No último domingo, também houve eleições em Portugal, mas legislativas, em que Pedro Passos Coelho, do PSD (Partido Social Democrata), venceu como Primeiro-Ministro.
Portugal enfrenta forte crise econômica, da qual pretende sair por meio de medidas contracionistas, exigidas pelos demais membros da União Europeia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) para emprestar-lhe 78 bilhões de euros.
O clima na Europa, porém, segue tenso, com cerca de 100 cidades tendo aderido ao chamado Movimento dos “Indignados”, liderado por Madrid, mas que, também no domingo, contou com importante manifestação em Atenas contras as mesmas medidas de recessão exigidas da Grécia para que lhe sejam emprestados mais 100 bilhões de euros até 2014, além dos 110 bilhões já fornecidos, sendo 40 deles oriundos da eurozona e do FMI, 30, de investidores privados, ao adquirirem títulos da dívida grega e trocarem os de curto pelos de longo prazo, e 25, decorrentes de privatizações.
Na Grécia, o aumento dos tributos atinge, sobretudo, a propriedade imobiliária e os serviços, os salários e benefícios previdenciários sofreram cortes, e o desemprego atinge 16% da PEA (População Economicamente Ativa). Uma greve geral está prevista no País, em 15/6/11.
Fonte: Der Spiegel
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