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Namoro Cristão [4] – Namoro convencional ou namoro de corte? Qual devo escolher?
Permita-me “atrapalhar” sua leitura apenas por alguns segundos: Eu gostaria de saber se você quer experimentar (por 1 mês) estudar a Bíblia capítulo por capítulo com o presbítero André Sanchez, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas profundas e com linguagem simples, de seu computador, tablet ou celular?
Hoje no meio cristão as duas formas mais aceitas de relacionamento entre duas pessoas visando um futuro casamento são o namoro convencional (o que chamarei aqui de namoro cristão) e o namoro de corte. Vamos falar um pouco sobre cada um deles para entendermos o conceito de cada um:
No namoro cristão, o casal se relaciona de uma forma em que possa se conhecer melhor e tomar a decisão de avançar cada vez mais no relacionamento até que cheguem ao casamento. Esse avanço é objetivando o amadurecimento da relação e da tomada de decisões visando o futuro do relacionamento. Normalmente se aceita que no namoro cristão haja beijos e toques de forma moderada e respeitosa. O sexo não é aceito antes do casal se casar perante a lei.
O pastor Samuel Farias, líder dos jovens da Comunidade Evangélica de Campina Grande (PB) define em linhas gerais como é o namoro de corte: “Queremos, para os solteiros, um relacionamento sem carícias, beijos, sensualidade, dependência emocional, chantagens emocionais, ciúmes, isolamento social. A ideia é que os jovens sejam movidos por princípios bíblicos e não por impulsos da paixão, sexualidade ou pressão cultural. Buscamos um relacionamento focado na amizade e no conhecimento mútuo”.
Normalmente os que defendem o namoro de corte são contrários ao namoro cristão e afirmam que não existe base bíblica para um casal namorar, além de afirmarem que o namoro de corte seria aquele que se enquadra melhor no que a Bíblia ensina.
Tenho certa resistência a esse conceito. Biblicamente ele não pode ser sustentado, principalmente porque na Bíblia existem princípios que regem o relacionamento amoroso de um casal, mas não existe o apontamento de um “método” que todos devam seguir para se relacionar amorosamente.
Concordo que o casal que quer ter um compromisso amoroso deve sim orar, deve conduzir uma relação santa e agradável a Deus, deve buscar a santidade e o respeito mútuo, porém, todas essas coisas são também possíveis dentro do namoro cristão, da mesma forma que o pecado e as ações inconvenientes também podem penetrar no namoro de corte, que parece para algumas pessoas a “salvação” contra os impulsos sexuais dos jovens (o que é uma inverdade).
Impor que não haja qualquer toque ou carícia, ou até mesmo uma proximidade maior do casal pode parecer uma boa forma de evitar as tentações da carne, porém, não acredito que seja plenamente eficaz, principalmente se considerarmos a natureza humana.
Se Jesus afirmou que alguém pode cometer um adultério apenas com a forma de olhar e cobiçar outra pessoa, um casal de namorados que não se toca e que adere a regras rígidas (namoro de corte) não pode também em suas mentes (ou longe dos olhos de seus líderes) ter uma namoro carnal e contrário a vontade de Deus? Isso é perfeitamente possível!
O fato de não se tocar talvez só facilite que não aconteça o ato carnal em si, porém, o desejo de fazer o que é errado está na mente e passa ao corpo. Assim, o importante é cuidar mais da mente e do coração, pois fazendo isso, o corpo poderá ser controlado.
Além, disso, na forma como algumas lideranças conduzem o namoro de corte, me parece que colocam um “fardo” muito grande na vida de jovens (e desnecessário), proibindo-os de fazer coisas que de forma nenhuma desrespeitariam ou maculariam o relacionamento como, por exemplo, dar um simples beijo na boca.
Quem defende o namoro de corte costuma citar casos bem sucedidos desse tipo de namoro. Creio que realmente haja esses casos, assim como também temos casos bem sucedidos de casais cristãos que manteram um namoro cristão santo até o casamento. Temos também casos de decepções nos dois tipos de namoro. Isso é natural a julgar pelo que a Bíblia diz sobre o coração humano: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9).
Assim, creio que um casal poderá escolher entres os dois tipos de namoro, sem problemas. Se tiverem em mente manter um relacionamento santo, de acordo com os princípios bíblicos, o farão tanto no namoro cristão quanto no namoro de corte. Porém, se quiserem fazer aquilo que desagrada a Deus, nenhum “método” de namoro ou imposição de suas lideranças conseguirá impedi-los. Ou conseguirá?
Como sempre, a imposição não é melhor caminho. O melhor caminho é apresentar o melhor caminho, orientando sempre com base na Palavra de Deus como conduzir um relacionamento que agrada o Senhor.
Filial paulista de igreja suspeita de manter brasileiros como escravos nos EUA nega abusos
Pastores do Ministério Evangélico Comunidade Rhema, em Franco da Rocha, se disseram ‘entristecidos’ com artigos publicados.
Brasileiros dizem ter sido escravizados por igreja nos EUA
O Ministério Evangélico Comunidade Rhema, igreja brasileira filiada à americana “Word of Faith Fellowship” (Associação Palavra da Fé), disse em nota que não tolera nem permite “nenhuma forma de abuso em nosso ministério”. Uma reportagem da A
Uma reportagem da Associated Press (AP) revelou que a matriz americana manteve brasileiros como escravos na Carolina do Norte, Estados Unidos.
A nota é assinada pelos pastores Juarez e Solange Oliveira e Paulo e Alice Santos, da igreja sediada em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Os pastores dizem estar “chocados, consternados e entristecidos com os artigos recentemente publicados pela mídia”. Falam ainda conhecer a igreja americana “há mais de 30 anos”, e que são “pessoas idôneas, vivem o amor de Deus, mas são caluniadas ao tentarem ajudar pessoas”.
