Fome
Alberto Garuti Resolver o problema da fome Em 1974, durante a Conferência E isso quer dizer:
Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de Quais são as causas? A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por As verdadeiras causas As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Conflitos armados: o dinheiro necessário para providenciar alimento,
Desigualdades sociais: a luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta Neo-colonialismo: em 1945, através do reconhecimento do direito à Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, |
As Nações Unidas pediram mais 1,4 bilhão de dólares para salvar a vida de cerca de 12 milhões de pessoas atingidas por uma seca terrível no Chifre da África, para que a crise não se transforme em uma “catástrofe ainda maior”. O pedido de hoje eleva o apelo para a região para um total de 2,4 bilhões de dólares, dos quais somente um bilhão foi recebido até o momento.
“Mais de 12 milhões de pessoas – no Quênia, Etiópia, Somália e Djibuti -estão precisando urgentemente de ajuda, e a situação está piorando”, disse Valerie Amos, Coordenadora de Emergência da ONU e do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), que emitiu o apelo. “Se queremos evitar esta crise se torne uma catástrofe ainda maior, devemos agir agora.”
Relatórios do OCHA informam que, impulsionados pela pior seca em 60 anos, cerca de 1.300 novos refugiados somalis chegam ao Quênia diariamente, centenas fogem para a Etiópia e pelo menos mil vão para a capital, Mogadíscio, fugindo não só da seca, mas também da luta entre o Governo e as forças rebeldes.
Diversas agências da ONU já se encontram na região. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) informou hoje que seu transporte aéreo de emergência estava levando toneladas de alimentos nutritivos para crianças desnutridas em Mogadíscio e outros alimentos para o sul da Somália, além de continuar alimentando mais de 1,6 milhão de pessoas no Quênia.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) disse que seis vôos e dois navios já entregaram mais de 653 toneladas de mistura de milho de soja, e cerca de 230 toneladas de alimentos terapêuticos para o tratamento de crianças gravemente desnutridas. O UNICEF também está construindo uma rede de distribuição de alimentos que já apoia 500 centros de nutrição no sul da Somália.
Por outro lado, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), informou que estava trabalhando para acomodar cerca de 3.000 pessoas que chegaram desde segunda-feira a Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo.
A emergência deverá persistir por pelo menos três meses, e o número de pessoas precisando de assistência humanitária poderá aumentar em até 25%, disse o OCHA.
Fonte: ONU
Cerca de 805 milhões de pessoas passam fome no mundo, mas mais do dobro, até 2 bilhões de pessoas, sofrem de desnutrição ou “fome oculta”, de acordo com o Índice Global da Fome (GHI) de 2014, apresentado nesta segunda-feira em Berlim.
A principal causa da desnutrição, caracterizada pela ingestão insuficiente de vitaminas, minerais e nutrientes, que debilita o sistema imunológico e eleva a mortalidade infantil, é principalmente, a pobreza. Em 16 países, entre eles Iraque, Suazilândia, Comores e Burundi, a situação de crise de fome é “muito grave” ou “alarmante”, indica o relatório.
“Conflitos como os da Síria, Iraque e Sudão do Sul põem em perigo a situação alimentar nestes países. Os refugiados estão expostos a uma maior ameaça de insegurança alimentar, desnutrição e doenças”, informou Barbel Dieckmann, presidente da ONG alemã Welthungerhilfe (Ajuda Mundial contra a Fome).
O Iraque, onde a porcentagem da população com desnutrição é mais do que o dobro do que em 1990, ocupa o penúltimo lugar entre todos os países no índice deste ano. A violência constante, o grande número de deslocados no país e a afluência de refugiados procedentes da Síria, assim como a qualidade das necessidades básicas, que piora ano após ano, aguçam esta situação, detalha o relatório.
A difícil situação na Suazilândia tem explicação na propagação extrema do vírus do HIV, que afeta 26,5% da população adulta, assinalam os especialistas.
Já Burundi está ainda no lento processo de recuperar a estabilidade política e a paz, após décadas de guerra civil.
De acordo com Dieckmann, tudo isso “se soma a epidemia de ebola na África Ocidental, que influirá de forma considerável nos próximos meses na situação alimentar dos países afetados”.
“O mundo deve estar agora mais unido para enfrentar este desafio. Necessitamos de coragem para uma solidariedade incondicional”, advertiu.
No entanto, o relatório mostra também que o Índice Global da Fome retrocedeu 39% desde 1990 nos países em vias de desenvolvimento. Assim, um total de 26 países, entre eles Brasil, Peru, Angola, Benin, Gana, Camboja, Mali, Tailândia e Vietnã, viram reduzidas suas pontuações do GHI à metade ou mais.
“A luta contra a fome e a desnutrição deve avançar consequentemente no século XXI. O fim de semelhante dimensão de sofrimento humano cria a oportunidade para milhões de pessoas de levar uma vida saudável e plena”, ressaltou Klaus von Grebmer, do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI, sigla em inglês).
O Índice Global da Fome, que é atualizado anualmente, é uma ferramenta desenvolvida para medir e acompanhar de maneira compreensiva à fome em nível mundial e também por países e regiões. O GHI é publicado de forma conjunta pelo IFPRI e as ONG Concern Worldwide, da Irlanda, e a Welthungerhilfe, da Alemanha
Fonte: Yahoo
Diga não ao desperdício de alimentos, acabe com a fome!
Aos líderes e ministros nacionais responsáveis por alimentação, agricultura e economia:
Centenas de milhões de pessoas passam fome enquanto desperdiçamos um terço dos alimentos produzidos no mundo. Pedimos que sejam aprovadas leis que obriguem supermercados a doarem alimentos não vendidos, publicarem informações sobre desperdício e que sejam estabelecidas autoridades para investigar o tratamento injusto da parte de supermercados para com fornecedores, tais como forçar agricultores a desperdiçar alimentos que foram encomendados por eles próprios. Pedimos que sejam lançados planos de ação nacionais para alcançar a meta das Nações Unidas de reduzir o desperdício alimentar pela metade até 2030.
Temos todos os ingredientes: uma mobilização incrível na França acaba de conquistar uma lei que força supermercados a doarem produtos não vendidos a pessoas carentes e aos sem-teto. Mas essa é apenas uma pequena parte do problema. A maior parte dos alimentos é desperdiçada antes de deixar o campo. Agora a UE está tentando descobrir como impedir os supermercados de colocar a responsabilidade do desperdício nos agricultores ao usarem razões ridículas para rejeitar grandes quantidades de comida.
O tempo é importante para acertar esta receita. Já temos uma rede de políticos dispostos a apresentar propostas de leis; agora precisamos mostrar o apoio do público. Vamos juntar milhões de assinaturas, enviar a petição para a União Europeia antes do fim da consulta e, em seguida, trabalhar com aliados em todo o mundo para conquistar as leis que precisamos. Adicione seu nome e envie a petição para cada pessoa com quem você já compartilhou uma refeição.
You have to Login