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Israel e Palestinos em confronto na Faixa de Gaza

20/07/2014

 

 

O exército de Israel anunciou um cessar-fogo de 7 horas nos ataques na maior parte da Faixa de Gaza, em 4/8/14

O objetivo da trégua, é facilitar a entrada de ajuda humanitária e deixar que palestinos retornem às suas casas. A ação não vale para a região de Rafah, no sul de Gaza, onde o exército israelense vai continuar operando.

O chefe de operações militares israelenses na Cisjordânia ocupada e em Gaza, general Yoav Mordechai, alertou em um comunicado que “se a trégua for violada, o Exército responderá com disparos contra a origem dos ataques palestinos”.

Ataque a escola no domingo
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse,em 3/8/14, que o novo ataque a uma escola das Nações Unidas em Gaza, no qual 10 pessoas morreram, é um “ultraje moral e um ato criminos” e exigiu que os responsáveis pela “grave violação do direito internacional humanitário” sejam responsabilizados.

O exército israelense admitiu ter disparado contra alvos perto da escola da ONU em Rafah: “O exército israelense disparou contra três terroristas da Jihad Islâmica que estavam em uma moto perto da escola da ONU em Rafah. As forças de defesa de Israel examinam as consequências (do disparo)”, afirma o comunicado.

A escola da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) servia de abrigo para mais de 3 mil palestinos que deixaram suas casas durante os combates com Israel.

Também apelou às partes para que “cessem imediatamente a luta e voltem ao caminho da paz”.

Chris Gunness, porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNWRA), afirmou que a escola abrigava milhares de deslocados palestinos internos pela operação de Israel na Faixa de Gaza que pretende destruir as infraestruturas do Hamas.

“Segundo as primeiras informações, há vários mortos e feridos na escola da UNWRA em Rafah após o bombardeio”, escreveu Gunness em sua conta do Twitter.

“Esta loucura deve parar”, enfatizou o secretário-geral em um comunicado lido por seu porta-voz, no qual pede a Israel e ao Hamas que terminem com os combates e negociem um acordo de paz no Cairo.

“As forças de defesa de Israel são repetidamente informadas sobre a localização destes lugares”, disse, sem atribuir explicitamente a responsabilidade do ataque em Rafah a um lado ou outro.

“Os refúgios devem ser áreas seguras e não zonas de combate”, afirmou.

Ban se declarou “muito afetado pelo dramático aumento da violência (em Gaza) e com a morte de centenas de civis palestinos”. O secretário-geral da ONU voltou a pedir a restauração do cessar-fogo e a retomada das negociações no Cairo “para abordar as questões profundas” que causaram o conflito.

Esta é a terceira vez em 10 dias que as bombas atingem uma escola da ONU, quatro dias depois de um bombardeio do exército israelense contra um colégio na cidade de Jabaliya que matou 16 pessoas, a maioria crianças, em um ataque condenado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito, é cenário de bombardeios desde sexta-feira, quando a morte de três soldados israelenses encerrou uma breve trégua que havia sido aceita tanto por Israel como pelo movimento islamita palestino Hamas.

Os ataques anteriores contra escolas das Nações Unidas provocaram uma onda de indignação internacional.

Este é o 27º dia do recente conflito entre Israel e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. A ofensiva, destinada a impedir o lançamento de foguetes a partir de Gaza e destruir os túneis construídos por combatentes palestinos para possibilitar a entrada no território de Israel, também provocou a morte de 64 soldados israelenses e de três civis.

Do lado palestino, a operação matou mais de 1.850 pessoas, em sua maioria civis.

A escalada de violência que começou em junho entre Israel e palestinos é o terceiro conflito do tipo desde a tomada da Faixa de Gaza pelo grupo islâmico Hamas, em 2007.

As raízes do confronto são antigas. Ao longo dos anos, ambos os lados foram ampliando as demandas para uma paz definitiva. Entenda as exigências históricas e os argumentos de cada lado do confronto:

MOTIVOS DE ISRAEL
– O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.

– O Hamas não só atira foguetes de Gaza para o lado israelense, como também aumentou seu arsenal, que agora pode atingir o centro de Israel como nunca antes. Israel considera que não pode ficar parado em relação à situação.

– Israel alega que o Hamas esconde militantes e armas em locais residenciais em Gaza, por isso é necessário atacá-los, mesmo que isso signifique que civis estejam entre as vítimas.

– Para Israel, o Hamas é um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel e não aceita se desarmar.

MOTIVOS DOS PALESTINOS
– Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.

– A maioria dos palestinos considera o controle israelense sobre a Faixa de Gaza abusivo e a situação humanitária insustentável. Os moradores dependem de Israel para ter eletricidade, água, meios de comunicação e até moeda.

– Nos confrontos entre Israel e o Hamas, a força de ação do exército israelense é desproporcionalmente maior. Em todos os confrontos até agora, o número de mortes do lado palestino foi muito maior.

– Israel deteve centenas de militantes do Hamas em sua grande busca na Cisjordânia pelos três israelenses sumidos no mês passado.

mapa gaza 19/11 (Foto: 1)

Veja abaixo perguntas e respostas sobre o conflito atual no Oriente Médio:

Como começou o confronto?
A mais recente escalada de violência começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Israel acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O grupo islamita não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou soldados para a área da Cisjordânia e dezenas de membros do Hamas foram detidos. Foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.

Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.

Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.

No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os bombardeios, Israel decidiu atacar Gaza por terra.

Por que Israel ataca a Faixa de Gaza com foguetes?
O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Não fazer nada não é uma opção e atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.

Como informa agência Associated Press, Israel afirma se esforçar para minimizar os “efeitos colaterais” ao emitir sinais de alerta para moradores e antecipar ataques grandes com bombas pequenas. Além disso, os israelenses veem o Hamas como um inimigo mortal que não pode ser tolerado e, devido a suas bases radicais islâmicas, há pouca chance de diálogo.
Como o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza?
A Faixa de Gaza foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005 – embora boa parte das fronteiras e territórios aéreos e marítimos ainda sejam controlados pelos israelenses. Em 2007, o grupo Hamas – considerado terrorista por Israel – venceu as eleições parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah. O racha na administração fez com que o Hamas controlasse a Faixa de Gaza e o Fatah ficasse a cargo da Cisjordânia. Desde então, Israel e o Hamas não dialogam.

Como convivem os habitantes da Faixa de Gaza com a situação?
Para os palestinos, a situação em Gaza é insustentável. Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel impede a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul. A região de 1,7 milhões de pessoas está lotada de favelas em um território de menos de 35 km de extensão e com poucos quilômetros de largura.