A Word of Faith Fellowship tem também uma filial em São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais, a Ministério Verbo Vivo. Uma investigação da AP mostrou que a igreja americana usou seus dois ramos da igreja no Brasil como sifão de um fluxo contínuo de jovens trabalhadores, que tinham vistos de turistas ou estudantes, para a sua propriedade de 35 acres na zona rural de Spindale.
Brasileiros mantidos como escravos
Segundo as leis dos EUA, os visitantes com visto de turista são proibidos de realizar um trabalho pelo qual as pessoas normalmente seriam remuneradas. As pessoas com visto de estudantes têm permissão para alguns trabalhos, em circunstâncias que não correspondem às que aconteciam na Word of Faith Fellowship, conforme a AP descobriu.
Em pelo menos uma ocasião, os membros antigos alertaram as autoridades. Em 2014, três ex-congregantes disseram a uma procuradora assistente dos EUA que os brasileiros estavam sendo forçados a trabalhar sem remuneração, de acordo com um registro obtido pela AP.
“E eles espancaram os brasileiros?”, perguntou Jill Rose, agora procuradora dos EUA em Charlote.
“Não há dúvidas”, respondeu um dos congregantes antigos. Os ministros “na maioria das vezes traziam eles para cá para trabalho gratuito”, disse outro.
Embora Rose pudesse ser ouvida prometendo investigação, os membros antigos disseram que ela nunca respondeu quando eles repetidamente tentavam contato nos meses que antecediam à reunião.
Rose se recusou a falar do assunto com a AP, citando uma investigação em andamento.
Oliveira, que abandonou a igreja no ano passado, é um dos 16 membros antigos brasileiros que contaram à AP que foram forçados a trabalhar, frequentemente sem remuneração, e foram agredidos física ou verbalmente. A AP também analisou uma série de relatórios policiais e queixas formais apresentadas no Brasil sobre as condições adversas da igreja.
Juliana Oliveira, ex-membro da Word of Faith Fellowship (Associação Palavra da Fé) chora durante entrevista em Betim, em Minas Gerais (Foto: Silvia Izquierdo/ AP)
Famílias denunciam ameaças
Muitos dos mais de 30 ex-membros entrevistados pela AP disseram viver com eterno medo de retaliação . Alguns já tinham procurado ajuda psicológica. Outros se perguntavam como toleraram os abusos por tanto tempo.
A ex-integrante Juliana Oliveira se lembra de quando a vida era normal na igreja de São Joaquim de Bicas, anos antes de os americanos virem de Spindale, Carolina do Norte. Antes de mesmo de removerem as tradições brasileiras, os gritos e espancamentos começaram.
“Quando você está em uma seita, você não sabe que está em uma seita porque pouco a pouco isso se torna ‘normal’”, afirmou Oliveira, 34. “É como um sapo em uma panela de água. Quando está fervendo, ele não consegue pular fora.”
A disseminação da Word of Faith Fellowship no maior país da América Latina é parte de uma longa investigação da AP na igreja evangélica fundada em 1979 por Jane Whaley, uma ex-professora de matemática, e seu marido, Sam.
Com base em entrevistas exclusivas com dezenas de ex-membros, a AP reportou em fevereiro que os integrantes nos EUA eram frequentemente espancados, esmurrados e sufocados para supostamente expulsar demônios e “purificar” pecadores. A AP também detalhou como a Word of Faith Fellowship frequentemente enviava aos EUA jovens brasileiros com vistos de turista e estudante para forçá-los a trabalhar na igreja e em empresas dos líderes da seita.
Nem Whaley nem os pastores das unidades brasileiras ligadas à Word of Faith Fellowship responderam aos pedidos para comentar o assunto.
Fundadora da Word of Faith Fellowship (Associação Palavra da Fé), Jane Whaley, e seu marido, Sam, em imagem de 2012 (Foto: Arquivo AP)
“Ô Malafaia, vai procurar rola”, afirma Boechat ao vivo na BandNews FM
Reprodução/Band
O episódio da pedrada que uma menina de 11 anos, praticante do candomblé, está rendendo discussões bastante acaloradas. Nesta sexta-feira (19), por exemplo, uma envolvendo o jornalista Ricardo Boechat, da Band, e o pastor Silas Malafaia.
Durante seu programa matinal na rádio BandNews FM, Boechat afirmou que as igrejas evangélicas estavam incentivando a violência e o ódio. No mesmo momento, Malafaia usou o Twitter para afirmar que o jornalista estava “falando asneira” e o desafiou para um debate ao vivo.
Assim que soube das manifestações no Twitter, Boechat respondeu ao vivo (ouça o áudio no vídeo abaixo), afirmando que ele “rouba dinheiro dos fiéis”. Por duas vezes, o jornalista mandou Malafaia “procurar rola”.
Imediatamente o pastor começou a reagir em seu Twitter e, mais tarde, afirmou em vídeo divulgado em sua rede social (assista abaixo) que iria se encontrar com Boechat na Justiça.
Nestes dias, nas redes sociais, principalmente no Facebook, a polêmica em torno da encenação da crucificação de Jesus durante a parada do orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), em São Paulo, no dia 7 do corrente mês, chamou a atenção de todos. De modo geral, cristãos de inúmeras Igrejas publicaram seu repúdio sobre o uso indevido da cruz de Cristo no evento.
As opiniões são diversas a respeito do fato. No mundo religioso, entre os mais conservadores, as condenações são veementes. Há o que podemos chamar de demonizaçãoda população LGBT. Entre os neopentecostais, tanto católicos quanto evangélicos, opiniões extremistas são de causar vergonha: julga-se e condena-se em nome de Jesus. É possível analisar o fato à luz do evangelho, utilizando-nos do remédio da misericórdia e não de condenações desnecessárias? Sim, é o que faremos no breve espaço deste artigo.
