damascos Apricotspalavras-chave:.Damascos, vitamina A, vitamina E, B2 , vitamina C e licopenoOs damascos são umas das maravilhas pouco conhecidas do reino das frutas. Apesar de serem essencialmente uma fruta de verão, eles são facilmente encontrados, enlatados ou secos, durante o ano inteiro. Os damascos secos apresentam uma grande quantidade de ferro e fibras.
Os damascos são uma das melhores fontes de vitamina A, devido à presença de beta-caroteno. A vitamina A protege e mantém saudáveis os olhos e a pele, fortifica o sistema imunológico, e é um poderoso anti-oxidante. Três damascos proporcionam 30% da quantidade recomendada por dia de vitamina A. Eles também são uma excelente fonte de vitamina E, B2 (riboflavina), vitamina C e licopeno. O licopeno, encontrado também nos tomates, é um anti-oxidante poderoso que ajuda a prevenir o câncer, doenças do coração e enfartes.
Os damascos secos são ainda mais nutritivos, pois contêm todas estas vitaminas em doses concentradas.Entretanto, a parte mais interessante do damasco é seu próprio caroço.
Os melhores damascos do mundo vêm de Hunza, no Paquistão, onde os moradores têm uma boa saúde. A população de Hunza é considerada uma das mais saudáveis do mundo, com uma expectativa de vida de mais de 100 anos, e praticamente sem nenhum histórico de câncer. Seus habitantes mantêm uma boa forma sendo ágeis e ativos, física e mentalmente, e mesmo os mais idosos continuam praticando esportes, lado a lado, com pessoas bem mais jovens.
A dieta destes paquistaneses consiste, naturalmente, de muitos damascos, sejam eles frescos ou secos. Também utilizam seu óleo para cozinhar e em loções faciais, e costumam comer os caroços, picados ou moídos, misturados com mel. A longevidade e a boa forma da população de Hunza foram atribuídas às altas concentrações de vitamina B17, conhecida como amidalina ou laetrile na sua forma pura, encontradas dentro do caroço do damasco, e que ajudam na prevenção do câncer.
Os habitantes de Hunza consomem, por dia, entre 50-75mg desta vitamina, e praticamente inexistem ocorrências de doenças do coração, pressão alta e colesterol. As sementes também são ricas em proteínas e gorduras. Outras fontes de amidalina são as amêndoas amargas, as sementes das maçãs, as sementes de uva, o painço (ou milho miúdo), as favas e outras sementes e grãos.
Uma curiosidade é que os Inuit (esquimós da região do Ártico) que ainda mantém uma dieta rica em vitamina B17 (de outras fontes que não o damasco) permanecem intocados pelo câncer, ao passo que aqueles que adotaram uma dieta mais ocidentalizada passaram a apresentar indícios da doença.
A vitamina B17 vem de algo totalmente natural, sementes de damasco. Sim, isso mesmo, vitamina B-17 é um produto natural, como a sua fonte é apenas uma forma regular, todos os dias, frutas comuns. Damasco sementes são o que compõem a vitamina B-17, e é isto. Esta vitamina é uma forma purificada da substância que é encontrada no interior das sementes de damasco. Esta substância é chamada amygdalin, e é aquilo que é usado para criar vitamina B-17.
Isso faz com que tomar vitamina B-17 para evitar câncer completamente natural. Quando você tomar estas vitaminas disponível em qualquer dos dois comprimidos-100mg ou 500mg força pílulas, o que pode ser dividida em tamanhos mais pequenos, pode-se confiante em saber que você está tendo um produto natural.
Pode parecer um pouco estranho, mas isto é, na verdade, se trata de vitamina B17. Há boa idéia subjacente a este, também, que não foi feito arbitrariamente por alguns vitamina fabricante.
Sementes de damasco contêm amygdalin. Amygdalin tem cianeto trancada fora, pronto para esta batalha cancro-cianeto e só poderá ser destravada por um câncer célula só porque essas células têm o desbloqueio das enzimas especiais. Uma vez desbloqueado, o cianeto mata as células cancerígenas. Perto de células não são prejudicados porque um agente neutralizante é liberado com o cianeto de proteger essas células.
Quando isso foi descoberto, um bioquímico estudada a fundo e aprendi a purificar-lo. Depois, em 1952, foi dado amygdalin seu estatuto baseado vitamina (pelo menos parcialmente) mediante recomendação do co-fundador do National Câncer Institute (NCI). Hoje, o ICN não é fácil reconhecer os benefícios da vitamina B17, no entanto.
Após a leitura de uma grande quantidade de informações sobre a vitamina B17 e amygdaline e laetrile, você chegará a descobrir o que milhares de pessoas têm vindo a utilizar essas substâncias, quer através de vitamina B17 comprimidos, através de sementes de damasco, ou ambos, para se manterem livres de câncer por muitos anos. Além disso, muitas mais pessoas têm afirmado que estes produtos têm ajudado a eles para curar seu câncer mais rapidamente ou a mantê-lo em remissão por muito mais tempo do que aquilo que tinha pensado médicos possíveis.
Através da leitura acerca de tudo isto na internet você também vai aprender que não é possível comprar vitamina B17 em qualquer local farmácia, farmácia, supermercado, ou loja de alimentos naturais. Também não se pode comprar matéria-prima sementes de damasco, exceto para qualquer lugar on-line. Você pode encontrar dezenas de sites online, com depoimentos sobre a forma como estes produtos podem, e têm sido utilizados como o cancro-cura o cancro e como medidas de prevenção ainda … você não pode ficar sob seus cuidados e conduzir algum lugar para ir e comprá-los.?
O motivo, a FDA não permitirá que armazena vitamina B17 ou vender sementes de damasco é que ele não foi cientificamente provado que comer sementes de damasco ou de tomar vitamina B17 é benéfica para uma pessoa da saúde. A FDA considera que não há dados científicos que demonstram que a substância em vitamina B17 e de sementes de damasco pode ser efetivamente utilizado, quer se curar um cancro ou uma medida para prevenir o cancro.
A maioria das pessoas acredita que existe um motivo oculto, não basta dinheiro. Ninguém pode realmente fazer algum dinheiro fora de vitamina B17 ou de matérias-off sementes de damasco. Afinal, como pode alguém patente cancro curas que são totalmente naturais, como um abricó? Não há dinheiro para ser feita fora deste tipo de tratamento de câncer e, por isso, muitas pessoas acreditam que é a verdadeira razão por trás da FDA posição contra a vitamina B17 e de sementes de damasco.
Sim, a FDA é suposto ser a proteção do público, no entanto, um recente relatório E.U.A. hoje mostrou que mais de metade dos membros do assessor da FDA havia conflitos de interesse
Exercícios ajudam a aumentar expectativa de vida em quem venceu o câncer
Estudo demonstra que homens sobreviventes ao câncer que gastaram mais energia por meio de atividade física tinham 48% menos chances de morrer por qualquer causa
Nada melhor para a saúde do que se movimentar! E para quem tem dúvidas sobre isso, cada vez mais a ciência tem provado os benefícios dos exercícios para a saúde, desta vez de quem sobreviveu a um câncer. Um estudo, conduzido pela Harvard Medical School e a Loyola University Chicago Stritch School of Medicine, mostrou que homens que sobreviveram ao câncer a gastavam mais energia através de atividades físicas tinham 48% menos chances de morrer por qualquer causa de saúde.
Para chegar a essa conclusão, os estudiosos usaram um banco de dados de Harvard com 1.021 homens. Em 1988, quando os participantes tinham uma média de 71 anos e seis anos após terem sido diagnosticados com algum tipo de câncer (menos o tipo não-melanoma), eles responderam questionários sobre suas atividades físicas, tanto para recreação quanto no dia a dia, quanto caminhadas e subir escadas.
