O conselho da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) aprovou em 1o./8/12 greve geral da categoria a partir da próxima semana, o que deverá afetar atividades dos agentes em fronteiras, aeroportos e portos.
A paralisação deverá ser iniciado na terça-feira. A categoria pede reestruturação salarial e da carreira e a saída do atual diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, informou a assessoria de imprensa da Fenapef. O sindicato reúne 13 mil filiados.
Cada Estado deverá definir a partir de quinta-feira as ações que deverão ser tomadas durante a paralisação, como a adoção de operação-padrão, disse a Fenapef.
Os policiais federais dizem não ter recebido nenhuma proposta dos governo após quase três anos de negociações com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que está a frente do diálogo com movimentos grevistas.
Os agentes devem realizar uma marcha em Brasília na próxima quarta-feira.
A categoria é mais uma a optar pela greve diante do impasse nas negociações com o governo.
As paralisações atingem diversos setores do funcionalismo federal, incluindo professores e técnicos de universidades federais, agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agências reguladoras e funcionários de nove ministérios em Brasília, segundo a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef).
Greve entre servidores públicos federais continua e atinge mais de 26 setores
De acordo com o comando do movimento, a paralisação dos servidores públicos federais que começou no dia 18 de junho, já afeta mais de 300 mil servidores em todo o país. O número significa que mais de 26 setores ministérios, entre ministérios, autarquias e universidades, estão em greve, reivindicando reajuste de salário, melhorias nas carreiras e mais concursos.
Segundo o representante dos servidores e secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, “há muita conversa, mas pouca negociação. A greve só acaba depois que tivermos uma proposta concreta”.
Atender às reivindicações feitas custaria, de acordo com dados do Ministério do Planejamento, mais de R$ 90 bilhões por ano, se forem incluídos servidores militares do Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Além disso, o governo afirma que nenhuma categoria teve perda desde 2003 e que a folha de pagamento cresceu acima da inflação.
Nesta segunda-feira, 9 de julho, a despesa com salários que era de R$ 75 bilhões subiu para R$ 187 bilhões. “Estamos negociando há nove anos e meio com as entidades dos servidores públicos. A atual rodada de reivindicações tem que ser colocada nesse contexto para a gente avaliar uma contraproposta do governo neste momento”, afirma o secretário de trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
Fonte: Jornal Nacional
Pela primeira vez na sua história, o Itamaraty enfrentou uma greve dos seus servidores. Oficiais de Chancelaria, Assistentes de Chancelaria e, de acordo com o sindicato da categoria, até mesmo alguns diplomatas decidiram pela paralisação nesta segunda, em uma assembleia em Brasília que contou com a participação, via redes sociais, de funcionários de fora do País. Pelo menos 60 postos no exterior, incluindo o atendimento consular em Paris, Roma, Londres, Nova York, Los Angeles e Washington serão afetados. Às vésperas das férias de julho, o problema pode repercutir diretamente nos milhares de brasileiros que devem viajar para o exterior nos próximos dias e nos estrangeiros que desejem vir ao Brasil.
Uma das poucas atividades que não foram prejudicadas pela greve foi a organização da Conferência Rio +20. A decisão da assembleia, tomada nesta segunda, ressalta que o os funcionários que estão na organização do encontro de mais de 150 chefes de Estado, que termina no final dessa semana, será preservado. Nele estão mais de 200 diplomatas, oficiais e assistentes. Dos cerca de 500 que ficaram em Brasília, 300 participaram da assembleia.
Os oficiais e os assistentes de chancelaria são, normalmente, os responsáveis pelas funções administrativas das embaixadas, consulados e também na sede do ministério, em Brasília. Um trabalho que inclui também o atendimento direto ao público, o atendimento telefônico das unidades consulares e até mesmo a emissão de novos passaportes – que, apesar de ser autorizada pelos diplomatas, passa pelas mãos dos oficiais. O Itamaraty admite que durante o período da greve, o trabalho poderá ficar mais lento e terá que ser assumido pelos diplomatas.
De acordo com o SindItamaraty, que representa todas as categorias de servidores do chamado Serviço Exterior Brasileiro, o que os funcionários querem é a equiparação com os salários mais altos das carreiras de Estado. No caso dos diplomatas, os vencimentos subiriam pouco: dos atuais R$ 12.960, em início de carreira, para os R$ 13,6 mil de um auditor fiscal. O salário final passaria de R$ 18.470 para R$ 19.689, os vencimentos de um delegado da Polícia Federal.
Os maiores aumentos seriam para os Oficiais e Assistentes. Os primeiros, que hoje recebem inicialmente R$ 6,3 mil, passariam para a segunda categoria de vencimentos de nível superior do governo federal, R$ 12.960. Os assistentes passariam à primeira categoria dos cargos de ensino médio, saindo de um salário R$ 3,1 mil para R$ 5,8 mil – em valores de hoje, já que a maior parte das categorias classificadas nessas faixas também hoje pede reajustes, que os servidores do Itamaraty também pretendem receber.
Em uma carta enviada ao ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, no dia 14 deste mês, os servidores informavam sobre a possibilidade de greve e suas reivindicações, que estão sendo negociadas com o Ministério do Planejamento. Até agora, no entanto, não houve nenhum sinal positivo. Os servidores já haviam feito uma paralisação no dia 30 de maio, mas as negociações não avançaram. A greve é por tempo indeterminado, mas uma nova assembleia foi marcada para sexta-feira com a intenção de avaliar alguma proposta do Planejamento, se houver.
Fonte: Yahoo
Auditores Fiscais da Receita Federal decidem entrar em greve
A categoria reivindica um reajuste de 30,19% no salário final
Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (RFB) iniciaram em 18/6 greve por tempo indeterminado em todo o País. A categoria reivindica um reajuste de 30,19% no salário final e da tabela remuneratória composta de seis padrões, com uma diferença de 4,5% entre eles. Além da criação de indenização de fronteira, no valor de 20% do maior subsídio da categoria.
Na pauta , o auditores também exigem reajuste dos valores das diárias, de ressarcimento à saúde, indenização de transporte, auxílio-creche e vale alimentação, garantia da contagem especial do tempo de serviço com pleno cumprimento das decisões favoráveis do STF nos Mandados de Injunção, criação da indenização de periculosidade e insalubridade, substituição da licença-capacitação com o retorno da licença-prêmio e outras exigências.
Segundo Luiz Fernando Nogueira, presidente da Delegacia Sindical de Salvador do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), as mobilizações acontecem no mesmo dia em todo país e fazem parte da Campanha Salarial 2012 da categoria. “A categoria desde 2008 vem tendo perdas severas com um índice de defasagem já num patamar de 30%. As nossas perdas estão represadas e o governo federal insiste em não querer negociar com os trabalhadores do serviço público”, disse.
Fonte: ibahia
Em 18/6/12, aconteceu o primeiro dia de paralisação por tempo indeterminado dos servidores do Executivo
Representantes dos professores das universidades federais, em greve há mais de um mês, têm, em 19/6/12, uma reunião com o Ministério do Planejamento. Atualmente, um professor titular em regime de dedicação exclusiva tem salário inicial que varia entre R$ 4,7 mil e R$ 11,7 mil, a depender da formação acadêmica. Já um pesquisador titular da carreira de Ciência e Tecnologia ganha entre R$ 7,7 mil e R$ 14,1 mil, incluindo as gratificações temporária e de desempenho.
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