Inicialmente, é preciso dizer que não se trata de apoiar a religião e condenar pessoas homoafetivas, nem de absolvê-las em detrimento da religião. Os vocábulos juízo e condenação são inadequados ao diálogo entre o mundo religioso e o mundo homoafetivo. Dois motivos inicialmente podem ser considerados: primeiro, porque Jesus proibiu, severamente, o julgamento e condenação das pessoas; segundo, porque não há uma separação entre os dois mundos. Não é nenhuma novidade o fato de que no mundo religioso encontramos inúmeras pessoas homoafetivas. Este segundo motivo já coloca as Igrejas em uma profunda contradição. A história desautoriza as Igrejas para emitirem qualquer condenação a pessoas homoafetivas.
Olhando para o evangelho, encontramos Jesus no meio dos pecadores públicos, sendo acusado decomilão e beberrão, amigo dos cobradores de impostos e pecadores. Isto foi um escândalo para a época. Além disso, Jesus tinha a fama de ser um violador das leis judaicas. Estas e outras coisas lhe renderam perseguições e o levaram à morte de cruz. Viver livremente entre os pecadores: eis a opção de Jesus.
Aliás, Jesus inaugurou o Reino de seu Pai a partir da realidade dos pecadores. Teologicamente falando, Deus se manifestou na humanidade, na pessoa de Jesus, entre os pecadores, para a salvação destes. Quem nega esta verdade, nega o próprio Cristo e com ele não tem nenhum vínculo. Ele revelou que com o Pai e o Espírito, a salvação acontece a partir das vítimas das opressões de todos os tempos e lugares. Jesus não era filho de sacerdote, nem foi criado na “pureza” do Templo, mas nasceu em Nazaré, cidade mal afamada do Império Romano. Questionava-se se poderia sair algo bom de Nazaré!
Este é o Cristo da genuína fé cristã. Não há outro. É ele que se encontra no evangelho, e não há outro evangelho senão o dele. Seu mandato missionário é claro: Ide e anunciai a Boa Notícia para toda a humanidade!
Os cristãos, chamados a segui-lo, têm esta missão a cumprir: anunciar a Boa Notícia. Nesta não há julgamento e condenação de pessoas. A ninguém Jesus conferiu o poder de julgar e condenar. Quem se intitular juiz de seu próximo em nome de Jesus está se condenando. Não há meio termo: Quem condenar será condenado! Este é um princípio evangélico que encontra seu fundamento em um outro: Todos somos irmãos.
Diante de Deus todos somos pecadores. Somente Deus é Santo. Um pecador não tem autoridade para julgar e condenar outro pecador, pois um cego não guia outro cego. Portanto, peca gravemente quem julgar e condenar pessoas homoafetivas. Deus não condenou estas pessoas, nem nas Escrituras nem na pessoa de Jesus.
O que na Bíblia está escrito como possibilidade de condenação de homoafetivos é algo que precisa ser lido à luz do contexto epocal (Quem, onde, quando, para quem e com que finalidade escreveu). Por isso, extrair versículos bíblicos, descontextualizando-os, para julgar e condenar pessoas é um pecado grave que se comete contra o Deus que inspirou o texto sagrado.
O princípio que rege a genuína hermenêutica bíblica é: A Bíblia não foi escrita para condenar as pessoas, em hipótese alguma. Em nenhuma passagem bíblia Deus condena o ser humano à perdição eterna. A vingança, o preconceito, a discriminação, a acepção de pessoas e toda espécie de comportamento desumanizador não tem nenhuma legitimidade nas Escrituras Sagradas. Estas foram escritas para transmitir a mensagem de salvação e não de condenação da humanidade. Quem julga e condena em nome de Deus e com pseudofundamento na Bíblia irá responder diante de Deus por tão grave pecado.
Todas as vítimas das inúmeras injustiças que se cometem neste mundo podem entrar em plena comunhão com a cruz de Cristo. Na cruz, Jesus se uniu a todas aquelas pessoas feridas em sua dignidade, perseguidas e assassinadas. Em Jesus, as pessoas homoafetivas são nossas irmãs. Também elas foram remidas no sangue de Jesus.
E para o escândalo dos cristãos, juntamente com os ladrões e prostitutas, elas entrarão no Reino de Deus primeiro do que os líderes religiosos. O próprio Jesus fez tal afirmação, dirigindo-se às autoridades religiosas de seu tempo.
Quando julgam e condenam os pecadores, os cristãos se esquecem dessa parte do evangelho, fazendo o que Jesus reprova. Todo sofredor, independentemente de sua situação sexual, encontra acolhida no coração amoroso da Comunidade Trinitária. Esta é Amor e neste não há julgamento e condenação de quem quer que seja.
Deus é incapaz de condenar porque Ele é amor. Ele somente cura, restaura, concede a vida e salva. Por isso, é pura misericórdia infinita. Os cristãos precisam aprender com Jesus, seu Senhor e Mestre, a serem misericordiosos e amorosos, sendo, somente desse modo, fieis ao evangelho.
A atriz Viviany Beleboni, transexual de 26 anos, que apareceu na parada da comunidade LGBT, utilizando-se do símbolo da cruz, como “crucificada”, está em plena sintonia com o sentido teológico da cruz de Cristo. Na cruz se encontram os crucificados da história: as vítimas das inúmeras formas de violência que se cometem neste mundo, contra as “minorias abraâmicas” (expressão do santo bispo dom Helder Câmara).
A cruz de Jesus está em todos os lugares nos quais as pessoas estão sendo massacradas. Jesus não se encontra nas imagens foleadas a ouro e prata de nossas Igrejas, mas se encontra sofrendo na carne das vítimas do ódio, do preconceito, da discriminação, do racismo e toda forma de ostracismo social.