Depois, esses voluntários foram acompanhados por 20 anos, e nesse meio tempo 777 deles faleceram, sendo 335 devido a algum tipo de câncer e 190 por doença cardiovascular. Para analisar esse banco de dados, os pesquisadores dividiram os homens em grupos de acordo com a quantidade de energia gasta por semana em atividade física. E depois ajustaram os dados de acordo com fatores como índice de massa corporal, fumo, dieta e histórico familiar, para ajustar suas conclusões. No geral, aqueles que gastavam 3 mil calorias na semana com atividade física apresentaram menores chances de morte por doenças, fossem decorrentes do câncer ou por outros motivos.
Exercícios que valem por remédios
Agora que você já sabe a vantagem de praticar exercícios, confira alguns que valem como remédios para vários problemas de saúde:
Diabetes
Exercício: caminhada, hidroginástica e atividades aeróbicas em geral
O diabetes vem da insuficiência ou falta total de insulina, substância responsável por metabolizar o açúcar e fornecer energia ao corpo. Com isso, em vez de a glicose entrar nas células, fica acumulada no sangue. Segundo o fisiologista Raul Santo de Oliveira, o exercício físico aeróbico precisa de energia e, por isso, facilita essa entrada da glicose nas células, diminuindo os níveis no sangue.
Mas cuidado para não exagerar na intensidade! O clínico geral João Marcello Branco, especialista em medicina do esporte, explica que o nosso corpo tem três tipos de fontes de energia: glicose, aminoácidos (moléculas presentes nos músculos) e gordura. “Quando temos pouco condicionamento físico, o organismo busca primeiro a fonte mais fácil, ou seja, queima mais aminoácidos do que glicose e gordura”, afirma. Isso é grave para quem tem diabetes, pois seu corpo já tem dificuldades em queimar açúcar, e terá ainda mais, já que a fonte primária de energia serão os aminoácidos, não a glicose.
Doenças respiratórias
O exercício: natação
A natação pode ser uma grande amiga de quem sofre com doenças respiratórias, como asma e bronquite. “A umidade relativa do ar é bastante elevada nesses ambientes, o que provoca vasodilatação e facilita o processo respiratório”, diz o fisiologista Raul Santo. Além disso, lembra o clínico geral João Branco, a natação trabalha a parte cardiovascular e a musculatura pulmonar, aumentando a capacidade respiratória.
Cuidado, porém, com a temperatura da piscina, pois isso pode piorar as crises respiratórias. A piscina precisa estar com temperatura agradável – não muito quente ou muito fria, para que não haja choque térmico – e sem cloro e outros produtos químicos.
O exercício: aeróbicos, como caminhada
Qualquer exercício – até uma simples caminhada- que tenha intensidade leve a moderada pode ajudar a combater hipertensão. A atividade física criará novos vasos sanguíneos, em um processo chamado de neo-formação de vasos. “Com a neo-formação, diminui-se a resistência periférica, ou seja, o sangue consegue percorrer todo o corpo com mais facilidade”, conta Raul Santo. “Isso diminui a sobrecarga cardíaca e o coração trabalha com mais eficiência”, completa. É como se abrissem novas avenidas e ruas em uma grande cidade, diminuindo o congestionamento.
O exercício: Ioga
Um dos principais fatores dos distúrbios de ansiedade é o estresse. Ele libera uma série de hormônios, como adrenalina, cortisol, noradrenalina e prolactina. Raul Santo conta que esses hormônios, chamados de catabólicos, causam um desajuste no corpo, capaz de afetar até o ritmo cardíaco.
A atividade física em carga leve a moderada melhora o condicionamento do cérebro, equilibrando a secreção hormonal e a produção de neurotransmissores, que são sinalizadores do cérebro. Para o clínico geral João Branco, atividades como ioga e Tai Chi Chuan são boas opções porque controlam a ansiedade por meio da respiração. Isso reduz o estresse e auxilia no equilíbrio do organismo.
No caso da depressão, o fisiologista Raul conta que as doses da medicação podem diminuir com o tempo até serem extinguidas, tamanho o benefício da atividade física.
O exercício: Tai Chi Chuan
O sono é regulado por uma série de hormônios e neurotransmissores, como a serotonina. Se, durante o dia, os hormônios responsáveis por deixar você em estado de alerta dominam (como a adrenalina), à noite precisa ocorrer o inverso. Antes de dormir, conta Raul Santo, você deve alcançar o estado chamado “sub-ativo”, onde o metabolismo está estabilizado – ou seja, as frequências cardíaca e respiratória estão estáveis, assim como a secreção hormonal. “Como a atividade física equilibra a secreção de hormônios e a produção de neurotransmissores, o seu corpo saberá a hora de ficar em alerta e a hora de descansar”, conta Santo. O Tai Chi é uma atividade relaxante e ideal para ser praticada depois que o sol se põe, já que trará a calma necessária para o sono.
O exercício: alongamento e hidroterapia
Os remédios para combater a dor e a ansiedade intensas da fibromialgia podem ficar ainda mais potentes com a prática de exercícios físicos. Mas, como o corpo já está muito dolorido, nada de exagerar no exercício para não piorar o sintoma. “Uma atividade que relaxe, como alongamento e hidroterapia, trará melhoras ao paciente. Isso regulará a serotonina, ajudando a pessoa a ter menos ansiedade”, diz João Marcello Branco.
Osteoporose
O exercício: na fase inicial, a caminhada previne a perda óssea
Já diria o ditado: “é melhor prevenir do que remediar”. No caso da osteoporose, essa frase ganha intensidade. Segundo Raul Santo, mesmo para quem já sofre com a doença é possível fazer exercícios para evitar uma perda ainda maior de massa óssea. No entanto, é preciso sempre praticar com orientação médica, já que a recomendação da atividade física depende do estágio da doença.
Quase todas as atividades físicas causam impacto – desde natação até pegar ônibus em pé -, mas o especialista em medicina do esporte João Branco destaca a caminhada, que não tem grandes riscos de sobrecarga nos ossos. “O impacto do pé no chão estimula o osteoblasto, célula responsável pela criação de tecido ósseo. Conforme a pessoa tem perda hormonal e sedentarismo, ess a célula fica adormecida. O pequeno impacto deve ser contínuo e regular, para fazer com que a célula volte à sua função normal”, explica.
Tabagismo
O exercício: treino de resistência
A nicotina do cigarro causa dependência química ao cumprir a função de neurotransmissor. Com o tempo de fumo, o cérebro acaba deixando de produzir alguns neurotransmissores, que são supridos pela nicotina. Ao tirar o cigarro, o cérebro sentirá falta. “A atividade física ajuda a colocar o cérebro e corpo em equilíbrio omeostático, ou seja, faz com que a pessoa volte a produzir neurotransmissores que não produzia antes”, conta João Branco. Para o fisiologista Raul Santo, a atividade física também pode ser um incentivo para deixar de fumar, já que melhora a respiração, traz sensação de bem estar e fornece mais energia para as atividades cotidianas.
Além disso, existe a pressão social. O indivíduo que passa a praticar qualquer atividade física passa a conviver com pessoas que, em geral, não fumam e nem gostam de cigarro. “Com o tempo, isso pode resultar no abandono do tabagismo por insistência dos novos colegas”, sugere Raul Santo.