Para muitos palestinos, até mesmo os que não apoiam o Hamas, os meios não convencionais como foguetes contra os que eles enxergam como causadores de seus tormentos é uma resposta considerada aceitável. Com o fracasso dos últimos 20 anos de negociações de paz para conseguir formar um Estado independente palestino, alguns temem que a ocupação da Cisjordânia pode ser permanente e o que se tem é um cenário de desânimo e desespero.

Os israelenses apoiam os ataques a Gaza?
Há muita divisão em Israel, e é difícil falar em um “ponto de vista israelense” – mas isso não se aplica ao Hamas e a seus foguetes. Essa é uma oportunidade única para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Muitos israelenses se opõem às suas políticas em relação aos palestinos em geral, e alguns realmente abominam seu apoio a novos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Mas a vasta maioria dos israelenses não confia e se opõe ao Hamas – autores de vários ataques suicidas contra civis e detratores dos esforços de paz feitos pelos palestinos moderados. Para Netanyahu, cada derrota do Hamas é uma chance de popularidade.

O Mundo Árabe apoia o Hamas?
Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se esgotando – enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.

A Autoridade Palestina recentemente propôs um governo conjunto com o Hamas, mas a animosidade com o grupo secular Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, foi mais profunda. O Hamas não aceita as condições propostas pela comunidade internacional para ser um ator global legítimo: reconhecer Israel, aceitar os acordos anteriores e renunciar à violência.

Os ataques israelenses são desproporcionais?
Na batalha pela opinião pública, Israel pode ser uma vítima de seu próprio sucesso na prevenção de fatalidades internas. Seu potente sistema de defesa “Cúpula de Ferro” abateu inúmeros foguetes do Hamas, reduzindo a pouquíssimas as vítimas israelenses durante os três últimos conflitos contra o grupo islâmico. Já o ataque do Estado judeu é intenso e deixa centenas de vítimas – muitas delas civis – do lado palestino, o que pesa negativamente na opinião pública interna e internacional.

Muitos acreditam que o Hamas pouco se esforça em não provocar Israel. A opinião pública importaria menos na Faixa – que não é verdadeiramente uma democracia – do que em Israel e é pouco provável um cenário em que o Hamas seja derrubado pela população no momento.

Saiba como é a vida na Faixa de Gaza

Região é uma das áreas mais densamente povoadas do mundo.
Com praia e vasta área de favela, 70% de Gaza depende de ajuda externa.

mapa a vida em gaza (Foto: Arte/G1)

Uma das regiões mais densamente povoadas do mundo, com 1,7 milhões de pessoas vivendo em um território de 360km² — um pouco menor que a Ilha de Santa Catarina –, a Faixa de Gaza é palco de mais uma guerra com Israel. Desde 8 de julho, uma ofensiva israelense, que objetiva fechar túneis ilegais e impedir que o grupo islâmico Hamas lance foguetes, matou mais de mil pessoas – a maioria do lado palestino.

Tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005, a região vive há sete anos sob bloqueio de bens e serviços imposto por seus vizinhos de fronteira. O cerco começou após a vitória do Hamas nas eleições palestinas de 2007 e tenta impedir que o movimento se arme e ameace a existência do Estado de Israel.

Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel controla a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul.

Saiba como é a vida na pequena e turbulenta Faixa de Gaza:

Moradia

Cidade de Gaza, no norte da Faixa de Gaza, em 28 de julho de 2014 (Foto: Adel Hana/AP)

Devido ao bloqueio israelense, o setor de construção sofre para se manter em Gaza. Segundo a organização internacional Human Rights Watch, Israel liberou em 2013 menos da metade da quantidade de bens que entraram em Gaza em 2006, época pré-bloqueio. Segundo a ONU, mais de 12 mil pessoas estavam desabrigadas em 2013 devido à impossibilidade de reconstruir suas casas.

Em junho de 2010, Israel relaxou parcialmente o cerco em resposta à pressão internacional, permitindo a entrada de mais bens, mas continuou a banir cimento e ferro – ambos usados para reconstruir casas após a ofensiva de 2008/2009. Israel argumenta que tais materiais, exceto para projetos financiados por ajuda internacional, podem ser usados para a construção de bunkers e armas.
Trânsito e fronteiras

Ajuda médica é levada para Gaza pela passagem de Rafah, no Sinai, no dia 25 de julho (Foto: AFP)

Israel controla o registro das pessoas que vivem em Gaza e proíbe o livre trânsito, incluindo viagens à Cisjordânia, exceto em alguns casos específicos. Segundo a ONU, menos de 200 pessoas foram autorizadas por dia a sair de Gaza via Israel na primeira metade de 2013 – comparado com 26 mil no início de 2000, antes da Segunda Intifada.
Saúde

acientes de hospital da Cidade de Gaza, em setembro de 2013 (Foto: Mahmud Hams/AFP)

O sistema de saúde de Gaza sofre com o bloqueio, mas também com a falta de cooperação entre a Autoridade Palestina e o Hamas. A média de espera para algum tipo de cirurgia no maior hospital de Gaza, o Al-Shifa, é de mais de um ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. Na metade de 2013, 180 pacientes de 1.165 que pediram para viajar por razões médicas perderam suas consultas por não terem recebido resposta a tempo das autoridades israelenses.

Mais da metade das casas estão em situação de risco alimentar. Mais de 80% dos moradores de Gaza dependem de ajuda humanitária. Só um quarto das casas recebem água diariamente. Quase toda a água dos aquíferos da região não é apropriada para beber, segundo a ONU – e os aquíferos são as únicas fontes naturais de água de Gaza.

Economia

A úncia central elétrica da Cidade de Gaza, que fechou em março deste ano por falta de combustível vindo de Israel (Foto: Mohammed Abed/AFP)

Um terço das pessoas de Gaza está desempregada, segundo o Banco Mundial. Um quarto dos palestinos vive na pobreza – sendo que as taxas de Gaza são duas vezes mais altas do que as da Cisjordânia. Israel é o principal fornecedor de energia para Gaza, que também compra do Egito e usa uma pequena produção própria em uma usina. O volume das exportações caiu 97% desde o início do bloqueio, de acordo com a organização internacional Oxafam.

Desde então, túneis entre Gaza e o Egito se tornaram meios importantes de transporte de bens na região, incluindo materiais de construção, gasolina e comida. Mas o Egito fechou mais de 1.200 túneis em 2013, temendo que eles estivessem sendo usados para abastecer militarmente combatentes na península do Sinai, e a atual ofensiva de Israel busca destruir os que restam.

