O Brasil gerou 1,54 milhão de novos empregos formais nos primeiros 11 meses de 2013, o menor número para o período nos últimos dez anos, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho.
O país não criava tão poucos novos empregos desde 2003, quando foram gerados 1,11 milhão de postos de trabalho formalizados com contrato e garantias trabalhistas.
O número de empregos formais gerados até novembro deste ano foi 12,6% inferior ao dos 11 primeiros meses de 2012 (1,77 milhão) e ficou um pouco acima da metade do recorde do mesmo período em 2010 (2,91 milhões).
O ministério subtrai o número de trabalhadores despedidos do número de empregados contratados em um mês para calcular a geração de novos postos de trabalho.
“O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi menor. A criação de empregos formais é proporcional ao crescimento do PIB”, afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, ao explicar a redução na geração de empregos neste ano.
O Brasil conseguiu manter os índices de desemprego reduzidos apesar da crise internacional e do baixo crescimento da economia nacional nos últimos anos.
Após a robusta expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011 e de 1% no ano passado.
Para 2013, o governo prevê um crescimento de 2,5%, mas os economistas do mercado financeiro projeam este número para 2,3%.
De acordo com o ministro, a redução na geração de emprego formal não permite dizer que o país está em crise devido a todos os demais indicadores, incluindo o investimento de capital estrangeiro, que estão crescendo.
“Não há como falar de crise com o emprego e os salários aumentando”, disse.
A geração de postos de trabalho, apesar seu menor ritmo, ajudou o Brasil a reduzir o desemprego a níveis históricos.
Segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Governo Federal, a taxa de desemprego em novembro foi de 4,6% da população economicamente ativa, a mesma de dezembro do ano passado e a menor para um mês nos últimos 13 anos. EFE
O mercado de trabalho da indústria paulista pode encerrar 2013 com taxa negativa, segundo avaliação do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias dos Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, feita após a divulgação da Pesquisa de Nível de Emprego da entidade, que apontou 4,5 mil demissões no mês de outubro. “A nossa última previsão é de um saldo positivo de 15 mil empregos, ainda longe da perda do ano passado de 50 mil. Mas agora mesmo os 15 mil estão sob risco”, afirmou Francini em nota.
De janeiro a outubro deste ano, foram criados pela indústria paulista 36,5 mil empregos, alta de 1,4%. Mas a pesquisa também revelou que nos últimos 12 meses foram fechados 39,5 mil postos, o equivalente a uma queda de 1,51% no mês passado em relação a outubro de 2012. O diretor do Depecon afirma que a “luz vermelha” para a indústria está ligada desde o início do segundo semestre de 2013.
De acordo com a Fiesp, os dados indicam que os empresários estão realizando um ajuste para baixo no quadro de funcionários, pois a forte recuperação esperada para o setor ainda não ocorreu este ano. “Havia a convicção de que existia um excedente de pessoal nas empresas motivado por uma questão de custos de demissão, de dificuldades em caso de reposição de funcionários”, afirma Francini. “Evidente que a paciência vai se esgotando, o que faz com que as empresas demitam. Isso está, sim, acontecendo.”
No mês passado, a indústria de açúcar e álcool foi responsável pelo fechamento de 2.357 vagas, enquanto os segmentos da indústria de transformação demitiram 2.143 trabalhadores. Já a indústria de produtos alimentícios fechou 3.009 postos de trabalho em outubro. Segundo Francini, neste último caso o número é “anômalo”, já que uma empresa está em recuperação judicial. O setor de celulose, papel e produtos de papel foi destaque positivo no mês com a criação de 848 vagas (alta de 1,1%).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Das 328 unidades de negociação analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (SAS-Dieese), 85% conquistaram aumento real para os pisos salariais no primeiro semestre de 2013, na comparação com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, que divulgou o estudo nesta quinta-feira, 22, mesmo com um recuo em relação ao quadro registrado em 2012, quando 96,3% das categorias registraram aumento, os dados deste semestre não tiveram um comportamento discrepante em relação ao de anos anteriores.
“Em que pese o recuo observado no resultado das negociações de 2013 frente ao observado em 2012, os dados revelam que as negociações deste ano encontram-se no mesmo patamar de reajustes com ganhos reais observado nos últimos anos”, diz trecho do estudo.
Por setores econômicos, o comércio liderou as negociações com reajustes acima da variação do INPC, com 98%. Na indústria, a fatia de reajustes acima da inflação foi de 85%. Já em serviços a proporção ficou em 79%.