Embora todas as atividades físicas colaborem com a melhoria, estudo realizado pelo Miriam Hospital’s Centers for Behavioral and Preventive Medicine, nos Estados Unidos, indica o treino de resistência com o melhor. De acordo com os resultados, homens e mulheres fumantes que completaram 12 semanas de treinamento de resistência – como parte de um programa de tratamento contra o tabagismo – têm duas vezes mais chances de parar de fumar, em comparação a aqueles que não levantam pesos regularmente
Fonte: MSN
Cura do câncer pela alimentação crua
Publicado em setembro 8, 2009 por zhannko
O aumento dos casos de câncer acompanhou de forma assustadora o uso de substâncias tóxicas na agricultura e também na indústria alimentícia.
Nos últimos anos, foi possível obter muito sucesso com a alimentação crua, livre de agrotóxicos, em casos de câncer, doenças coronarianas, artrite, pedras na vesícula, diabete, problemas do aparelho digestivo, da pele e da próstata, tuberculose, esclerose múltipla e inúmeras outras doenças. A alimentação crua significa prevenção da doença para os sadios e oferece esperança aos doentes que já foram desenganados pelos médicos.
O maior benefício da alimentação crua é a prevenção e a cura do câncer. Podemos viver sem temer o câncer! Pode parecer uma piada, mas os fatos são a prova. Ainda se tratando apenas de prevenção, a mudança de hábitos alimentares já valeria a pena. Mas, com a ajuda da alimentação viva, muitas pessoas que sofriam de câncer foram curadas. Entretanto, essas curas não são aceitas pela ciência e são abafadas. Todos deveriam entender porque a ciência não aceita a terapia com alimentos crus. Quantas vezes somos gratos aos médicos mas, neste caso, deparamo-nos com um muro. O tratamento com alimentos crus é muito barato e, além disso, permite que os doentes cuidem de si próprios. Os produtos da indústria farmacêutica e da indústria alimentícia não seriam mais necessários. Os hospitais ficariam quase vazios. Se pensarmos em quantas pessoas vivem do trabalho com os doentes, isso provocaria uma verdadeira catástrofe. Portanto, a cura pelos alimentos crus é ridicularizada.
A verdadeira cura só acontece através de uma mudança radical, isto é, a eliminação da causa. Se o caso estiver muito adiantado, pode ser tarde demais, mas não devemos desistir, pois alguns doentes ainda se recuperam. Uma alimentação rica em enzimas concentradas – por exemplo, 1/2 litro de suco fresco de hortaliças por dia – pode ajudar. Sucos de folhas verdes são mais eficazes do que os de raízes.
Aqui, mais uma vez, a receita para os portadores de câncer: diariamente, 600 ml de suco de hortaliças, principalmente de cenoura (pelo menos a metade), e, a outra metade, de outras hortaliças disponíveis – como couve, especialmente ao se tratar de câncer do estômago. O mais eficaz é o suco verde, mas ele é um pouco difícil de ser preparado. Esse suco deve ser tomado, periodicamente, durante todo o dia. Um copo de sementes de linhaça deixadas de molho deve ser adicionado todos os dias.
Como 600 ml é uma quantidade insuficiente de líquido para um dia inteiro, deve-se tomar também dois litros ou mais de chá de ervas e água ao longo do dia.
13. Câncer de pulmão
Uma mãe relata: Brigitte, 5 anos de idade, teve câncer do pulmão. Em novembro, deu entrada no hospital. Após um tratamento com injeções, que provocou a queda total do cabelo, febre alta e, depois, a necessidade de uma transfusão de sangue, os médicos não tinham mais esperança. Recebi minha filha de volta, 14 dias antes do Natal, desenganada. Foi quando o livro sobre alimentos crus me deu nova esperança. Seguindo seus conselhos ela bebeu durante sete semanas diariamente 1 litro de suco de cenoura, comeu alguns outros alimentos crus e tomou leite cru. Ela fez grande progresso, ganhou cor no rosto, ficou alegre e animada, e se recuperou maravilhosamente. Graças a Deus!
X.Y., Lamprechtshausen (Áustria)
14. Câncer de mama
Após a leitura sobre alimentação viva, decidi, imediatamente, aderir aos alimentos crus, pois precisava tomar, constantemente, comprimidos contra fortes dores no seio.
Há um mês, só como alimentos crus. Agora, sem tomar os medicamentos, não sinto mais nenhuma dor. Quase não consigo acreditar – parece um milagre. Ainda tenho minhas dúvidas se isso vai continuar. Estou me sentindo muito bem. Muito obrigada.
A E., Höllriegelskreut (Alemanha)
15. Câncer de abdômen
Eu tinha câncer de abdômen e submeti-me a uma cirurgia radical, muitas irradiações e implantes de rádio. Os médicos não tinham mais esperanças e até mesmo um experiente naturalista, me considerou caso perdido. Porém, ele me indicou a alimentação viva, que adotei imediatamente, passando a uma dieta de alimentos crus e sucos de hortaliças. As coisas começaram a mudar e fui me recuperando lentamente. Cinco anos depois, estava totalmente curada. Tenho, hoje, 69 anos.
M. L., Ludwigsburgn (Alemanha)
16. Câncer de mama, dores no fígado e nos rins
Eu tinha um nódulo duro, do tamanho de um ovo de galinha, no seio esquerdo e sentia muita dor. Pela vontade de Deus, seu livrinho sobre alimentação viva chegou às minhas mãos. Após seis semanas de alimentação crua, meu seio voltou a amolecer e as dores desapareceram. Sinto-me bem melhor. Também as dores que sentia no fígado e nos rins, que não me deixavam dormir à noite, desapareceram.
A.D., Oberwarz (Alemanha)
17. Câncer de próstata
Meu câncer de próstata estagnou desde quando adotei os alimentos crus, há 3 anos atrás.
F.Z., Alblingen (Suíça)
18. Leucemia
Depois de seguir a alimentação crua por três meses, voltei ao médico para o controle. Ele constatou que meu sangue tinha mudado completamente. Não havia mais nenhum vestígio da leucemia. Pode imaginar a minha alegria!
W.M., Pfaffhausen (Suíça)
19. Tumor na cabeça
O Sr. Konyen tinha um tumor na cabeça e o médico havia dito à Sra. Konyen que seu marido tinha apenas uma semana de vida. Foi completamente curado, graças à alimentação crua. Ele está imensamente feliz, como também toda a sua família.
E.W., Pfaffenweiler (Alemanha)
20. Um câncer grave
Minha irmã adoeceu de melanoma-sarcoma na perna direita. Sofreu uma cirurgia para extraí-lo, mas o câncer continuou crescendo. Nessa época, ela passou a alimentar-se exclusivamente de alimentos crus. Como resultado, a enorme ferida cicatrizou, e os inchaços vermelhos e duros também regrediram. Nem o médico quis acreditar nesse sucesso, devido ao tipo de câncer e ao estado bastante avançado.
E.S., Solingen (Alemanha)
21. Menino de cinco anos curado de um câncer na cabeça
Os pais relatam: “Foi um período terrível, desde o momento em que levamos nosso filho certa manhã para o hospital e nos comunicaram à noite o diagnóstico desolador: tumor cerebral. Para nós, foi como se nosso filho já estivesse morto.”
No primeiro dia, ele foi tratado com medicamentos e ligado a aparelhos. No segundo dia foi-nos dito: “Uma cirurgia está fora de questão, pois o tumor está no centro”. No terceiro dia, disseram-nos: “Ou seu filho precisa ser operado, ou morre em pouco tempo.” Isso nos deixou meio perplexos. Nosso filho estava muito mal. Uma semana mais tarde constataram que o tumor havia crescido 1 a 2 cm. Solicitaram uma autorização escrita imediata para a cirurgia, o que recusamos. Nesse ínterim, lemos a respeito da alimentação viva, que nos deu novas forças. Fomos chamados de assassinos e burros. Entretanto não nos deixamos intimidar e ainda no mesmo dia levamos nosso filho para casa.