Educação e cultura

Palestinas mostram mãos pintadas com hena na Cidade de Gaza, em março de 2014 (Foto: Mohammed Abed/AFP)

Segundo dados do governo palestino, Gaza tem 694 escolas. A taxa de alfabetização é de 96,4% (maior que a do Brasil). Ainda segundo dados do governo, até 2011 a região tinha uma emissora de TV, quatro museus, 822 mesquitas (99% dos habitantes são muçulmanos), 14 rádios e 66 centros culturais.

Fonte:G1

Conflito em Gaza iniciou-se em Junho, com a morte de adolescentes, e é mais um capítulo do histórico conflito entre Israel e palestinos

07/07/2014

A polícia israelense prendeu seis suspeitos do assassinato de um adolescente palestino, sequestrado na noite de 1/7/14 em Jerusalém Oriental antes de ser queimado vivo, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanayhu, pediu calma diante do risco de uma escalada de violência na Faixa de Gaza.
– As pessoas presas em relação a este caso pertencem, aparentemente, a um grupo judeu extremista – declarou à AFP um dirigente israelense que não quis ser identificado.

O Shin Beth, a agência de segurança doméstica, confirmou apenas a detenção e o interrogatório de vários suspeitos judeus, enquanto o ministro de Segurança Pública, Yitzhak Aharonovich, informou que se tratava de seis jovens.

O premiê Netanyahu prometeu que “todo o peso da lei recairá sobre os autores deste crime horrível”.

– No que diz respeito à morte do adolescente de Shuafat, a pista principal da investigação é a de um crime por motivos nacionalistas – afirmou Louba Samri, porta-voz da polícia.

Mohammed Abu Khder, 16 anos, foi sequestrado na quarta-feira em Shuafat, um bairro de Jerusalém Oriental. Seu corpo queimado foi achado horas mais tarde em uma floresta a oeste de Jerusalém, em um ataque atribuído pelos palestinos aos israelenses extremistas como vingança pela morte de três adolescentes israelenses dias antes.

Os médicos legistas encontraram indícios de fumaça em seus pulmões, o que significa que ele estava vivo quando foi queimado, informou a agência Maan, citando o procurador-geral palestino Mohammed Aluweiwi.

Abu Khder também apresentava um ferimento na cabeça, mas que não causou sua morte, acrescentou Aluweiwi.

Os palestinos acusam os judeus extremistas de ter matado o jovem em represália ao sequestro e assassinato de três jovens israelenses na região de Hebrón (Cisjordânia), que Israel atribuiu ao movimento islamita Hamas.

– Por que levaram quatro dias? Nós entregamos fotos e vídeos de segurança para a polícia, por que essa demora? – questionou o pai do adolescente morto, segundo a agência de notícias Walla.

Seu sepultamento foi celebrado na sexta-feira em clima de grande tensão, marcado pelos confrontos em Jerusalém oriental, que se estenderam um dia depois às localidades árabes do norte de Israel.

“Não atirei pedras”

Durante a noite, a polícia israelense deteve 35 manifestantes, a metade deles adolescentes, na região da Galileia (norte), quando protestavam contra o assassinato do jovem palestino.

Em Nazaré, a maior cidade árabe de Israel, e em Tamra, ocorreram novos incidentes neste domingo. A polícia anunciou a detenção de 16 manifestantes.

Para o deputado árabe israelense Agu Agbaria, os protestos dos últimos dias são “uma resposta à política governamental para os cidadãos árabes”, contra “a discriminação antiárabe no trabalho, na educação e em outros setores”.

Os árabes israelenses, descendentes dos 160 mil palestinos que ficaram em suas terras após a criação do Estado de Israel, em 1948, são hoje em dia mais de 1,4 milhão de pessoas, 20% da população total israelense.

A tensão também se fez notar nas redes sociais, onde abundaram de um lado e de outro os apelos à vingança.

Um vídeo sobre a surra de dois guardas fronteiriços israelenses de Jerusalém oriental neste jovem palestino semiconsciente suscitou grande indignação.

Os Estados Unidos condenaram o “uso excessivo da força” contra o jovem, um cidadão americano, e pediu uma “investigação rápida, transparente e confiável”.

O jovem é Tarek Abu Jdeir, de 15 anos, primo do jovem palestino assassinado. Depois de detê-lo, um tribunal de Jerusalém o condenou à prisão domiciliar durante nove dias por apedrejar supostamente policiais durante protestos em Shuafat.

– Eu estava observando a manifestação, ouvi gritos e vi as pessoas corrente em frente a alguns policiais. Também comecei a correr, mas caí e me agarraram, e passaram a me bater – contou Jdeir, com o rosto ainda inchado.

– Dois policiais me atacaram, e, enquanto me batiam, desmaiei. Depois fui ao hospital, e dali para a prisão – relatou.

– Eu não atirei pedras. Só estava olhando – insistiu Jdeir.

O ministério da Justiça israelense abriu uma investigação interna sobre o incidente, que qualificou de “grave”.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, pediu neste domingo às Nações Unidas a criação de uma comissão de investigação sobre “os crimes terroristas israelenses”.

A escalada de violência que começou em junho de 2014 entre Israel e palestinos é o terceiro conflito do tipo desde a tomada da Faixa de Gaza pelo grupo islâmico Hamas, em 2007.

As raízes do confronto são antigas e, ao longo dos anos, ambos os lados foram ampliando as demandas para uma paz definitiva. Entenda as exigências históricas e os argumentos de cada lado do confronto:

MOTIVOS DE ISRAEL
– O país afirma categoricamente que o Hamas é o responsável pelo sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses em 12 de junho.

– O Hamas não só atira foguetes de Gaza para o lado israelense, como também aumentou seu arsenal, que agora pode atingir o centro de Israel como nunca antes. Israel considera que não pode ficar parado em relação à situação.

– Israel alega que o Hamas esconde militantes e armas em locais residenciais em Gaza, por isso é necessário atacá-los, mesmo que isso signifique que civis estejam entre as vítimas.

– Para Israel, o Hamas é um grupo terrorista que não reconhece a existência do Estado de Israel e não aceita se desarmar.

MOTIVOS DOS PALESTINOS
– Um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo. Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime.

– A maioria dos palestinos considera o controle israelense sobre a Faixa de Gaza abusivo e a situação humanitária insustentável. Os moradores dependem de Israel para ter eletricidade, água, meios de comunicação e até moeda.

