A renomada revista FRANCE FOOTBALL traz sempre belíssimas capas, ilustradas com fotos de lances sensacionais, gols, voleios, troféus, torcidas celebrando com suas bandeiras, etc… Mas esta semana veio com uma “Edição de Luto”.

A capa toda negra, onde se lê “Peur sur le Mondial”, algo como: “O mundial do medo”, sendo que a letra O da palavra “mondial” está a bandeira do Brasil, e onde deveria estar escrito “Ordem e Progresso”, foi colocada uma tarja negra.

(foto ilustrativa) No subtítulo diz: Atingido por uma crise econômica e social, o Brasil está longe de ser aquele paraíso imaginado pela FIFA para organizar uma Copa do Mundo, a menos de 5 meses do mundial, o Brasil virou uma terrível fonte de angústia. A revista FF é a mais respeitada publicação de futebol no mundo.

O prêmio “Ballon d’Or”, foi criado por ela, e a FIFA teve que pagar para ter o direito de promover tal prêmio. Também foi dela a série de reportagens que culminaram na suspensão do campeonato Italiano de 2005/06, assim como as denúncias de corrupção que resultaram na queda de João Havelange.

Alguns fatos sobre a copa:

Política

  • Apesar do lema brasileiro: “Ordem e Progresso”, o que menos se vê na preparação deste mundial, é Ordem ou Progresso.
  • A FIFA não pediu o Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a proposta.
  • A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo.
  • A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios.
  • Tudo se desenvolve a base de propinas.
  • Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro para eles.
  • Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era dos EUA, já foi de Portugal, o brasileiro não tem culpa de nada.
  • O Brasileiro dá mais importância ao futebol do que à política.
  • O Brasileiro elege jogadores de futebol para cargos públicos.
  • Romário (ex-Barcelona) é hoje deputado. Aproveita o descontentamento com a Copa para se auto-promover, mas nunca apresentou um projeto de lei sobre saúde ou educação. Sua meta é dar ingresso da Copa para pobre (como se essa fosse a prioridade para um pobre brasileiro).
  • O Deputado mais votado do Brasil é um palhaço analfabeto e banguela, que faz uma dança ridícula, com roupas igualmente ridículas, e seu bordão é: “pior que está não fica”. Será?
  • Em uma das músicas deste palhaço analfabeto ele diz: “Ele é ladrão mas é meu amigo!”, Isso traduz bem o espírito do Brasileiro.
  • Brasileiros se identificam com analfabetos.
  • A carga tributária do Brasil é altíssima maior que a da França, e os serviços públicos são péssimos comparáveis aos do Congo.
  • Mas o Brasileiro médio pensa que ele mora na Suíça. Quem está lá, na verdade, é a FIFA.- Há um dito popular que diz que “Deus é brasileiro”.
  • A FIFA, como imagem institucional, busca não associar-se a ditaduras. Tanto que excluiu a África do Sul na época do Aparthaid e, ao contrário do COI, recusou a candidatura da China, apesar das ótimas condições que o país oferecia. Mas o Brasil, sede da Copa, vive um caso de amor com ditaduras.
  • O Brasil pleiteava uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para sentar-se ao lado França, mas devido ao seu alinhamento com ditaduras, a França já se manifestou contrariamente.
  • A Presidente Brasileira parece estar alienada da realidade e diz que será o melhor mundial de todos os tempos, isso, melhor que o do Japão, dos EUA, da França, da Alemanha.
  • O governo brasileiro acaba de gastar 400 milhões de Euros com compras de armas para a polícia e disse estar disposto a colocar o exército na rua para proteger a Copa contra os… Brasileiros (?) Isso mesmo, o governo está ameaçando seu próprio povo.
  • Há um movimento de alguns jogadores de futebol, liderado pelo ídolo do Lyon (França) Juninho Pernambucano, chamado “Bom Senso”, pedindo conscientização dos jogadores.
  • Analisando os países sedes desde 1970, o número de mortes em estádios, nos 16 anos prévios a cada edição da Copa: México: (1970): 06 mortes; Alemanha (1974): 00 mortes; Argentina (1978): 04 mortes; Espanha (1982): 00 mortes; México (1986): 12 mortes; Itália (1990): 00 mortes; EUA (1994): 00 mortes; França (1998): 00 mortes; Japão (2002): 00 mortes; Coreia do Sul (2002): 00 mortes; Alemanha: (2006): 00 mortes; Africa do Sul: (2010): 17 mortes; Brasil: (2014): 234 mortes;
  • As autoridades dizem que foram pegas de surpresa!
  • Não há transporte por trens.