Já no primeiro dia, começamos com a dieta de sucos crus, que provocou um verdadeiro milagre. A cada semana, percebemos uma melhora. Foi assim até o 20º dia. Nesse espaço de tempo, ele conseguiu dar alguns passos sozinho, deixou de ter visão dupla, não ficava mais com o queixo pendurado e a sensação na perna e no braço esquerdo voltou. Interrompemos então a dieta de sucos e começamos com os alimentos crus. Haviam passado quatro semanas, nosso filho ainda está vivo, contrariando a previsão dos médicos, que lhe deram duas a três semanas de vida.
Agora, já se passaram mais quatro semanas de alimentação crua e nossos filho já consegue caminhar ereto e sozinho. Podemos dizer que ele está curado e isso quase parece um milagre.
Seu pai escreve: “meu filho e eu comíamos muita carne, mas desde esse terrível período, toda a nossa família só come alimentos crus, até a nossa filha de 13 anos. Só posso dizer: Que maravilha! Acompanhei durante cinco dias a dieta de sucos de meu filho e nisso perdi 8 kg do meu excesso de peso, sem nenhum problema. É simplesmente maravilhoso.”
Família G., Arnoldstein (Áustria)
22. Câncer de mama e eczema
Em março deste ano, descobri um caroço no seio esquerdo, que cresceu muito no período de três semanas. Por sorte, eu conhecia a alimentação crua, através do livro da Dra. Nolfi, que conseguiu vencer seu câncer de mama através da alimentação crua. Este testemunho deu-me coragem e confiança para agir da mesma forma.
Apenas oito dias depois, senti dor no peito. O nódulo estava amolecendo. Passados mais 14 dias, ele tinha o tamanho de uma avelã apenas. Estava muito feliz e também me sentia muito bem com essa dieta. Pouco tempo depois, o nódulo tinha desaparecido completamente.
Além disso, sarei de um eczema na ponta dos dedos e nas unhas, que me incomodava há cinco anos.
S.F., Wassergurg (Alemanha)
23. Câncer de língua
Tenho 52 anos. Há quatro anos desenvolvi um câncer na língua. Fui hospitalizada durante dois meses, recebendo 24 aplicações de radioterapia até que o pescoço começou a sangrar por dentro e por fora. Algum tempo depois, o câncer continuou crescendo. Então, fui tratada com comprimidos tóxicos, que acabaram afetando o estômago e provocaram uma forte queda de cabelo. Como as dores eram muito fortes, recebi injeções de analgésicos. O médico me explicou que uma cirurgia estaria fora de questão. Dois anos se passaram. O pescoço, no ponto onde começa a língua, ficou inchado e duro como uma pedra. A garganta inteira era um tumor só. A língua regrediu tanto que a parte anterior e a ponta desapareceram. Em conseqüência disso, não conseguia mais falar de modo compreensível. Continuei sofrendo por mais de um ano. Recebia analgésico, pois os médicos me consideravam um caso perdido ou nunca acreditaram em uma recuperação. Eu tinha uma palidez mortal, pois não conseguia mastigar, nem engolir alimentos sólidos. Piorava a olhos vistos e todos contavam com minha morte. Entretanto, o que aconteceu foi bem diferente.
Alguém me trouxe o livro sobre alimentos crus e comecei imediatamente com suco de hortaliças, no lugar das sopinhas de antes. Sem anestésico, era impossível suportar as dores. Comecei a fazer compressas com folhas de couve e, vez por outra, com argila, o que aliviava bastante as dores e, às vezes, até as eliminavam.
Hoje, após 8 meses de suco cru, depois também de bananas e outras frutas e hortaliças, preparadas no liquidificador, o câncer desapareceu e o tumor sumiu completamente. O fato de não conseguir falar, mastigar e engolir direito é resultado das queimaduras que sofri com aquelas absurdas radiações. Até os dentes do maxilar inferior foram queimados e quebraram na raiz, enquanto os dentes do maxilar superior continuam normais. Os músculos também foram queimados e ficaram paralisados, de forma que só consigo abrir a boca 1 cm. Aquelas radiações e a habilidade dos médicos estragaram tudo. Agradeço principalmente ao bom Deus pela alimentação saudável.
E.A., Berna (Suíça)
24. Câncer de intestino
Este testemunho é interessante porque ele estava condenado à morte e descobriu sozinho, já em 1931, como curar o câncer pela alimentação. Após a sua recuperação, ele viveu mais 70 anos e morreu com quase 100 anos de idade. Recebi este testemunho quando o Sr. E. já tinha 91 anos. Ele é um exemplo para aqueles que acreditam que nada podem fazer para chegar a uma idade avançada – que é coisa do destino ou a vontade de Deus.
Em fins de 1930, notei a presença de sangue nas fezes. O médico constatou câncer do intestino. Consegui encontrar literatura sobre essa doença, que reforçou minha suspeita sobre a relação com alimentação errada. Naquela época, comia demais e pesava 81 kg. O sangramento aumentava cada vez mais, de modo que outro médico diagnosticou um câncer em estágio avançado. Indicaram uma operação imediata, mas eu decidi de outra forma.
Comecei com um jejum de sete dias. Depois, passei a me alimentar diariamente, durante um ano inteiro, da seguinte forma: Pela manhã, dois punhados de espinafre neozelandês bem picado ou outras folhas verdes. Misturava as folhas com três colheres de sopa cheias de linhaça amolecida e triturada. Comia isso três vezes ao dia, acompanhado de um pouco de salada de beterraba e sempre tinha um pedaço de alcaçuz na boca. Quando sentia sede, tomava um gole de chá de ervas, feito com urtiga, cavalinha e folhas de trevo do campo. Toda semana jejuava de sábado até segunda-feira de manhã. Em pouco tempo meu peso caiu de 81 kg para 55 kg. Apesar das muitas advertências, aguentei firme um ano inteiro e consegui manter meu emprego como chefe da estação de trem.
Meu sangramento foi diminuindo e cessou completamente após três meses. Os meus colegas de trabalho morreram há mais de 20 anos. De 15 colegas, 11 morreram de câncer e nove não passaram dos 50 anos. Eu já estou com 91 anos e não tive nenhuma doença em todos esses anos. Claro que continuei comendo cru.
J.E., Zurique (Suíça)
Tenho ainda um grande número de testemunhos de cura dos mais diversos tipos de câncer, mas, para variar, apresentaremos a seguir outros depoimentos, para que todos tenham a sua vez.
É necessário insistir que se trata em primeiro lugar da limpeza interna do organismo, sendo que os alimentos crus limpam o organismo e, ao mesmo tempo, o alimentam corretamente. Como já dizia o antigo médico grego Hipócrates: “Que teu alimento seja teu remédio e teu remédio seja teu alimento.” Isso só acontece com a alimentação crua.
Hipócrates recomendava às pessoas saudáveis e aos doentes – para a prevenção e para a cura – uma alimentação crua destinada e desintoxicar o organismo, combater a acidez e, ao mesmo tempo, lhe fornecer força vital. O segredo desse método consistia na cura prolongada que, segundo nossa experiência, precisa de, pelo menos, seis a oito semanas para o câncer e de seis a doze meses para a diabete. Muitos doentes querem obter um efeito curativo imediato, porém, o método de Hipócrates tem a vantagem de ser eficaz e impedir, desde o início, que a doença avance. Na realidade, a causa da doença é eliminada através da adoção da alimentação viva, totalmente inofensiva, que pode ser seguida sem entrar em conflito com as orientações do médico. A comida crua alimenta além de curar.