– Nos confrontos entre Israel e o Hamas, a força de ação do exército israelense é desproporcionalmente maior. Em todos os confrontos até agora, o número de mortes do lado palestino foi muito maior.

– Israel deteve centenas de militantes do Hamas em sua grande busca na Cisjordânia pelos três israelenses sumidos no mês passado.

mapa gaza 19/11 (Foto: 1)

Veja abaixo perguntas e respostas sobre o conflito atual no Oriente Médio:

Como começou o confronto?
A mais recente escalada de violência começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses na Cisjordânia. Israel acusou o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O grupo islamita não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou soldados para a área da Cisjordânia e dezenas de membros do Hamas foram detidos. Foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.

Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.

Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.

No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv.

Por que Israel ataca a Faixa de Gaza com foguetes?
O ponto de vista israelense é de que o Hamas cresceu acostumado a lançar foguetes e nenhum país pode tolerar isso. Não fazer nada não é uma opção e atacar fortemente o grupo é a maneira que o governo enxerga de conseguir garantir sua paz. O Estado justifica a morte de civis nos bombardeios como fatalidades e culpa o Hamas por esconder militantes e armas em locais civis.

Como informa agência Associated Press, Israel afirma se esforçar para minimizar os “efeitos colaterais” ao emitir sinais de alerta para moradores e antecipar ataques grandes com bombas pequenas. Além disso, os israelenses veem o Hamas como um inimigo mortal que não pode ser tolerado e, devido a suas bases radicais islâmicas, há pouca chance de diálogo.
Como o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza?
A Faixa de Gaza foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005 – embora boa parte das fronteiras e territórios aéreos e marítimos ainda sejam controlados pelos israelenses. Em 2007, o grupo Hamas – considerado terrorista por Israel – venceu as eleições parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah. O racha na administração fez com que o Hamas controlasse a Faixa de Gaza e o Fatah ficasse a cargo da Cisjordânia. Desde então, Israel e o Hamas não dialogam.

 

Como convivem os habitantes da Faixa de Gaza com a situação?
Para os palestinos, a situação em Gaza é insustentável. Desde a tomada do poder pelo Hamas, Israel impede a passagem por terra no norte e leste, e pelo mar a oeste, bloqueando também as viagens aéreas. O Egito completa o cerco com um controle pesado das fronteiras com a Faixa de Gaza no sul. A região de 1,7 milhões de pessoas está lotada de favelas em um território de menos de 35 km de extensão e com poucos quilômetros de largura.

Para muitos palestinos, até mesmo os que não apoiam o Hamas, os meios não convencionais como foguetes contra os que eles enxergam como causadores de seus tormentos é uma resposta considerada aceitável. Com o fracasso dos últimos 20 anos de negociações de paz para conseguir formar um Estado independente palestino, alguns temem que a ocupação da Cisjordânia pode ser permanente e o que se tem é um cenário de desânimo e desespero.

Os israelenses apoiam os ataques a Gaza?
Há muita divisão em Israel e é difícil falar em um “ponto de vista israelense” – mas isso não se aplica ao Hamas e seus foguetes. Essa é uma oportunidade única para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Muitos israelenses se opõem às suas políticas em relação aos palestinos em geral, e alguns realmente abominam seu apoio a novos assentamentos judaicos na Cisjordânia. Mas a vasta maioria dos israelenses não confia e se opõe ao Hamas – autores de vários ataques suicidas contra civis e detratores dos esforços de paz feitos pelos palestinos moderados. Para Netanyahu, cada derrota do Hamas é uma chance de popularidade.

O Mundo Árabe apoia o Hamas?
Políticos árabes condenam frequentemente Israel, mas poucos genuinamente morrem de amores pelo Hamas. O grupo palestino é parte de uma vertente política do Islã que, com as Revoltas Árabes, está sendo combatida em toda a região, primeiro no Egito (com a saída da Irmandade Muçulmana), mas também em países do Golfo. Até seu aliado Irã deixou de apoiá-lo e seus recursos estão se – enquanto vários países do Ocidente os consideram um grupo terrorista.

A Autoridade Palestina recentemente propôs um governo conjunto com o Hamas, mas a animosidade com o grupo secular Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, foi mais profunda. O Hamas não aceita as condições propostas pela comunidade internacional para ser um ator global legítimo: reconhecer Israel, aceitar os acordos anteriores e renunciar à violência.

Os ataques israelenses são desproporcionais?
Na batalha pela opinião pública, Israel pode ser uma vítima de seu próprio sucesso na prevenção de fatalidades internas. Seu potente sistema de defesa “Cúpula de Ferro” abateu inúmeros foguetes do Hamas, reduzindo a pouquíssimas as vítimas israelenses durante os três últimos conflitos contra o grupo islâmico. Já o ataque do Estado judeu é intenso e deixa centenas de vítimas – muitas delas civis – do lado palestino, o que pesa negativamente na opinião pública interna e internacional.

Muitos acreditam que o Hamas pouco se esforça em não provocar Israel. A opinião pública importaria menos na Faixa – que não é verdadeiramente uma democracia – do que em Israel e é pouco provável um cenário em que o Hamas seja derrubado pela população no momento.

Fonte: Zero Hora e G1

Agradecimento pelo grande número de visitas de leitores da Palestina

18/11/2012

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Fonte: Youtube

Milhares de palestinos recebem neste domingo em Ramala o presidente Mahmoud Abbas em sua chegada de Nova York, onde na quinta-feira obteve o reconhecimento da Palestina como Estado observador da ONU.

O líder palestino foi recebido em um ambiente de festa e com centenas de bandeiras palestinas, em uma praça repleta de militantes de todas as facções, muitos deles com cartazes com sua imagem e a do presidente Yasser Arafat.

Abbas, que há tempos se via eclipsado pelas conquistas do movimento islamita Hamas em relação a Israel, defendeu em seu discurso a união nacional, que descreveu como o “passo a seguir” de suas gestões para obter a independência. O político também lembrou o apoio majoritário da comunidade internacional à causa palestina e às “pressões” que precederam a votação na ONU para que mudasse o texto da resolução.

Abbas foi recebido com um tapete vermelho na entrada para o Muqataa, sede do governo palestino, e toda a área foi cercada por dezenas de milhares de palestinos em festa, agitando bandeiras e cantando. “Agora temos um Estado”, disse Abbas aos palestinos em Ramala.

