As Nações Unidas declararam uma epidemia de fome nas regiões de Bakool do Sul e Baixa Shabelle, no sul da Somália, em 20 de julho. Duas semanas depois, mais três regiões já haviam sido afetadas: Shabelle Central, Corredor de Afgoye e a capital, Mogadíscio. Outras áreas do país podem ser atingidas pela crise nos próximos dois meses, na região conhecida como Chifre da África (Somália, Etiópia, Eritreia, Djibuti e Quênia), caso não haja uma ampla intervenção humanitária.
No sul da Somália, há 2,8 milhões de desnutridos, dos quais 1,25 milhão são crianças. Em áreas agropastoris, até 20 a cada 10 mil crianças de até 5 anos morrem diariamente e o índice de desnutrição infantil aguda chega a 50%. Dezenas de milhares de pessoas morreram e mais vidas estão em risco. Quase metade da população – 3,7 milhões de pessoas – precisa de assistência humanitária.
Estes e outros dados constam em um novo site especial, totalmente em português, preparado pela ONU no Brasil para chamar a atenção para a pior crise humanitária da região em décadas. O site é atualizado diariamente com informações das agências, fundos e programas da ONU e possui um resumo sobre o que é possível fazer para ajudar. Dados gerais atualizados semanalmente são publicados na primeira página, onde a situação é contextualizada para o público.
Fonte: ONU
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