Pessoal, vocês já repararam como, no Brasil, convivem pacificamente diferentes religiões?

Há pessoas que escolheram o Judaísmo, crença monoteísta, ou seja, em apenas um Deus, baseada na sua adoração, nas boas ações e na Torá, que corresponde aos 5 primeiros livros do Antigo Testamento da Bíblia cristã. Portanto, o fiel deve ser misericordioso com o próximo e ter bastante firmeza de caráter. Além disso, deve consumir alimentos kosher, isto é, puros (exemplo de proibição: carne de porco), descansar durante o Shabat (entre o pôr do sol de sexta-feira e o do sábado) e frequentar a Sinagoga, onde os rabinos ensinam, em aramaico, a obedecer ao Talmud, que reúne as leis orais da Mishná e os comentários destas, chamados de Gemará.

Outras praticam o Hinduísmo, religião muito antiga, que se iniciou pelo culto à natureza. Na sua primeira fase, chamada de Védica, havia cultos a deuses tribais,  enquanto na seguinte, a Bramânica, começou-se a louvar a trindade de deuses formada por Brahma, Vishnu e Shiva, sendo este é o promotor das transformações profundas, como as por que passa a Terra atualmente,  a partir da qual os brâmanes passaram a ser vistos como casta de seres especiais, além de acreditar-se em reencarnação (“Roda de Samsara”), lei do carma e transmigração de almas (“atman”) e defender-se a ideia de que a vida na Terra é ilusão (“Maya”). O principal guru espiritual hindu foi Mahatma Gandhi, que pregou a não-violência (“Ahimsa”). No hinduísmo, recomandam-se a meditação (“Darshan”) e a oferenda (“Puja”), a alimentação vegetariana, pois a carne é impura, e a entoação de cânticos em sânscrito, chamados de mantras, como “OM” (Deus), que se repetem várias vezes, contadas por meio de colares de contas, os japa malas, feitos de sândalo ou rudraksha, que é considerada uma árvore muito auspiciosa na Índia. Também se pratica ioga, em alusão à dança de Shiva, que tinha várias esposas, segundo a mitologia, entre as quais Lakshmi (deusa da criatividade), Kali (deusa da destruição), Durga (deusa da beleza) e Parvati (mãe).  Outro mito é o de que esta esposa fez um filho, Ganesha, a partir de uma costela sua, mas Shiva, confundindo-o com um amante, cortou-lhe a cabeça, pondo, no lugar, a de um elefante. Ele é o que traz prosperidade. Também se cultua a Krishna, mas, na Índia, o Movimento Hare Krishna não possui grande alcance.

Outra fascinante religião que alguns cultuam no Brasil é o Budismo, baseado nos ensinamentos de Buda, que foi um princípe chamado Sidarta e nascido na Índia. “Buda” significa iluminado, seus ensinamentos são chamados de “Dharma” e seus discursos, de “Sutras”. Curiosamente, o culto extinguiu-se na Índia, mas se espalhou pela China, Sri Lanka, Japão e pelo resto da Ásia, em parte, atribuído a sua natureza pacifista. Assim como o Hinduísmo, o Budismo considera ilusória a vida calcada só no corpo, mente, olhos, ouvidos, nariz e língua, e, como os espíritas, defende a ideia de que o homem nasce, adoece e morre por várias vidas, até que chegue à iluminação (Nirvana), quando cessa seu sofrimento, tornando-se, pois, livre. Estes também empregam o termo budista “karma”, que, em sânscrito, significa “ação”, podendo ser positivo ou negativo. Assim sendo, o karma negativo de uma vida decorre de karma negativo de vida passada. É o que o espiritismo chama de “lei de causa e efeito”. Para os budistas, há seis reinos – Devas (deuses), Asuras (semideuses), Humanos, Animais, Pretas (seres famintos) e Seres do Inferno, e a criatura encarna em reino superior ou inferior consoante suas obras, o que é um preceito também do Catolicismo.  Outro aspecto também relevante do Budismo, que os espiritualistas modernos procuram difundir, é que o sofrimento humano decorre de sua mente, de sua vibração no egoísmo, na ganância e nos demais pecados capitais citados pelo Catolicismo, pois, quando conseguir livrar-se desse estado de consciência, fará sua ascensão espiritual, de que já falamos algumas vezes aqui no nosso site.

Não importa qual seja sua religião: o importante é que todos somos um, uma unidade em Deus. Mais ainda, querido leitor, veja que todos os caminhos espirituais convergem para a necessidade de vibrar positivamente. Aqui, no Terra2012, inclusive, temos a Seção “O poder da palavra falada”, com decretos e orações nesse sentido, que ganham bastante força se mentalizar-se junto a chama violeta vibrando sobre o problema ou assunto que se almeja resolver.

A chama violeta, pertencente ao Sétimo Raio Divino, da transmutação, é um presente divino, divulgado pelo Mestre Ascenso Saint Germain, capaz de extirpar toda a negatividade existente sobre determinada situação. Experimente! 

 

Autor: Lyly