Mulheres vestidas com o traje tradicional palestino de bordados vermelhos e uma ou outra com uma recriação da bandeira nacional, completavam um cenário com o qual o movimento Fatah fez sua demonstração de força. Ahla, uma jovem vinda de Belém, qualificou o momento como “muito importante”, e que com sua presença queria “agradecer” a Abbas pelo reconhecimento da Palestina.

Por sua vez, Jaafar Abdallah, funcionário do Ministério do Interior da Autoridade Nacional Palestina, disse que este “é um momento histórico” para os palestinos. “Embora chegue tarde, o fato de que após 65 anos o mundo tenha reconhecido nossos direitos é uma questão de justiça”, acrescentou, com a esperança de que “a ONU funcione agora de forma diferente e interrompa todas as ações de guerra de Israel contra o povo palestino”, defendeu.

Em 29/11/12, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que concedeu à Palestina o status de Estado observador não-membro, apesar da oposição dos Estados Unidos e de Israel, que respondeu anunciando o projeto de construir 3 mil novas casas nos assentamentos da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

Em novembro de 2011, Israel já havia acelerado a construção de assentamentos na Cisjordânia, ocupada após a adesão da Palestina como membro pleno da Unesco.

Com a participação de 300 entidades de toda a parte do mundo, que realizaram cerca de 160 atividades, o Fórum Social Mundial Palestina Livre, terminou, em 1/12/12, em Porto Alegre, com um documento que pouco difere da carta de referência elaborada antes do evento, na qual, de forma generalizada e pouco específica, rejeitam a ocupação, defendem os diretos de palestinos voltarem a territórios ocupados por Israel e pedem o boicote de produtos oriundos de regiões ocupadas.

A organização, no documento, pediu ainda a condenação de Israel por crimes de guerra, referindo-se ao conflito recente entre palestinos e israelenses que mataram quase 200 pessoas de ambos os lados até a assinatura de um cessar fogo negociado no Egito. “Um ataque de Israel à Faixa de Gaza onde mataram 167 palestinos em sua maioria mulheres e crianças. Repudiamos essa agressão e exigimos a condenação de mais esse crime contra a humanidade”, diz trecho do documento lido na ultima assembleia do Fórum.

Os participantes ainda comemoraram o reconhecimento da Palestina como Estado observador na ONU, como um primeiro passo na luta contra a ocupação israelense. “Recebemos com esperança um futuro de paz, o reconhecimento da ONU do Estado Palestino, e a reparação de uma injustiça histórica”.

Ademais, o documento lido reitera o apoio as organizações que lutam pela causa palestina, e pede o boicote comercial de produtos israelenses produzidos em locais onde estavam localizadas vilas palestinas ocupadas posteriormente após a ocupação.

“Reafirmamos que o termo de referencia com um documento que sintetiza os conceitos de solidariedade aos palestinos a serem desenvolvidos no próximo período”, finaliza o documento.

Pouco antes da leitura do documento, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, reiterou, a posição do Brasil de apoiar a resolução da ONU, e disse que a volta do Brasil ao Conselho de Diretos Humanos da ONU vai trabalhar para construção de diretos do povo palestino.

“O Brasil acredita que é dessa forma que construiremos a paz, a solidariedade é a forma pela qual nos movemos no cenário internacional, acreditamos, portanto, que o retorno do nosso País Conselho de Diretos Humanos das Nações Unidas vai atuar em conjunto com outros países pela construção de diretos do povo palestino, como compromisso mundial”, afirmou, de forma meio improvisada, em meio aos participantes do evento.

O Fórum, que teve intensa participação de entidades de esquerda, foi muito criticado por organizações judaicas, que se disseram excluídas do encontro. A representação diplomática israelense no Brasil, disse que o Fórum estimularia o terrorismo no Oriente Médio.

 Durante o evento , o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, disse que é “uma vitória da verdade e da justiça” a concessão do status de Estado observador na Organização das Nações Unidas (ONU), aprovada há dois dias na Assembleia Geral.

Diante das ameaças de retaliações dos norte-americanos, Alzeben indaga: “O que os Estados Unidos ganham em complicar ainda mais a vida dos palestinos adotando sanções?”. O embaixador elogiou a atuação do Brasil e disse confiar no apoio brasileiro para a criação do Estado independente da Palestina.

Pergunta Na prática o que representa o status de Estado observador na ONU?

Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben: É uma vitória da verdade e da justiça. É o anúncio de uma nova Palestina e de um novo Israel. Estamos satisfeitos com a posição da grande maioria da comunidade internacional [138 votos a favor, nove contra e 41 abstenções], demonstrando que é possível o convívio positivo que defendemos. Ocorreu o que nós sempre acreditamos e defendemos.

P: O Brasil foi um dos países que mais fez campanha para os palestinos, o senhor acredita que é possível ampliar a contribuição brasileira?

IMKA: Agora, com a resolução [sobre a concessão do status de Estado observador], o terreno está preparado e é mais favorável para outras negociações. É uma satisfação para nós ter o Brasil a nosso favor. O Brasil pode participar de maneira mais intensa na comunidade internacional e em favor do direito internacional.

P: Com essa decisão na ONU, há ambiente para retomar as articulações em busca de um acordo de paz com os israelenses?

IMKA: Do nosso lado, estamos preparados para retomar as negociações e em plena disposição para negociar. Queremos voltar para a mesa de negociações e aguardamos isso. O nosso desejo é a existência de dois Estados, o da Palestina e o de Israel, em plena convivência.

P: Mas há ameaças, por exemplo, dos norte-americanos de adotarem medidas proibindo o comércio e repasses para a região da Faixa de Gaza. O senhor não teme isso?

IMKA: O mundo não se limita aos Estados Unidos. O mundo é representado pela comunidade internacional, que nos apoia na sua maioria na ONU e, dessa forma, deve ser feita uma leitura positiva sobre a resolução aprovada. O que os Estados Unidos ganham em complicar ainda mais a vida dos palestinos adotando sanções?

P: O senhor calcula que esteja próxima a criação de um Estado independente?

IMKA: A aprovação da resolução foi um passo fundamental. Nós tentamos isso no passado [há dois anos], sem sucesso, pois lamentavelmente a intransigência venceu. Fazemos um chamado ao governo dos Estados Unidos para que se alie à maioria da comunidade internacional em favor do direito internacional [e pela] criação do Estado independente da Palestina

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Fonte: Youtube

Após o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor em 21/11/12, ambos os lados afirmam ter alcançado seus objetivos nos confrontos, que duraram oito dias e deixaram mais de 160 mortos – cinco deles no lado israelense.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que decidiu aceitar a “recomendação” do presidente americano Barack Obama para um cessar-fogo depois que o país “alcançou” seus objetivos com a operação militar denominada Coluna de Nuvem. De acordo com o governo israelense os objetivos eram “restaurar a tranquilidade ao sul do país e recuperar o poder de dissuasão frente ao Hamas”.

