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Fonte: Youtube
Mentalização com a Cigana da Luz
Fonte: Youtube
Conheça a história e a filosofia de Shiva | |||
por Gilberto Coutinho |
Fonte: Anjo de Luz
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Conta uma antiga tradição indiana que o Senhor Shiva sempre que decide vir à Terra toma a forma humana de um yogue errante. Shiva é a divindade que, mais do que qualquer outro deus indiano, serviu de modelo aos yogues. Segundo essa mesma tradição, Shiva realmente existiu, há milhares de anos, na forma humana de um sábio yogue. No entanto, as histórias a ele relacionadas apresentam um caráter um tanto quanto mitológico. Sua imagem encontra-se constantemente associada ao monte Kailash, no Himalaia – morada das neves –, sua principal residência e alvo de inspiração dos yogues, sadhus (ascetas virtuosos) e samnyasins (renunciantes da vida mundana). Shiva, o pai do Yoga, é uma das personalidades mais citadas nos Puranas (1). Acredita-se que Shiva tenha vivido um período de sua vida nu, com apenas uma fina camada de cinza recobrindo seu corpo – como vivem, ainda hoje, muitos yogues reclusos na Índia – ou como se vestiam os antigos ascetas hindus que moravam nas distantes florestas e nas cavernas do Himalaia.
Certa vez, o rei dos demônios, incomodado com a sabedoria e os poderes de Shiva, enviou um dos seus súditos na forma de uma peçonhenta serpente naja para matá-lo. Antes que a serpente o mordesse, Shiva – o “Senhor de todas as Criaturas” –, agilmente, pegou-a com a mão, domou-a e a colocou como adorno ao redor de seu pescoço. Então, a serpente tornou-se sua fiel amiga e companheira. Furioso, o rei dos demônios enviou outro demônio mais feroz na forma de um terrível tigre. Ao lutar com o feroz animal, Shiva percebeu que ele não poderia ser adestrado e que precisaria matá-lo. Com a sua pele, confeccionou uma roupa para se vestir. Essa história mostra-nos que os momentos difíceis e de atribulações podem muito ajudar a crescer como pessoa, a compreender muitas situações e, consequentemente, tornar melhor e mais capaz; que não se deve desesperar e desanimar e, sim, procurar extrair das circunstâncias desfavoráveis algo de útil, um aprendizado ou proveito, assim como o fez Shiva. A partir desse posicionamento, é possível tornar-se mais autoconfiante, experiente, forte e sábio. Shiva como Mahadeva é o grande deus do panteão hindu; como Shankara (o pacificador), um yogue meditante; e como Shambo ou Shambhu, o mestre benevolente. Shiva, muitas vezes, é também representado portando em sua mão um tridente – trishula – arma sagrada com a qual ele destrói o mal e a ignorância. A naja é a mais mortal das serpentes. Uma naja como adorno ao redor do pescoço e da cintura simboliza que Shiva dominou a morte, tornou-se imortal. Ela também representa a kundalini desperta, o constante estado de samadhi – de superconsciência – em que ele se encontra. O tambor (damaru) que ele segura na mão, quando assume a forma de Nataraja – o deus dançante –, simboliza o som do nascimento do universo (o mantra OM). É com ele que Shiva marca o ritmo do universo, as eras (yugas) e o compasso de sua dança. O touro branco (nandi) é a sua montaria e seu mais fiel companheiro. Esse animal quase sempre se encontra próximo de Shiva. Montar um touro branco simboliza dominar a violência, controlar a própria força e a energia sexual. Shiva e a lua A Lua (chandra) continuadamente muda de fase, o que representa os ciclos da natureza e a renovação a qual todos os seres estão sujeitos, o ciclo do nascimento e da morte. Também representa as emoções humanas e suas alternâncias. Uma lua crescente na cabeça simboliza que Shiva também dominou as emoções e alcançou a equanimidade. A Lua reflete a luz recebida do Sol. No cabelo de Shiva, ela reflete a luz do Absoluto. O rio Ganga (Ganges) que jorra do alto da cabeca de Shiva simboliza a purificação, meio pelo qual ele confere aos devotos a dádiva da libertação (moskha). Outro poderoso símbolo relacionado a Shiva é o linga (o falo). Alguns de seus seguidores (shaivas), especialmente os lingayatas, usam o shiva-linga como amuleto. No interior dos templos hindus dedicados a Shiva existem lingas de vários tamanhos, confeccionados de rocha, mármore ou metal, que são reverenciados com guirlandas de flores, incensos, frutas e leite pelos brâmanes (casta sacerdotal) e devotos. Para os yogues e hindus, a representação ereta do pênis não significa algo obsceno e/ou imoral, e sim o aspecto masculino do criador, a representação do princípio da fertilidade, do poder e da força de Shvia.
A natureza e todas suas manifestações são resultantes de sua eterna dança. (2) Pashupati – o “Senhor dos Animais e de todas as Criaturas”. E (3) Ardhanarishvara – Shiva é representado, ao mesmo tempo, com o seu aspecto masculino (lado direito: Shiva, consciência ou Purusha) e feminino (lado esquerdo: Parvati, matéria ou Prákriti). Aí simboliza o princípio masculino e feminino do universo. Shiva parece não se adequar a um padrão comportamental definido, foi um grande revolucionário. Às vezes, compenetrado, contemplativo, sério, severo, guerreiro, invencível. Outras vezes, sereno, benevolente, brincalhão, bom esposo e frágil. Shiva, algumas vezes, parece não dar importância à etiqueta social e às regras morais de sua época. No entanto, autêntico, verdadeiro, sábio e benevolente, Shiva é o epítome do verdadeiro yogii, da liberdade, da sabedoria, do poder, da espiritualidade e de uma consciência completamente desperta, desapegada e iluminada. Tornou-se o grande Mestre e Senhor dos Yogues – Yogiishvara – e um dos deuses mais fascinantes, adorado e reverenciado de toda a Índia. OM NAMÁ SHIVÁYA. SHIVA OM NAMÁ. 1. Espécie de enciclopédia popular de caráter semirreligioso que aborda cosmologia, teologia e, especialmente, histórias dos deuses, reis e sábios da antiga Índia. |
Embora mantenha as tradições,
o casamento cigano é uma bela
festa apreciada mundo afora.