O sentido da cruz está no Crucificado. É ele o centro da fé cristã. Jesus não foi levado ao madeiro da cruz para transformá-la num símbolo religioso. Ele não pensava em símbolo, mas nas pessoas massacradas pelo Império e pelos fardos pesados impostos pelos religiosos de sua época.
Na ótica do Reino, Deus não está preocupado se uma pessoa é lésbica, gay, travesti, transexual ou heterossexual. Todos são irmãos e seus filhos amados. Este julgamento e acepção que se faz não é coisa de Deus, mas problema humano. Trata-se da dificuldade que se tem em aceitar o outro como ele é. Trata-se, ainda, da dificuldade que se tem em aceitar a diversidade de todas as realidades.
O mundo nunca foi nem jamais vai ser uniforme. As Igrejas precisam aprender a pedagogia de Jesus, presente em seu agir missionário: Aproximar-se das pessoas, escutá-las com a devida atenção e respeito, buscar compreendê-las em seus contextos e histórias, amá-las para que se sintam acolhidas, redimidas e salvas. Este é o remédio da misericórdia.
É preciso também compreender que os símbolos apontam para a realidade, e que esta é mais importante que aqueles. Não são os símbolos que salvam, e não foi Deus quem o criou. A cruz simboliza salvação, não condenação. Jamais se pode condenar uma pessoa por ela ter se identificado com a cruz de Jesus. Isto é ignorância, covardia, desumanidade, farisaísmo, pecado grave.
Por fim, queremos concluir nossa reflexão, dando ênfase a algumas afirmações necessárias para uma fé esclarecida, sadia e restauradora: 1) Deus é Amor e quem Nele crê só está na verdade se amar o próximo sem cair na tentação de mudá-lo; 2) Deus é Misericórdia e quem Nele crê só está na verdade se aprender a perdoar o próximo, sem guardar ressentimentos; 3) Deus é Comunhão e quem Nele crê só está na verdade se encontrá-lo no rosto sofrido do outro, na acolhida deste rosto revelador do amor divino; 4) Deus é Paz e quem Nele crê só está na verdade quem aprendeu a ser pacífico, não compactuando com a cultura da eliminação do outro, por causa de suas diferenças e 5) Deus é Liberdade e quem Nele crê só está na verdade quando se coloca a serviço da libertação integral do outro.
Quem reforça a opressão do outro é inimigo de Deus. Religião sem amor é hipocrisia, e somente o amor liberta as pessoas de seus males.
Fonte: Yahoo
Centenas de pessoas participam de ato contra a intolerância religiosa na Zona Norte do Rio
Manifestação contou com a presença da menina Kayllane Campos, de 11 anos, atingida há uma semana por uma pedrada enquanto saía de uma festa de candomblé
RIO – Por volta das 10h do dia 21/6/15, centenas de fiéis e representantes de diferentes credos se reuniram na praça do Largo do Bicão, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio, para um ato contra a intolerância religiosa no país. A manifestação acontece uma semana depois de a menina Kayllane Campos, de 11 anos, ter sido atingida na cabeça por uma pedrada quando deixava uma festa de candomblé no bairro.
Estiveram presentes no ato líderes das igrejas Católica, Evangélica e Batista, entre outras, além de representantes das religiões africanas. Os deputados federais Chico Alencar (PSOL-RJ) e pastor Ezequiel Teixeira (Solidariedade-RJ), e a secretária do Estado, Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Cristina Cosentino, também participaram da manifestação, que contou com a realização de orações e cantos de diversas religiões.
Acompanhada da avó Kátia Marinho, e da mãe, Karina Coelho, Kayllane chegou ao ato pouco após o seu início, e disse perdoar o seu agressor, ressaltando que a violência não perturbou o amor à sua religião.
— Esse susto não abala a minha fé, ela vai sempre continuar — afirmou a jovem
Para a avó de Kayllane, a violência contra a neta, e a comoção causada por ela, serviu para reforçar que “somos todos iguais”:
— Isso foi para provar que somos todos iguais, cada um com a sua religião. Claro que as religiões africanas costumam ser o alvo principal da intolerância, mas é algo que afeta a todos. O que queremos é respeito para todos, independentemente da sua religião — disse ela, cuja filha, Karina, é evangélica.
Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, o babalaô Ivanir dos Santos disse que a agressão contra Kayllane é corriqueira em diversos locais do Brasil, reforçou a importância da punição dos responsáveis e clamou por uma postura do governo federal a respeito desse tipo de violência:
— Isso é algo que ocorre todos os dias nesse país com membros das religiões africanas. A diferença no caso dela é que a agressão aconteceu em uma via pública. Mas casos semelhantes, que considero um tipo de fascismo, são frequentes em escolas, centros religiosos e outros lugares, e não vêm a público. É preciso encontrar os culpados da agressão e, mais do que isso, descobrir a qual igreja pertencem, porque este tipo de ódio costuma ser incutido nas pessoas — afirmou o babalaô. — Por isso, também é preciso que o governo federal estabeleça um plano nacional de combate à intolerância religiosa, algo que é nossa bandeira há anos.
O babalaô informou que o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas, virá ao Rio de Janeiro para participar de uma audiência pública sobre o tema, e criticou algumas lideranças evangélicas que se recusam em dialogar sobre a questão.
— Na reunião com o ministro nesta semana pediremos novamente por um plano nacional de combate à intolerância religiosa ao governo federal. Agora, tão importante quanto isso, é que algumas lideranças evangélicas também aceitem o diálogo sobre o assunto, o que não tem acontecido. Já tentamos dialogar com o pastor Silas Malafaia sobre o tema e não tivemos sucesso, por exemplo — afirmou Ivanir dos Santos.