O acordo, mediado pelo presidente egípcio, Mohammed Mursi, garante que os grupos palestinos irão parar de lançar foguetes contra o território israelense. Israel, por sua vez, se compromete a suspender os ataques à Faixa de Gaza e a possibilitar a abertura das passagens terrestres, tanto entre Israel e o território palestino, como a passagem entre Gaza e o Egito, em Rafah.

O elemento principal no acordo, que havia sido rejeitado por Israel no inicio da negociação, mas acabou sendo incluído, consiste na vinculação do cessar-fogo com a abertura do bloqueio imposto à Faixa de Gaza. Após fortes pressões do governo americano, Netanyahu aceitou os termos do acordo e mandou suspender os planos de uma invasão terrestre à Faixa de Gaza.

Fracasso e resistência
O líder do Hamas, Haled Mashal, declarou que “a ofensiva israelense fracassou”. Em anúncio após o cessar-fogo Mashal disse que “oito dias de combates obrigaram os lideres do inimigo a se render às nossas condições. A grande destruição que causaram não altera o fato de que a resistência venceu”. Mashal também disse que “a conclusão é que a opção da resistência é a vitoriosa”.

Fatah e Hamas
Há uma unanimidade de opinião entre analistas, tanto em Israel como nos territórios palestinos, de que o principal perdedor da última onda de violência é Mahmoud Abbas, o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e da Autoridade Nacional Palestina (ANP), assim como do Fatah, força política que governa a Cisjordânia.

Considerado um movimento radical islâmico por Israel e os Estados Unidos, o Hamas passou a governar a Faixa de Gaza em 2007, e ao contrário do Fatah, não é reconhecido como um interlocutor para as conversas de paz.

Abbas, que simboliza a estratégia de negociação com Israel e que lidera o movimento que apostou no processo de paz, ficou à margem dos acontecimentos, enquanto o grupo islâmico Hamas, que se opõe à existência de Israel, tornou-se o principal protagonista do lado palestino. Durante esses oito dias de confrontos o Hamas ganhou legitimidade internacional, e Israel realizou negociações com o grupo, implicitamente o reconhecendo como governo na Faixa de Gaza.

Sufian Abu Zeida, um dos líderes do Fatah, que foi obrigado a fugir da Faixa de Gaza em 2007, quando o Hamas tomou à força o poder na região, expressou indignação com a atitude de Israel em entrevista ao Canal 10 da TV israelense. “Abu Mazen (Mahmoud Abbas) vocês humilham e ignoram, mas o Hamas, que nem reconhece a existência de Israel, vocês respeitam e com eles vocês negociam”, afirmou.

De acordo com a jornalista Amira Hass, em artigo no diário israelense Haaretz, o Hamas conseguiu “manobrar a Faixa de Gaza como uma entidade separada, que se abrirá para o mundo árabe e islâmico”. “Como parte da Irmandade Muçulmana, o Hamas consegue devolver a questão palestina ao foco da atenção internacional e também atua como uma força regional cuja opinião e capacidade deve ser levada em consideração”, afirma Hass

Fonte: BBC

Momento Musical

20/04/2012

Hoje: Yerushalaim, com Roberto Carlos

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Fonte: Youtube

Feliz Ano Novo Judaico

01/10/2011

 

Em 28/29 de Setembro de 2011, comemorou-se o Ano Novo Judaico com a Festa de Rosh haShaná, citado na Torá como o dia do toque do shofar e lembrado como o dia do Juízo Final. Após 10 dias penitenciais, marcadas por rezas chamadas selichot, inicia-se a Festa do Yom Kippur, do perdão, antecedida pelo ritual do tashlich, em que se  jogam objetos n’água (uma fonte serve) para libertar-se do todo resquício de pecado.

O primeiro jantar da Festa chama-se Seder de Rosh haShaná, quando se  come algo doce, como maçã com mel, ou comidas que dão ideia de fartura, como a romã, além de parte da cabeça de um animal e um pão redondo, chamado challa.

No segundo jantar, servem-se mais variedades de frutas.

Fonte: Comunidade Judaica

Apoiar o Estado Palestino e o de Israel

28/09/2011

Hoje, o apelo palestino por uma condição de Estado independente pode morrer nos próximos meses, a menos que nós ajudemos a salvar esse apelo. Na quarta-feira à noite, o presidente Obama se encontrou com o presidente palestino Abbas, e possivelmente o pressionou fortemente para evitar uma votação completa na assembleia das Nações Unidas, uma votação que a Palestina certamente venceria. Ontem a pressão parecia estar funcionando, e os palestinos estão desistindo da votação.

Vai ser uma tremenda desilusão para o mundo e para os palestinos se esse momento passar sem nenhuma realização. Isso iria enfraquecer a paz e alimentar a desesperança, o extremismo e a violência. Mas ainda podemos virar o jogo. Em algumas horas, a Avaaz vai levar uma flotilha de navios pelo rio que corre próximo à ONU, coberta com enormes cartazes. Outro barco com jornalistas dos maiores meios de comunicação do mundo vai permitir a filmagem da flotilha e os jornalistas vão entrevistar nosso porta-voz. Se pudermos dizer que, em apenas 12 horas, 250 mil pessoas apelaram ao Abbas para que ele seja firme e forte e permita que o mundo faça uma votação, isso vai ajudar a definir este momento na mídia — influenciando a decisão de Abbas em atender ou não a esse apelo histórico.