Saúde

  • Reze para não ter problemas de saúde enquanto estiver alí.
  • Vacina contra febre amarela é recomendada.
  • Use repelentes, no Brasil ainda há pessoas morrendo com dengue, malária ou doença de chagas, já erradicadas na França no século XVIII.
  • Faça um seguro de saúde privado antes de ir ao Brasil.
  • Médicos privados cobram mais de 100Eurs por consultas de 20minutos.
  • Os hospitais públicos são péssimos, comparáveis a zonas de guerra. Vide
  • A frase de Ronaldinho Fenômeno virou hit no Twitter e record e visualizações no youtube.
  • O Pelé pediu para os Brasileiros esquecerem os problemas e curtirem a Copa.

Hospedagem

  • Paris é a cidade mais visitada do mundo, com quase 20 milhões de turistas / ano. São Paulo é menos visitada que a pequena Benidorm na Espanha, ou que a cinza Varsóvia, na Polônia ou a poluída Chenzen na China.
  • São Paulo perde para Buenos Aires, Cuzco e outras cidades Sulamericanas.
  • Nem no Brasil é a mais visitada. Ninguém faz turismo em São Paulo.
  • Amarga o posto 68 na lista das mais visitadas do mundo.
  • No entanto, um hotel em São Paulo custa em média 40% mais do que se hospedar em um equivalente hotel em Paris.
  • Na época da Copa, um hotel de baixa qualidade em São Paulo chega a pedir 800 Euros por noite.
  • Os brasileiros não tem hábito de intercambiar casas, alugar sofás ou hospedar pessoas por sites em internet.
  • Leve adaptador de tomada. O Brasil adotou um sistema que só existe no Brasil, e muda a cada 4 ou 5 anos, gerando milhões para algumas empresas.

Telecomunicações

Segurança

  • Se você não gostou do que leu até agora, o pior está aqui.
  • No Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, Síria e no Iraque JUNTOS.
  • No Brasil há mais assassinatos que em toda a AMÉRICA DO NORTE + EUROPA + JAPÃO + OCEANIA.
  • A guerra do Vietnã matou 50.000 pessoas em 7 anos. No Brasil se mata a mesma quantidade em um ano.
  • Ano passado foram 50.177 segundo o governo, segundo a ONGs superam 63.000 mortes.
  • Todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado.
  • 1% dos casos resultam em prisão.
  • Este 1% não chega a cumprir 1/6 da pena, e é beneficiado por vantagens que se dão aos criminosos.
  • As prisões parecem masmorras e não recuperam.
  • Rebeliões com dezenas de mortos, pessoas decapitadas, esquartejadas são frequentes.
  • Recomenda-se levar uma pequenas quantidade de dinheiro para caso de assaltos. É comum assassinarem as pessoas que nada tem para o assalto.
  • Não leve o cartão consigo, você pode ser vítima de uma espécie de sequestro que só tem no Brasil: “Sequestro Relâmpago”.
  • Não use relógios, máquinas fotográficas, celulares, pulseiras, brincos, colares, anéis, bolsas caras, bonés caros, óculos caros, tênis caro, etc… Vista-se da forma mais simples possível.
  • Se for assaltado, não reaja.
  • Não ande pelas ruas após as 22hs.
  • Caixas eletrônicos não funcionam após as 22h30, devido aos assaltos. Os políticos, no lugar de aumentar a segurança, tiveram a brilhante idéia de proibir o cidadão de bem de tirar dinheiro do caixa.
  • Os bancos fecham as 16hs.
  • Só faça câmbio em bancos ou casas autorizadas. Existe uma grande quantidade de moeda falsa e estrangeiros são alvo fácil.
  • Policiais são monoglotas. Aprenda frases como: “Eu fui assaltado”; “preciso de ajuda”, “estou ferido”, “sou francês, leve-me ao consulado por favor”
  • Há falsas blitz para assaltar pessoas.