Ex-mulher de pastor demitido da Igreja Universal ganha indenização de R$ 10 mil por polêmica matéria na revista Época
Ex-mulher de pastor demitido ganhou indenização após reportagem polêmica | Montagem/YouTube e Estadão Conteúdo
A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acolheu a ação indenizatória de Jacira Aparecida da Silva contra a Editora Globo, responsável pela revista Época. A decisão, oficializada na última sexta-feira (20), prevê o pagamento de R$ 10 mil por conta de uma polêmica envolvendo o ex-marido de Jacira, Gustavo Alves da Rocha, ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
A matéria em questão, com o título “Aprendi a extorquir o povo”, publicada em 18 de setembro de 2009, apresentava Rocha como um pastor demitido pela Universal em 2004, mas que pouco tempo antes era responsável por contar e fazer o depósito do dízimo recolhido nos 26 templos da Universal em Nova York (EUA). Na mesma matéria, Rocha afirmou “ter morado” na mansão do bispo Edir Macedo, líder da Universal e dono da Rede Record, por três anos.
Foi lá que o ex-pastor teria conhecido Jacira, com a qual foi “orientado por Macedo” a se casar, na época em que ela seria empregada doméstica do líder da igreja. A ex-mulher de Rocha moveu o processo contra a Editora Globo por conta das denúncias feitas por ele, atribuindo a ela informações falsas e declarações inexistentes sobre supostas irregularidades praticadas por representantes da instituição.
“Tal conduta, por certo, extrapola o mero exercício do direito de liberdade de informação, já que a reportagem ultrapassa os limites da função jornalística, que é de informar à coletividade fatos e acontecimentos, de maneira objetiva, sem alteração da verdade, resvalando nos direitos de personalidade da autora”, afirmou em seu voto o desembargador Alexandre Alves Lazzarini. A decisão muda àquela de primeira instância da ação que começou em 2011, a qual julgou improcedente o pedido de indenização. A editora ainda pode recorrer da decisão.
Na Record, Jacira já havia negado reportagem
Na época da reportagem, a Record produziu uma matéria com Jacira (que, segundo a revista, tinha confirmado o relato do ex-marido), na qual ela negava as denúncias feitas Gustavo Alves da Rocha. Antes de ser pastor da Universal, ele teria conhecido Edir Macedo em Londres, onde o líder da igreja estaria aumentando o número de templos e precisava de ajuda.
Já pastor nos EUA, ele garantia ter presenciado os planos de Macedo para construir o seu império, afirmando ainda que o dízimo ajudou na expansão da emissora.
“Todos os salários dos funcionários da Rede Record são pagos pela emissora em conta corrente dos beneficiários e todos os investimentos são pagos pela emissora com recursos próprios (…). Edir Macedo nos ensinava a atingir as metas que ele criava para cada igreja, e a meta era financeira. Não era de fiéis”, comentou o ex-pastor à Época em 2009.
A Record negou as informações prestadas por Rocha, assim como a Universal. Em seu blog pessoal, Edir Macedo rebateu todo o conteúdo da revista, chamando tudo de um “recomeço da guerra entre Globo e Record”.
Desde 2010, uma nova organização religiosa surge por hora
A facilidade para a abertura de novas igrejas, o fortalecimento do movimento neopentecostal e efeitos da situação econômica são apontados como motivos
A expansão da fé no Brasil acontece em ritmo intenso: uma nova organização religiosa surge por hora no país. A facilidade para a abertura de novas igrejas — a burocracia é pequena, ao contrário do que acontece em outras atividades —, o fortalecimento do movimento neopentecostal e até mesmo os efeitos da situação econômica são apontados como motivos que podem explicar o fenômeno.
De janeiro de 2010 a fevereiro deste ano, 67.951 entidades se registraram na Receita Federal sob a rubrica de “organizações religiosas ou filosóficas”, uma média de 25 por dia. Ao levar em conta apenas os grupos novos, que não são filiais daqueles já existentes, o número é de 20 por dia. O processo é simples: primeiro, obtém-se o registro em cartório, com a ata de fundação, o estatuto social e a composição da diretoria; depois, os dados são apresentados à Receita, para que o órgão conceda o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), item obrigatório para o funcionamento legal das instituições.
Com o CNPJ em mãos, basta procurar a prefeitura e o governo estadual para solicitar, caso necessário, o alvará de funcionamento e garantir também a imunidade tributária — a Constituição proíbe a cobrança de impostos de “templos de qualquer culto”. Igrejas não pagam IPTU, Imposto de Renda (IR) sobre as doações recebidas, ISS, além de IPVA sobre os veículos adquiridos. Aplicações financeiras em nome das organizações também estão livres do IR. Em alguns estados, há ainda isenção sobre o recolhimento de tributos indiretos, como o ICMS.
— A vedação se estende a todo tributo que incide sobre a atividade religiosa, desde que o recurso arrecadado seja utilizado naquela finalidade. Caso a instituição não utilize o recurso para promover sua crença, ela pode ser autuada para pagar o imposto devido — explica o advogado Levy Reis, especialista em Direito Tributário, apresentando um exemplo. — Caso uma igreja tenha um estacionamento, não incide qualquer imposto sobre os ganhos, desde que ele seja usado para sua atividade em si. Mas se esta instituição arrecada o recurso e aplica numa viagem de um pregador a passeio para Las Vegas, fica descaracterizada a imunidade tributária. E aí sim pode ser aplicado o imposto com multa.
Migração de fiéis
O texto constitucional estabelece a imunidade fiscal e a liberdade de culto — o direito é classificado como “inviolável”. Não há, portanto, a necessidade de apresentar requisitos teológicos ou doutrinários para abrir uma igreja. A facilidade faz com que muitas organizações sequer tenham um lugar, próprio ou alugado, para receber os fiéis, informando o endereço de imóveis residenciais ou de outras empresas como sendo seus.