Esta semana a Avaaz se reuniu com vários ministros de relações exteriores e nossa manifestação em Nova Iorque para entregar nossa poderosa petição com um milhão de assinaturas que foi notícia em todos os lugares. Mas o lobby dos EUA é impetuoso – nós precisamos urgentemente apelar ao Abbas para que ele seja forte e a cada um de nossos países para que apoiem o presidente palestino. Clique abaixo para assinar a petição e enviar uma mensagem urgente por telefone, no Facebook ou Twitter para governos e seus líderes, ou deixe comentários em artigos de notícias específicos para modelar a narrativa da mídia nesse momento. Temos apenas algumas horas antes que o presidente Abbas faça seu discurso na ONU mostrando sua decisão. Vamos fazer tudo que pudermos:

http://www.avaaz.org/po/urgent_18_hours_for_palestine/?vl

O apelo pela condição de Estado independente é uma tentativa pacífica, razoável e diplomática para dar os próximos passos rumo à paz e dar aos palestinos esperança após 40 anos de ocupação, opressão e colonização pelo estado legítimo de Israel. Pesquisas de opinião pública financiadas pela Avaaz e outras pesquisas mostram que a grande maioria de pessoas pelo mundo apoiam essa medida. Mas o governo extremista de Israel, com seu poderoso lobby político dos EUA, está determinado a matar essa proposta consciente e manter a Palestina fraca, oferencendo, pelo contrário, mais anos de falsas conversações de paz, ao passo em que colonizam mais terras palestinas. Ironicamente, estes extremistas ameaçam mais a Israel do que a Palestina, uma vez que um crescente número de palestinos estão desistindo da ideia de dois Estados e decidindo abraçar um desafio a longo prazo — um desafio que eles comparam com a luta da África do Sul contra o apartheid — por um único estado democrático secular com igualdade de direitos para todas as etnias e credos — efetivamente o fim de Israel enquanto um Estado Judeu.

Algo grandioso está acontecendo aqui. O presidente Obama disse que um Estado palestino somente pode ser concedido por meio de negociações com os israelenses. Mas quando Israel aplicou junto à ONU pela condição de Estado, os EUA não solicitaram que os palestinos concordassem com o pedido. Os EUA usam a retórica das manifestações a favor da democracia na Líbia, Síria e outros lugares, mas quando os palestinos buscam a liberdade, Washington faz tudo o que pode para se opor. Esse tipo de predisposição, no qual um aliado convicto, e até mesmo cego, de Israel é o único “pacificador” que temos é parcialmente o motivo pelo qual este conflito persite por décadas. Mas finalmente o mundo já se cansou – 127 nações, incluindo o Brasil, Índia, China e agora a França, levantaram-se para apelar por uma nova direção, e se outros se juntarem a eles, a era da hegemonia de Israel/EUA sobre esse conflito pode estar chegando ao fim, com um panorama de vozes globais e regionais mais amplo e mais sábio, especialmente as vozes das próprias pessoas, para substituir essa hegemonia. Tudo se resume às próximas horas — vamos fazer com que o mundo se levante, e fazer acontecer

Agora mesmo, o presidente Abbas está escrevendo seu discurso. Fontes internas dizem que ele está se sentido traído pelos americanos, israelenses e líderes árabes aliados dos EUA com quem trabalhou toda a sua vida pela paz. Na quarta-feira, em um evento, ele disse alegadamente ao New York Times que “estava farto de todas essas pessoas, e não sabia o que fazer…”. As esperanças do povo palestino estão com um homem que, após ser repetidamente traído e enfraquecido pelos EUA, está perdendo a sua própria esperança. Mas uma grande maioria do mundo, e 80% de seu próprio povo, apoiam seu objetivo. Vamos pedir que ele coloque sua esperança no mundo e no apelo de seu povo, deixe o mundo votar o reconhecimento da Palestina, e deposite confiança ao resto do mundo e ao seu povo, que ajudarão esse novo Estado florescer.

Com esperança,

Ricken, Alice, Emma, Wissam, Nicola, David e toda a equipe da Avaaz

O Conselho Revolucionário do Fatah, movimento do presidente palestino, Mahmud Abbas, aprovou por aclamação, em 10/3/14, a recusa de se reconhecer Israel como Estado judeu – disseram à AFP participantes da reunião.

Em seu discurso, Abbas garantiu que, “aos 79 anos, não vai ceder em relação aos direitos de seu povo, nem trair sua causa”, relataram as mesmas fontes consultadas pela AFP.

“O presidente Abbas afirmou mais uma vez sua recusa a reconhecer a ‘judeidade’ do Estado de Israel, e os membros do Conselho Revolucionário se levantaram para aplaudir e comemorar essa decisão, que foi aprovada por unanimidade”, declarou à AFP um membro do Fatah, que pediu para não ser identificado.

“Apesar das grandes investidas sobre nós, não podemos aceitar isso”, teria dito o presidente palestino, segundo as mesmas fontes, além de agradecer ao apoio dado a sua posição, no domingo, pelos ministros árabes das Relações Exteriores.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, faz do reconhecimento de “Israel como Estado do povo judeu” um elemento fundamental para um acordo de paz. Segundo Netanyahu, essa “é a raiz do conflito” entre os dois povos, e não a ocupação dos Territórios palestinos.

Abbas é esperado na próxima semana, nos Estados Unidos, onde será recebido pelo presidente Barack Obama em 17/3/14

Fonte: Yahoo

Palestina

27/08/2011

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir o apelo da Palestina para se tornar o 194º país do mundo. No entanto, governantes de países de destaque ainda estão em cima do muro. Somente um esforço gigantesco da opinião pública pode mudar a situação.

A Avaaz defende a ideia de que essa proposta legítima e de fato a melhor oportunidade para acabar com o beco sem saída das infinitas negociações mal-sucedidas e abrir um novo caminho para a paz.

Enquanto a violência se espalha novamente e as tensões sobem no Oriente Médio, uma nova proposta de independência da Palestina ganha fôlego em todo o planeta. Se conseguirmos a aprovação dessa proposta na ONU, ela poderá significar um novo caminho para a paz.

Porém, os chefes de governo de países de destaque ainda estão em cima do muro e para convencê-los a apoiar a independência da Palestina precisamos reforçar a pressão da opinião pública. Muita gente acha que não entende a situação suficientemente bem para se mobilizar.

Vamos mudar o teor da conversa sobre o Oriente Médio e criar um maremoto de apoio à independência da Palestina.

Enquanto a maioria dos palestinos e israelenses querem uma solução para o conflito baseada em dois Estados, o governo extremista de Israel continua aprovando a construção de assentamentos em áreas contestadas, alimentando ódio e massacres. Apesar dos esforços, décadas de negociações para a paz lideradas pelos EUA fracassaram na tentativa de refrear os inimigos da paz e chegar a um acordo.

Hoje, essa proposta de independência poderia ser a melhor oportunidade em vários anos para sair do impasse, evitar outra espiral da violência e equilibrar o campo de ação entre as duas partes em favor das negociações.

No mês passado, os palestinos apresentaram sua proposta ao Conselho de Segurança. Mais de 120 países a apoiam, mas os Estados Unidos não só a rejeitam como estão enviando um claro sinal a seus aliados europeus de que qualquer apoio à proposta legítima dos palestinos dificultaria as relações bilaterais. Cabe a nós dizer às lideranças de países europeus de destaque que a opinião pública apoia esse avanço não-diplomático e não-violento e que a opinião dos cidadãos é que deveria influenciar as decisões estratégicas, e não as preferências do governo americano.

