Em 11 de Março, a maior tragédia da estória do Japão aconteceu no seu litoral leste, nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, mesclando terremotos com tsunami de 10m de altura. A Cidade mais atingida foi Sendai, e, no povoado de Minamisanriku, com 17 000 habitantes, praticamente, não há mais edifícios de pé ou sem estarem alagados. Estima-se que haja, até agora, 8000 mortos, fora os feridos, 10 700 desaparecidos, 5 000 000 de casas sem luz, telefones celulares sem sinal, 3400 prédios destruídos e 300 000 desabrigados, além de carros, barcos e trens empilhados pela força da água. Também houve vazamento de material radioativo de usinas nucleares em Fukushima. E os alerta de novos terremotos não param de ocorrer.
Mesmo se tratando do maior terremoto da história do Japão, não há registros de brasileiros mortos ou feridos na região. Hoje, há cerca de 254 000 de nós vivendo lá, principalmente, na Capital, Tóquio.
Nas áreas atingidas, os desabrigados estão sendo socorridos em abrigos, recebendo água potável, remédios e alimentos.
Na 14 de Março, ocorreu um novo desdobramento desse triste episódio: o vazamento radioativo na usina de Fukushima, que se tentou controlar jogando água do mar. O governo da região determinou a retirada da população residente local em um raio de 20 quilômetros, mas alguns funcionários de Fukushima já foram internados devido à radiação, que, agora, também foi detectada no mar, em índice de concentração 1250 vezes acima do permitido. Todavia, apesar de acreditar-se que o controle dos vazamentos possa demandar meses, as autoridades japonesas alegam que, até agora, fora do raio de 20 km citado, não há sinais de contaminação de pessoas.
Como consequência do terremoto com tsunami e da crise nuclear, o PIB (Produto Interno Bruto) do Japão caiu 0,9% no primeiro trimestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano anterior, puxado, sobretudo, pelo consumo das famílias. Além disso, as exportações cairam, devido à radiação.
Em 22 de Junho, foi registrado novo tremor de terra no Japão com 6,8 graus, mas sem tsunami. O País ainda luta pelo controle da radiação emitida em Fukushima.
Em 29 de Junho, houve tremor de 5,5 graus na Província de Nagano, no Centro do País, e, em 9 de Julho, outro no litoral de 3 províncias do nordeste do Pais, com 7,1 graus na Escala Richter.
Fonte: Terra
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