Quem deseja apressar o processo de limpeza, pode ajudar. Para um jejum mais ameno, podemos substituir a água ou o chá de ervas por caldo de hortaliças cruas. Para obter o caldo de hortaliças, mergulhamos as hortaliças picadas em água. No caso do suco de hortaliças – não do caldo de legumes – a quantidade ingerida diariamente vai determinar se se trata de um jejum ou não. Na minha opinião, o jejum começa quando a fome passa após três dias. Se a fome não passar, é sinal de que a pessoa ainda está muito bem nutrida. Quando tomamos apenas 1/2 litro de suco de hortaliças por dia, acompanhado apenas de chá de ervas, é possível considerar isso jejum. Até pessoas com câncer aguentam bem esse tipo de jejum, que é mais eficaz. Se a pessoa sofre do coração ou dorme mal, o jejum não é indicado. Neste caso, a dieta de sucos é a mais recomendável.
“Saúde para você – 100 depoimentos de cura”, Ernst Günter, TAPS – Temas Atuais para Promoção da Saúde, Florianópolis-SC, www.taps.org.br, pp. 20-28.
Entrevista: David Servan-Schreiber foi o conferencista-estrela no 3º Congresso de Medicina Antienvelhecimento.
Todos somos portadores de células cancerosas, a partir de certa idade. Mas apenas uma pessoa em cada quatro vai morrer de cancro. Qual é o segredo das outras três? As suas defesas naturais, afirma o médico e cientista francês David Servan-Schreiber. E é possível estimularmos essas defesas naturais através do nosso estilo de vida, para prevenir ou lutar contra o cancro.
David Servan-Schreiber tem 49 anos e formou-se em Neuropsiquiatria pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA. Aos 31 anos, soube que tinha um tumor maligno no cérebro. Mas ainda cá está e diz-se de óptima saúde. Sorte? Nada disso, explicou em duas conferências – uma para médicos, a outra para o público – durante o 3.º Congresso de Medicina Antienvelhecimento, que teve lugar há uma semana, em Cascais.
A luta de Servan-Schreiber contra a doença mortal com a qual convive há 18 anos levou-o a tentar desemaranhar o novelo dos inúmeros estudos científicos sobre o cancro e a tentar dar-lhe sentido, para perceber o que torna umas pessoas mais resistentes ao cancro do que outras. As suas respostas estão no livro Anticancro – Uma nova maneira de viver, editado em Portugal pela Caderno em 2008 e que se tornou um best-seller mundial.
Servan-Schreiber é um divulgador espectacular e convincente. Mas há ainda muita coisa por demonstrar cientificamente nas suas ideias. Até agora, tudo o que afirma baseia-se em estudos epidemiológicos ou em experiências in vitro e em animais. Mas argumenta que as mudanças de estilo de vida que preconiza não podem fazer mal nenhum – e que, se funcionarem, mais vale começar a aplicá-las já do que esperar.
Antes de escrever o livro receou que a sua abordagem desse falsas esperanças a outros doentes com cancro. Mas percebeu que o que acontece é que eles vivem numa situação de “falso desespero”, porque sentem que não têm qualquer controlo sobre a sua doença e a sua vida, e decidiu transmitir-lhes as suas “mensagens de verdadeira esperança”. Como um verdadeiro guru.
Você teve um cancro. Qual é a sua história?
Eu era um jovem médico universitário, cientista, diretor de um laboratório de estudo das emoções através de imagens do cérebro obtidas por ressonância magnética. Tinha 31 anos e era muito ambicioso. Num fim de tarde, o voluntário que devia submeter-se à experiência desse dia faltou e decidi ser eu a entrar no scanner para o substituir. Foi assim que descobri que tinha um cancro do cérebro. Tive muita sorte, porque o tumor foi apanhado muito cedo e fui operado bastante depressa.
Mas o cancro voltou.
Tudo correu bem até à recaída, há dez anos, em 2000. Dessa vez foi mais grave, porque o tumor era maior e mais agressivo. Tive de ser novamente operado e de fazer quimioterapia e radioterapia.
Foram a cirurgia e os outros tratamentos do cancro que lhe salvaram a vida das duas vezes.
Claro. Mas foi nessa altura que pensei que provavelmente isso não seria sufi ciente: as estatísticas de sobrevivência a este tipo de tumores não são boas. E decidi ver o que eu próprio podia fazer para reforça a capacidade de o meu corpo combater a doença.
No seu livro Anticancro descreve uma série de regras simples de estilo de vida que podem ajudar a combater a proliferação cancerosa. Quais são?
Ter atenção ao que comemos para que, se possível, a comida que ingerimos três vezes ao dia contribua para fazer abrandar a proliferação cancerosa. Como se tomássemos pequenas doses de medicamentos todos os dias. Não têm qualquer efeito tóxico – antes pelo contrário, só trazem benefícios para a saúde.
Também é preciso manter um certo nível de atividade física, pois isso estimula todas as capacidades promotoras da saúde do corpo – e em particular o sistema imunitário e a eliminação pelo organismo das substâncias cancerígenas. Por outro lado, temos de aprender a gerir melhor o nosso stress através de métodos simples de relaxação e de relacionamento com os outros. E, por último, devemos evitar ao máximo os produtos tóxicos cancerígenos.
Ao ler o seu livro, ficamos com a ideia de que ter um cancro para si foi quase uma coisa boa, que melhorou a sua vida.Sem dúvida. E muitas pessoas que tiveram cancro dizem a mesma coisa – que agradecem ao seu cancro por lhes ter permitido pôr ordem na sua vida. Isso também acontece, aliás, às pessoas que sofreram um enfarte. É uma grande martelada, mas leva muitas pessoas a arrumar as suas vidas. Mas o que mais me espanta é que a minha saúde é muito melhor hoje do que antes de ter tido cancro. O meu estado de saúde é melhor aos 49 anos do que quando tinha 28 ou 29 anos.
Afirma que assistimos atualmente a uma epidemia de cancro, com maior incidência nos jovens do que no passado. Os médicos estão cientes disto, nomeadamente em relação ao cancro da mama. Quais são as causas desta epidemia?
Uma mistura de fatores alteraram completamente o nosso estilo de vida a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, em particular nas sociedades da Europa ocidental e da América do Norte. A nossa alimentação foi totalmente transformada, passámos a ter muito menos atividades físicas, as redes sociais e de amizade foram-se degradando – e reduzimos a nossa exposição ao sol (e, portanto, os níveis de vitamina D no organismo). Ao mesmo tempo, começámos a ser expostos a produtos químicos com uma intensidade sem precedentes. Juntos, todos estes fatores criam um terreno propício à progressão do cancro no corpo humano. Não diria que provocam forçosamente o cancro, mas criam um terreno propício.
Fala-se muito da predisposição genética para o cancro e fica-se com a ideia de que há pessoas a quem calhou um “mau” número na lotaria genética. Um exemplo disso são os genes BRCA1 e 2, responsáveis pela maioria dos cancros hereditários da mama e do ovário. Mas, na sua opinião, o nosso destino não fica determinado à nascença. Acha mesmo que temos o poder de contrariar essa lotaria?
O que nos dizem estudos recentes é que, se as mulheres que têm mutações nesses genes não fizerem nada de particular, o seu risco de contrair cancro da mama é de 80 por cento. Mas também nos dizem que, quanto maior a quantidade de legumes na alimentação dessas mulheres, mais pequeno o risco.
E isso apesar das mutações: as participantes com mutações nesses genes que comiam as maiores quantidades de vegetais viram o seu risco de cancro da mama reduzido em 73 por cento em relação àquelas que comiam as quantidades mais pequenas. Cerca de 15 por cento dos cancros têm uma componente genética. Mas mesmo quando essa componente existe, os fatores ligados ao estilo de vida desempenham um papel importantíssimo, tanto para fazer com que esses genes de cancro se expressem como para impedir a sua expressão.