Nossa campanha está explodindo em todo o mundo — mais de 830.000 membros se juntaram ao apelo nos primeiros dias! Ela foi mencionada na primeira página de grandes veículos de notícia, citada no Conselho de Segurança da ONU e tuitada pelo próprio presidente da Palestina!

Há muita falta de informação sobre o conflito entre Israel e Palestina e muita gente não se sente segura para se engajar. Mas este pequeno vídeo explica claramente os detalhes e pode nos munir de informações para uma mobilização. Por sermos uma sólida rede global reforçada por quase 10 milhões de membros em todos os países do mundo, temos a oportunidade de provocar uma votação capaz de reverter décadas de violência.

Fonte: Avaaz

Holocausto

10/07/2011

                                 Auschwitz

Rubino Romeo Salmoni, o judeu italiano que inspirou o filme “A Vida é Bela”, de Roberto Benigni, que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1999, morreu em 9 de Julho, aos 91 anos de idade.

Ele foi enviado em 1944 ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, onde morreram milhões de pessoas, sobretudo, judeus, devido ao tirano Adolf  Hitler. De fato, durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 60 milhões de pessoas morreram, sendo 10%, judeus.

Salmoni contava que os prisioneiros passavam fome e eram identificados por números marcados nos braços.

Fonte: Corriere Della Sera

JUDEUS

11/05/2011

 

Estima-se que vivam, no Brasil, 70 000 descendentes dos judeus do Leste Europeu, chamados de asquenazes.

A primeira onda de imigrantes veio quando o Barão Hirsch comprou terras no sul do País, cedendo-as aos imigrantes recém-chegados. Com o tempo, os descendentes foram saindo do campo para a cidade.

Antes da Seguda Guerra Mundial, na década de 40, houve nova onda de imigração da Europa, devido ao holocausto, seguida pela terceira, com os sobreviventes deste.

Fonte: Sinagoga Comunidade Israelita (Rua da Graça, 160, Bom Retiro)

 

CONFLITOS ENTRE JUDEUS E ÁRABES

02/05/2011

Os conflitos entre Israel e os palestinos remontam ao século XIX, quando os judeus iniciaram o movimento, chamado de sionismo, de retorno à terra natal, ocupada pelos árabes, estimulados pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, por meio da qual se reconheceram os direitos políticos daqueles, mesmo porque, com a queda do Império Otomano, a região disputada tornou-se colônia britânica.

Com a Segunda Guerra Mundial, veio o Nazismo, acirrando o movimento de fuga dos judeus para a Palestina.

A ONU (Organização das Nações Unidas) ofereceu-se para repartir a região entre ambos os povos, mas estes não anuíram.

Com o fim da colonização, os judeus quiseram fundar o Estado de Israel, mas o Egito, Iraque, Síria, Líbano e Jordânia entraram na briga por terras, levando os egípcios a ocuparem a Faixa de Gaza, enquanto a Jordânia, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.  Então, em 1964, os Palestinos fundaram a organização política armada OLP (Organização pela Libertação da Palestina), já que não lhes sobrara território algum.

Em 1967, houve muita tensão na região, com a Guerra dos Seis Dias, pois, em Gaza, os navios israelenses foram impedidos de circularem, e houve ocupação egípcia no Monte Sinai, além de síria e da Jordânia nas fronteiras, mas Israel venceu, reavendo parte da Faixa, Sinai, Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Colinas de Golã.

Em 1973, houve a Guerra de Yom Kippur, um dos principais feriados judeus, entre Israel e árabes, liderados pelo Egito e Síria. Houve, então, crise de fornecimento de petróleo, pois os países árabes, grandes produtores deste, boicotavam sua venda ao Ocidente, que apoiava Israel. Este venceu o conflito, com a assinatura de acordo de paz em Camp David, Estados Unidos, com o Egito, presidido por Anuar Sadat, que foi expulso da Liga Árabe.

Em 1979, Israel e Egito assinam acordo, levando o primeiro a deixar o Sinai em 1982, mas, neste mesmo ano, o primeiro iniciou conflito com o Líbano, por suposto movimento terrorista da OLP neste.

Em 1987, inicia-se a Intifada, movimento popular em que os palestinos atacavam os israelenses com paus e pedras, mas, em 1988, o Conselho Palestino aceitou a divisão do território proposta antes pela ONU. Em 1993, fundou-se a Autoridade Palestina, presidida por Yasser Arafat, a partir do Tratado de Paz de Oslo, em que, mesmo Israel alegando aceitar deixar partes de Gaza e Cisjordânia, mantém assentamentos judaicos nestas. Além disso, os ataques de palestinos seguem, pois não se resolveu a divisão de Jerusalém.

Assim, em 2000, volta a Intifada, pois Ariel Sharon, Primeiro-Ministro de Israel decide construir muro na Cisjordânia, alegando ser para evitar ataques dos homens-bomba, atenuando-se em 2004, quando, com a morte de Arafat, Israel retira-se de áreas ocupadas.

Em 2006, os ânimos acirram-se novamente, pois o Hamas, terrorista, ascende ao Parlamento Palestino, recusando-se a aceitar o Estado de Israel, ao mesmo tempo em que aquele não é reconhecido pela comunidade internacional. O Fatah é outro grupo terrorista atuante na Palestina.

Nos dias atuais, a maior parte das opiniões é de reconhecimento da Faixa de Gaza e da Cisjordânia como território Palestino. O Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, por exemplo, defende, publicamente, a criação de um Estado Palestino desmilitarizado, com base nas fronteiras pré-1967,  distinto, pois, de Israel. Nesse sentido, a Autoridade Palestina, em Setembro, foi à Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) pleitear o reconhecimento da Palestina como membro desta, englobando a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, além de Jerusalém Oriental, enquanto o premiê de Israel, Binyamin Natanyahu, não concorda com o limite das fronteiras citado por Obama, já que muitos isrealenses vivem na Cisjordânia, ou seja, fora do Estado de Israel. O Brasil e outros Estados já se declararam-se favoráveis ao anseio dos palestinos

Em 19 de Agosto, o Hamas anunciou o fim da trégua com Israel, iniciada em 2009, depois que este atacou a Faixa de Gaza no dia anterior, em represália contra a morte de israelenses

Fonte: Yahoo

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