A teóloga Maria Clara Bingemer, professora da PUC-Rio, aponta que a migração de fiéis também é um ponto que possibilita o surgimento de novas entidades. Um relato comum é o de integrantes de igrejas que, ao adquirir o domínio da doutrina e das pregações, resolvem abrir sua própria igreja.
— Os fiéis dessas igrejas neopentecostais, muitas vezes, são ex-católicos, ex-protestantes, estavam em outras religiões e migraram. Mas não permanecem: elas são lugar de trânsito — analisa a teóloga.
Do ponto de vista tributário, a fiscalização sobre os impostos da União cabe à Receita Federal, enquanto as secretarias estaduais e municipais de Fazenda devem supervisionar os tributos a cargo dos estados e cidades. O Ministério Público também tem o dever de averiguar possíveis irregularidades e desvios provocados pela blindagem fiscal.
No Rio, dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mostram que há 21.333 CNPJs ativos de organizações religiosas. De janeiro de 2010 a fevereiro deste ano, houve 9.670 registros. O estado campeão no período foi São Paulo, com 17.052. Não há um cadastro único que apresente todas as igrejas em atividade no país, portanto a verificação da abertura do CNPJ é o caminho mais seguro. Mas, como o processo é autodeclaratório, a Receita ressalva não ser possível assegurar que todos os cadastros são de organizações religiosas.
Entre as denominações que surgiram, estão movimentos como a “Associação Ministerial Homens Corajosos”. O grupo não tem um templo próprio e percorre diversas igrejas evangélicas com palestras sobre os valores da vida em família. Eles direcionam as pregações para grupos de homens por acreditar que, sem a presença das mulheres, eles se sentirão mais à vontade para “revelar os pecados” e, a partir daí, mudar de postura. As reuniões de preparação para as palestras acontecem em uma sala cedida em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense — é onde funciona a funerária de Marcos de Jesus, um dos integrantes. Há ainda, no estado, organizações chamadas “Associação Missionária Boneka”, “Igreja Missionária As Portas do Inferno Não Prevalecerão” e a “Associação Ministerial Chris Duran”, criada pelo cantor, hoje também pastor, que fez sucesso nos anos 1990. Já a Igreja Protestante Escatológica, que estuda um ramo do cristianismo, funciona na casa de seu fundador, na Tijuca, Zona Norte do Rio.
— Todos nós temos nossos trabalhos, ninguém vive da atividade pastoral. Não há cobrança de dízimo, as igrejas que nos convidam pagam apenas os kits que entregamos e, em alguns casos, nosso deslocamento — afirma Marcos de Jesus, integrante da associação dos Homens Corajosos.
O advogado Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior do IBPT, defende a imunidade fiscal para os templos:
— Não se pode atacar o todo com a premissa de que alguns usam a religião como atividade econômica. Partidos políticos também têm imunidade. Uma revisão constitucional não deveria servir só para os templos.
MPF investiga venda de horários para igrejas nas emissoras de TV
A presença maciça de programas produzidos por igrejas evangélicas nas grades das emissoras abertas de televisão despertou a atenção do Ministério Público Federal (MPF), que apura possíveis irregularidades na prática. Duas hipóteses sustentam as investigações, que acontecem no Rio e em São Paulo: a subconcessão, que é proibida por lei; e o desrespeito ao limite estipulado para a propaganda, hoje em 25% — como as organizações religiosas pagam aos canais, há o entendimento de que se trata de uma negociação publicitária.
De acordo com um estudo da Agência Nacional do Cinema (Ancine), o caso mais expressivo é o da CNT, que tem quase 90% da programação vendida para a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Em São Paulo, o MPF já impetrou uma ação civil pública contra a CNT e a Iurd. No Rio, o inquérito verifica, além da CNT, as situações de Record, Bandeirantes, RedeTV e Gazeta.
O procurador da República Pedro Machado, à frente do processo em São Paulo, afirma que a prática configura uma “transferência indireta” da concessão:
— É o desvirtuamento de um serviço público concedido pela União. E dá para equiparar essa transferência a um espaço publicitário, porque a emissora é remunerada por isso — afirma.
Já o procurador da República Sérgio Suiama, responsável pela investigação no Rio, acrescenta outro elemento ao debate: a desigualdade no uso do espaço de uma concessão pública.
— Na praça, qualquer um pode pregar, mas na TV, que também é um espaço público, só quem paga pode fazer a pregação. Só as igrejas mais poderosas e com mais dinheiro podem financiar isso. Ou autoriza todo mundo a ocupar o espaço, ou proíbe todo mundo — opina.
Além da Iurd, Assembleia de Deus, Igreja Mundial do Poder de Deus, entre outras entidades, também alugam horários para a transmissão de seus cultos. O tema, no entanto, divide opiniões. O Ministério das Comunicações já manifestou, nos autos do inquérito do Rio, o entendimento de que não vê irregularidades no caso da CNT. As regras para radiodifusão não estabelecem limites para a produção de programas por terceiros, o que, de acordo com esta interpretação, seria o caso, e não uma relação publicitária. A segunda instância da Justiça Federal de São Paulo, na análise de uma liminar, negou o pedido para que a programação da CNT fosse suspensa.
Nos documentos que constam do inquérito, as emissoras negam irregularidades, sustentam que são responsáveis pelos conteúdos veiculados e garantem que respeitam os limites determinados para a exibição de publicidade.