Na alimentação, o que é que promove o cancro?
Para além do tabaco e do álcool, em primeiro lugar o açúcar e as farinhas brancas. É pena, porque as farinhas brancas são muito apetitosas. Mas no corpo elas transformam-se imediatamente em açúcar. Depois temos os óleos de girassol, soja, milho; a carne e os produtos derivados de animais criados com rações à base de soja e de milho (em vez de pastagens). Do lado dos contaminantes químicos, certos pesticidas, certos produtos químicos presentes nos perfumes e nos cosméticos (parabenos e ftalatos), o tetracloroetileno (o solvente da limpeza a seco) ou o bisfenol A (BPA), que é libertado pelos plásticos duros quando são expostos a alimentos ou líquidos quentes.
É uma agressão permanente…
É. Mas isso não quer dizer que todas as pessoas que tenham bebido uma chávena de chá aquecido no microondas numa caneca de plástico duro vão morrer de cancro, porque existem imensos fatores que podem compensar esse efeito. Também fazem parte da equação, do equilíbrio, o facto de ser fisicamente ativo, de comer com frequência legumes anticancro, de ter bons níveis de vitamina D no organismo e uma rede social de qualidade. São os desequilíbrios que fazem aumentar as probabilidades de o cancro se desenvolver.Mas, apesar de todas estas mudanças supostamente perigosas de dieta e outras, a esperança de vida – e de vida com qualidade – aumentou nitidamente nas sociedades ocidentais. Isso não é paradoxal?
A esperança de vida que aumentou foi a das pessoas que nasceram antes de 1950. A esperança de vida das crianças que nascem hoje nos Estados Unidos é inferior à dos seus pais. E é a primeira vez na História da humanidade que isso acontece.
Aquilo a que chama alimentos “anticancro” – biológicos, em particular – continuam a ser mais caros do que os outros. Como comer “anticancro” quando se tem uma família para alimentar?
Não é totalmente verdade que os alimentos biológicos sejam muito mais caros. Tem mesmo havido estudos sobre a questão. Mas, sobretudo, é preciso passar para uma alimentação de tipo mediterrânico, com quantidades muito mais pequenas de produtos de origem animal. Basta cortar na quantidade de carne que comemos para poupar dinheiro. Se substituirmos a carne por lentilhas e feijões, garanto que o orçamento alimentar da família diminui. E não somos obrigados a comer apenas alimentos biológicos. É melhor, mas não é vital. Mais vale comer brócolos, mesmo que tenham resíduos de pesticidas, do que não comer brócolos nenhuns.
A carne não é importante para o crescimento das crianças?
As crianças vegetarianas têm um crescimento tão saudável como o das outras. A alimentação tem de fornecer proteínas, mas uma mistura de feijão e de arroz, por exemplo, fornece a mesma quantidade de proteínas que um bife.
Há uns anos, um grande estudo sobre suplementos de betacaroteno revelou-se não só decepcionante mas sugeriu mesmo que os comprimidos de beta-caroteno faziam aumentar a incidência de certos cancros. Por que é que os especialistas insistem neste tipo de estudos se, como já referiu, um único ingrediente não chega para combater o cancro?
A medicina procura sempre extrair um agente ativo. O que eu tento mostrar é que isso não faz sentido. O cancro é um desequilíbrio entre inúmeros fatores que o promovem e inúmeros fatores susceptíveis de o travar. Se pretendermos utilizar apenas um ingrediente, o mais provável é que não observemos qualquer efeito.
Isso também vale para os ómega-3 [gorduras essenciais, contidas nomeadamente no peixe]? Explica que os ómega 3 são gorduras anticancro cruciais, mas sozinhos também não chegam?
Não, não chegam. É óbvio.
E o que é melhor, tomar um comprimido de ómega 3 ou ir buscar o ómega 3 aos alimentos?
Ir buscá-lo aos alimentos. O peixe, por exemplo, que contém muito ómega 3, também tem outras coisas muito úteis, como o selénio, o iodo, para além de ser uma boa fonte de proteína animal sem muitos dos inconvenientes da carne.
Considera o álcool como um agente de cancro, mas o vinho tinto como uma excepção. Mais vale engolir um comprimido de resveratrol [o ingrediente “anticancro” responsável pelos benefícios do vinho tinto], beber vinho tinto ou comer uvas pretas?
Há menos resveratrol nas uvas do que no vinho tinto, porque a fermentação contribui para extrair o resveratrol das uvas. É difícil dar uma resposta, porque a vantagem dos comprimidos é que não contêm álcool. Mas é um facto que um pouco de vinho tinto (mesmo pouco!) parece contribuir para a eliminação do cancro e favorecer a saúde em geral. E não devemos esquecer que o vinho tinto é também benéfico para a saúde cardiovascular. Mas mal ultrapassamos certas doses, verifica-se o efeito contrário: o vinho torna-se promotor do cancro.Diz que as margarinas que fazem baixar o colesterol contribuíram para fazer aumentar não apenas a incidência do cancro, mas também a das doenças cardiovasculares. Não é o que costumamos ouvir.
Acontece que podemos fazer diminuir o colesterol e ao mesmo tempo aumentar os riscos de doenças cardiovasculares – e é o que este tipo de margarina faz [contém ómega 6, uma outra gordura essencial que, em níveis excessivos, tem sido apontada como promotora de doenças cardiovasculares e de cancro].
A questão do colesterol é muito complexa, mas o nível de colesterol é de facto menos importante do que o equilíbrio ómega 3/ómega 6, porque não temos medicamentos para mudar este equilíbrio – que depende, portanto, unicamente da nossa dieta -, mas temos medicamentos para diminuir o colesterol. Fala-se muito do colesterol e não o sufi ciente do equilíbrio ómega 3/ómega 6.
Se não devemos pôr nem manteiga nem margarina na nossa torrada do pequeno-almoço, o que é que nos resta?
Azeite. É delicioso. Mas comer pão também não é uma grande ideia.
Mesmo pão integral?
O pão integral também não é a melhor escolha, tem de ser multicereais. E, mesmo assim, é muito mais aconselhável comer muesli (ou uma mistura de cereais e frutas) com um iogurte biológico ou de soja. Isso é que contém muitas coisas que vão estimular a saúde do nosso corpo, não o pão.
Só deveríamos comer produtos frescos?
O que é preciso evitar são os chamados ácidos gordos trans – que são gorduras que não ficam rançosas e, por isso, são muito utilizadas na indústria alimentar. Mas isso, toda a gente o diz. E se consumirmos conservas, é melhor escolher as que vêm em boiões de vidro. Também podemos comer alimentos congelados.
Diz que os médicos continuam a transmitir aos seus doentes com cancro uma mensagem de “falso desespero”, ao dizerem que, em termos de estilo de vida, não há muito a fazer. Chegam a dizer que, para tal ou tal cancro, o doente pode continuar a fumar, porque isso não faz grande diferença. É possível mudar essa atitude “derrotista”?
É o que tento fazer. Nas minhas conferências, falo de um estudo que mostra uma redução de 68 por cento do risco de cancro da mama em mulheres que aprenderam a mudar o seu estilo de vida. Mas, mesmo quando há um ensaio como este, ninguém ouviu falar dele. Porquê? Porque ninguém convida os médicos a passar dois dias em Cascais, com todas as suas despesas pagas, para se inteirarem dos benefícios das frutas e dos legumes, do jogging ou das técnicas de relaxação. Há muito pouco dinheiro para fazer estudos quando não há nada que possa resultar numa patente.