O Dieese apontou, entre outros fatores, como possível causa da redução das negociações com ganho real, o aumento da inflação, que “resultou na necessidade de índices de reposição mais elevados, o que dificultou a negociação de aumentos reais e diminuiu a margem de ganho dos trabalhadores”, pontuou a entidade. “Outro fator é o desaquecimento da economia, que vinha sendo observado desde meados do ano passado, e resultou no baixo crescimento do PIB em 2012 e na redução no ritmo de geração de empregos.”
Apesar de o primeiro semestre ter demonstrado uma piora de cenário quando comparado aos resultados do ano passado, a entidade mostrou-se otimista com relação ao quadro da segunda metade do ano, em razão de fatores como a desvalorização do real, a tendência de queda da inflação e a retomada do crescimento, ainda que tímida.
Ter práticas diferenciadas de gestão de pessoas, elevado nível de satisfação dos profissionais com o ambiente de trabalho e alto índice de confiança nas relações entre líderes e liderados. Esses são alguns dos atributos apresentados entre as empresas que receberam o prêmio “Melhores Empresas para Trabalhar – GPTW Brasil”, feito pela da consultoria Great Place to Work.
A edição de 2013 avaliou 1.095 empresas em todas as regiões do País, resultando em 130 premiadas nas categorias “Grandes empresas”, “Médias e Pequenas Multinacionais” e “Médias e Pequenas Nacionais”. Em cada uma, as empresas vencedoras foram, respectivamente: Elektro, Google Brasil e Acesso Digital.
Entre as premiadas, 82 são do Sudeste, 25 do Sul, 16 do Nordeste, 6 do Centro-Oeste e uma do Norte. Quanto ao setor, 50% são de serviços, que incluem tecnologia da informação, serviços financeiros e seguros, hotéis e restaurantes, 37% da Indústria e 13% do Comércio. Entre os colaboradores que participaram da pesquisa, a maior parte tem entre 26 e 34 anos e possui o segundo grau completo ou menos. Confira abaixo as empresas premiadas em todas as categorias:
Fontes: Infomoney e Dieese
Posição | Premiadas |
---|---|
*Great Place to Work | |
1 | Elektro |
2 | Kimberly-Clark |
3 | Caterpilla |
4 | Sabin |
5 | Gazin |
6 | Accor |
7 | Embraer |
8 | Losango |
9 | Man |
10 | Monsanto |
11 | Magazine Luiza |
12 | McDonald´s |
13 | Telefônica Vivo |
14 | Dell |
15 | Whirlpool Latin America |
16 | Banco Bradesco |
17 | Novartis |
18 | Alcoa |
19 | Ourofino Agronegócio |
20 | AstraZeneca |
Posição | Premiadas |
---|---|
*Great Place to Work | |
1 | |
2 | Ticket |
3 | SAS |
4 | Duke Energy |
5 | Microsoft |
6 | Renaissance São Paulo Hotel |
7 | Diageo |
8 | Genzyme |
9 | Cisco |
10 | Coca-Cola Recofarma Manaus |
Posição | Premiadas |
---|---|
*Great Place to Work | |
1 | Acesso Digital |
2 | Zanzini Móveis |
3 | Radix |
4 | Jost |
5 | Pormade |
6 | Sama |
7 | Consórcio Luiza |
8 | Dextra |
9 | SJ Adm de Imóveis |
10 | SinAgro |
Empresas | Cargos | Salários em reais (por mês) | |
---|---|---|---|
*Glassdoor **Os salários médios não incluem benefícios e bonificações |
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Samsung | Diretor de Vendas | R$ 39 mil a R$ 41 mil | |
Honda | Diretor | R$ 34 mil a R$ 36 mil | |
Philips | Diretor | R$ 38 mil a R$ 40 mil | |
Telefônica | Diretor | R$ 32 mil a R$ 34 mil | |
Fexicom Engenharia Financeira | Gerente de Programa | R$ 30 mil a R$ 32 mil | |
Philips | Diretor de Marketing | R$ 29 mil a R$ 32 mil | |
Qualcomm | Diretor de desenvolvimento de negócios | R$ 29 mil a R$ 31 mil | |
Comgás | Gerente Sênior | R$ 28 mil a R$ 30 mil | |
Newell Rubbermaid | Diretor de Marketing | R$ 26 mil a R$ 28 mil | |
Hewlett-Packard | Diretor do Departamento Jurídico | R$ 25 mil a R$ 27 mil | |
Serena Software | Diretor | R$ 25 mil a R$ 26 mil | |
Citibank | Vice-Presidente | R$ 24 mil a R$ 26 mil | |
McKinsey & Company | Gerente Sênior | R$ 24 mil a R$ 26 mil | |
Naspers | Gerente de Desenvolvimento de Negócios | R$ 24 mil a 26 mil | |
Avery Dennison | Gerente da Unidade de Negócio | R$ 23 mil R$ 26 mil |
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