As celebrações, sempre fartas e que se
estendem por dias, refletem a alegria
deste povo e demonstram a miscigenação
de culturas que as definem.
Geralmente, os ciganos absorvem
parte dos costumes locais e os integram
à sua cultura, dando origem a
diferentes rituais e simbolismos. A
longa duração das festas de casamento,
por exemplo, pode ser comparada
às celebrações matrimoniais indianas,
povo que, ao que tudo indica, possui
muitas semelhanças com os ciganos,
visto que ambos possuem origem na
mesma região da Ásia.
Como forma de defesa, os ciganos
adotam uma postura extremamente
rígida quanto à suas tradições, pois
acreditam que sua cultura pode se
perder se não for seguida à risca. Com
o casamento não poderia ser diferente.
Para eles o matrimônio simboliza
mais que a simples união de duas pes-
O casamento prometido
Repleto de tradições e rituais, o casamento cigano é uma festa famosa em
todo o mundo por sua fartura e duração
soas. Ele representa um vínculo eterno
entre as famílias.
Ainda crianças, as moças ciganas são
prometidas aos futuros noivos, com todos
os detalhes arranjados e acordados
pelos pais. A escolha do marido é feita
baseada em laços familiares e condições
econômicas. Para eles, o amor surge
com a convivência, não sendo fator determinante
para a decisão.
É comum que os noivos se conheçam
apenas no dia do casamento.
Segundo a tradição, a celebração se
inicia com a apresentação da noiva à
sua nova família, em um almoço ou
jantar, sempre muito farto. No dia
seguinte ocorre a cerimônia, que geralmente
carrega ritos do local onde
é realizado. No Brasil, é possível ver
noivas ciganas com belos vestidos
brancos, costume absorvido da religião
católica, ao contrário de outras
partes do mundo, onde se mantém o
vestido vermelho, simbolizando a paixão
que se inicia e a energia que a vida
de casada trará.
O casamento entre ciganos e não
ciganos não é visto com bons olhos.
Apenas o homem pode casar com mulheres
que tenham origem diferente –
as ciganas devem manter as tradições,
ou correm o risco de serem expulsas
para sempre da comunidade.
A virgindade da mulher também faz
parte da tradição cigana. O costume
indica que a noiva deverá deitar-se sob
uma camisa branca do marido, e no dia
seguinte à noite de núpcias, ele exibirá
o tecido branco manchado de sangue,
provando que ela ainda era pura. Em
alguns clãs, a mulher pode ser até devolvida
aos pais se o noivo provar que
ela não era virgem quando se casou.
Outra tradição ainda bastante comum
nos dias hoje é selar a união
com sangue. Semelhante ao momento
da troca de alianças católica, o mestre
da cerimônia cigana deverá fazer um
corte no punho dos noivos, que terão
seus braços postos juntos e amarrados
com um laço, simbolizando o pacto
eterno entre eles.
A cultura cigana é repleta de simbolismos e tradições,
passadas de geração em geração e sempre seguidas à
risca. Na culinária não poderia ser diferente, já que diversos
rituais envolvem a preparação dos alimentos, deixando
as refeições ainda mais especiais.
Entre os mais belos rituais ciganos, existe um que diz respeito
à energia de quem prepara as refeições. Eles acreditam que
é preciso estar tranquilo para cozinhar, apenas com intenções
e pensamentos positivos, para que assim somente bons senti-
Kolaco, especialidade cigana
Entre suas delícias típicas, o pão cigano é um dos grandes destaques
Modo de preparo
Em um recipiente, dissolva o fermento no leite morno e incorpore a farinha aos
poucos. Trabalhando a massa suavemente, acrescente os ovos e a manteiga. Tempere
a massa com sal a gosto e cravos-da-Índia, e deixe-a descansar coberta com
um pano úmido até crescer.
Quando dobrar de volume, divida a massa em três porções iguais. Utilize a manteiga
derretida para lambuzar a massa e criar uma casquinha crocante no forno.
Decore os pães com cravos e canela em casca e coloque-os para assar em forno
pré-aquecido à 250º, por 40 minutos. Caso seja preciso, deixe os pães no forno
até que estejam dourados.
Dica do chef: Sirva com torradas.
Ingredientes
-1 kg de farinha de trigo
-1 litro de leite morno
-50 g de fermento para pão
-3 ovos inteiros
-1 colher e meia de manteiga
-Sal a gosto
-Manteiga derretida
-1 punhado de erva-doce
-Cravo-da-Índia e canela em casca
mentos sejam transmitidos à comida e, consequentemente, às
pessoas que irão degustá-la.
O Kolaco, pão típico da culinária cigana, é uma das mais
tradicionais especialidades deste povo. A tradição pede que ele
não seja cortado com faca, mas repartido com as mãos. Assim
como em diversas outras culturas, para os ciganos, o pão é um
alimento sagrado e por isso, está sempre presente no cardápio
de ocasiões especiais, como batizados e casamentos. Confira a
receita do pão cigano e prepare esta delícia em casa!
Fonte: Revista Oriente
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Fonte: youtube