CFM libera fertilização in vitro para mulheres acima de 50 anos

A mudança na política para reprodução assistida também prevê que casais de mulheres lésbicas possam ter gestação compartilhada, com uma recebendo o óvulo da outra, após a fecundação, por meio do espermatozoide de um doador.
“Mulheres, com o avançar da idade, possuem maior probabilidade de ter um parto prematuro, com todas as complicações decorrentes desta situação, além de um maior risco de episódios de pressão alta e diabetes gestacional. Acima de 35 anos, de um modo geral, inicia-se uma queda da capacidade reprodutiva. A partir de 43 anos, essa chance é bem reduzida”, alerta o ginecologista Renato de Oliveira, responsável pela área de reprodução humana da clínica Criogênesis.
O especialista reitera que mulheres que pretendem ter filhos tardiamente devem ser avaliadas em relação a comorbidades como hipertensão, diabetes, cardiopatias ou doenças renais, por exemplo. “A idade é um fator chave para possíveis complicações na gravidez, mesmo em pacientes sem nenhuma alteração identificável nos exames de rotina, além da própria dificuldade em engravidar e do maior risco de doenças genéticas para o bebê”, afirma o médico.
Renato de Oliveira ainda ressalta que, nesses casos, um acompanhamento médico ainda mais cuidadoso é imprescindível. “Um pré-natal adequado é essencial para reduzir os riscos da gestação e possibilitar que a futura mamãe aproveite essa fase da melhor maneira possível”, finaliza o especialista
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