No Oeste do Estado de São Paulo, com população total de 40 milhões de pessoas, foram construídos presídios com regras rígidas, com o declínio da agricultura, base da economia e principal fonte de empregos. A ideia das prefeituras locais era compensar esse desemprego, estimular o comércio e a demanda por serviços de advogados, por exemplo, e elevar a arrecadação de tributos. Por outro lado, aumentaram a insegurança, sobretudo, em relação aos crimes de roubo, furto e tráfico de drogas, e a demanda pela saúde pública, pois a população carcerária tem atendimento prioritário, além de desfalcar-se o efetivo policial, que, em parte, tem de vigiar os detentos.  É que, além do preso propriamente dito, a própria família muda para o município onde este cumpre pena, apresentando dificuldade de inserção social.                                                                                                                                                   

Apesar desse contexto, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que altera o Código do Processo Penal, mas manteve a prisão especial, mesmo o Senado tendo votado pelo fim daquela.

Hoje, no Brasil, têm direito a prisão especial os portadores de diplomas de ensino superior e os ocupantes de cargos eletivos, entre outros casos.

O projeto, agora, segue para sanção da Presidente Dilma.

Caro leitor, você concorda que a prsão especial é um privilégio para poucos no Brasil? Deixe sua opinião no blog.

Fonte: Jus Brasil