O brasileiro já percebeu que uma antiga inimiga da estabilidade econômica voltou a atacar: a inflação.
Um dos mecanismos que o Banco Central vem adotando para combatê-la é o aumento da taxa de juros, sendo a básica a Selic, que está na faixa de 12,25%. Com essa expansão do juro, tende a crescer o investimento no País de dólares do exterior.
Ocorre que, devido ao aumento da renda do brasileiro e do preço das commodities no exterior, já que o Brasil é um importante exportador daquelas, esse recrudescimento do juro não vem surtindo efeito considerável na queda da inflação, estimada em 6%.
Além dos produtos agrícolas, os serviços também vêm puxando para cima a inflação.
Um desdobramento da expansão da renda é o aumento do consumo, haja vista à fartura do crédito, mesmo que com menores prazos e maiores taxas de financiamento em 2011.
Com as medidas de contenção anunciadas por Dilma, incluindo a contenção do gasto público, por exemplo, por meio da suspensão da contratação de novos servidores públicos, a estimativa é de que o PIB (Produto Interno Bruto) recue de 7.5% ao ano (2010) para 4,5% neste.
Fonte: O Estado de São Paulo
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