Organizações religiosas no Rio
Associação Ministerial Homens Corajosos
Associação Ministério Chris Duran
Associação Missionária Boneka — Semeando
Comunidade de Aliança Maria Rosa Mística
Comunidade Evangélica Alfa e Ômega
Assembleia de Deus Derrubando Muralhas em Irajá
Igreja Evangélica Pentecostal Porta Estreita
Igreja As Portas do Inferno Não Prevalecerão
Igreja Pentecostal Geração Eleita
Igreja Protestante Escatológica
Ministério Para Que Ele Cresça
Ministério Pentecostal Labareda de Fogo
Assembleia de Deus Geração Eleita em Cristo
Assembleia de Deus Garagem da Vitória
Ministério Itinerante o Querer de Deus
Igreja Missão Global a Voz do Senhor
Igreja Ministério Fonte Água Cristalina
Igreja Missão Evangélica Porta Para o Céu
Igreja Missionária a Fonte do Que Clama
Igreja Missionária Aliança, Promessa e Exaltação
Igreja Missionária Alto Refúgio Restaurando Vidas
Evangelho Pleno do Poder de Deus em Jacarepaguá
Igreja na Obra da Restauração de Tudo em Itaguaí
Igreja Pavilhão da Benção
Igreja Pentecostal a Descida do Espírito Santo
Igreja Pentecostal a Marca do Sangue
Igreja Promessa dos Escolhidos de Deus
Igreja Renovação Cristã Ministério Portas Abertas
Igreja Sinos de Belém Missão das Primícias
Igreja Sinais e Maravilhas de Deus
Igreja Só o Senhor Jesus Cristo Reina
(Colaborou Gabriel Cariello)
Fonte: O Globo
Nesta seleção estão as 10 maiores religiões do Brasil, de acordo com dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE, que demonstra crescimento da diversidade de grupos religiosos no país.
A proporção de católicos acompanhou tendência de diminuição vista em 2 décadas anteriores. Na década de 70, representava 99,7% da população, nesse censo caiu para 64,6%. Nos números abaixo você verificará que ainda assim, ela continua sendo inquestionavelmente a maior religião do Brasil. A população evangélica cresceu de 15,4% no ano 2000, para 22,2% em 2010.
10°
Tradições Esotéricas – 74.013 (0,04%)
As tradições esotéricas reúnem 74.013 adeptos, e estes são subdivididos em 2 correntes. A primeira é composta por grupos e movimentos religiosos com formação no começo do século XX, no geral, com doutrinas em apoio nos valores como positivismo e racionalismo; a Sociedade Brasileira de Eubiose, a cabala e as tradições ciganas são exemplo.
A segunda corrente é ligada aos movimentos libertários dos anos 1960, em especial com influência dos movimentos new age e hippie, por práticas orientais, e por cultos; o Vale do Amanhecer é exemplo.
9°
Judaísmo – 107.329 (0,06%)
O Judaísmo reúne 107.329 pessoas e ocupa a nona posição entre as 10 maiores religiões do Brasil, e é uma das 3 principais religiões abraâmicas. A definição do Judaísmo se resume a “religião, filosofia e modo de vida” do povo judeu.
A origem é na Bíblia Hebraica, e o Judaísmo é explorado nos textos seguintes, como Talmud, é caracterizado por judeus religiosos como expressão do relacionamento e aliança criada entre Deus com os Filhos de Israel. Ela aparece na lista das maiores religiões do mundo também.
8°
Novas Religiões Orientais – 155.951 (0,08%)
As novas religiões orientais são representadas por 155.951 adeptos, sendo oitava posição nesta seleção, e o destaque é para Hare Krishna que chegou ao Brasil em 1974, Perfect Liberty de 1958, e Seicho-no-iê de 1930.
7°
Candomblé – 167.363 (0,09%)
O Candomblé também é popular como Canzuá, sendo religião derivada do animismo africano, com culto aos orixás, voduns ou nkisis, a depender da nação. A origem é totêmica e familiar, trata-se de uma das religiões de matriz africana com mais adeptos, em especial pelo Brasil; são 2 milhões de seguidores pelo mundo.
6°
Budismo – 243.966 (0,13%)
Budismo é religião e filosofia não-teísta, abrangendo diversidade de tradições, práticas e crenças, com base em ensinamentos de Siddhartha Gautama, o Buda. Buda viveu e foi responsável pelo desenvolvimento dos seus ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, no período entre séculos VI e IV a.C..
Buda é reconhecido por adeptos como mestre iluminado, este conhecido por compartilhar suas idéias para auxiliar os seres no alcance do fim do sofrimento, atingindo o Nirvana, e escapando do que é denominado como ciclo de sofrimento do renascimento.
5°
Umbanda – 407.331 (0,2%)
A Umbanda é religião heterodoxa brasileira, com evolução do polissincretismo religioso permanente no Brasil; esta evolução foi conseqüência de várias motivações, a incluir de ordem social, que criaram um culto à feição e moda do Brasil.
4°
Testemunhas de Jeová – 1.393.208 (0,7%)
As Testemunhas de Jeová são um nome cristão não-trinitário, restauracionista e milenarista, com adeptos em 239 países e territórios autônomos, sem contar a quantidade de simpatizantes. São populares por trabalho regular e persistente da pregação dos dogmas e princípios, nas casas pelas ruas.
3°
Espírita – 3.848.876 (2%)
O Espiritismo é terceira posição entre as 10 maiores religiões do Brasil, sendo doutrina codificada por Hippolyte Léon Denizard Rivail, pedagogo francês, utilizando pseudônimo Allan Kardec.
A doutrina é caracterizada mediante fusão de filosofia, religião e ciência, com busca pela melhor compreensão não somente do universo científico, como também do aspecto religioso.
2°
Evangélica – 42.275.440 (22,2%)
Os evangélicos também são conhecidos como protestantes, e o termo protestante em contexto do Brasil, é utilizado para referência às Igrejas oriundas, de forma direta, e contemporânea, na Reforma Protestante, como Presbiteriana, Luterana, Batista, Metodista e Congregacional.