Mas é preciso ter em conta que cada um destes elementos, isoladamente, pesa muito pouco na balança. Comer apenas brócolos não trava o cancro. Fazer jogging e mais nada não trava o cancro. É quando começamos a juntar todas estas coisas que obtemos resultados.
Existe uma pressão sobre os médicos por parte dos laboratórios farmacêuticos para não falarem de alterações do estilo de vida?
Não é preciso. Os laboratórios farmacêuticos não têm sequer de mexer um dedo, porque as barreiras que impedem que isto penetre a prática médica são muito eficazes. Os médicos não recebem mais dinheiro por darem conselhos nutricionais aos seus doentes, antes pelo contrário, uma vez que acabam por passar mais tempo com cada doente.Considera-se livre do seu cancro hoje?
Não.
E não pensa que, no fundo, teve sobretudo sorte – pelo facto de o seu tumor ter sido operável e de a quimioterapia e a radioterapia terem resultado?
Eu não sou uma experiência científica. O que digo no meu livro não se baseia no sucesso ou no fracasso do meu caso pessoal – e ainda bem. Não possuo nenhum método garantido a 100 por cento, não sei o que me irá acontecer daqui a três meses ou três anos. Mas isso não altera a validade do que digo. Tento pôr todas as chances do meu lado, mas em relação ao resto não tenho qualquer controlo. Claro que poderíamos dizer que tive sorte: quando olhamos para as estatísticas, há menos de dois por cento das pessoas com a mesma doença que eu e que estão hoje no mesmo ponto que eu.
O que faz atualmente?
Lancei um programa de investigação com o Centro de Estudo do Cancro MD Anderson de Houston [Universidade do Texas], para testar a minha abordagem através de medições biológicas. Queremos ver como é que as mudanças de estilo de vida modificam a natureza do terreno do corpo, fazendo com que as células cancerosas tenham menos hipóteses de proliferar. E estou a trabalhar num livro de receitas de cozinha, com indicações muito precisas em termos de alimentação. É que convém que o resultado seja saboroso.
Dicas:
Alguns ingredientes do estilo de vida “anticancro”, a consumir em simultâneo
Eliminar açúcar e farinhas brancas, promotoras de cancros. Num século, o consumo per capita de açúcares refinados passou de uns quilos por ano para 80 nos EUA, a maior parte dissimulada nos alimentos (uma lata de refrigerante açucarado contém 12 pacotes de açúcar). Substituir por farinhas integrais, arroz integral ou basmati, massa semi-integral, pão multicereais, lentilhas, feijão, chocolate preto, frutos vermelhos.
Restabelecer o equilíbrio ómega 3/ómega 6, gorduras essenciais que o organismo só pode ir buscar aos alimentos. No Ocidente, os óleos alimentares industriais e a mudança de alimentação do gado levaram a um excesso de ómega 6, promotor da proliferação celular e da inflamação (que o ómega 3 inibe). Alimentos que promovem o equilíbrio: carne, ovos e lacticínios “bio”, leite e iogurtes de soja, azeite. Alimentos ricos em ómega 3: óleo de linhaça, sardinhas e atum (em azeite quando são de lata), salmão, etc.
Consumir muita fruta e legumes evitando os pesticidas. Servan-Schreiber prefere fruta e legumes “bio” no caso dos frutos vermelhos, uvas, pepinos, aipo, espinafres, feijão-verde, courgettes, etc. (se não forem “bio”, podem ser lavados ou descascados para diminuir os resíduos). Brócolos, couves, tomates, cebolas, berinjelas, ervilhas, abacates, mangas, ameixas, etc. estão menos contaminados. Certos frutos e legumes poderão ter uma ação anticancro específica (e variável conforme o cancro). O chá verde e o vinho tinto (um copo por dia) também. Convém ainda banir certos produtos cosméticos, arejar as peças de roupa após limpeza a seco, não aquecer os alimentos em recipientes de plástico duro e não beber água da torneira nas zonas de agricultura intensiva.
Saber pedir ajuda e gerir o stress. As redes de amizade deterioraram-se, pelo menos nos EUA, porque a mobilidade das pessoas aumentou. Os doentes com cancro que têm amigos chegados e maior apoio psicológico parecem, segundo alguns estudos, resistir melhor à doença. E diversas técnicas de relaxação permitem gerir o stress. O stress em si, explica o médico, não é responsável pela diminuição das defesas imunitárias; é-o indiretamente pela maneira como lidamos com ele. O mais prejudicial é o sentimento de impotência, de perda de controlo sobre a sua própria vida.
Manter bons níveis de vitamina D e evitar a sedentariedade. As pessoas trabalham muito menos no exterior, o que fez diminuir a atividade física e, nas regiões com pouco sol, dos níveis de vitamina D – vitamina que, explica Servan-Schreiber, tem uma ação anticancro. Muitos especialistas já aconselham andar a pé 30 minutos por dia, seis dias por semana. E, para compensar o défice em vitamina D, pode-se apanhar mais sol, tomar suplementos vitamínicos ou mesmo… engolir de vez em quando uma colher de óleo de fígado de bacalhau.
Fonte:Jornal Público – 29.05.2010 – 15:35 Por Ana Gerschenfeld
http://www.publico.pt/Sociedade/a-minha-saude-e-muito-melhor-do-que-antes-de-ter-tido-cancro_1439607?all=1
Graviola, mais uma arma no combate ao câncer Considerada aliada importante no combate a mais de doze tipos de câncer (pulmão, seio, próstata, entre outros), a Graviola é fruto de uma árvore proveniente da Amazônia. Estudos realizados “in vitro” em mais de vinte laboratórios mostram que proporciona uma melhora – durante o tratamento – dez mil vezes maior do que com a quimioterapia. Desde 1996 o Health Sciences Institute (Instituto de Ciências e Saúde dos Estados Unidos) coleta e estuda dados sobre a Graviola para o tratamento do câncer. Os cientistas procuram comprovar sua real eficiência no combate às células cancerígenas. Além de melhorar a perspectiva de vida do doente, o tratamento natural dá – na maioria das vezes – a sensação de força e vitalidade necessária para sua recuperação. Uma terapia completamente natural será possível, sem causar efeitos secundários severos – náuseas e perda de cabelo, efeitos provenientes da quimioterapia – a partir de extratos extraídos desta árvore tão poderosa.
O Sistema Imunológico agradece Evitar possíveis infecções protegendo o sistema imunológico também será possível com o uso da Graviola. Porque, diferente da quimioterapia, a Graviola é seletiva, não destrói células saudáveis. Há centenas de anos a população indígena da América do Sul usa partes da árvore – casca, raízes, e frutos – no tratamento de doenças cardíacas, asma, problemas de fígado, artrite. É antibacteriano, antirreumático, e muito útil para combater tosse, diarréia e febre. Usado em dosagens de 600 mg, na forma de cápsulas, pode ser combinada com vitaminas A, E, C e Selênio.
É um tratamento que pode e deve tornar-se uma das poucas alternativas no combate ao Câncer, doença que tanto mal vem causando. Outras propriedades da planta O uso medicinal da Graviola pelos indígenas tem uma longa história. Tradicionalmente é usada como chá no tratamento de catarro nos Andes, no Peru. A semente tem ação parasitária; raízes e folhas são usadas como sedativos anti-espasmódicos e no tratamento de diabetes. Elementos ativos e bioquímicos da Graviola estão sendo estudados por cientistas desde 1940. É muito usada na medicina natural e validada por pesquisas científicas. Estudos de diferentes pesquisadores demonstraram que o caule é tão bom quanto as folhas no tratamento da hipotensão.