Conclusão

  • O que falta no Brasil é educação. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com seus vizinhos sulamericanos.
  • O Brasil tem uma porcentagem de universitários menor que o Paraguai;
  • Apenas 3% dos Brasileiros são bilingues.
  • A Argentina tem 5 prêmios Nobel, a Colombia 3, o Chile 3, a Venezuela 1, a Colombia 4, o Brasil? Zero!
  • Entre as 300 melhores Universidades do mundo, não tem nenhuma Universidade Brasileira.
  • O país tem 9% de analfabetos;
  • No Brasil há 33.000.000 de analfabetos funcionais.
  • Ano passado surgiram 300.000 novos analfabetos.
  • No ranking da ONU de 2012 o Brasil, que já estava mal colocado, caiu mais 3 posições, e hoje é o número 88 no mundo. (A França é 5.)
  • O Brasil fica atrás de Belize, Ilhas Fiji, Tchad, Azerbaijão, Ilhas Maurícios, Uzbequistão, Mongólia, Paraguai, Trinidad e Tobago, Belarus, Tijiquistão, Botswana, São Tomé e Príncipe, Namíbia, Santa Lúcia, Moldavia… Até atrás da Palestina em guerra, o Brasil conseguiu ficar.
  • UMA VERGONHA INTERNACIONAL mas o brasileiro está muito feliz de ser pentacampeão de futebol.

Nos corredores da FIFA já se admite que foi o maior erro da história da Instituição eleger o Brasil como sede. O que se fala é que os dirigentes deveriam ter ouvido o grande Estadista Francês Charles de Gaulle, quando disse:

“O Brasil não é um país sério”

Revista francesa detona Brasil e aponta Copa no pas como o Mundial do Medo

 

Em entrevista ao jornal britânico The Times, Jérôme Valcke declarou que a Copa do Mundo FIFA 2014, a ser realizada no Brasil nos meses de junho e julho, pode ser a pior da história. A matéria trata do estouro de prazos em relação à instalação das centrais de telecomunicação e de tecnologia da informação nos estádios.

Apenas mais um item para a extensa lista de vexames brasileiros e mais um motivo para alimentar a crescente temeridade dos estrangeiros na vinda para a competição no país. O periódico inglês, por exemplo, já alertou sobre a possibilidade de falta de água (tema de artigo na semana passada aqui no Yahoo!), a violência e as manifestações.

Em meio aos heroicos protestos contra a realização da Copa no Brasil e diante de sua iminente realização, cabe questionar se o problema está no fato do país sediar um torneio de grande porte ou nas oportunidades que foram perdidas no tocante ao legado que o evento deixará para os brasileiros.

Lado Leste

A Zona Leste paulistana, famosa por sua população carente e pelos inúmeros casos de violência registrados, ganhou as manchetes esportivas ao ser escolhida sede do jogo de abertura da Copa 2014, a ser realizado no estádio do Corinthians, no bairro de Itaquera. A construção da arena foi comemorada como uma chance de ouro na revitalização da área e na melhoria da infraestrutura local.

A 90 dias do início da competição, contudo, são poucos os efeitos positivos na vida daqueles que vivem na região. Um dos principais problemas é o transporte público superlotado e as vias congestionadas.

A Linha 3 – Vermelha do Metrô, que serve a Zona Leste de São Paulo, é a mais sobrecarregada do sistema. Conta com 18 estações, sendo 13 entre o extremo leste (Itaquera) e o centro (Sé), percorre um total de 22 km de extensão e transportou mais de 423 milhões de passageiros ao longo de 2012, o maior número de todo o sistema, segundo dados fornecidos pela Companhia do Metropolitano de São Paulo.

A dificuldade é ainda maior devido à concentração de pessoas nos horários de pico, que deslocam-se do leste para o centro no início da manhã e fazem o itinerário inverso no final da tarde. Portanto, a solução não se restringe a melhorias no Metrô e na diversificação do transporte público, mas principalmente na oferta de empregos e estudo na Zona Leste de SP, diminuindo o fluxo único e diário de milhões de moradores da região, ao mesmo tempo.

Para quem opta pelo veículo próprio a situação não é muito mais animadora: sem um transporte público de qualidade e com poucas opções de escoamento, as poucas vias que atendem quem deixa a Zona Leste da cidade, como a Radial Leste, não suportam o enorme volume de carros e motocicletas e apresentam diversos pontos de congestionamento até mesmo fora dos horários de pico.