O Protestantismo é um dos principais segmentos do Cristianismo, movimento que começou na Europa Central, no começo do século XV, como reação contrária às doutrinas e ações do catolicismo romano medieval.
Antes que perguntem, a Igreja Mundial do Poder de Deus (Valdomiro Santiago) tem 315 mil membros. Foi gerado uma certa polêmica de roubo de fiéis da Universal (Edir Macedo) já que a mesma perdeu 229 mil membros desde o ultimo censo a 10 anos. O Valdomiro era um dos bispos do Edir Macedo, até se desentenderem e assim foi fundada a Mundial pelo Valdomiro, hoje é uma das igrejas evangélica que mais cresce no Brasil.
Católica – 123.972.524 (65%)
O Catolicismo é caracterização ampla para corpo da fé católica, suas doutrinas, liturgia, teologia, e princípios éticos e aspectos comportamentais, como também para povo religioso.
Esta religião é líder entre as 10 maiores religiões do Brasil, com totais 123.972.524 adeptos, correspondendo a 65% da população brasileira. O nome catolicismo é utilizado, no geral, para experiência particular do Cristianismo compartilhada pelos cristãos, estes que vivenciam em comunhão com Igreja de Roma. Nesta pesquisa esta incluído a apostólica Romana, Brasileira e Ortodoxa.
Muitos acreditam que o aumento da incidência dos raios solares são sinais apocalípticos
Em 1859, algumas regiões do Sol manifestaram explosões luminosas de intensa atividade magnética. Na Terra, a cerca de 150 milhões de quilômetros, os efeitos foram sentidos em 8 minutos e 18 segundos, tempo em que a luz do Astro Rei demora para chegar aqui. Auroras luminosas apareceram no céu noturno em lugares em que isso é incomum e a rede de telégrafo da época funcionou apenas com a corrente elétrica que aumentou na atmosfera quando a onda solar atingiu nosso campo magnético.
Embora outras manchas e tempestades solares tenham acontecido desde aquela época, nenhuma foi tão intensa. Mas o impacto de algo parecido emum mundo conectado 24h por dia e dependente de satélites seria desastroso.
Na província canadense do Québec, em 1989, uma tempestade solar com dois terços da intensidade da de 1859 causou um apagão total da rede elétrica local. Caso fosse tão forte quanto a de meados do século 19, transformadores de quase todo o planeta simplesmente queimariam, e sua substituição seria um problema de longo prazo, comprometendo todas os setores da sociedade.
Cientistas de todo o planeta têm alertado que a atividade solar tende a aumentar nos próximos anos. Consequentemente, o calor também se eleva, aumentando a probabilidade de furacões e ciclones (como o Catarina, na foto ao lado, que causou muita destruição no sul do Brasil em 2004).
Alguns cristãos afirmam que a Bíblia prevê esses fenômenos, e que o crescimento dessas tempestades solares são um prenúncio do fim previsto em no livro de Apocalipse, que antecipa em pouco tempo a volta de Jesus.
Direta e indiretamente, um aquecimento além do normal estaria ligado a algumas pragas previstas no último livro das Escrituras:
“E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.
E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.”
Apocalipse 16:1-2
– Em tempos de grande incidência de câncer de pele por causa da radiação do sol (e muito lobby para vender filtros solares), “chagas malignas” são completamente possíveis. No caso de uma megatempestade solar, ou de um aumento persistente na incidência dos raios, seria praticamente impossível evitar esses efeitos.
“E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente.
E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas,
e se tornaram em sangue.”
Apocalipse 16:3-4
– Uma alta da temperatura oceânica (algo que vem mesmo acontecendo em algumas regiões do planeta) possibilita a proliferação desenfreada de alguns tipos de algas que alteram a cor da água do amarelo até o marrom, dando-lhe uma aparência avermelhada, ou de fogo. Essas algas liberam substâncias altamente tóxicas, que destroem a vida aquática em larga escala, alteram o equilíbrio da salinidade e impedem a incidência da luz solar através da massa de água. Essa infestação, que atingiu a costa da Califórnia, Estados Unidos, em 2005), contaminaria os rios que desembocam no mar, o que se alastraria para seus afluentes e nascentes, tornando a água impossível de ser consumida por humanos e animais terrestres que dependem dela.
“E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido
que abrasasse os homens com fogo.
E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.”
Apocalipse 16:8-9
– O aumento da incidência solar seria tão grande, que as defesas naturais contra o calor intenso (camadas atmosféricas e refrigeração feita pelos polos terrestres e regiões mais altas, por exemplo) seriam insuficientes. O efeito estufa entra na questão.
Advertência
Mesmo que uma tempestade solar de níveis alarmantespudesse ser prevista com grande antecedência (algo que ainda não é possível, mesmo com os atuais recursos tecnológicos), do que adiantaria? O homem simplesmente não teria como impedi-la.
Em todo caso, a questão principal de Apocalipse não é exatamente a destruição da Terra ou da humanidade tal como a conhecemos. O importante é que o livro é todo uma grande advertência quanto ao destino daqueles que realmente são seguidores fiéis de Cristo e daqueles que, por não considerarem a Palavra, estão fadados à destruição no “grande lago de fogo”. E “fogo”, aqui, significa algo que consome definitivamente não só o físico.
Prezado Leitor, se você é uma pessoa solitária, quer desabafar ou deseja uma opinião fraterna e desinteressada sobre algum problema que o aflige, escreva-nos carta para o endereço informado no rodapé do site, ou, se preferir, mande e-mail para grandefraternidadebranca @terra2012.com.br.
Todas as correspondências serão respondidas no menor prazo possível.
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