É anti-espasmódico, vaso-dilatador, relaxante da musculatura lisa. Os pesquisadores voltaram a verificar, em 1991, as propriedades hipotensivas das folhas de Graviola. Estudos in vitro demonstram que folha, caule, raiz, talo e extratos de semente têm função antibacteriana sobre vários tipos de infecção. O caule tem, ainda, propriedades que atuam contra fungos e parasitas. Em dois outros estudos, realizados em 1990 e 1993, verificou-se que o extrato das folhas atua contra a malária; folhas, raízes e sementes podem ser usados contra insetos. Em 1997, novo estudo clínico comprovou que alcalóides da fruta de Graviola apresentam efeitos antidepressivos em animais. Consumo O suco da polpa da graviola é delicioso.
A polpa da graviola é fibrosa e contém uma boa quantidade de proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas C e B, potássio e fósforo. Uma vez madura a graviola se decompõe com bastante rapidez e por esse motivo é normalmente comercializada na forma de polpa congelada. No Brasil, a graviola é bastante apreciada e seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões Norte e, especialmente, Nordeste, onde existem também áreas de plantio comercial da fruta. Nessas regiões, a graviola costuma ser consumida em estado verde como legume, podendo ser cozida, assada ou frita em fatias. O nordeste do Brasil é, seguramente, um dos lugares do mundo onde mais se comercializa e se consome a graviola: verdadeiro exagero, na época da frutificação a graviola está em todos os quintais, em todas as feiras, em todas as bancas, em todas as mesas, em todas as bocas, para o prazer e para o deleite de todos Comprovada ação contra o câncer A Graviola apareceu no programa do INC – Instituto Nacional do Câncer – nos Estados Unidos, em 1976. Pesquisas ali realizadas comprovam que folhas e sementes da planta da espécie “Anonáceos acetogenins” apresentam atividade citotóxica em células cancerígenas.
Potente propriedade antitumorígena e pesticida (acetogenios) foi descoberta em suas folhas, caule e galhos. Três laboratórios diferentes estudaram seu modo de ação, demonstrando ser um excelente inibidor do Complexo I no transporte de elétrons do organismo, incluindo tumores. Outro estudo demonstrou que um acetogenino da família “Anonácea” teve efeito citotóxico em adenocarcinoma (colon) dez mil vezes superior ao efeito da droga quimioterápica Adriamicina. O que comprova que, cada vez mais, são descobertas importantes propriedades fotoquímicas, anticancerígenas e antivirais.
Descrição dos princípios ativos Estudos fitoquímicos indicaram a presença de muitas substâncias, incluindo taninos, alcalóides e ácido gama-aminobutírico nas folhas da “Annona muricata” (Keharo e Adam – 1974). Acetaldeído, amocapróide, arnilóide, anonaína, anomuricinina, anomurina, anonol, atherosperminina, beta-sisterol, campesterol, cellobiose, ácido cítrico, citrulina, coclaurine, coreximinino, dextrose, etanol, folacina, frutose, gaba, galactomannan, geranil-capróide, glucose, HCN, ácido isocitrico, ácido ignocérico, do.málico, manganês, meril-alcool, metanol, metil-hex 2-, enoato, metil-hexanoato, muricinina, muricapentocino, muricoreacina, ácido mirístico, ácido cumarico, parafina, cloridato de potássio, procianidina, reticulina, scillitol, ácido esteárico, estefarina, stigmesterol, sucrose tanino, xilosil, celulose. Usos Etinobotânicos Antiespasmódico, Adstringente, Desodorizador Corporal, Diarréia, Feridas, Úlceras, Malária (Doenças Tropicais em Geral), Tranqüilizante, Expectorante, Próstata, Função Pancreática, Diabetes I e II, Depressão, Sistema Nervoso Central, Alcoolismo, Funções Digestivas e Intestinais, Depurativo Sangüíneo, Terrenos Cancerígenos e HIV (AIDS), Epilepsia, Parkinson, Escleroses, Artrite e Artrose, Lupos e Leucemia. Há cerca de 1 ano a Comunidade Européia, principalmente a Alemanha, está utilizando a Graviola com muito sucesso, seguindo aplicação similar aos Estados Unidos.
Fonte: Site Cura e Ascensão
USP vai entregar pílula contra câncer pelo correio
O Instituto de Química de São Carlos informa que a encomenda ‘não é acompanhada de bula ou informações sobre eventuais contraindicações e efeitos colaterais’
Com o aumento da procura e a correria ao campus de São Carlos, a Universidade de São Paulo (USP) resolveu enviar pelo correio a partir de agora a fosfoetanolamina sintética, substância que muitos pacientes acreditam ser capaz de combater o câncer. Com isso, os doentes beneficiados até agora por 742 liminares terão de aguardar a fórmula em casa. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica pretende apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a distribuição
A procura ocorre no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), que nesta quinta-feira divulgou um comunicado e uma cartilha com perguntas e respostas para orientar as pessoas. O material diz que ninguém deve ir buscar a substância no campus, mesmo quem obteve autorização judicial. “O IQSC será notificado da liminar por oficial de Justiça e encaminhará a substância via Sedex/AR no endereço constante na petição inicial. O serviço do correio será cobrado do destinatário”, diz a nota.
O instituto informa ainda que a encomenda “não é acompanhada de bula ou informações sobre eventuais contraindicações e efeitos colaterais”. E ressalta que “não dispõe de médico e não pode orientar nem prescrever a utilização da referida substância”. Também garante não ter “dados sobre a eficácia no tratamento dos diferentes tipos de câncer em seres humanos”.
Substância contra câncer é liberada pela Justiça – mesmo sem comprovação científica
Após a liberação, pacientes com câncer e familiares fazem fila para receber cápsulas de fosfoetanolamina. O composto, produzido pelo Instituto de Química da USP, não foi testado em humanos.
Pacientes com câncer e familiares formam enormes filas no Instituto de Química da Universidade de São Paulo, em São Carlos, para receber cápsulas de uma susbtância que, supostamente, trata vários tipos de câncer. A mobilização ocorreu após a decisão do desembargador José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo. Na última sexta-feira, ele reconsiderou e liberou a distribuição do composto aos doentes. A determinação foi baseada em uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou a entrega das cápsulas a um paciente do Rio de Janeiro.
Não há, contudo, comprovação científica dos benefícios da fosfoetanolamina para a eliminação de tumores. Até agora, a substância só passou por estudos iniciais em células e em animais. Nunca foi testada em humanos. Para ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seria necessário passar por, pelo menos, três fases de estudos clínicos que visam avaliar a eficácia e segurança do composto.
A grande procura – que levou à distribuição de senhas e o temor de que aumente ainda mais o número de interessados – fez com que a USP divulgasse um comunicado. A instituição alega que não é indústria química ou farmacêutica e não tem condições de atender demanda em larga escala.
No mesmo comunicado a reitoria da USP informa que a substância não é remédio e sugere que a propaganda da droga é obra de “exploradores oportunistas”. A reitoria disse ainda que as decisões judiciais serão cumpridas, mas que a universidade vai brigar para revertê-las.
“A USP não desenvolveu estudos sobre a ação do produto nos seres vivos, muito menos estudos clínicos controlados em humanos. Não há registro e autorização de uso dessa substância pela Anvisa e, portanto, ela não pode ser classificada como medicamento, tanto que não tem bula.”, afirma o comunicado
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncolgia Clínica, Evanius Wiermann, disse que o caso pode ser resumido como uma loucura. “Os pacientes estão sendo feitos de cobaia sem garantia nenhuma de segurança ou de eficácia”, afirmou ao jornal
Fonte: Veja