Com a realização de jogos importantes do Mundial de Futebol no bairro de Itaquera, como a partida de abertura e uma das semifinais, eram esperadas uma série de obras e melhorias que ao menos amenizariam o problema do transporte e do deslocamento de pessoas da região. Contudo, o quadro é tão grave que fica difícil acreditar que haveria outra solução que não seja decretar ponto facultativo em dias de jogos.

Legado

O transporte apenas ilustra os anos de descaso com a Zona Leste de São Paulo: por ser extremamente populosa, é alvo estratégico durante corridas eleitorais, mas deixa de ser atrativa em relação a investimentos que efetivamente desenvolvam a região.

A construção do estádio do Corinthians seria uma oportunidade única de gerar emprego na região, ampliar a rede de transporte público, melhorar condições de moradia e segurança, ampliar o número de vagas em escolas e hospitais e transformar o bairro de Itaquera em um importante polo econômico da cidade, assim como são o centro e a região do Itaim/Vila Olímpia.

A população paulistana, em especial a que vive na Zona Leste, deve compreender que, apesar da cidade ter deixado escapar a chance de corrigir suas deficiências com a realização da Copa do Mundo, São Paulo não depende de um grande evento internacional para desenvolver-se: a força de trabalho de seu povo transformou a capital paulista em uma das maiores metrópoles do planeta; é fundamental que haja cobrança de seriedade e eficiência dos governantes para que problemas estruturais e urgentes sejam solucionados de imediato.

No Brasil a convite do Museu de Arte do Rio de janeiro (MAR), onde participou ao longo da semana de eventos sobre o racismo, o ex-zagueiro francês Lilian Thuram disse neste domingo, em entrevista exclusiva à AFP, ter ficado “surpreso com a violencia da divisão na sociedade brasileira”.

Neste domingo, Thuram, que foi campeão mundial com a seleção francesa em 1998, visitou o Complexo do Alemão e encontrou crianças e escritores locais numa biblioteca da comunidade.

-O que você aprendeu no Brasil?

“Aprendi coisas sobre a história brasileira e sobre personagens-chave que poderiam, talvez, pelo seu percurso, aproximar as pessoas. Mas fiquei surpreso com a violência da divisão na sociedade brasileira. Na França, temos às vezes uma imagem idealista do Brasil, que seria um país mestiço, onde todo mundo vive junto, em harmonia e samba o tempo todo. Mas não é nada disso. Entre o asfalto e a favela, temos dois mundos diferentes, é inacreditável. Os afro-descendentes formam 90% da população brasileira, mas quando vemos os jornais, percebemos muitas ausências e um predomínio de pessoas de cor branca. Percebemos que a hierarquia que existia antigamente ainda existe hoje. Eu não esperava ver isso ao viajar para o Brasil”.

-O racismo vem da falta de educação?

“Sim. Cada um de nós deveria saber que carrega consigo a história do mundo, a história desta hierarquia das cores de pele. Somos marcados por esses preconceitos. Quando era jogador, perguntei a companheiros de equipe brasileiros porque havia negros no Brasil e eles não sabiam responder. Perguntei se havia racismo no Brasil e eles disseram que não. Se quisermos resolver um problema, temos que ter consciência dele. Se pensarmos que não há sexismo nas nossas sociedades, nunca vamos entender as hierarquias entre homens e mulheres. É exatamente a mesma coisa com o Brasil. Cada um de nós vem de uma cultura racista”.

-Você se juntaria aos manifestantes que reclamam do dinheiro público gasto em estádios e não em saúde e educação?

“Não sou brasileiro, então não vou me juntar aos manifestantes, mas entendo totalmente o movimento. Em um país com problemas com saúde e educação, há pessoas para as quais essas prioridades passam antes da construção de estádios. Parece óbvio que essas pessoas denunciem verbas investidas em estádios no lugar de hospitais”.

– Você também se disse espantado com o fato de algumas crianças negras se auto-definirem como brancas…

“Basta olhar para aquela criança para entender que é afro-brasileira, ou seja, em um determinado momento da sua genealogia, houve africanos. Na história da escravidão, inventamos homens brancos e homens de cor. Se há uma gota de sangue negro, essa pessoa será negra. Criamos o hábito durante séculos de dizer que há pessoas brancas e não-brancas. Os brasileiros que viveram isso na pele querem uma mudança de conceito, querem que as pessoas sejam vistas além da cor da pele.

Fonte: Yahoo